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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: NOTÍCIAS

#19126 Mensagem por Alitson » Dom Jul 25, 2010 7:06 pm

Menos, bem menos... Como que se chama uma aeronave militar equipada com turbina francesa? JACA!!! Parou, cabum!!!!!!! :evil:




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Justin Case
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Re: NOTÍCIAS

#19127 Mensagem por Justin Case » Qui Jul 29, 2010 8:59 am

Amigos,

Orçamentos de defesa estão ameaçados na Europa. Exportar é o objetivo da indústria europeia.
Vejam o artigo da Aviation Week (traduzi para facilitar):

Fonte: http://www.aviationweek.com/aw/generic/ ... el=defense
Inverno de insatisfação para as forças militares europeias
Por Douglas Barrie, Robert Wall e Michael A. Taverna
Farnborough
http://www.aviationweek.com/media/images/defense_images/Transport/A400MfromTail-AirbusMilitary.jpg
Foto: Airbus Military
Londres vai decidir, em setembro, onde o machado irá atuar na Defesa, área que mais gasta na Europa e que está sob pressão cada vez maior. Graves cortes e atrasos são inevitáveis, caso os governos decidam apertar os cintos.
Liam Fox, o secretário de Estado britânico para a Defesa, utilizou os palanques do show aéreo de Farnborough para reiterar que não há, para o setor de Defesa do Reino Unido, para o Ministério, as Forças Armadas e Indústria outra alternativa senão implementar mudanças.
Fox, em uma palestra, disse à platéia de industriais da área de defesa que "o programa atual de defesa é completamente inviável, especialmente se tentarmos fazer o que precisamos fazer no futuro e, ao mesmo tempo, continuarmos os programas que iniciamos no passado."
Berlim e Paris estão enfrentando desafios orçamentários semelhantes, estando seus planos de gastos atualmente em revisão. Os programas pan-europeus atingidos pela crise incluem o Airbus Military A400M, cujas negociações contratuais deverão se arrastar até o quarto trimestre.
Londres planeja tornar públicos os resultados da sua revisão da Estratégia de Defesa e Segurança (“Strategic Defense and Security Review – SDSR”) no final de outubro. O resultado das deliberações em todas as três capitais europeias terá ramificações de longo alcance para a defesa do Continente e para a indústria aeroespacial.
Fox está requerendo que o Governo renove também a Estratégia Industrial de Defesa (“Defence Industrial Strategy – DIS”) após concluir sua revisão estratégica. Ele diz que um documento de consulta sobre a estratégia deve ser publicado ainda este ano, com a DIS sendo completamente revista, em sequência, no outono de 2011.
A estratégia industrial foi lançada em dez 2005, com expectativas de que seria atualizada em 2007/2008. Nos últimos 24 meses, como a necessidade de uma revisão da Defesa do Reino Unido tornou-se cada vez mais clara, qualquer modificação da DIS faria sentido apenas após a revisão da estratégia de Defesa. A Indústria, porém, quer ver os dois documentos publicados, se possível, ao mesmo tempo.
Ian King, diretor executivo da BAE Systems e presidente do Conselho da Indústria de Defesa, diz que “uma nova DIS é fundamental." Complementando o discurso de Fox, King disse que havia "necessidade de uma estratégia clara, coerente."
Comentando sobre o esforço relativo à SDSR, Fox advertiu que, "sem contenção de custos nos programas atuais, não temos outra opção a não ser realizar cortes nos programas em curso ou reduzir o investimento em programas futuros."
Embora o Governo não tenha identificado programas específicos como vulneráveis, Fox destacou que "temos de reduzir o número de frotas diferentes que fornecem a mesma capacidade, porque não podemos nos dar ao luxo e suportar múltiplas cadeias de abastecimento, a formação da infraestrutura e os custos associados."
Fox, na semana passada, usou o exemplo da frota de transporte aéreo da Royal Air Force, que, segundo os planos atuais, irá adicionar o A400M às aeronaves Boeing C-17 e Lockheed Martin C-130J já em serviço. No Parlamento, já foi sugerido que o C-130J poderia ser retirado de serviço com antecedência em relação à data prevista de 2030.
Um aspecto de discussão, no entanto, é saber se o A400M será capaz, devido ao seu tamanho, de cumprir requisitos das forças especiais ora atendidos pela frota de Hércules. Um número cada vez menor C-130K provê atualmente essa capacidade, que está em vias de ser transferida para parte da frota de C-130J.
Uma retirada de serviço antecipada para as frotas de Harrier GR9 e Tornado GR4 também está sendo considerada. O futuro em longo prazo das aeronaves Typhoon Tranche 1 da Força Aérea também pode ser analisado, dado que esta versão vai exigir uma modernização de "meia-vida" no final desta década.
A Alemanha também está estudando efetuar cortes no número de aeronaves e helicópteros, uma vez que luta com o seu orçamento de defesa. Políticos italianos, entretanto, indicaram que a Itália é a mais recente nação que está planejando abandonar a produção do Tranche 3B.
Apesar de que a SDSR possa ser um “bastao” na área financeira, Fox está oferecendo para a indústria uma “cenoura”, com o apoio do Governo na área da exportação. A parte governamental do acordo a ser alcançado, disse Fox, é que "o Governo britânico vai apoiar a Indústria de defesa do Reino Unido como um ativo estratégico; vamos apoiar o esforço de exportação com um programa ativo e inovador na diplomacia da defesa."
Comentando sobre o A400M, Louis Gallois, CEO da EADS, disse que acredita que a indústria terá que esperar mais alguns meses antes de que um seja estabelecido um novo contrato para o Projeto.
Em março, os governos parceiros e representantes da Indústria chegaram a um acordo sobre o caminho a seguir relativo aos três anos de atraso e ao orçamento ultrapassado do Projeto, mas isso ainda não foi traduzido em ações concretas. A Airbus Military estava esperando que um novo contrato pudesse ser estabelecido em meados deste ano, mas isso não aconteceu.
Gallois não acredita que um contrato possa ser concluído antes do outono. As negociações continuam e, segundo ele, todos estão aderindo aos termos do acordo de março, embora advirta que isso pode mudar.
O ambiente orçamentário cada vez mais sombrio também está forçando as empresas a repensar estratégias. Por exemplo, a EADS deverá intensificar os esforços para globalizar, diz Stefan Zoller, CEO da Divisão de Segurança e Defesa daquela empresa.
Gallois sugere um prazo para a discussão, ressaltando que terão provavelmente 3 a 4 anos difíceis pela frente.
Não se sabe quão profundamente a crise do orçamento europeu vai afetar a EADS e os mercados de defesa em geral.
Os cortes no orçamento da defesa do Reino Unido podem chegar a 20%. A Alemanha está-se preparando para reduzir pelo menos 4 bilhões de Euros (US$ 5,1 bilhões) e a França prevê uma redução de 3 a 5 bilhões de Euros. A Espanha visa uma redução de mais de 6% nos gastos.
Mas Zoller observa que "é evidente que os mercados europeus vão diminuir ou ficar estáveis, na melhor das hipóteses." Como resultado, "temos que ir onde está o dinheiro, e o dinheiro está em todo o Mundo"; diz ele, referindo-se à Índia, ao Brasil e ao Oriente Médio.
"Eles têm um grande mercado em desenvolvimento". Para o seu negócio, Zoller diz que isto significa que "temos de ser mais globais e temos que fazer isso mais rápido do que havíamos imaginado". "Para ser bem sucedida, a indústria deve-se concentrar na construção de acordos com empresas e países, para ajudá-los a fazer crescer as respectivas capacidades industriais".
Zoller também espera que as empresas dos Estados Unidos passem a perseguir esses mercados de forma mais agressiva, uma vez que as despesas do Pentágono estão estacionando.
Quanto aos mercados europeus, Zoller diz que, em curto e médio prazo, serão turbulentos, na medida em que os orçamentos e as forças são reestruturados. No entanto, ele vê um resultado global positivo. "A reestruturação atual das forças irá, no longo prazo, apoiar o nosso negócio", pois levará a clientes saudáveis.
No entanto, ele observa que "temos de gerenciar os efeitos imediatos, interinos."
A Alemanha pode ter cortes significativos em suas forças armadas como, também, enfrenta problemas com orçamento.
Gallois sugere que o foco sobre os serviços poderá contribuir para atenuar as pressões orçamentais de curto prazo. "Eu acho que podemos propor soluções inovadoras para permitir aos governos economizar dinheiro, mas, ao mesmo tempo, proporcionando a capacidade que precisamos."
Enquanto isso, o Ministério da Defesa da França enfrentará um corte de curto prazo de 3,5 bilhões de Euros, durante os próximos três anos, para ajudar a reduzir o crescente déficit do país. Embora este corte seja inferior àquele de 5 bilhões de Euros inicialmente previsto, ele será orientado diretamente ao hardware. Além disso, um desempenho econômico inferior ao esperado poderá aumentar este montante mais tarde, alertam executivos do setor.
O consenso é de que pelo menos algumas compras de alto valor serão adiadas, e programas existentes terão prazos dilatados.
O ministro da Defesa francês, Herve Morin, disse a uma Assembléia Nacional de Defesa, em 7 de julho, que o programa para o reabastecedor multitarefa (MRTT); a modernização dos Mirage 2000D; a atualização do sistema de comando e controle aéreo (SCCOA); juntamente com a rede de satélites de inteligência de sinais CERES, estariam entre os programas suscetíveis de adiamento.
Todos esses sistemas são cobertos pelo plano plurianual de gastos de defesa 2008/2013 e pelo livro branco de defesa de 2007 no qual aquele se baseia.
Funcionários da Defesa insistem que o Ministério vai fazer todo o possível para preservar as prioridades do livro branco e informam que a decisão final não é esperada antes de setembro/outubro, quando a proposta de orçamento para o próximo ano deverá ser apresentada.
A Força Aérea Francesa diz que a modernização do Mirage 2000D, que se destina a fornecer à aeronave uma capacidade ar-ar e prolongar a sua vida para 2025, é necessária para manter a capacidade mínima de aeronaves de combate. Apenas 83 caças de nova geração Rafale estarão disponíveis em 2013 e em torno de 130 no final da década.
Um atraso no MRTT pode ser politicamente muito sensível, pois pode afetar a capacidade da França para reabastecer seus aviões de ataque nuclear.
Abraços,

Justin




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Re: NOTÍCIAS

#19128 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Jul 29, 2010 9:15 am

Justin Case escreveu:Amigos,

Orçamentos de defesa estão ameaçados na Europa. Exportar é o objetivo da indústria europeia.
Vejam o artigo da Aviation Week (traduzi para facilitar):

Fonte: http://www.aviationweek.com/aw/generic/ ... el=defense
Inverno de insatisfação para as forças militares europeias
Por Douglas Barrie, Robert Wall e Michael A. Taverna
Farnborough
http://www.aviationweek.com/media/images/defense_images/Transport/A400MfromTail-AirbusMilitary.jpg
Abraços,

Justin
Agora é a hora do Brasil barganhar. :wink:

Ao que parece, o Typhoon está se tornando, a cada dia, uma furada. Estão preferindo investir os poucos recursos em algo mais sólido (???), o F-35.


Abraços,

Wesley




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Re: NOTÍCIAS

#19129 Mensagem por Oziris » Qui Jul 29, 2010 9:54 am

Austrália esclarece as causas do incidente com o NH90 em abril

Imagem

A Austrália concluiu as investigações sobre quais foram as principais causas que levaram uma das turbinas de um NH90 a entrar em colapso depois de 30 minutos de voo, no dia 20 de abril último. Segundo os relatórios do Departamento de Defesa, as palhetas do compressor se romperam depois de entrar em contato com a caixa do motor, causando a sua parada imediata.
Um NH90 do exército da Austrália.

O NH90 é equipado com duas turbinas Rolls-Royce Turbomeca RTM332 e, graças as características da aeronave, o exemplar conseguiu retornar para a base sem sofrer quaisquer danos, mesmo com apenas uma turbina em pane.
Depois do episódio, o Departamento de Defesa determinou a suspensão temporária das operações aéreas de toda a frota de NH90, que hoje é composta por mais de 11 aeronaves.
Apenas no final da semana passada uma ordem foi emitida retirando a suspensão dos voos, mais de três meses depois do incidente de abril. O Departamento de Defesa disse que já introduziu novos regimes de inspeção e também adotou outras medidas preventivas para que esse tipo de incidente não se repita.

Imagem

O NH90 da marinha da Austrália.

O exército e a marinha australiana compraram juntos 40 e seis aeronaves, respectivamente.

Fonte: Revista Asas

[]'S




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Si vis pacem, para bellum.


"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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Re: NOTÍCIAS

#19130 Mensagem por Justin Case » Qui Jul 29, 2010 10:23 am

Amigos,

Sobre o mesmo assunto que postei há pouco, saiu hoje uma notícia no Valor Econômico:

http://www.valoronline.com.br/ValorImpr ... Geral.aspx
https://conteudoclippingmp.planejamento ... -de-defesa
Após cortes, UE cogita nova política de defesa

Autor(es): Dave Graham, Reuters, de Berlim
Valor Econômico - 29/07/2010

Os grandes cortes de gastos militares na Alemanha, no Reino Unido e na França podem encorajar a Europa a adotar uma política comum de defesa, para otimizar o uso de recursos e eliminar investimentos duplos numa mesma área.
A Alemanha, que se tornou nos últimos anos cada vez mais ativa em missões militares internacionais, deve diminuir seu Exército em 40% para ajudar a arrumar suas finanças. França e Reino Unido, que têm as maiores Forças Armadas da Europa, também estão passando por cortes.
"Considerações orçamentárias e de segurança deverão servir para aumentar a pressão para que tenhamos uma política conjunta de defesa", disse Elke Hoff, a porta-voz para assuntos de defesa dos liberais (FDP, na sigla em alemão), partido que faz parte da coalizão da premiê Angela Merkel. "A estabilidade financeira está se tornando uma questão-chave de segurança no mundo globalizado", afirmou.
O ministro da Defesa alemão, Karl-Theodor zu Guttenberg, e o ministro francês, Hervé Morin, disseram na semana passada que iriam montar um grupo de trabalho informal para estudar medidas de eficiência conjuntas.
Os dois aliados decidiram "procurar juntos quais os recursos poderiam ser complementares ou compartilhados para trazer ganhos de eficiência e economia de escala", disse Morin.
O ministro da Defesa britânico, Liam Fox, disse ser necessário cooperação bilateral em defesa, "particularmente com países que têm os mesmo interesses que nós e estão preparados tanto para pagar quanto para lutar, como a França".
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, argumenta que os Estados-membros da aliança militar precisam combinar melhor seus recursos.
Mas analistas dizem que isso pode demorar para se materializar.
Nick Witney, ex-diretor da Agência de Defesa Europeia e atualmente pesquisador do think-tank Council on Foreign Relations, disse que os governos inicialmente devem evitar qualquer tipo de compromisso internacional. "Espero que, quando a poeira do colapso financeiro baixar, as pessoas vão dizer: 'Vai sobrar muito pouca capacidade de defesa se continuarmos a duplicar tudo em bases nacionais'. Assim, a lógica de combinar os recursos vai, espero eu, prevalecer", disse ele.
No Reino Unido, analistas veem espaço para cooperação com a França, por exemplo, nos caças. Alguns afirmam que o Reino Unido poderia economizar se comprasse os caças franceses Rafale, construídos pela Dassault, talvez como parte de um acordo em que os britânicos construiriam os aviões de reabastecimento no ar.
Na Alemanha, onde os cortes devem ser mais profundos, espera-se que o serviço militar compulsório seja revisto. O Exército, que atualmente tem cerca de 250 mil soldados, deve passar para algo em torno de 150 mil. Hoje em dia a Alemanha tem cerca de 7 mil tropas estacionadas no exterior - é o terceiro maior contingente internacional no Afeganistão.
Abraços,

Justin




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Re: NOTÍCIAS

#19131 Mensagem por Francoorp » Qui Jul 29, 2010 10:56 am

Isso então quer dizer sem sombra de duvidas, que a França vai ter que decidir se manter os próprios programas, gerando assim duplicidade na União Européia, ou se vai entrar de vez em programas comunitários da União. Ou seja, no Neuron ou em um projeto de "Rafale 5°G"!

Começo a achar que se escolhermos o Rafale ficamos com todo o Projeto e seus desenvolvimentos futuros, pois a França vai entrar em projetos europeus a desvantagem dos próprios nacionais independentes. Vamos é comprar o programa Rafale inteiro.

Eles vão de Neuron no futuro a médio prazo, e se brincar até mesmo de EF-2000 no futuro próximo, fazendo uma espécie de Hi-Low com o Rafale, mesmo que tenham realizado o Rafale para ser o substituto de todos os meios das forças do país, e que os dois caças sejam equivalentes... difícil, mas o Neuron é certeza, nada de 5°G completamente Francois! E o Rafale assim fica completamente disponível para nós, podemos fazer o que quisermos e pudermos para melhorar e modernizar, e ainda utiliza-lo como base para um nosso programa de 5°G nacional.

Mais uma oportunidade para o Brasil recomeçar a sua indústria, mesmo que nunca houve uma digna indústria militar aeronáutica no país.




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Re: NOTÍCIAS

#19132 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jul 29, 2010 11:40 am

Acho muito improvável a França abandonar o Rafale em prol do EF.
O Eurofighter sempre foi muito, mas muito caro mesmo, e agora que a fantasia do Euro está desabando, as coisas estão ficando impraticáveis mesmo prá eles.

Eu vejo é chances melhores para o Rafale, com exportações e parcerias.




PRick

Re: NOTÍCIAS

#19133 Mensagem por PRick » Qui Jul 29, 2010 12:35 pm

Carlos Mathias escreveu:Acho muito improvável a França abandonar o Rafale em prol do EF.
O Eurofighter sempre foi muito, mas muito caro mesmo, e agora que a fantasia do Euro está desabando, as coisas estão ficando impraticáveis mesmo prá eles.

Eu vejo é chances melhores para o Rafale, com exportações e parcerias.

Cada vez mais a opção francesa se mostrou mais acertada que o resto da Europa, UK, Itália e Espanha são os países com maiores buracos financeiros, e a Alemanha com gastos muito mais altos, terão que cortar, como um programa multinacional, também é um programa de ninguém, são o EF e o A-400 que pagarão o maior preço em termos de cortes.

Além disso, está claro que o Rafale M seria o caça ideal para a Royal Navy, menor e mais barato de comprar e operar que o F-35B.

O projeto de 5ª geração europeu morreu com a opção pelos F-35. Resta pensar qual dos dois projetos atuais Rafale ou EF podem ser extrapolados para se chegar a um caça que consiga enfrentar os 5 geração. Me parece que mais uma vez o Rafale tem um horizonte de desenvolvimento maior, e a França maior necessidade desse desenvolvimento. E vai procurar um parceiro fora da Europa pelo jeito.

[]´s




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Re: NOTÍCIAS

#19134 Mensagem por Francoorp » Qui Jul 29, 2010 12:45 pm

PRick escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Acho muito improvável a França abandonar o Rafale em prol do EF.
O Eurofighter sempre foi muito, mas muito caro mesmo, e agora que a fantasia do Euro está desabando, as coisas estão ficando impraticáveis mesmo prá eles.

Eu vejo é chances melhores para o Rafale, com exportações e parcerias.

Cada vez mais a opção francesa se mostrou mais acertada que o resto da Europa, UK, Itália e Espanha são os países com maiores buracos financeiros, e a Alemanha com gastos muito mais altos, terão que cortar, como um programa multinacional, também é um programa de ninguém, são o EF e o A-400 que pagarão o maior preço em termos de cortes.

Além disso, está claro que o Rafale M seria o caça ideal para a Royal Navy, menor e mais barato de comprar e operar que o F-35B.

O projeto de 5ª geração europeu morreu com a opção pelos F-35. Resta pensar qual dos dois projetos atuais Rafale ou EF podem ser extrapolados para se chegar a um caça que consiga enfrentar os 5 geração. Me parece que mais uma vez o Rafale tem um horizonte de desenvolvimento maior, e a França maior necessidade desse desenvolvimento. E vai procurar um parceiro fora da Europa pelo jeito.

[]´s
Vocês estão falando do custo operacional, isso sim sou de acordo, o que dizia antes era mais uma coisa de investimento em P&D das aeronaves, e neste caso o Neuron europeu é mais francês que um Rafale de 5°G.

O Thypoon é um projeto que tem grande escala, e isso poderia ser interessante se a França decidisse entrar em projetos Europeus definitivamente, abandonando assim o Rafale para nós. Mas vejo isso muito difícil, pra não dizer impossível, mas existe uma possibilidade.




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Re: NOTÍCIAS

#19135 Mensagem por jumentodonordeste » Qui Jul 29, 2010 2:40 pm

França "abandona" o Rafale no dia de são nunca.

Isso vai contra a cultura de defesa francesa, uma das mais sérias do planeta.
Rafale é um grande orgulho para a França, maior ainda que o mirage.

Rafale é uma ótima opção para o Brasil, só perdia para o SU-35.

E pelo que escutamos por aí, vai dar Rafale mesmo.




Carlos Mathias

Re: NOTÍCIAS

#19136 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jul 29, 2010 5:13 pm

O projeto de 5ª geração europeu morreu com a opção pelos F-35.
Há aqui um grande, um enorme pulo do gato dos EUA em relação à Europa.
Essa estratégia está sendo usada mundo afora em qualquer concorrência que o Rafale entre.




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Re: NOTÍCIAS

#19137 Mensagem por Carlos Lima » Qui Jul 29, 2010 6:55 pm

Mas peraí...

Todo mundo quer vender? Inclusive os franceses e americanos...

Ninguém gosta muito de falar sobre isso, mas ... mas... sabe qual foi e é um dos principais problemas para vender o Rafale hoje em dia?

A maneira como os franceses acharam que como o Rafale "é" a solução para que suas FAs substituam 7 aeronaves por uma isso também não abriria muitos espaços para "versões exclusivas" do mesmo...

Vamos abrir o livro de história no capítulo da família Mirage...

Epílogo com todas as listas de versões do mesmo...

Notaram? BR/ZA/VZ, etc... todas essas eram versões dos MIII/V que eram "personalizadas" para os seus clientes com necessidades diferentes... como passar dos anos até antes do Rafale todos os Mirage eram assim...

Um dia alguém teve a 'brilhante' idéia de não querer comercializar os Rafales "otimizados" para os seus clientes...

Tá certo, uma coisa aqui... outra ali... mas se você quiser uma coisa mais "radical"... $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ e muito...

E aí estamos no problema que temos até hoje para comprar uma das compras mais anunciadas da história aeronautica do nosso país.

A FAB quer... XYZ, a Dassault diz que XY ok, mas Z vai custar $$$$$$$, todo mundo acha caro a dá-lhe briga... com direito a vazamentos, descontos e afins...

Esse é o problema... uma filosofia de comercialização / financiamento / vendas altamente questionável ao meu ver...

O resultado disso, foi o pial que o Rafale tem tomado por aí e os americanos e russos vem e limpam a banca... (aguardem a Líbia, e por favor quando os SU-35 forem assinados lá, gostaria também de ouvir o coro de quem gosta do Rafale chamando os Russos de ladrões e traiçoeiros, porque lá o Rafale 'estava' praticamente comprado também...)...

Enquanto a França não descer do salto e resolver vender o avião de verdade é isso que vai acontecer independentemente de quem gosta do avião (meu caso) ou não.

É um mundo novo... alguns países tem só que acordar para esse fato.

[]s
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#19138 Mensagem por Andre Correa » Qui Jul 29, 2010 7:00 pm

esse pensamento, da Dassault, é quase que como uma doutrina nos negócios em França...




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Re: NOTÍCIAS

#19139 Mensagem por Benke » Qui Jul 29, 2010 7:20 pm

cb_lima escreveu:Mas peraí...

Todo mundo quer vender? Inclusive os franceses e americanos...

Ninguém gosta muito de falar sobre isso, mas ... mas... sabe qual foi e é um dos principais problemas para vender o Rafale hoje em dia?

A maneira como os franceses acharam que como o Rafale "é" a solução para que suas FAs substituam 7 aeronaves por uma isso também não abriria muitos espaços para "versões exclusivas" do mesmo...

Vamos abrir o livro de história no capítulo da família Mirage...

Epílogo com todas as listas de versões do mesmo...

Notaram? BR/ZA/VZ, etc... todas essas eram versões dos MIII/V que eram "personalizadas" para os seus clientes com necessidades diferentes... como passar dos anos até antes do Rafale todos os Mirage eram assim...

Um dia alguém teve a 'brilhante' idéia de não querer comercializar os Rafales "otimizados" para os seus clientes...

Tá certo, uma coisa aqui... outra ali... mas se você quiser uma coisa mais "radical"... $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ e muito...

E aí estamos no problema que temos até hoje para comprar uma das compras mais anunciadas da história aeronautica do nosso país.

A FAB quer... XYZ, a Dassault diz que XY ok, mas Z vai custar $$$$$$$, todo mundo acha caro a dá-lhe briga... com direito a vazamentos, descontos e afins...

Esse é o problema... uma filosofia de comercialização / financiamento / vendas altamente questionável ao meu ver...

O resultado disso, foi o pial que o Rafale tem tomado por aí e os americanos e russos vem e limpam a banca... (aguardem a Líbia, e por favor quando os SU-35 forem assinados lá, gostaria também de ouvir o coro de quem gosta do Rafale chamando os Russos de ladrões e traiçoeiros, porque lá o Rafale 'estava' praticamente comprado também...)...

Enquanto a França não descer do salto e resolver vender o avião de verdade é isso que vai acontecer independentemente de quem gosta do avião (meu caso) ou não.

É um mundo novo... alguns países tem só que acordar para esse fato.

[]s
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#19140 Mensagem por Francoorp » Qui Jul 29, 2010 7:25 pm

alcluiz escreveu:esse pensamento, da Dassault, é quase que como uma doutrina nos negócios em França...

Não, é mais da empresa mesmo, pois o caso dos Sub's e dos Helis demonstra que a doutrina nacional é outra, a $$$ e a política contam.

As vezes eu tenho é a impressão que não querem vender nestes países ai, que é tudo cena de teatro pra mostrar pro povo que tentaram, mas quando querem vender, sai debaixo, e os Mirage, Exocet, Matra, Scorpene, etc. provam isso.

Valeu !!




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