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CB_Lima
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Entendi perfeitamente, Amigo Leo. Mas nós matemáticos temos uma piadinha (ridícula, pra mim) que é mais ou menos assim: um matemático, um físico e um engenheiro observam uma vaca malhada em um pasto. O engenheiro disse: tem uma vaca no pasto. O físico disse: tem uma vaca malhada no pasto. E o matemático disse: nesta parte do pasto tem uma vaca e do lado que a vejo ela é malhada. Em suma, o matemático é tão preciso e purista que não ousa afirmar nada além do que realmente pode ver.LEO escreveu:Que é isso, mestre.orestespf escreveu:Mas como matemático, daqueles que o Leo (com razão!) dá risadas
É apenas umas "piadinhas" que o pessoal da Engenharia faz com o pessoal da matemática.Afinal, deve saber que quando o assunto é obter a fórmula, a coisa não é muito com a gente.
Mas o que seria dos engenheiros (e de várias outras áreas) se não fossem os matemáticos?![]()
Contas!E aí, Leo, apto pra fazer as contas ou só receitar remédios?![]()
Abraço,
Kamarada Karlovsky,Carlos Mathias escreveu:Realmente textos muito bons, mas acho que como basearam os estudos sobre o P-III, nos dias de hoje, em que todos os modernos MAA-IR tem sensores bicolores e etc, as coisas mudaram certamente.
Ainda assim, o abate de alvos com muito menos radiação IR que um ST, por exemplo, é sim pefeitamente viável em termos técnicos desde que o caça tenha sistemas completos para o combate com armas IR de última geração, que no meu humilde entender, incluem um bom IRST.
Uma imagem valem mais do que mil palavras, já dizia o "velho deitado":
Belíssimo tiro.![]()
Um MIG-29 antigo, usando um antigo R-73, travou e atingiu em cheio um drone que usa um pequenino motor à pistão, e que gera muito menos calor que um turbo-hélice.
Talvez e muito possivelmente o IRST tenha "visto" o alvo primeiro, medido a distância com o laser, "mostrado" ao míssil e esse travou no alvo com as informações do IRST, algo que creio também poderia acontecer com um FLIR.
Sobre as questões de alcance X desempenho, mais uma vez tomou-se como ponto de partida o P-III, que segundo se divulga tem uns 10~15Km de alcance máximo em condições ideais.
É claro que as tais condições dificilmente se repetem em combate real contra alvos manobráveis e velozes, mas por outro lado, um R-73, nestas mesmas condições ideais bate em 40 Km de alcance máximo.
O A-Darter e o MAA-1B também superarão a marca dos 10Km por larga margem segundo se divulga, sendo que o primeiro se especula terá um alcance máximo próximo de torná-lo um BVR.
Eu particularmente acho que a questão foi avaliada com dados de armas e sensores antigos, hoje obsoletos e em muito ultrapassados em todas as áreas de desempenho pelos MAAs atuais.
Se tomarmos por base uma estimativa bem conservadora e dissermos que isso (quase 4X o alcance) aumentaria o envelope de engajamento em apenas 2X do que foi mostrado, teríamos condições de se fazer o tiro numa distância bem maior que o tiro de canhão.
Isso tudo sem tocar na questão econômica de se usar mísseis contra alvos relativamente baratos.
Vimos que a Rússia não tem pudores quanto à isso, talvez porque seja também um oportunidade de treinar o tiro real, sabe-se lá.
Só uma opinião, só mais uma.
De fato, muito interessante para entusiastas dos "pequenos grandes detalhes". Marcado para leituraTúlio escreveu:Não achei nada específico para postar links para textos EM PORTUGUÊS que nos ajudem a compreender melhor o assundo de que falamos aqui, ou seja, Aviação Militar:
Começo com:
Estudo do RCS do F-5
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cac ... kdkCYXQzYw
MARE Brasileiro
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cac ... OPXMMXnDzQ
Quem tiver mais...