AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Soldado afegão que matou 3 britânicos é acusado de traição
13 de julho de 2010
O soldado afegão que matou três militares do contingente britânico nesta terça-feira no sul do Afeganistão "traiu seus companheiros" da Otan e do Exército Nacional, afirmou um porta-voz militar em um comunicado difundido pelo ministério da Defesa em Londres.
Os soldados, de um batalhão de combatentes gurkha originários do Nepal, morreram num "suposto ataque premeditado de um membro do Exército Nacional Afegão utilizando uma combinação de armas". O ataque ocorreu no sul de Nahr-e Saraj, na tumultuada província de Helmand, anunciou o ministério em seu comunicado.
"Acreditamos que foram as ações de um único indivíduo que traiu seus companheiros da Isaf (Força de Assistência à Segurança da Otan) e afegãos", declarou o tenente-coronel James Carr-Smith, porta-voz do destacamento Helmand, citado no comunicado.
"Não sabemos onde se acha atualmente, mas estamos fazendo intesos esforços para encontrá-lo", acrescentou, antes de informar que esta ação isolada não dissuadirá as tropas britânicas de continuar com sua missão no Afeganistão.
Estas três mortes elevam para 72 as baixas militares britânicas registradas no Afeganistão no correr do ano.
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Veja kurgan que calúnia estão fazendo com esse combatente Afegão, exemplo de soldado deveria ganhar uma medalha, não é todo dia que se consegue matar três invasores
Soldado afegão que matou 3 britânicos é acusado de traição
13 de julho de 2010
O soldado afegão que matou três militares do contingente britânico nesta terça-feira no sul do Afeganistão "traiu seus companheiros" da Otan e do Exército Nacional, afirmou um porta-voz militar em um comunicado difundido pelo ministério da Defesa em Londres.
Os soldados, de um batalhão de combatentes gurkha originários do Nepal, morreram num "suposto ataque premeditado de um membro do Exército Nacional Afegão utilizando uma combinação de armas". O ataque ocorreu no sul de Nahr-e Saraj, na tumultuada província de Helmand, anunciou o ministério em seu comunicado.
"Acreditamos que foram as ações de um único indivíduo que traiu seus companheiros da Isaf (Força de Assistência à Segurança da Otan) e afegãos", declarou o tenente-coronel James Carr-Smith, porta-voz do destacamento Helmand, citado no comunicado.
"Não sabemos onde se acha atualmente, mas estamos fazendo intesos esforços para encontrá-lo", acrescentou, antes de informar que esta ação isolada não dissuadirá as tropas britânicas de continuar com sua missão no Afeganistão.
Estas três mortes elevam para 72 as baixas militares britânicas registradas no Afeganistão no correr do ano.
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Veja kurgan que calúnia estão fazendo com esse combatente Afegão, exemplo de soldado deveria ganhar uma medalha, não é todo dia que se consegue matar três invasores
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Notícias de Afeganistão
Traição do quê? De um governo financiado e mantido pelos EUA e OTAN é mesmo para rir para não chorar .... Só falta acusar o rapaz de ser um terrorista da Al-Qaeda...FOXTROT escreveu:terra.com.br
Soldado afegão que matou 3 britânicos é acusado de traição
13 de julho de 2010
O soldado afegão que matou três militares do contingente britânico nesta terça-feira no sul do Afeganistão "traiu seus companheiros" da Otan e do Exército Nacional, afirmou um porta-voz militar em um comunicado difundido pelo ministério da Defesa em Londres.
Os soldados, de um batalhão de combatentes gurkha originários do Nepal, morreram num "suposto ataque premeditado de um membro do Exército Nacional Afegão utilizando uma combinação de armas". O ataque ocorreu no sul de Nahr-e Saraj, na tumultuada província de Helmand, anunciou o ministério em seu comunicado.
"Acreditamos que foram as ações de um único indivíduo que traiu seus companheiros da Isaf (Força de Assistência à Segurança da Otan) e afegãos", declarou o tenente-coronel James Carr-Smith, porta-voz do destacamento Helmand, citado no comunicado.
"Não sabemos onde se acha atualmente, mas estamos fazendo intesos esforços para encontrá-lo", acrescentou, antes de informar que esta ação isolada não dissuadirá as tropas britânicas de continuar com sua missão no Afeganistão.
Estas três mortes elevam para 72 as baixas militares britânicas registradas no Afeganistão no correr do ano.
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Re: Notícias de Afeganistão
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Conflitos no Afeganistão matam 12 soldados nas últimas horas
14 de julho de 2010
Cinco militares da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) morreram hoje vítimas de dois ataques registrados no sul do Afeganistão, segundo a organização, elevando para 12 os soldados mortos nas últimas horas, todos no sul do país.
Em seu último comunicado, a Isaf informou que quatro soldados da organização morreram na explosão de uma bomba. Um quinto militar morreu vítima de um ataque com armas curtas.
"A política da Isaf é colocar nas mãos das autoridades os procedimentos de identificação", afirmou a organização, sem dar mais detalhes.
Horas antes, a Isaf reconheceu que outros três soldados morreram em um ataque talibã contra um centro da Polícia afegã na cidade de Kandahar. Cinco civis acabaram mortos.
O ataque foi executado ontem por um grupo de insurgentes contra o prédio da Polícia Nacional Afegã da Ordem Civil (Ancop) com um carro carregado de explosivos, armas curtas, lança-granadas e metralhadoras.
Segundo a Isaf, suas tropas e a Polícia impediram que os agressores entrassem no local e mais tarde estes foram rechaçados com a chegada de novos reforços militares.
As milícias insurgentes assumiram a autoria do ataque em comunicado postado na internet, e reivindicaram a morte de "40" soldados afegãos e da Otan nas mãos de um grupo de cinco talibãs, dos quais, disseram, dois morreram e três escaparam.
Outros três soldados britânicos foram assassinados terça-feira supostamente por um soldado afegão que abriu fogo contra eles em uma base militar da conflituosa província afegã de Helmand (sul), conforme o Ministério afegão de Defesa.
A Isaf informou nesta madrugada a morte de um soldado em um ataque insurgente registrado ontem no sul do Afeganistão.
No Afeganistão, estão 130 mil soldados estrangeiros à espera de um último reforço de 20 mil soldados. Em julho de 2011, deve começar a retirada militar, de acordo com o calendário proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Conflitos no Afeganistão matam 12 soldados nas últimas horas
14 de julho de 2010
Cinco militares da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) morreram hoje vítimas de dois ataques registrados no sul do Afeganistão, segundo a organização, elevando para 12 os soldados mortos nas últimas horas, todos no sul do país.
Em seu último comunicado, a Isaf informou que quatro soldados da organização morreram na explosão de uma bomba. Um quinto militar morreu vítima de um ataque com armas curtas.
"A política da Isaf é colocar nas mãos das autoridades os procedimentos de identificação", afirmou a organização, sem dar mais detalhes.
Horas antes, a Isaf reconheceu que outros três soldados morreram em um ataque talibã contra um centro da Polícia afegã na cidade de Kandahar. Cinco civis acabaram mortos.
O ataque foi executado ontem por um grupo de insurgentes contra o prédio da Polícia Nacional Afegã da Ordem Civil (Ancop) com um carro carregado de explosivos, armas curtas, lança-granadas e metralhadoras.
Segundo a Isaf, suas tropas e a Polícia impediram que os agressores entrassem no local e mais tarde estes foram rechaçados com a chegada de novos reforços militares.
As milícias insurgentes assumiram a autoria do ataque em comunicado postado na internet, e reivindicaram a morte de "40" soldados afegãos e da Otan nas mãos de um grupo de cinco talibãs, dos quais, disseram, dois morreram e três escaparam.
Outros três soldados britânicos foram assassinados terça-feira supostamente por um soldado afegão que abriu fogo contra eles em uma base militar da conflituosa província afegã de Helmand (sul), conforme o Ministério afegão de Defesa.
A Isaf informou nesta madrugada a morte de um soldado em um ataque insurgente registrado ontem no sul do Afeganistão.
No Afeganistão, estão 130 mil soldados estrangeiros à espera de um último reforço de 20 mil soldados. Em julho de 2011, deve começar a retirada militar, de acordo com o calendário proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
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Re: Notícias de Afeganistão
Os parvos que andam lá a ser carne para canhão dos EUA, não retirem também em 2011 não...
Triste sina ter nascido português
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Re: Notícias de Afeganistão
O cara que fornece os ataúdes para a OTAN deve andar muito chateado com as noticias do front, feliz ele fica quando ouve o noticiário e o B. Obama anuncia o envio de mais uma divisão
Saudações
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Re: Notícias de Afeganistão
A MAIS LONGA GUERRA DA AMÉRICA.
Por Eric Margolis – 14 de julho de 2010.
O general Stanley McChrystal e sua “máfia” das Forças Especiais de quem se esperava que esmagasse a resistência afegã à ocupação ocidental, foi demitido após as rudes observações, que ele e sua equipe fizeram sobre a Casa Branca, terem sido publicadas na revista americana Rolling Stone. O presidente Barack Obama devia ter demitido McChrystal quando o boquirroto general foi à público com pedidos para mais 40 mil soldados serem enviados ao Afeganistão.
McChrystal foi o segundo comandante americano demitido no Afeganistão, um sinal agourento de que a guerra vai indo muito mal. Provavelmente, ele agora entrará para as fileiras republicanas como um mártir e se tornará um crítico da Fox TV de Barack Obama.
Um general mais cerebral e político, David Petraeus, rapidamente substituiu McChrystal.
No Iraque, o general Petraeus conseguiu, temporariamente, suprimir a resistência devido a uma mistura de hábil suborno, boa sorte e a ordem do Irã para a milícia xiita do Iraque, o Exército do Mahdi, pôr fim à resistência, por enquanto. Washington espera que Petraeus vá fazer o mesmo no Afeganistão, embora os dois países sejam muito diferentes.
Semana passada, o normalmente cauteloso Petraeus, em Cabul, prometeu “vencer” a Guerra do Afeganistão, que já custou aos Estados Unidos, quase 300 bilhões de dólares, até hoje, e 1 mil mortos americanos (os números para os mortos afegãos são, cuidadosamente, guardados). O problemas: ninguém pode definir o que, realmente, significa vencer.
O Afeganistão já se tornou o mais duradouro conflito da América.
A escalada da guerra, agora, custa aos contribuintes americanos, $ 17 bilhões mensais. O “reforço” afegão do presidente Obama, de mais 30 mil soldados, acrescentará outros $ 30 bilhões. Cada vez que os EUA reforçam seu contingente, a resistência afegã fica mais forte. Os soviéticos tropeçaram no mesmo problema nos anos 1980.
As guerras afegã e iraquiana – custo total de $ 1 trilhão até hoje – estão sendo travadas com dinheiro emprestado, quando os EUA estão se afogando numa dívida de $ 13,1 trilhão. A história demonstra que mais impérios foram abatidos por travarem guerras ruinosamente dispendiosas, com dinheiro emprestado do que por invasões estrangeiras. Olhe, por exemplo, para o rápido colapso do Império britânico, após 1945.
Hoje, a América está viciada em dívida e em guerra.
O Congresso dos Estados Unidos, apenas, pode declarar e bancar uma guerra, mas se esquivou de sua responsabilidade e, vergonhosamente, permitiu aos presidentes Bush e Obama, usurparem o poder para fazer a guerra.
Pesquisas mostram uma maioria de americanos, agora, opondo-se à infeliz aventura imperial, no Afeganistão. Porém, a maioria dos políticos, salvo os corajosos poucos, temem oporem-se a guerra e serem acusados de “traírem os soldados dos Estados Unidos”. Os americanos estão tão entranhados de propaganda militarista e jingoísmo que, o questionamento do gigantesco orçamento de defesa e das guerras estrangeiras pode ser um suicídio político.
Mesmo assim, a dissensão está aparecendo às claras.
Semanas passada, o presidente do Comitê Nacional Republicano, Michael Steel, deixou o gato sair do saco, admitindo que a Guerra do Afeganistão não pode ser vencida. Steele, também, foi ao absurdo de proclamar que Obama iniciou a guerra no Afeganistão, ignorando o papel de George W. Bush em mergulhar os EUA neste lodaçal.
Eu relembro do erro de Bush, vividamente, porque, logo depois do 11 de Setembro, escrevi um artigo no jornal Los Angeles Times, no qual preveni que a ação militar contra a al-Qaida devia ser rápida e limitada, e que as forças americanas deveriam sair do Afeganistão, tão rápido quanto possível, antes de serem sugadas para um conflito horrivelmente confuso e, provavelmente, interminável.
De forma não surpreendente, fui inundado por correspondências de ódio, das legiões de samurais de sofá e patriotas de poltrona, que desejavam lutar até o último soldado profissional americano no Afeganistão
De volta à Steele. Republicanos, que parecem adorar a guerra e a tortura, irromperam em raiva, todos, sem exceção, acusando Steele de alta-traição. Muitos dos críticos republicanos mais falcões de Steele, tinham, da mesma forma que George Bush e Dick Cheney, se esquivado do autêntico serviço militar durante a Guerra do Vietnam.
Republicanos (eu costumava ser um), bombardearam a sensível política de McChrystal de tentar reduzir as baixas civis afegãs, causadas pelas bombas e granadas americanas. Há crescente fúria anti-ocidental no Afeganistão e Paquistão pelas baixas civis, e isto se tornou uma ferramenta primordial de recrutamento para o Taliban e seus aliados.
Por clamarem por mais ataques agressivos que põem em risco os civis afegãos e reforçam o Taliban, e por advogarem a tortura de detidos, os republicanos, de novo, tristemente demonstram que se tornaram o partido dos obtusos e ignorantes da América.
O presidente Obama proclamou que está expandindo a Guerra do Afeganistão para enfrentar a al-Qaida. Porém, o Pentágono estima que não há mais do que um punhado de al-Qaidas raias-miúdas no Afeganistão.
Então, por quê os Estados Unidos estão no Afeganistão?
Obama deve aos americanos, a verdade.
Após nove anos de guerra, o imenso poder militar dos Estados Unidos, seus aliados coagidos da OTAN, exércitos de mercenários e centenas de milhões de dólares em suborno, tem sido incapazes de derrotar a resistência contra a ocupação ocidental ou criar um governo popular legítimo em Cabul.
A produção de drogas, que foi interrompida quando o Taliban estava no poder, alcançou novos recordes. Os Estados Unidos, agora, governam o líder mundial de exportação de heroína. Os principais aliados americanos no Afeganistão, também são chefões do comércio da heroína.
Enquanto os Estados Unidos comemoram sua independência de um opressor estrangeiro, no 4 de Julho, seus soldados profissionais estão utilizando toda espécie de armas no Afeganistão. De bombardeiros pesados a tanques; viaturas blindadas, caças, helicópteros, canhoneiros AC-130, frotas de drones assassinos, artilharia pesada, bombas-cluster e um arsenal de equipamento de alta-tecnologia.
A despeito de todo este poder, bandos de nativos e agricultores pasthun, dotados, apenas, de armas levefs, determinação e coragem sem limites, tem confrontado a máquina de guerra do Ocidente, até um impasse e, agora, a colocaram numa defensiva estratégica.
Esta brutal luta de Davi contra Golias, não traz honra alguma às potências ocidentais que a travam. Elas são, amplamente, vistas no exterior como travando outra impiedosa guerra colonial pela dominação geopolítica de recursos contra um povo, pequeno e atrasado.
De forma curiosa, os americanos e seus aliados acusam o Taliban de “terrorismo” e “covardia”. No meu modo de ver, como antigo soldado e correspondente de guerra, utilizar bombardeiros pesados para atacar levas tribais ou empregar aeronaves canhoneiras e drones contra instalações tribais é que é covardia. Para os afegãos, guerreiros honrados lutam, homem a homem, no campo de batalha.
Isto me lembra de um ditado do escritor vitoriano, Hillaire Belloc, fazendo a justificação moral de abater nativos durante as guerras coloniais do Império Britânico, pois “nós temos a metralhadora Maxim, e eles não.”
A maioria dos afegãos anseia por paz, após trinta anos de guerra. Ms os esforços do governo Karzai, do Taliban e do Paquistão para forjar uma paz estão sendo frustrados por Washington, alguns dos membros da OTAN, os comunistas do Afeganistão e, agora, pela Aliança do Norte tajique, dominada pelos indianos.
A Índia está travando uma luta não-declarada para arrancar o Afeganistão da influência paquistanesa, para isto, utilizando a Aliança do Norte, um pequeno exército de agentes de inteligência e $ 1 bilhão em subornos até esta data. Enquanto isto, a rebelião fermenta na Cachemira indiana.
Isto é uma enorme e cada vez maior bagunça. O pensamento simplista, em Washington, mal é capaz de apreender a complexidade da trama principal ou das tramas secundárias neste caos letal.
O herético senhor Steele, estava falando a verdade, quando disse que esta guerra feia, sem sentido não pode ser vencida. Mas o impulso imperial de Washington continuará. Carreiras políticas demais, nos Estados Unidos, Canadá e Europa, estão dependendo desta guerra.
E, da mesma forma, o destino da obsoleta aliança da OTAN, que pode, muito bem, encontrar seu Waterloo nas montanhas do Afeganistão.
Não é de admirar que o Afeganistão seja conhecido como o túmulo dos impérios.
Por Eric Margolis – 14 de julho de 2010.
O general Stanley McChrystal e sua “máfia” das Forças Especiais de quem se esperava que esmagasse a resistência afegã à ocupação ocidental, foi demitido após as rudes observações, que ele e sua equipe fizeram sobre a Casa Branca, terem sido publicadas na revista americana Rolling Stone. O presidente Barack Obama devia ter demitido McChrystal quando o boquirroto general foi à público com pedidos para mais 40 mil soldados serem enviados ao Afeganistão.
McChrystal foi o segundo comandante americano demitido no Afeganistão, um sinal agourento de que a guerra vai indo muito mal. Provavelmente, ele agora entrará para as fileiras republicanas como um mártir e se tornará um crítico da Fox TV de Barack Obama.
Um general mais cerebral e político, David Petraeus, rapidamente substituiu McChrystal.
No Iraque, o general Petraeus conseguiu, temporariamente, suprimir a resistência devido a uma mistura de hábil suborno, boa sorte e a ordem do Irã para a milícia xiita do Iraque, o Exército do Mahdi, pôr fim à resistência, por enquanto. Washington espera que Petraeus vá fazer o mesmo no Afeganistão, embora os dois países sejam muito diferentes.
Semana passada, o normalmente cauteloso Petraeus, em Cabul, prometeu “vencer” a Guerra do Afeganistão, que já custou aos Estados Unidos, quase 300 bilhões de dólares, até hoje, e 1 mil mortos americanos (os números para os mortos afegãos são, cuidadosamente, guardados). O problemas: ninguém pode definir o que, realmente, significa vencer.
O Afeganistão já se tornou o mais duradouro conflito da América.
A escalada da guerra, agora, custa aos contribuintes americanos, $ 17 bilhões mensais. O “reforço” afegão do presidente Obama, de mais 30 mil soldados, acrescentará outros $ 30 bilhões. Cada vez que os EUA reforçam seu contingente, a resistência afegã fica mais forte. Os soviéticos tropeçaram no mesmo problema nos anos 1980.
As guerras afegã e iraquiana – custo total de $ 1 trilhão até hoje – estão sendo travadas com dinheiro emprestado, quando os EUA estão se afogando numa dívida de $ 13,1 trilhão. A história demonstra que mais impérios foram abatidos por travarem guerras ruinosamente dispendiosas, com dinheiro emprestado do que por invasões estrangeiras. Olhe, por exemplo, para o rápido colapso do Império britânico, após 1945.
Hoje, a América está viciada em dívida e em guerra.
O Congresso dos Estados Unidos, apenas, pode declarar e bancar uma guerra, mas se esquivou de sua responsabilidade e, vergonhosamente, permitiu aos presidentes Bush e Obama, usurparem o poder para fazer a guerra.
Pesquisas mostram uma maioria de americanos, agora, opondo-se à infeliz aventura imperial, no Afeganistão. Porém, a maioria dos políticos, salvo os corajosos poucos, temem oporem-se a guerra e serem acusados de “traírem os soldados dos Estados Unidos”. Os americanos estão tão entranhados de propaganda militarista e jingoísmo que, o questionamento do gigantesco orçamento de defesa e das guerras estrangeiras pode ser um suicídio político.
Mesmo assim, a dissensão está aparecendo às claras.
Semanas passada, o presidente do Comitê Nacional Republicano, Michael Steel, deixou o gato sair do saco, admitindo que a Guerra do Afeganistão não pode ser vencida. Steele, também, foi ao absurdo de proclamar que Obama iniciou a guerra no Afeganistão, ignorando o papel de George W. Bush em mergulhar os EUA neste lodaçal.
Eu relembro do erro de Bush, vividamente, porque, logo depois do 11 de Setembro, escrevi um artigo no jornal Los Angeles Times, no qual preveni que a ação militar contra a al-Qaida devia ser rápida e limitada, e que as forças americanas deveriam sair do Afeganistão, tão rápido quanto possível, antes de serem sugadas para um conflito horrivelmente confuso e, provavelmente, interminável.
De forma não surpreendente, fui inundado por correspondências de ódio, das legiões de samurais de sofá e patriotas de poltrona, que desejavam lutar até o último soldado profissional americano no Afeganistão
De volta à Steele. Republicanos, que parecem adorar a guerra e a tortura, irromperam em raiva, todos, sem exceção, acusando Steele de alta-traição. Muitos dos críticos republicanos mais falcões de Steele, tinham, da mesma forma que George Bush e Dick Cheney, se esquivado do autêntico serviço militar durante a Guerra do Vietnam.
Republicanos (eu costumava ser um), bombardearam a sensível política de McChrystal de tentar reduzir as baixas civis afegãs, causadas pelas bombas e granadas americanas. Há crescente fúria anti-ocidental no Afeganistão e Paquistão pelas baixas civis, e isto se tornou uma ferramenta primordial de recrutamento para o Taliban e seus aliados.
Por clamarem por mais ataques agressivos que põem em risco os civis afegãos e reforçam o Taliban, e por advogarem a tortura de detidos, os republicanos, de novo, tristemente demonstram que se tornaram o partido dos obtusos e ignorantes da América.
O presidente Obama proclamou que está expandindo a Guerra do Afeganistão para enfrentar a al-Qaida. Porém, o Pentágono estima que não há mais do que um punhado de al-Qaidas raias-miúdas no Afeganistão.
Então, por quê os Estados Unidos estão no Afeganistão?
Obama deve aos americanos, a verdade.
Após nove anos de guerra, o imenso poder militar dos Estados Unidos, seus aliados coagidos da OTAN, exércitos de mercenários e centenas de milhões de dólares em suborno, tem sido incapazes de derrotar a resistência contra a ocupação ocidental ou criar um governo popular legítimo em Cabul.
A produção de drogas, que foi interrompida quando o Taliban estava no poder, alcançou novos recordes. Os Estados Unidos, agora, governam o líder mundial de exportação de heroína. Os principais aliados americanos no Afeganistão, também são chefões do comércio da heroína.
Enquanto os Estados Unidos comemoram sua independência de um opressor estrangeiro, no 4 de Julho, seus soldados profissionais estão utilizando toda espécie de armas no Afeganistão. De bombardeiros pesados a tanques; viaturas blindadas, caças, helicópteros, canhoneiros AC-130, frotas de drones assassinos, artilharia pesada, bombas-cluster e um arsenal de equipamento de alta-tecnologia.
A despeito de todo este poder, bandos de nativos e agricultores pasthun, dotados, apenas, de armas levefs, determinação e coragem sem limites, tem confrontado a máquina de guerra do Ocidente, até um impasse e, agora, a colocaram numa defensiva estratégica.
Esta brutal luta de Davi contra Golias, não traz honra alguma às potências ocidentais que a travam. Elas são, amplamente, vistas no exterior como travando outra impiedosa guerra colonial pela dominação geopolítica de recursos contra um povo, pequeno e atrasado.
De forma curiosa, os americanos e seus aliados acusam o Taliban de “terrorismo” e “covardia”. No meu modo de ver, como antigo soldado e correspondente de guerra, utilizar bombardeiros pesados para atacar levas tribais ou empregar aeronaves canhoneiras e drones contra instalações tribais é que é covardia. Para os afegãos, guerreiros honrados lutam, homem a homem, no campo de batalha.
Isto me lembra de um ditado do escritor vitoriano, Hillaire Belloc, fazendo a justificação moral de abater nativos durante as guerras coloniais do Império Britânico, pois “nós temos a metralhadora Maxim, e eles não.”
A maioria dos afegãos anseia por paz, após trinta anos de guerra. Ms os esforços do governo Karzai, do Taliban e do Paquistão para forjar uma paz estão sendo frustrados por Washington, alguns dos membros da OTAN, os comunistas do Afeganistão e, agora, pela Aliança do Norte tajique, dominada pelos indianos.
A Índia está travando uma luta não-declarada para arrancar o Afeganistão da influência paquistanesa, para isto, utilizando a Aliança do Norte, um pequeno exército de agentes de inteligência e $ 1 bilhão em subornos até esta data. Enquanto isto, a rebelião fermenta na Cachemira indiana.
Isto é uma enorme e cada vez maior bagunça. O pensamento simplista, em Washington, mal é capaz de apreender a complexidade da trama principal ou das tramas secundárias neste caos letal.
O herético senhor Steele, estava falando a verdade, quando disse que esta guerra feia, sem sentido não pode ser vencida. Mas o impulso imperial de Washington continuará. Carreiras políticas demais, nos Estados Unidos, Canadá e Europa, estão dependendo desta guerra.
E, da mesma forma, o destino da obsoleta aliança da OTAN, que pode, muito bem, encontrar seu Waterloo nas montanhas do Afeganistão.
Não é de admirar que o Afeganistão seja conhecido como o túmulo dos impérios.
- suntsé
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Re: Notícias de Afeganistão
Engraçado, é que a verdade só chega nestas horas.Clermont escreveu:A MAIS LONGA GUERRA DA AMÉRICA.
A produção de drogas, que foi interrompida quando o Taliban estava no poder, alcançou novos recordes. Os Estados Unidos, agora, governam o líder mundial de exportação de heroína. Os principais aliados americanos no Afeganistão, também são chefões do comércio da heroína.
[/size]
Antes da intervenção dos EUA no Afeganistão, assisti varias reportagens afirmando que o governo Talibão era sustentado pelo trafico de òpio, e que Afeganistão éra o maior exportador de ópio do mundo.
Agora aparece isso, como é dificil achar a verdade.
- Clermont
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Re: Notícias de Afeganistão
Sei lá, mas, vou dar um pitaco. Da mesma forma como protestantes americanos fundamentalistas foram os principais responsáveis pela chamada "Proibição" na Chicago dos anos 1930 (que, depois, gerou Al Capone, mas isso é outra história), é provável que o Taliban fundamentalista sunita muçulmano, tenha aproveitado a ocasião em que estava no poder e acabado com um pecado mundano como este de consumir tóxicos.suntsé escreveu:Engraçado, é que a verdade só chega nestas horas.Clermont escreveu:A MAIS LONGA GUERRA DA AMÉRICA.
A produção de drogas, que foi interrompida quando o Taliban estava no poder, alcançou novos recordes. Os Estados Unidos, agora, governam o líder mundial de exportação de heroína. Os principais aliados americanos no Afeganistão, também são chefões do comércio da heroína.
[/size]
Antes da intervenção dos EUA no Afeganistão, assisti varias reportagens afirmando que o governo Talibão era sustentado pelo trafico de òpio, e que Afeganistão éra o maior exportador de ópio do mundo.
Agora aparece isso, como é dificil achar a verdade.
E, porque isto mudou? Primeiro, os tradicionais vendedores de drogas - que devem estar andando para o Alcorão - não tem mais quem os impeça. E heroína dá dinheiro e eles gostam muito de dinheiro.
Mas, o próprio Taliban, agora, está negociando heroína. Por quê? Bem, ele, agora está fora do poder, e combatendo uma invasão estrangeira. E para isto, precisa de armas e munições. E heroína e ópio dão muito dinheiro que pode comprar aquelas armas e munições.
Mais ou menos como aconteceu com as FARC.
- prp
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Re: Notícias de Afeganistão
Quem está produzindo heroina não é o talibã e sim o governo Afegão e lideres afegãos com complacencia de seus pais.
- Clermont
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Re: Notícias de Afeganistão
Na verdade, o Taliban, atualmente, está envolvido sim, com heroína. E alguns combates ferozes tem ocorrido, quando tropas aliadas invadem áreas contendo depósitos de drogas. Ocorreu um caso assim, com as forças canadenses lutando no Afeganistão, conforme um texto que pretendo postar, futuramente.prp escreveu:Quem está produzindo heroina não é o talibã e sim o governo Afegão e lideres afegãos com complacencia de seus pais.
- marcelo l.
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Re: Notícias de Afeganistão
O Foreign fazendo troça com o primeiro de abril da imprensa chinesa...inventaram o macaco terrorista e vai ter gente acreditando
http://blog.foreignpolicy.com/posts/201 ... _commandos
Chinese media scoop: The Taliban's deadly monkey soldiers
Wake up, Washington. The biggest challenge facing Afghanistan today isn't corruption or political deadlock. It's an army of bloodthirsty, Kalashnikov-toting monkeys. That's right -- according to the ever-credible Chinese state media, who are apparently the only ones alerting good readers to the insidious primate threat, Afghan Taliban have been recruiting countless baboons and macacas to the insurgent cause, turning peaceful tree-dwellers into unstoppable war machines that won't hesitate to shoot:
In a sense, the emergence of "monkey soldiers" is the result of asymmetrical warfare.
[...]
Analysts believe that apart from using "monkey killers" to attack the American troops, the Taliban also sought to arouse Western animal protectionists to pressure their governments to withdraw troops from Afghanistan.
This changes everything. Fundamentalist monkey rebels? Mortar-launching baboons? Do primates even respond to counterinsurgency?
http://blog.foreignpolicy.com/posts/201 ... _commandos
Chinese media scoop: The Taliban's deadly monkey soldiers
Wake up, Washington. The biggest challenge facing Afghanistan today isn't corruption or political deadlock. It's an army of bloodthirsty, Kalashnikov-toting monkeys. That's right -- according to the ever-credible Chinese state media, who are apparently the only ones alerting good readers to the insidious primate threat, Afghan Taliban have been recruiting countless baboons and macacas to the insurgent cause, turning peaceful tree-dwellers into unstoppable war machines that won't hesitate to shoot:
In a sense, the emergence of "monkey soldiers" is the result of asymmetrical warfare.
[...]
Analysts believe that apart from using "monkey killers" to attack the American troops, the Taliban also sought to arouse Western animal protectionists to pressure their governments to withdraw troops from Afghanistan.
This changes everything. Fundamentalist monkey rebels? Mortar-launching baboons? Do primates even respond to counterinsurgency?
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Afegão diz que matou sozinho três soldados britânicos
16 de julho de 2010 •
Um afegão que garante ter sido o responsável pela morte de três soldados britânicos na última terça-feira assegurou à rede televisiva BBC que atuou sozinho. Em conversa telefônica com a emissora britânica, o homem disse que matou os soldados por indignação com o comportamento das tropas britânicas, e que só depois de cometer o ataque tinha se juntado aos talibãs.
Dois dias depois do ataque, que aconteceu na província de Helman, os talibãs entraram em contato com a BBC e deram ao correspondente da emissora um número de telefone. Um intermediário, então, passou o telefone a um indivíduo, que se identificou como Talib Hussain, da província de Ghazni, centro do país.
Na entrevista, que durou cerca de dez minutos, o homem acusou os soldados britânicos na província de Helmand de matarem civis, incluindo crianças, e afirma que eles não estão no país para ajudar nas tarefas de reconstrução. Hussain defendeu os talibãs, e disse que são homens que lutam por seu próprio país. O homem explicou que pertencia ao grupo étnico Hazara, e tinha passado dois anos no Irã, e, após retornar ao Afeganistão, há um ano, tinha se alistado ao Exército do país.
Um porta-voz do Ministério de Defesa britânico declarou à emissora que não podia fazer nenhum comentário sobre "a veracidade" da confissão. "É ridículo sugerir que nos dedicamos a matar civis deliberadamente. Os insurgentes que se opõem à missão da coalizão internacional no Afeganistão lançam de forma rotineira acusações exageradas ou falsas, que não devem ser levadas ao pé da letra", acrescentou o porta-voz.
Afegão diz que matou sozinho três soldados britânicos
16 de julho de 2010 •
Um afegão que garante ter sido o responsável pela morte de três soldados britânicos na última terça-feira assegurou à rede televisiva BBC que atuou sozinho. Em conversa telefônica com a emissora britânica, o homem disse que matou os soldados por indignação com o comportamento das tropas britânicas, e que só depois de cometer o ataque tinha se juntado aos talibãs.
Dois dias depois do ataque, que aconteceu na província de Helman, os talibãs entraram em contato com a BBC e deram ao correspondente da emissora um número de telefone. Um intermediário, então, passou o telefone a um indivíduo, que se identificou como Talib Hussain, da província de Ghazni, centro do país.
Na entrevista, que durou cerca de dez minutos, o homem acusou os soldados britânicos na província de Helmand de matarem civis, incluindo crianças, e afirma que eles não estão no país para ajudar nas tarefas de reconstrução. Hussain defendeu os talibãs, e disse que são homens que lutam por seu próprio país. O homem explicou que pertencia ao grupo étnico Hazara, e tinha passado dois anos no Irã, e, após retornar ao Afeganistão, há um ano, tinha se alistado ao Exército do país.
Um porta-voz do Ministério de Defesa britânico declarou à emissora que não podia fazer nenhum comentário sobre "a veracidade" da confissão. "É ridículo sugerir que nos dedicamos a matar civis deliberadamente. Os insurgentes que se opõem à missão da coalizão internacional no Afeganistão lançam de forma rotineira acusações exageradas ou falsas, que não devem ser levadas ao pé da letra", acrescentou o porta-voz.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Reino Unido perde mais 3 militares no Afeganistão
17 de julho de 2010
Com três novas baixas entre sexta-feira e sábado, as tropas do Reino Unido já somam 321 militares mortos no Afeganistão desde outubro de 2001, mês da invasão.
Segundo o Ministério da Defesa, a primeira das últimas vítimas foi da Marinha. Sexta, o militar patrulhava a pé o distrito de Sangin, na província de Helmand, quando foi atingido por uma explosão.
Também numa explosão, morreu hoje um soldado que integrava uma brigada de reconhecimento no distrito de Nahr-e Saraj, da mesma província. A terceira baixa não se deveu a fogo inimigo, mas a um acidente na estrada, ocorrido sexta à noite perto de Camp Bastion, principal base britânica no Afeganistão.
Reino Unido perde mais 3 militares no Afeganistão
17 de julho de 2010
Com três novas baixas entre sexta-feira e sábado, as tropas do Reino Unido já somam 321 militares mortos no Afeganistão desde outubro de 2001, mês da invasão.
Segundo o Ministério da Defesa, a primeira das últimas vítimas foi da Marinha. Sexta, o militar patrulhava a pé o distrito de Sangin, na província de Helmand, quando foi atingido por uma explosão.
Também numa explosão, morreu hoje um soldado que integrava uma brigada de reconhecimento no distrito de Nahr-e Saraj, da mesma província. A terceira baixa não se deveu a fogo inimigo, mas a um acidente na estrada, ocorrido sexta à noite perto de Camp Bastion, principal base britânica no Afeganistão.
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Re: Notícias de Afeganistão
Um dia promissor para o Talebã
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Morrem 5 soldados da Isaf por explosões no leste e sul afegãos
17 de julho de 2010
Nas últimas 24 horas, cinco soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) morreram no leste e no sul do Afeganistão devido a uma série de explosões, informou hoje a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Em diversos comunicados, a Isaf explicou que dois soldados morreram hoje no sul afegão e um no leste devido à explosão de várias bombas improvisadas, mas não detalhou nem as circunstâncias nem o lugar exato no qual ocorreram os fatos.
Em outra nota oficial a organização confirmou a morte em um ataque similar ocorrido nesta sexta-feira de outros dois soldados, também em uma área meridional do país.
Segundo dados do site independente "icasualties.org", com a morte destes cinco soldados passa para 54 o número de baixas das forças estrangeiras neste mês.
Junho foi o mês no qual morreu o maior número de tropas internacionais no Afeganistão desde o início da guerra em 2001, com um total de 102 soldados falecidos.
A maioria das vítimas mortais da Isaf, missão da Otan no país centro-asiático, foram registradas no arco sudeste afegão, fronteiriço com o Paquistão, onde predomina a etnia pashtun, da qual procedem tradicionalmente os insurgentes talibãs.
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Morrem 5 soldados da Isaf por explosões no leste e sul afegãos
17 de julho de 2010
Nas últimas 24 horas, cinco soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) morreram no leste e no sul do Afeganistão devido a uma série de explosões, informou hoje a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Em diversos comunicados, a Isaf explicou que dois soldados morreram hoje no sul afegão e um no leste devido à explosão de várias bombas improvisadas, mas não detalhou nem as circunstâncias nem o lugar exato no qual ocorreram os fatos.
Em outra nota oficial a organização confirmou a morte em um ataque similar ocorrido nesta sexta-feira de outros dois soldados, também em uma área meridional do país.
Segundo dados do site independente "icasualties.org", com a morte destes cinco soldados passa para 54 o número de baixas das forças estrangeiras neste mês.
Junho foi o mês no qual morreu o maior número de tropas internacionais no Afeganistão desde o início da guerra em 2001, com um total de 102 soldados falecidos.
A maioria das vítimas mortais da Isaf, missão da Otan no país centro-asiático, foram registradas no arco sudeste afegão, fronteiriço com o Paquistão, onde predomina a etnia pashtun, da qual procedem tradicionalmente os insurgentes talibãs.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.