Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3001 Mensagem por Knight » Qua Jun 30, 2010 11:57 pm

Luís Henrique escreveu:A MB almeja 30 escoltas.

Ja doi divulgado o número de 18 escoltas com os italianos. Também foi dito que seriam 5 no primeiro lote.

Talvez teremos 18 FREMM e 12 Barroso Block 2. :mrgreen:
Acho que precisamos contextualizar.

Um "quem sabe possível candidato a" comprador da Barroso perguta se faremos mais e respondemos o quê?




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3002 Mensagem por Skyway » Qui Jul 01, 2010 12:14 am

Knight escreveu:
Luís Henrique escreveu:A MB almeja 30 escoltas.

Ja doi divulgado o número de 18 escoltas com os italianos. Também foi dito que seriam 5 no primeiro lote.

Talvez teremos 18 FREMM e 12 Barroso Block 2. :mrgreen:
Acho que precisamos contextualizar.

Um "quem sabe possível candidato a" comprador da Barroso perguta se faremos mais e respondemos o quê?
And the Oscar goes to...! :mrgreen:
É bem por aí.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3003 Mensagem por Marino » Qui Jul 01, 2010 7:38 am

A MB quer 30 FREMM.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3004 Mensagem por jumentodonordeste » Qui Jul 01, 2010 7:47 am

:shock:
Isso vai sair caro.
Não sei porque não apostam em um desenho nacional, barroso parece perfeita para ser evoluída, ser a corveta padrão para marinha.

Vamos construir gente, vamos construir.

Parece-me muita loucura fazer isso.
A não ser que, a MB planeja 30 FREEM como fragatas e mais algumas Barroso como corvetas.
Sei lá.
Acho estranho jogar um desenho nosso fora...




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3005 Mensagem por Marino » Qui Jul 01, 2010 7:55 am

Entendam (tenho que ser rápido pois estou saindo por uns dias), um navio se presta pelos seus Requisitos de Estado-Maior, ou seja, qual vai ser a função do mesmo, onde vai atuar, contra quais ameaças, com quais capacidades?
Os REM para a classe, apesar de modernizadas, estão ultrapassados, são para outra época.
Pensem o Brasil de hoje, pensem na pré-sal, nas LCM brasileiras, na foz do Amazonas, etc.
Vejam se um navio do porte e com as limitações das Corvetas, mesmo a Barroso, cumprem com as tarefas que serão necessárias cumprir.
Pensem em um conflito não com a marinha do Suriname, mas com marinhas tecnologicamente desenvolvidas.
Não digam que não há recurso, sim há.
Pensem na futuro do Brasil.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3006 Mensagem por LeandroGCard » Qui Jul 01, 2010 9:48 am

Marino escreveu:A MB quer 30 FREMM.
Subentende-se daí que a MB não possui o mínimo interesse em desenvolver a capacidade de projeto de escoltas.

Espero que consigam um desconto no custo por não incluirem ToT nesta área específica.


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3007 Mensagem por Skyway » Qui Jul 01, 2010 9:51 am

LeandroGCard escreveu:
Marino escreveu:A MB quer 30 FREMM.
Subentende-se daí que a MB não possui o mínimo interesse em desenvolver a capacidade de projeto de escoltas.

Espero que consigam um desconto no custo por não incluirem ToT nesta área específica.


Leandro G. Card
Mas até onde sei, só se compra hoje em dia com ToT. E se comprarmos 30, bota na conta ai que no mínimo 20 ou mais serão construídas no Brasil.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3008 Mensagem por brisa » Qui Jul 01, 2010 9:54 am

Se forem 30, as trinta serão construidas no brasil ( Vide entrevista do CM na ALIDE).

O Brasil vai construir FREMM ate de olhos fechados 8-]




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3009 Mensagem por LeandroGCard » Qui Jul 01, 2010 10:49 am

Skyway escreveu:
LeandroGCard escreveu:Subentende-se daí que a MB não possui o mínimo interesse em desenvolver a capacidade de projeto de escoltas.

Espero que consigam um desconto no custo por não incluirem ToT nesta área específica.


Leandro G. Card
Mas até onde sei, só se compra hoje em dia com ToT. E se comprarmos 30, bota na conta ai que no mínimo 20 ou mais serão construídas no Brasil.
Sim, como não, ToT de construção (corte de chapa, soldagem, tubulações, etc...), mas não de projeto (arquitetura, especificações, cálculos, etc...).

Construiremos FREMM até de olhos fechados, mas somente FREMM's. Se em algum momento nos próximos 30 anos (e depois) descobrirmos que precisamos de algo diferente das FREMM, compraremos outro projeto de fora (vide classe Tupi). Por isso acho que devemos ter um custo menor que na ToT dos sub's, que supõem desenvolvimento da capacidade de projeto local.


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3010 Mensagem por Cayo » Qui Jul 01, 2010 11:22 am

Desse acordo saiu algo de concreto? O primeiro pacote de 5 FREMM foi assinado?

abracos




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3011 Mensagem por rcolistete » Qui Jul 01, 2010 1:26 pm

Hammer-Nikit escreveu:
Corsário01 escreveu:Mas na verdade Leandro, concordando 100% com o que vc aspira, a entrevista pouco ou nada acrescentou ao que já sabemos aqui no DB.
Eu esperava mais em termos de concretização, mas o que o CM disse não mudou nada no nosso panorama atual.
A entrevista apenas corrobora o que já sabemos.

Eu quero do CM algo mais incisivo.

Enfim, temos que aguardar. 8-]

Como assim, amigo Corsário, a "entrevista não agrega nada novo"? ;) Uma coisa é vc, Corsário, saber de comentários privados que a idéia atual é de se fazer isso ou aquilo... Outra bem diferente é o próprio Comandante da Marinha, publicamente, afirmar estes DIVERSOS fatos.

- Que se pensa SIM numa continuação da Classe Barroso para complementar as FREMM,
- Que a Segunda Esquadra só será iniciada após o recompletamento da Primeira Esquadra,
- Que o pacote italiano será fabricado UNICAMENTE em estaleiros civis e não mais do Arsenal de Marinha (pra mim essa é a informação mais importante da matéria toda),
- Que o NApLog será construído antes das FREMM...
- Que a Marinha espera assinar este pacotão ANTES da saída do Lula do governo,

Ou seja, tem muita novidade, sim, naquele entrevista.

Concorda? ;)

[]s Hammer

P.S.: O CM declarou que os navios novos que estão sendo adquiridos, para poder completar o quanto antes o número desejado de 30 escoltas, vão conviver ainda muitos anos ao lado das veteranas Greenhalgh, Niterois e Inhaúmas...
Parabéns, Felipe Salles ! Entrevista de arrasar. Informações mais oficiais, impossível, da boca do próprio CM da MB !

Só agora que vejo que, sim, a MB selecionou a Itália para as 5 FREEM, 5 NPaOC e 1 NApLog, faltam as tratativas para o contrato ser assinado daqui uns meses. Para quem duvidava, está aí, a MB decidiu pelas escoltas (projeto FREEM italiano)
antes da FAB decidir pelo FX-2...

BZ para a MB !!!

[]s, Roberto




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3012 Mensagem por Corsário01 » Qui Jul 01, 2010 2:07 pm

Felipe disse:
- Que se pensa SIM numa continuação da Classe Barroso para complementar as FREMM,Será?????
- Que a Segunda Esquadra só será iniciada após o recompletamento da Primeira Esquadra, 0 novidade.
- Que o pacote italiano será fabricado UNICAMENTE em estaleiros civis e não mais do Arsenal de Marinha (pra mim essa é a informação mais importante da matéria toda), Isso vai de encontro a muitos estudos dentro da MB. Vamos ver!
- Que o NApLog será construído antes das FREMM... Zero novidade
- Que a Marinha espera assinar este pacotão ANTES da saída do Lula do governo, A MB esperar é novidade?
Caro Felipe, para mim só haverá algo de contundente quando algo de concreto/efetivo sair no papel. Quando digo que nada de novo veio a tona, é porque efetivamente NADA DE NOVO veio a tona.
Tirando o item sobre a construção em estaleiros civis( isso está muito obscuro), os demais itens que colocaste acima em nada acrescentaram ao que, se vc pesquisar aqui no DB, já se falava a meses.

E te adianto que, apesar de respeitar o CM, no fundo, eu não creio que a classe Barroso venha a ser continuada, nem mesmo uma "improved" Barroso, como citaste em seu texto. A única chance de essa hipótese ocorrer, seria uma encomenda de algum país africano para uma ou mais unidades. Ainda assim, não vejo na MB espaço para esta classe.
É claro que tudo o que eu acho e penso são minhas opiniões pessoais, e, se todo o planejamento da MB sofrer cortes como tudo leva a crer, talvez todos esses numeros *fantásticos de 18/30 Escoltas acabem nunca ocorrendo.
Por melhor que a Barroso esteja se saindo nesta sua viagem, pelo horizonte traçado segundo a END/PAEMB, não haverá lugar para corvetas como a Barroso dentro da MB.

Volto a frisar que esta é a minha visão. Certa ou errada, só o futuro muuuuito distante é que poderá mostrar se estou certo ou errado.

Por isso afirmei que pouco acrescentou o que o CM disse a vc.

O que eu quero são fatos concretos. Papel assinado. De vontade e intenções, ninguém vive! Só em ficção! 8-]

Não fique chateado pelo que eu disse, apenas para mim não disse muita coisa. Para outros pode ter sido o máximo, mas não para mim. Desculpe mais uma vez! :wink:

*: Me referi como fantásticos os numeros 18/30 porque a possibilidade real destes numeros virem a ocorrer são muito pequenas, dado ao espaço temporal entre o ínicio e provável término de sua conclusão. Digo isso, pq muitos governos passarão e muita coisa poderá mudar e melar todo esse estudo.




Abraços,

Padilha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3013 Mensagem por Lord Nauta » Qui Jul 01, 2010 2:31 pm

Prezados Senhores,

O comandante da Marinha em sua entrevista confirmou informações que já tinham sido divulgadas em nosso Fórum. Eu, em particular já havia comentado total de meios do primeiro lote do chamado ''pacote italiano'' (5 fragatas, 5 NaPaOc e 1 NaApLo) e outros colegas condimentaram com outras noticias. Entretanto vários pontos são relevantes, entre eles, a utilização dos novos e modernos estaleiros nacionais para construção de navios de guerra e estratégia de renovação dos meios. Outra noticia importante e em relação à classe Barroso e a possível construção de mais alguns exemplares. Antes vou dar minha opinião sobre a classe Inhaúma. Primeiro não e possível negar a importância da MB em projetar seus navios e foi isso que se buscou com a classe Inhaúma. Entretanto acredito que se naquela ocasião a MB tivesse adotado um projeto já provado e construído os navios com a devida assistência técnica teríamos hoje uma Esquadra mais equilibrada. Na época que as Inhaúma foram idealizadas foi contratado um escritório alemão de projetos navais para apoiar tecnicamente o desenvolvimento do projeto. Penso que poderíamos ter adotado, por exemplo, os MEKO 100 da HDW ou Type 21 da Vosper ou até ter construído mais exemplares da classe Niterói em vez das Inhaúma. Bem mas não importa o que realmente valeu foi o esforço de nacionalização da frota por parte da MB. Quanto ao projeto da Barroso concordo com vários colegas que já existe o peso dos anos sobre o mesmo em especial quando pensamos no aspecto furtividade. Mas quando a comparamos com navios com idade tecnológica semelhante ou um pouco mais novos verificamos que as mesmas são relativamente equivalentes a estes projetos. Penso que caso novos navios sejam construídos e preciso uma atualização no sistema de armas. Mas esta atualização deve atender ao tipo de missão destes navios. A classe Barroso tem como principal emprego a guerra ASW e ASuW. Neste caso os sistemas de armas deve priorizar estas missões e ter alguma defesa antiaérea de ponto. Neste ponto e que deve haver alguma modificação nos novos navios e na Barroso. Os pontos positivo da classe, por exemplo, são o hangar e convés de vôo, Siconta, lançador de torpedos, SLDM, MAGE... etc. Estes devem ser mantidos e inclusive serem aperfeiçoados nos novos navios. Quanto às dimensões penso que as relacionadas à boca e calado do navio não devem ser alteradas, mas apenas o comprimento na seção de popa em talvez uns 6 metros. Seria introduzido um corpo paralelo o que permitiria alongar o navio. Este maior comprimento possibilitaria a instalação de um sistema AAe SeaRAM na popa. Alterar calado e boca resulta em um projeto novo e de alto custo, que acredito não ser o momento adequado. Mesmo apenas o alongamento do navio em sua popa já apresenta certo grau de dificuldade, uma vez que implica no reposicionamento dos hélices e do leme. A instalação do SeaRAM juntamente com o MK. 3 proporcionaria uma adequada defesa AAe de ponto ao navio. Penso que o canhão de 114 mm deveria ser substituído por um de 76 mm (inclusive na Barroso) e que o SLDM deveria ser capaz de lançar foguetes despistadores de torpedos. Deveria ser instaladas metralhadoras de 20 mm (bombordo e boreste, inclusive também na Barroso) para oposição a ameaças assimétricas. O canhão de 76 mm também melhoraria a defesa AAe e seria padronizado com os NaPaOc. Para a melhoria das características furtivas a instalação de ''cortinas'' a meia nau (cobrindo as lanchas e TLT) contribuiriam para melhoria neste item especifico. Em minha opinião o projeto de construção de novos navios da classe Barroso (4 navios) deveriam ter um limite de custo de no máximo U$ 240 milhões por exemplar. Caso não fosse possível atingir esta meta de custo seria melhor comprar um projeto existente de um navio em torno de 4.000 toneladas e construí-los no AMRJ.

Sds

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3014 Mensagem por Lord Nauta » Qui Jul 01, 2010 2:44 pm

saullo escreveu:É a conta que também fiz, 18 FREMM mais 12 Barroso.
Só queria saber quantas seriam FREDA e quantas seriam FREMM, por exemplo 6 FREDA e 12 FREMM ou 8 FREDA e 10 FREMM.

Abraços

Serão oito navios otimizados para AAW.


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#3015 Mensagem por Coronel » Qui Jul 01, 2010 5:26 pm

brisa escreveu:Se forem 30, as trinta serão construidas no brasil ( Vide entrevista do CM na ALIDE).

O Brasil vai construir FREMM ate de olhos fechados 8-]
Me recordo que em Angra dos Reis construiram corvetas no antigo estaleiro VEROLME, ao custo de 200 milhoes cada e existia intenções para mais 5. Dias desses em um almoço aqui em Angra o pessoal do estaleiro deixou escapar que havia interesse da marinha no aproveitamento da estrutura de lá também p/ uso militar alem das plataformas e navios da Petrobras mas que existe um problema de divisão no estaleiro atual (limitação de espaço físico para crescer ainda mais, caso não recomprem areas de outros estaleiros menores quando da divisão da VEROLME) mas que a capacidade dele não seria problema nem para embarcaçoes como NAEs...Há algumas semanas a então ministra Dilma, em cerimônia da plataforma semi-submersível da Petrobras discurssou e tocou ligeramente no assunto de construção de unidades navais militares, será que tem mais coisa vindo por aí? Alguém pode escarecer algo?

abs.




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