Leopard 1A5 do EB

[EDSON]

Não. É por Alejandro do FGM. E atenção que ele fala do T72 M1 utilizado por filandeses e não do T55 que é sim um problema. Quanto a decepar o braço eu nunca ouvi falar mas talvez o mecanismo realmente apresente este perigo.

Alejandor mora no RU. O cara manja muito mas também não é dono da verdade.

[Túlio]

Alguns dados para o debate:


Começo por reconhecer um erro meu: ao comentar as deficiências do Leo eu tinha em mente o original, daí fui pesquisar sobre o 1A5 e encontrei dados muito diferentes aqui:

http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ ... raldi.html

O TAM teria uma vida breve e um triste fim diante de um tanque desses...



O TAM não é tão Argentino assim. Motor, transmissão, controle de tiro, sensores, tudo vem de fora. Sobre a peça principal é interessante notar que há lotes com TRÊS modelos distintos, Inglês, Francês e Alemão. A blindagem é um desastre, mal aguenta um impacto frontal de 30mm.



O TAM efetivamente está no limite de sua capacidade. Não há como dotá-lo de uma arma mais poderosa e tenho dúvidas da possibilidade de disparo das mais modernas munições APFSDS por ele. Além disso, sua deficiência de blindagem é INSANÁVEL, embora aparentemente possa ser amenizada por ERA. Parece que o EA iniciou estudos sobre isso mas os abandonou. Assim, no famoso tripé mobilidade/blindagem/poder de fogo, é só na primeira das 'pernas' que o TAM aparentemente se sustenta. Um Saci blindado, portanto. A não ser que de algum modo ele possa disparar as munições mais modernas, como acima dito.

Aliás, a propósito, alguém sabe qual modelo de APFSDS é usado pelo EA e pelo EB?



Sobre a citada comparação entre o TAM e os Leo 2 do Chile e da pouca probabilidade de se virem a defrontar, lembro que uma das razões de o TAM não ter ido às Malvinas era que TODOS estavam desdobrados justamente na fronteira com aquele País que, curiosamente, achou por bem posicionar grandes forças na fronteira com a Argentina durante a mencionada guerra. Retorno ao pedido de infos sobre as munições APFSDS em uso, eis que poucas há em 105mm capazes de perfurar a chapa frontal do Leo 2A4.

[FCarvalho]

Alguem saberia dizer se o EB poderia fazer o mesmo com os seus Leo 1A5 como na imagem acima? Quais vantagens ela ofereceria em nosso TO?

A mudança para o calbre 120mm do veiculo resultaria em menor desempenho junto a esta nova blindagem e sistemas de visão e tiro, mesmo com a adoção de um novo motor e tranmissão?

abs

[Túlio]

Para mim botar um 120 num Leo1 seria tão penalizante para o tanque - e para o bolso do operador - quanto botar uma blindagem decente no TAM. Ademais, dei um pulo na página da Rheinmetal e lá vi que eles estão com um novo canhão 105L51 e uma nova munição EK (cinética, APFSDS), o que em tese reduziria o não tão amplo fosso entre MBTs com 105 e 120...

Interessantes essas blindagens das fotos mas devemos recordar que o Canadá RETIROU seus Leo1 Improved do Afeganistão e levou em troca Leo 2A6...

[EDSON]

Concordo com o Túlio. O Leo 1A5 já chegou no seu limite de modernizações.

[FCarvalho]

Para mim botar um 120 num Leo1 seria tão penalizante para o tanque - e para o bolso do operador - quanto botar uma blindagem decente no TAM. Ademais, dei um pulo na página da Rheinmetal e lá vi que eles estão com um novo canhão 105L51 e uma nova munição EK (cinética, APFSDS), o que em tese reduziria o não tão amplo fosso entre MBTs com 105 e 120...

Tudo bem quanto ao canhão... até porque ninguem aqui vai atirar nos Leo 2 do Chile mesmo...

Interessantes essas blindagens das fotos mas devemos recordar que o Canadá RETIROU seus Leo1 Improved do Afeganistão e levou em troca Leo 2A6...

Como não vamos receber Leo 2 em troca, então acho que uma nova blindagem com um novo canhão 105 e novos sistemas ao menos deixariam nossos Leo 1 no melhor nivel possivel.
Até porque vamos ter de operá-los pelos proximos 15/20 anos, quando já forem sexagenários...

[EDSON]

Eu acho que não vale a pena modernizar nada, e sim esperar novos tanques.

[Bolovo]

Na minha opinião, se a Imbel fabricar todas as munições do Leo 1, tá de bom tamanho.

[delmar]

Eu acho que não vale a pena modernizar nada, e sim esperar novos tanques.

Totalmente de acordo. Normalmente modernizar tem saido mais caro que comprar um novo.

[Marino]

Na minha opinião, se a Imbel fabricar todas as munições do Leo 1, tá de bom tamanho.

Pq não usam a fábrica da MB?

[Bolovo]

Na minha opinião, se a Imbel fabricar todas as munições do Leo 1, tá de bom tamanho.

Pq não usam a fábrica da MB?

Também. Na verdade tanto faz. O que importa é terem todas as munições fabricadas aqui. Coisa que não ocorre atualmente.

[Marino]

Perguntei pq a fábrica da Marinha já produz munição de 105 mm.
Talvez seja por puro desconhecimento a importação deste tipo de munição.

[Brasileiro]

Talvez seja por puro desconhecimento a importação deste tipo de munição.

O que é assombrosamente grave.


abraços]

[Marino]

Por isso outro dia postei o vídeo abaixo:
https://www.emgepron.mar.mil.br/index/menu_municao.html
Vídeo: https://www.emgepron.mar.mil.br/index/Video_FAJ.html
Tenho esperança que ele chegue ao conhecimento de alguém que possa mudar a situação do EB, de importador (?) de um item que pode ser fabricado no Brasil, hoje.

[Sideshow]

Para mim botar um 120 num Leo1 seria tão penalizante para o tanque - e para o bolso do operador - quanto botar uma blindagem decente no TAM. Ademais, dei um pulo na página da Rheinmetal e lá vi que eles estão com um novo canhão 105L51 e uma nova munição EK (cinética, APFSDS), o que em tese reduziria o não tão amplo fosso entre MBTs com 105 e 120...

Interessantes essas blindagens das fotos mas devemos recordar que o Canadá RETIROU seus Leo1 Improved do Afeganistão e levou em troca Leo 2A6...

Um tempo atras saiu uma notícia de um acordo para a Argentina produzir munição 105mm para o Brasil.

Producción conjunta de municiòn de 105mm para Leopard I y TAM

Por Julio Gutiérrez

Concurrentemente con los anuncios durante presentaciòn del SINPRODE 2009, tambièn la Ministra Nilda Garrè diò a conocer esta importante novedad en el àmbito de la Defensa Cooperativa Regional, como es la producción de municiòn de 105 mm (incluyendo municiòn en flecha APFSDS) entre Argentina y Brasil, y eventualmente Chile. Esta municiòn estarà destinada a los carros de combate Leopard I y TAM en servicio en el Ejèrcito Brasileño, Chileno y Argentino respectivamente.

Los Leopard I en servicio en el exèrcito brasileiro corresponden a la versión 1A5 adquiridos en el 2006 de un total de 250 vehìculos, de los cuales 220 seràn operacionales y 30 utilizados como fuente de repuestos, de los operacionales, 4 Leopards en versión ambulancia, 4 Lanzapuentes, 4 para Ingenieros y 5 para escuela.


Mientras que el Ejèrcito Chileno incorporò unos 200 Leopard I en 1997 de Holanda en las versiones 1V y aunque actualmente estàn en proceso de sustitución, muchos permaneceràn aùn en servicio por varios años màs.

Nuestro Ejèrcito dispone de unos 230 VC TAM de 105 mm y que han sido remozados y que se anunciò próximamente una modernizaciòn consistente en dotar eléctricamente a la torre para dificultar su identificaciòn y facilitar el ocultamiento tèrmico, ademàs de dotarlos de una càmara tèrmica y GPS. Tanto en el caso de los blindados brasileños, como chilenos y argentinos, el arma utilizada en los MBT es el cañòn L-7 y que facilita esta interoperabilidad de armamento y municiòn.

Serìa èste el primer emprendimiento en materia de armamento a nivel regional y en concordancia con los objetivos de la cooperación regional en materia de Defensa.

Aùn no ha sido definido el lugar donde se producirà dicha municiòn, pero indudablemente se trata de un gran paso adelante a nivel sudamericano.

Fuente: Juan Carlos Cicalesi – Juan Manuel Barragán
Foto: .: Exército Brasileiro - Braço Forte, Mão Amiga :.

Acho que é outra viagem dos hermanos....