AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Com 79 mortos, junho já é o mês mais violento no Afeganistão
24 de junho de 2010
Com 79 mortos em três semanas, junho já é mais letal para as forças internacionais nos oito anos e meio que dura a guerra no Afeganistão, segundo um cômputo da AFP depois do anúncio da Otan sobre a morte de outros quatro de seus soldados na quarta-feira.
No total, dez soldados das forças da Otan (Isaf) morreram na quarta-feira. Seis deles na explosão de bombas, tiroteios e um acidente e, segundo informou a Isaf, nesta quinta outros quatro militares perderam a vida num acidente de carro no sul do país.
Com 79 mortes, junho é assim o mês mais violento para as forças estrangeiras desde o início da intervenção no Afeganistão no final de 2001, que derrubou os talibãs. Os meses mais sangrentos para a Otan haviam sido até então, depois d 30 dias fechados, julho (76 mortos), agosto (77), setembro (70) e outubro (74) de 2009, segundo as cifras do site independente icasualties.org.
Com 79 mortos, junho já é o mês mais violento no Afeganistão
24 de junho de 2010
Com 79 mortos em três semanas, junho já é mais letal para as forças internacionais nos oito anos e meio que dura a guerra no Afeganistão, segundo um cômputo da AFP depois do anúncio da Otan sobre a morte de outros quatro de seus soldados na quarta-feira.
No total, dez soldados das forças da Otan (Isaf) morreram na quarta-feira. Seis deles na explosão de bombas, tiroteios e um acidente e, segundo informou a Isaf, nesta quinta outros quatro militares perderam a vida num acidente de carro no sul do país.
Com 79 mortes, junho é assim o mês mais violento para as forças estrangeiras desde o início da intervenção no Afeganistão no final de 2001, que derrubou os talibãs. Os meses mais sangrentos para a Otan haviam sido até então, depois d 30 dias fechados, julho (76 mortos), agosto (77), setembro (70) e outubro (74) de 2009, segundo as cifras do site independente icasualties.org.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Notícias de Afeganistão
24/06/2010 - 19h32
Análise: Demissão de general reflete nervosismo de Washington
O presidente Barack Obama tem sorte em ter à sua disposição um general tão bom como David Petraeus para colocar no posto deixado vago com a saída de Stanley McChrystal.
Isto significa que não deve haver grandes empecilhos à continuidade nas políticas definidas pelos Estados Unidos para o Afeganistão.
O problema é que essas políticas começavam a ser questionadas, mesmo antes de que os comentários um tanto quanto indiscretos de McChrystal pusessem um fim abrupto à sua carreira.E a forma como o presidente Obama reagiu a alguns comentários citados pela revista Rolling Stone já começa a ser interpretada como um sinal de fraqueza do presidente, não de sua força.
Um presidente mais forte e confiante teria dado uma bronca pública em McChrystal e dito a ele que voltasse ao trabalho e ficasse de boca fechada no futuro.
Embora o general Petraeus seja bastante confiável, a ausência do seu predecessor será sentida no Afeganistão.
O governo do presidente afegão Hamid Karzai vai sentir a falta de McChrystal, porque ele entendia a importância de ganhar o apoio do povo afegão na luta contra o Talebã.
O povo afegão - disse Karzai em uma entrevista com a BBC há alguns meses - não gosta do Talebã e não quer tê-lo de volta ao poder.
"Não é um movimento popular, portanto o que precisamos é corrigir algumas das formas como operamos no passado", disse Karzai.
"Em particular, ele (McChrystal) fez tudo para impedir que tropas sob seu comando matassem civis afegãos" acrescentou o presidente.
Os aliados de McChrystal, particularmente os britânicos, vão sentir sua falta também. O general é um anglófilo com experiência profissional nas Forças Especiais. Isso tende a resultar em uma proximidade e respeito às Forças Especiais britânicas.
Ele era particularmente querido pelo SAS (Special Air Service, o regimento de elite das Forças Especiais Britânicas). Não faz muito tempo, foi convidado de honra em um grande jantar no quartel general do regimento, em Hereford, Inglaterra.
Claro que foi pouco sábio de sua parte, e da parte de seus assessores de imprensa, experientes e capazes, se esquecerem de que tinham, durante duas semanas, um jornalista por perto.
Mas as transgressões do general foram bastante leves. Apenas um governo tão nervoso como o do presidente Obama, preocupado em aparentar fraqueza e indecisão, teria reagido de forma tão severa.
Brigas Internas O problema é que as razões para a irritação do general McChrystal com Washington não desapareceram.
Falta claramente uma decisão sobre a forma como a guerra deve ser travada. Não existe também clareza sobre a questão de negociações com o Talebã. Deveria haver negociações? Em caso afirmativo, de que forma? Na segunda-feira, esta indecisão custou o emprego do mais alto diplomata britânico a cargo do Afeganistão, Sherard Cowper-Coles. Ele está em "férias prolongadas" por discordar das orientações mais recentes de Washington sobre como lidar com o Talebã.Políticos e soldados comandando as políticas americanas estão lutando entre si e a batalha pode ser cruel.
McChrystal, um dos mais capazes comandantes a emergir nos Estados Unidos nas últimas décadas, foi vítima dessas disputas internas tanto quanto de sua franqueza e falta de diplomacia.
Ele queria uma abordagem muito mais clara, livre de indecisões e bate-bocas.
No ano passado, o general sofreu enquanto Obama relutava, mês após mês, em seguir seus conselhos (e de Petraeus) sobre o caminho a seguir no Afeganistão. E não conseguiu disfarçar seus sentimentos.
Diplomático Seu superior e mentor, General Petraeus, que agora assume seu posto, não vai cometer os mesmos erros. Suas opiniões não são menos claras, mas ele sabe expressá-las diplomaticamente.
(Ele é, aliás, tão anglófilo e admirador do SAS quanto McChrystal).
Amante dos clássicos, Petraeus sempre seguiu o mote latino Fortiter in re, suaviter in modo (seja duro quanto aos seus objetivos, mas suave quanto à forma de alcançá-los).
Travar uma guerra quando existe um aspirante a gerente, nervoso e preocupado com a carreira, dando ordens na Casa Branca, e um enxame de críticos em potencial, vai exigir toda a dureza e suavidade de que Petraeus dispõe.
Mas podemos ter certeza de que o general vai ser esperto demais para abrir a boca quando houver qualquer jornalista por perto.
*John Simpson, Editor para Assuntos Internacionais da BBC News, tem vários anos experiência cobrindo as guerras no Afeganistão e no Iraque e conheceu os generais McChrystal e Patraeus.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/06/ ... ngton.jhtm
Análise: Demissão de general reflete nervosismo de Washington
O presidente Barack Obama tem sorte em ter à sua disposição um general tão bom como David Petraeus para colocar no posto deixado vago com a saída de Stanley McChrystal.
Isto significa que não deve haver grandes empecilhos à continuidade nas políticas definidas pelos Estados Unidos para o Afeganistão.
O problema é que essas políticas começavam a ser questionadas, mesmo antes de que os comentários um tanto quanto indiscretos de McChrystal pusessem um fim abrupto à sua carreira.E a forma como o presidente Obama reagiu a alguns comentários citados pela revista Rolling Stone já começa a ser interpretada como um sinal de fraqueza do presidente, não de sua força.
Um presidente mais forte e confiante teria dado uma bronca pública em McChrystal e dito a ele que voltasse ao trabalho e ficasse de boca fechada no futuro.
Embora o general Petraeus seja bastante confiável, a ausência do seu predecessor será sentida no Afeganistão.
O governo do presidente afegão Hamid Karzai vai sentir a falta de McChrystal, porque ele entendia a importância de ganhar o apoio do povo afegão na luta contra o Talebã.
O povo afegão - disse Karzai em uma entrevista com a BBC há alguns meses - não gosta do Talebã e não quer tê-lo de volta ao poder.
"Não é um movimento popular, portanto o que precisamos é corrigir algumas das formas como operamos no passado", disse Karzai.
"Em particular, ele (McChrystal) fez tudo para impedir que tropas sob seu comando matassem civis afegãos" acrescentou o presidente.
Os aliados de McChrystal, particularmente os britânicos, vão sentir sua falta também. O general é um anglófilo com experiência profissional nas Forças Especiais. Isso tende a resultar em uma proximidade e respeito às Forças Especiais britânicas.
Ele era particularmente querido pelo SAS (Special Air Service, o regimento de elite das Forças Especiais Britânicas). Não faz muito tempo, foi convidado de honra em um grande jantar no quartel general do regimento, em Hereford, Inglaterra.
Claro que foi pouco sábio de sua parte, e da parte de seus assessores de imprensa, experientes e capazes, se esquecerem de que tinham, durante duas semanas, um jornalista por perto.
Mas as transgressões do general foram bastante leves. Apenas um governo tão nervoso como o do presidente Obama, preocupado em aparentar fraqueza e indecisão, teria reagido de forma tão severa.
Brigas Internas O problema é que as razões para a irritação do general McChrystal com Washington não desapareceram.
Falta claramente uma decisão sobre a forma como a guerra deve ser travada. Não existe também clareza sobre a questão de negociações com o Talebã. Deveria haver negociações? Em caso afirmativo, de que forma? Na segunda-feira, esta indecisão custou o emprego do mais alto diplomata britânico a cargo do Afeganistão, Sherard Cowper-Coles. Ele está em "férias prolongadas" por discordar das orientações mais recentes de Washington sobre como lidar com o Talebã.Políticos e soldados comandando as políticas americanas estão lutando entre si e a batalha pode ser cruel.
McChrystal, um dos mais capazes comandantes a emergir nos Estados Unidos nas últimas décadas, foi vítima dessas disputas internas tanto quanto de sua franqueza e falta de diplomacia.
Ele queria uma abordagem muito mais clara, livre de indecisões e bate-bocas.
No ano passado, o general sofreu enquanto Obama relutava, mês após mês, em seguir seus conselhos (e de Petraeus) sobre o caminho a seguir no Afeganistão. E não conseguiu disfarçar seus sentimentos.
Diplomático Seu superior e mentor, General Petraeus, que agora assume seu posto, não vai cometer os mesmos erros. Suas opiniões não são menos claras, mas ele sabe expressá-las diplomaticamente.
(Ele é, aliás, tão anglófilo e admirador do SAS quanto McChrystal).
Amante dos clássicos, Petraeus sempre seguiu o mote latino Fortiter in re, suaviter in modo (seja duro quanto aos seus objetivos, mas suave quanto à forma de alcançá-los).
Travar uma guerra quando existe um aspirante a gerente, nervoso e preocupado com a carreira, dando ordens na Casa Branca, e um enxame de críticos em potencial, vai exigir toda a dureza e suavidade de que Petraeus dispõe.
Mas podemos ter certeza de que o general vai ser esperto demais para abrir a boca quando houver qualquer jornalista por perto.
*John Simpson, Editor para Assuntos Internacionais da BBC News, tem vários anos experiência cobrindo as guerras no Afeganistão e no Iraque e conheceu os generais McChrystal e Patraeus.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/06/ ... ngton.jhtm
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Re: Notícias de Afeganistão
PQD escreveu:PQD escreveu:Fala, Mundo
Afeganistão
Uma reserva trilionária debaixo da terra
O Pentágono e o Serviço Geológico dos Estados Unidos anunciaram na semana passada a existência de grandes reservas minerais no Afeganistão, com valor potencial de quase US$ 1 trilhão (R$ 1,8 trilhão). Os americanos disseram que já estão conversando com o governo afegão para definir como explorar as riquezas. A mineração poderá transformar a combalida economia do país, cujo PIB foi de apenas US$ 13,4 bilhões em 2009. A miséria do país favorece o estabelecimento de extremistas e traficantes de drogas. As maiores reservas são de cobre e ferro, mas há boas quantidades de metais raros, como o lítio, usado em baterias de celulares e laptops. A viabilidade econômica de explorar os recursos ainda é incerta. Outra preocupação é que parte das reservas fica em áreas controladas pelos radicais talebans (leia o quadro acima).OSSOS Foram achados numa igreja.
agora que os Estadunidenses não arredam o pé de lá.
saiu a "sorte grande" aos "libertadores" $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
Triste sina ter nascido português
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Re: Notícias de Afeganistão
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Número de mortes de militares bate recordes no Afeganistão
26 de junho de 2010
Violência no Afeganistão aumenta anualmente enquanto mortes no Iraque atingem nível mais baixo
ReduzirNormalAumentarImprimirEm apenas 26 dias, junho de 2010 superou todas as marcas de mortes de militares da coalizão desde o início dos conflitos no Afeganistão, em outubro de 2001. No período, 85 integrantes das forças de ocupação perderam a vida. O recorde anterior, 77 mortos, havia sido registrado em agosto de 2009, segundo dados do site icasualties.org.
As mortes no mês de junho não são um evento isolado. Fazem parte de um aumento constante da violência. Especialmente a partir de 2005, quando o Talibã e a Al-Qaeda conseguiram se organizar depois do arrefecimento da iniciativa das forças de ocupação. Desde então o número não para de subir, apesar de todos os esforços das forças da Otan. Confira os principais momentos dessa escalada de violência no front asiático.
Início da guerra
Nos três primeiros da guerra, entre outubro e dezembro de 2001, 12 soldados da coalizão perderam a vida no país asiático. O número sofreu um forte aumento nos quatro meses seguintes, saltando para 46. Contudo, após esse período - com enfraquecimento do Talibã e da Al-Qaeda no país -, 23 militares morreram até o fim de 2002, totalizando 69 em todo o ano.
O número se manteve praticamente constante nos dois anos seguintes. Em 2003 e 2004, 57 e 60 militares perderam a vida em combate, respectivamente. Neste período, o mês mais sangrento foi março de 2003, que registrou 12 mortes de membros da coalizão.
Em maio de 2003, o então secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, anuncia que o "grande combate" estava encerrado no país. Em agosto do mesmo ano, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) assume o comando da guerra, aumentando o número de soldados europeus no conflito.
Reorganização talibã
Após um longo período desorganizado e enfraquecido, o Talibã conseguiu aumentar os seus quadros e revitalizar a insurgência no ano seguinte. A virada no conflito veio em abril de 2005, quando 19 militares perderam a vida. Os meses de junho e agosto foram especialmente sangrentos, com 29 e 33 mortes, respectivamente, registradas. No total, 131 soldados perderam a vida em 2005, quase o dobro do registrado em 2002.
Desde então, o conflito no Afeganistão vem apresentando uma escalada nos índices de violência. Em 2006, apesar de janeiro registrar apenas uma vítima fatal, o número de mortes saltou para 191, chegando a registrar 38 apenas no mês de setembro - uma média mensal de quase 16 mortes.
Nova expansão da insurgência
Nos dois anos seguintes, ocorreu uma nova expansão da insurgência. Segundo levantamento da Conselho Internacional de Segurança e Desenvolvimento (Icos), o Talibã controlava 54% do território afegão em novembro de 2007. Em dezembro de 2008, a influência talibã já chegava a 72% do país.
A expansão da insurgência teve como consequência um novo aumento da violência. Em 2007, 232 militares perderam a vida. O ano, também foi marcado por uma constante média mensal de mortes. Ao menos 20 soldados da coalizão perderam a vida entre abril e setembro e depois em novembro. Já em 2008, 295 militares morreram em combate, com ápices de 46 vítimas fatais em junho e agosto e uma média mensal de 24,6 mortes.
Contudo, o grande salto da violência no Afeganistão ocorreu em 2009, especialmente entre julho e novembro, quando foram registrados 297 mortes (77 apenas em agosto) - soma que supera sozinha qualquer outro ano do conflito. No total, 521 soldados perderam a vida no ano passado - média mensal de 43,4. Apenas em abril foram registradas menos de 20 mortes (14).
O constante aumento no número de mortos se mantém em 2010. Em menos de seis meses, 305 militares já foram assassinados - média superior a 50 mortos a cada 30 dias. Somente junho já registrou 85 mortes - mais do que em qualquer outro mês desde o início da ocupação da Otan no Afeganistão. No entanto, de janeiro a maio os números de mortos também bateram recordes históricos em comparação com os mesmos meses dos anos anteriores, com 43, 53, 39, 34 e 51 mortes, respectivamente.
No total, 1876 militares já perderam a vida nos 9 anos de conflito.
Iraque
Por outro lado, a guerra no Iraque, que já teve um número de militares mortos muito superior desde 2003 (4726), vem registrando uma queda nos índices de violência nos últimos anos. Após registrar 580 mortes de soldados no primeiro ano do conflito, o número de vítiams fatais saltou para 906 em 2004 e continuou nesse patamar até atingir o ápice de 961, em 2007. A partir daí, houve uma queda drástica. Em 2008, 322 soldados perderam a vida; em 2009, o número caiu para 150; e 38 mortes em combate foram registradas nos seis primeiros meses de 2010.
Número de mortes de militares bate recordes no Afeganistão
26 de junho de 2010
Violência no Afeganistão aumenta anualmente enquanto mortes no Iraque atingem nível mais baixo
ReduzirNormalAumentarImprimirEm apenas 26 dias, junho de 2010 superou todas as marcas de mortes de militares da coalizão desde o início dos conflitos no Afeganistão, em outubro de 2001. No período, 85 integrantes das forças de ocupação perderam a vida. O recorde anterior, 77 mortos, havia sido registrado em agosto de 2009, segundo dados do site icasualties.org.
As mortes no mês de junho não são um evento isolado. Fazem parte de um aumento constante da violência. Especialmente a partir de 2005, quando o Talibã e a Al-Qaeda conseguiram se organizar depois do arrefecimento da iniciativa das forças de ocupação. Desde então o número não para de subir, apesar de todos os esforços das forças da Otan. Confira os principais momentos dessa escalada de violência no front asiático.
Início da guerra
Nos três primeiros da guerra, entre outubro e dezembro de 2001, 12 soldados da coalizão perderam a vida no país asiático. O número sofreu um forte aumento nos quatro meses seguintes, saltando para 46. Contudo, após esse período - com enfraquecimento do Talibã e da Al-Qaeda no país -, 23 militares morreram até o fim de 2002, totalizando 69 em todo o ano.
O número se manteve praticamente constante nos dois anos seguintes. Em 2003 e 2004, 57 e 60 militares perderam a vida em combate, respectivamente. Neste período, o mês mais sangrento foi março de 2003, que registrou 12 mortes de membros da coalizão.
Em maio de 2003, o então secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, anuncia que o "grande combate" estava encerrado no país. Em agosto do mesmo ano, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) assume o comando da guerra, aumentando o número de soldados europeus no conflito.
Reorganização talibã
Após um longo período desorganizado e enfraquecido, o Talibã conseguiu aumentar os seus quadros e revitalizar a insurgência no ano seguinte. A virada no conflito veio em abril de 2005, quando 19 militares perderam a vida. Os meses de junho e agosto foram especialmente sangrentos, com 29 e 33 mortes, respectivamente, registradas. No total, 131 soldados perderam a vida em 2005, quase o dobro do registrado em 2002.
Desde então, o conflito no Afeganistão vem apresentando uma escalada nos índices de violência. Em 2006, apesar de janeiro registrar apenas uma vítima fatal, o número de mortes saltou para 191, chegando a registrar 38 apenas no mês de setembro - uma média mensal de quase 16 mortes.
Nova expansão da insurgência
Nos dois anos seguintes, ocorreu uma nova expansão da insurgência. Segundo levantamento da Conselho Internacional de Segurança e Desenvolvimento (Icos), o Talibã controlava 54% do território afegão em novembro de 2007. Em dezembro de 2008, a influência talibã já chegava a 72% do país.
A expansão da insurgência teve como consequência um novo aumento da violência. Em 2007, 232 militares perderam a vida. O ano, também foi marcado por uma constante média mensal de mortes. Ao menos 20 soldados da coalizão perderam a vida entre abril e setembro e depois em novembro. Já em 2008, 295 militares morreram em combate, com ápices de 46 vítimas fatais em junho e agosto e uma média mensal de 24,6 mortes.
Contudo, o grande salto da violência no Afeganistão ocorreu em 2009, especialmente entre julho e novembro, quando foram registrados 297 mortes (77 apenas em agosto) - soma que supera sozinha qualquer outro ano do conflito. No total, 521 soldados perderam a vida no ano passado - média mensal de 43,4. Apenas em abril foram registradas menos de 20 mortes (14).
O constante aumento no número de mortos se mantém em 2010. Em menos de seis meses, 305 militares já foram assassinados - média superior a 50 mortos a cada 30 dias. Somente junho já registrou 85 mortes - mais do que em qualquer outro mês desde o início da ocupação da Otan no Afeganistão. No entanto, de janeiro a maio os números de mortos também bateram recordes históricos em comparação com os mesmos meses dos anos anteriores, com 43, 53, 39, 34 e 51 mortes, respectivamente.
No total, 1876 militares já perderam a vida nos 9 anos de conflito.
Iraque
Por outro lado, a guerra no Iraque, que já teve um número de militares mortos muito superior desde 2003 (4726), vem registrando uma queda nos índices de violência nos últimos anos. Após registrar 580 mortes de soldados no primeiro ano do conflito, o número de vítiams fatais saltou para 906 em 2004 e continuou nesse patamar até atingir o ápice de 961, em 2007. A partir daí, houve uma queda drástica. Em 2008, 322 soldados perderam a vida; em 2009, o número caiu para 150; e 38 mortes em combate foram registradas nos seis primeiros meses de 2010.
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Re: Notícias de Afeganistão
Para tudo! Talibã travesti!!!!Afeganistão: morto talibã disfarçado de mulher
Comandante sénior tentava escapar a emboscada
Um comandante sénior talibã disfarçado de mulher foi morto por forças afegãs e internacionais depois de ter disparado contra as tropas que o tentavam deter ao sul de Cabul, no Afeganistão, segundo fontes militares citadas pela AFP.
A NATO e as forças de segurança encurralaram Ghulam Sakhi numa zona residencial, na noite de sexta-feira, no distrito da província de Logar Puli Alam.
As forças afegãs usaram um megafone para pedir que as mulheres e crianças abandonassem o edifício e, nesse momento, Sakhi «saiu disfarçado de mulher, com uma granada na mão, e apontou uma pistola às forças militares».
«Quando as forças afegãs e internacionais dispararam, ele largou a granada, que rebentou, ferindo uma mulher e duas crianças», diz a NATO em comunicado.
Este também tem direito a 70 virgens?
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
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Re: Notícias de Afeganistão
Dez soldados britânicos morrem no Afeganistão em nove dias
27 de junho de 2010
A morte em um hospital de Birmingham de um soldado do Quarto Regimento de Artilharia em consequência dos ferimentos sofridos em uma explosão no Afeganistão aumenta para dez o número de militares mortos em apenas nove dias.
Dezenove soldados britânicos perderam a vida só neste mês no Afeganistão, e o número total desde que começou a guerra em 2001, em resposta aos ataques terroristas do dia 11 de setembro nos EUA, já subiu para 308, segundo fontes do Ministério da Defesa.
Segundo o tenente-Coronel Squier, que está à frente do Quarto Regimento, a última vítima fazia uma patrulha conjunta com o Exército nacional afegão quando uma bomba explodiu durante a passagem do veículo no qual viajava.
A morte do soldado coincidiu com os atos patrióticos organizados este sábado em diversas cidades do Reino Unido por causa do Dia das Forças Armadas. O primeiro-ministro, David Cameron, expressou este fim de semana sua esperança de que as tropas britânicas possam abandonar definitivamente o país asiático daqui a cinco anos.
27 de junho de 2010
A morte em um hospital de Birmingham de um soldado do Quarto Regimento de Artilharia em consequência dos ferimentos sofridos em uma explosão no Afeganistão aumenta para dez o número de militares mortos em apenas nove dias.
Dezenove soldados britânicos perderam a vida só neste mês no Afeganistão, e o número total desde que começou a guerra em 2001, em resposta aos ataques terroristas do dia 11 de setembro nos EUA, já subiu para 308, segundo fontes do Ministério da Defesa.
Segundo o tenente-Coronel Squier, que está à frente do Quarto Regimento, a última vítima fazia uma patrulha conjunta com o Exército nacional afegão quando uma bomba explodiu durante a passagem do veículo no qual viajava.
A morte do soldado coincidiu com os atos patrióticos organizados este sábado em diversas cidades do Reino Unido por causa do Dia das Forças Armadas. O primeiro-ministro, David Cameron, expressou este fim de semana sua esperança de que as tropas britânicas possam abandonar definitivamente o país asiático daqui a cinco anos.
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Bomba mata 4 soldados noruegueses no Afeganistão, diz jornal
27 de junho de 2010
Quatro soldados noruegueses morreram neste domingo no Afeganistão na explosão de uma bomba, informou um jornal norueguês, citando fontes do Estado-maior do Exército do país escandinavo.
Segundo o jornal Verdens Gang, que citou fontes anônimas independentes, os soldados teriam morrido na explosão de uma bomba quando seu comboio passava.
Com o ataque, são nove os soldados noruegueses mortos em operações no Afeganistão. O mês de junho é o mais letal para as forças da Otan no Afeganistão em oito anos e meio de guerra.
Nos últimos meses, uma média de três a quatro soldados da Otan morrem diariamente. A Noruega tem mobilizados 500 militares neste país, principalmente na capital, Cabul, e no norte.
Bomba mata 4 soldados noruegueses no Afeganistão, diz jornal
27 de junho de 2010
Quatro soldados noruegueses morreram neste domingo no Afeganistão na explosão de uma bomba, informou um jornal norueguês, citando fontes do Estado-maior do Exército do país escandinavo.
Segundo o jornal Verdens Gang, que citou fontes anônimas independentes, os soldados teriam morrido na explosão de uma bomba quando seu comboio passava.
Com o ataque, são nove os soldados noruegueses mortos em operações no Afeganistão. O mês de junho é o mais letal para as forças da Otan no Afeganistão em oito anos e meio de guerra.
Nos últimos meses, uma média de três a quatro soldados da Otan morrem diariamente. A Noruega tem mobilizados 500 militares neste país, principalmente na capital, Cabul, e no norte.
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Sete soldados da Isaf morrem nas últimas horas no Afeganistão
28 de junho de 2010
Sete soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) morreram nas últimas 24 horas no Afeganistão por causa de ataques insurgentes em diferentes pontos do país, segundo informou a organização militar.
O fato mais grave aconteceu este domingo no norte do país, quando uma bomba explodiu numa estrada matando quatro soldados noruegueses. Nesta segunda, a ministra da Defesa, Grete Faremo, qualificou o ataque, o mais grave sofrido até agora pelas tropas norueguesas no Afeganistão, como uma "cruel lembrança" dos riscos da presença militar neste país asiático.
Dois soldados americanos também morreram no domingo em uma operação conjunta de cerca de 600 soldados do Exército afegão e da Isaf na província afegã de Kunar (nordeste), na qual também morreram vários insurgentes.
Um terceiro militar morreu no transcurso da operação, embora a Isaf não tenha confirmado se a vítima era membro das tropas afegãs ou das internacionais. Também no domingo, no sul do Afeganistão, outro militar da força internacional morreu, de acordo com um terceiro comunicado da organização.
Sete soldados da Isaf morrem nas últimas horas no Afeganistão
28 de junho de 2010
Sete soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) morreram nas últimas 24 horas no Afeganistão por causa de ataques insurgentes em diferentes pontos do país, segundo informou a organização militar.
O fato mais grave aconteceu este domingo no norte do país, quando uma bomba explodiu numa estrada matando quatro soldados noruegueses. Nesta segunda, a ministra da Defesa, Grete Faremo, qualificou o ataque, o mais grave sofrido até agora pelas tropas norueguesas no Afeganistão, como uma "cruel lembrança" dos riscos da presença militar neste país asiático.
Dois soldados americanos também morreram no domingo em uma operação conjunta de cerca de 600 soldados do Exército afegão e da Isaf na província afegã de Kunar (nordeste), na qual também morreram vários insurgentes.
Um terceiro militar morreu no transcurso da operação, embora a Isaf não tenha confirmado se a vítima era membro das tropas afegãs ou das internacionais. Também no domingo, no sul do Afeganistão, outro militar da força internacional morreu, de acordo com um terceiro comunicado da organização.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
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Afeganistão: mortes de soldados em junho se aproximam de 100
28 de junho de 2010
O número de baixas militares estrangeiras no Afeganistão ronda os 100, num momento em que o chefe da CIA admitiu que a guerra contra os talibãs é mais dura e mais longa que o previsto.
Segundo o ministério da Defesa britânico, um soldado morreu no domingo em um tiroteio na convulsionada província de Helmand (sul), o que eleva para 99 o número de militares da Otan mortos este mês, segundo uma contagem da AFP.
Nesse mesmo dia, morreram quatro soldados noruegueses na explosão de uma bomba na passagem de seu veículo no norte da província de Faryab.
O balanço de baixas no correr deste ano é de 319 frente às 520 de todo 2009.
Segundo a Otan, o aumento do número de mortos se deve ao fato de que as tropas estão combatendo os talibãs em novas zonas e que os insurgentes utilizam bombas de fabricação caseira, baratas e fáceis de usar.
Oito civis, entre eles mulheres e crianças, também perderam a vida nesta segunda, quando uma bomba explodiu na passagem de um furgão na província central de Ghazni.
Em entrevista a um canal de tv americano no domingo, o diretor da CIA, Leon Panetta, afirmou que os Estados Unidos avançam no Afeganistão, mas a guerra, que completa nove anos, tem sido "mais dura e mais lenta que o previsto".
"A guerra no Afeganistão foi uma luta muito dura. Estamos conseguindo avanços. Mas é mais dura e lenta que o previsto", disse o chefe da Agência Central de Inteligência (CIA), entrevistado ao vivo pela emissora americana ABC.
O funcionário defendeu a estratégia do presidente Barack Obama, cuja decisão de enviar, a partir de dezembro passado, 30 mil militares adicionais e alcançar, em agosto deste ano, 150 mil homens no Afeganistão enfrenta questionamentos.
Nomeado à frente da Central de Inteligência sob o governo Obama no ano passado, Panetta insistiu em que "a questão fundamental é se os afegãos aceitam a responsabilidade" do combate à insurgência uma vez que as forças estrangeiras deixarem seu país.
"Se puderem fazer isto, então acho que poderemos conseguir o tipo de progresso e de estabilidade que o presidente pretende", enfatizou, mostrando-se otimista sobre as possibilidades de finalmente encontrar o líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden.
"Se mantivermos a pressão, acho que finalmente poderemos obrigá-lo a sair" de seu esconderijo nas regiões montanhosas da fronteira com o Paquistão e capturá-lo, disse.
No entanto, reconheceu que os serviços secretos americanos carecem de informações precisas sobre a sua localização desde que ele reivindicou os atentados de 11 de setembro de 2001 contra Washington e Nova York, o que derivou na ocupação do Afeganistão, onde supostamente o líder terrorista se escondia.
Afeganistão: mortes de soldados em junho se aproximam de 100
28 de junho de 2010
O número de baixas militares estrangeiras no Afeganistão ronda os 100, num momento em que o chefe da CIA admitiu que a guerra contra os talibãs é mais dura e mais longa que o previsto.
Segundo o ministério da Defesa britânico, um soldado morreu no domingo em um tiroteio na convulsionada província de Helmand (sul), o que eleva para 99 o número de militares da Otan mortos este mês, segundo uma contagem da AFP.
Nesse mesmo dia, morreram quatro soldados noruegueses na explosão de uma bomba na passagem de seu veículo no norte da província de Faryab.
O balanço de baixas no correr deste ano é de 319 frente às 520 de todo 2009.
Segundo a Otan, o aumento do número de mortos se deve ao fato de que as tropas estão combatendo os talibãs em novas zonas e que os insurgentes utilizam bombas de fabricação caseira, baratas e fáceis de usar.
Oito civis, entre eles mulheres e crianças, também perderam a vida nesta segunda, quando uma bomba explodiu na passagem de um furgão na província central de Ghazni.
Em entrevista a um canal de tv americano no domingo, o diretor da CIA, Leon Panetta, afirmou que os Estados Unidos avançam no Afeganistão, mas a guerra, que completa nove anos, tem sido "mais dura e mais lenta que o previsto".
"A guerra no Afeganistão foi uma luta muito dura. Estamos conseguindo avanços. Mas é mais dura e lenta que o previsto", disse o chefe da Agência Central de Inteligência (CIA), entrevistado ao vivo pela emissora americana ABC.
O funcionário defendeu a estratégia do presidente Barack Obama, cuja decisão de enviar, a partir de dezembro passado, 30 mil militares adicionais e alcançar, em agosto deste ano, 150 mil homens no Afeganistão enfrenta questionamentos.
Nomeado à frente da Central de Inteligência sob o governo Obama no ano passado, Panetta insistiu em que "a questão fundamental é se os afegãos aceitam a responsabilidade" do combate à insurgência uma vez que as forças estrangeiras deixarem seu país.
"Se puderem fazer isto, então acho que poderemos conseguir o tipo de progresso e de estabilidade que o presidente pretende", enfatizou, mostrando-se otimista sobre as possibilidades de finalmente encontrar o líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden.
"Se mantivermos a pressão, acho que finalmente poderemos obrigá-lo a sair" de seu esconderijo nas regiões montanhosas da fronteira com o Paquistão e capturá-lo, disse.
No entanto, reconheceu que os serviços secretos americanos carecem de informações precisas sobre a sua localização desde que ele reivindicou os atentados de 11 de setembro de 2001 contra Washington e Nova York, o que derivou na ocupação do Afeganistão, onde supostamente o líder terrorista se escondia.
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Re: Notícias de Afeganistão
McChrystal anuncia su intención de retirarse del Ejército de EE UU
El general informa de su decisión pocos días después de ser destituido como jefe de las tropas de la OTAN en Afganistán por criticar a Obama y su entorno en la revista 'Rolling Stone'
EL PAÍS - Madrid - 29/06/2010
El general estadounidense Stanley McChrystal, recientemente destituido como jefe de las tropas de Estados Unidos y de la OTAN en Afganistán por críticar al presidente Obama y su entorno en un artículo de la revista Rolling Stone, ha informado al Ejército de su país de que planea retirarse, según un portavoz de las Fuerzas Armadas estadounidenses.
El anuncio de McChrystal llega menos de una semana después de su sustitución por el general David Petraeus, anunciada por Obama el pasado 23 de junio como "una decisión difícil, triste", pero inevitable y fulminante, solo 24 horas después de la aparición del polémico artículo, en el que el general arremete contra dirigentes políticos y diplomáticos estadounidenses, ministros franceses y ex militares convertidos en asesores en Washington. Ni siquiera el inquilino de la Casa Blanca se libró de las críticas.
El militar se disculpó enseguida con todos ellos y despidió a su jefe de prensa. "Expreso mis más sinceras disculpas", afirmó en un comunicado, "fue un error que refleja un pobre juicio y que nunca se debería de haber producido", refiriéndose a la decisión de este y otros asesores de colaborar en el perfil de McChrystal que estaba realizando el periodista Michael Hastings para Rolling Stone, puesto que fueron ellos y no el general quienes desvelaron a la revista sus opiniones.
Durante el año que estuvo al frente de las tropas de EE UU en Afganistán, McChrystal se reveló como un extraordinario estratega. Supo poner en marcha una ofensiva que evitó lo que se veía como una derrota inminente y devolvió un cierto optimismo a sus tropas. No obstante, fue reprendido por Obama el pasado octubre, en una conversación sostenida a bordo del Air Force One, por su excesiva insistencia en la demanda de refuerzos para Afganistán. El presidente, finalmente, le dio 30.000 soldados más y McChrystal comenzó a hacer progresos en la guerra, pero nunca perdió su afición por el lenguaje franco sobre la marcha de los acontecimientos.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_3/Tes
El general informa de su decisión pocos días después de ser destituido como jefe de las tropas de la OTAN en Afganistán por criticar a Obama y su entorno en la revista 'Rolling Stone'
EL PAÍS - Madrid - 29/06/2010
El general estadounidense Stanley McChrystal, recientemente destituido como jefe de las tropas de Estados Unidos y de la OTAN en Afganistán por críticar al presidente Obama y su entorno en un artículo de la revista Rolling Stone, ha informado al Ejército de su país de que planea retirarse, según un portavoz de las Fuerzas Armadas estadounidenses.
El anuncio de McChrystal llega menos de una semana después de su sustitución por el general David Petraeus, anunciada por Obama el pasado 23 de junio como "una decisión difícil, triste", pero inevitable y fulminante, solo 24 horas después de la aparición del polémico artículo, en el que el general arremete contra dirigentes políticos y diplomáticos estadounidenses, ministros franceses y ex militares convertidos en asesores en Washington. Ni siquiera el inquilino de la Casa Blanca se libró de las críticas.
El militar se disculpó enseguida con todos ellos y despidió a su jefe de prensa. "Expreso mis más sinceras disculpas", afirmó en un comunicado, "fue un error que refleja un pobre juicio y que nunca se debería de haber producido", refiriéndose a la decisión de este y otros asesores de colaborar en el perfil de McChrystal que estaba realizando el periodista Michael Hastings para Rolling Stone, puesto que fueron ellos y no el general quienes desvelaron a la revista sus opiniones.
Durante el año que estuvo al frente de las tropas de EE UU en Afganistán, McChrystal se reveló como un extraordinario estratega. Supo poner en marcha una ofensiva que evitó lo que se veía como una derrota inminente y devolvió un cierto optimismo a sus tropas. No obstante, fue reprendido por Obama el pasado octubre, en una conversación sostenida a bordo del Air Force One, por su excesiva insistencia en la demanda de refuerzos para Afganistán. El presidente, finalmente, le dio 30.000 soldados más y McChrystal comenzó a hacer progresos en la guerra, pero nunca perdió su afición por el lenguaje franco sobre la marcha de los acontecimientos.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_3/Tes
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Re: Notícias de Afeganistão
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Junho soma 101 soldados estrangeiros mortos no Afeganistão
29 de junho de 2010
O mês de junho foi o de mais perdas para as tropas internacionais desdobradas no Afeganistão, que sofreram pela primeira vez mais de 100 baixas, de acordo com dados do portal independente Icasualties.org divulgados nesta terça-feira. Até o momento, segundo estes dados, 101 soldados das tropas internacionais morreram em junho, máximo mensal histórico, fazendo chegar a 321 o número de soldados falecidos em 2010.
Em 2009, ano mais sangrento desde a ocupação do Afeganistão, morreram no país 521 soldados, segundo a mesma fonte, que mantém uma apuração constante sobre as vítimas militares internacionais no conflito armado contra os talibãs. No Afeganistão, há atualmente cerca de 130 mil soldados estrangeiros, e a previsão é que número chegue a 150 mil quando chegarem os últimos reforços anunciados pelos diferentes países que compõem a coalizão militar.
Nas últimas semanas, a estratégia militar das tropas estrangeiras foi objeto de controvérsia, após a saída do general ao comando, Stanley McChrystal, que fez comentários críticos em relação à Administração americana. Os talibãs, que reforçaram sua presença em grandes áreas do país nos últimos anos, buscam tanto a expulsão das tropas estrangeiras como a derrocada do Governo de Hamid Karzai, para proclamar em seu lugar um regime fundamentalista islâmico. Entre suas táticas favoritas estão os atentados suicidas, as ações de guerrilha e, sobretudo, a colocação de bombas em zonas de patrulha das tropas estrangeiras.
Segundo o Icasualties, as vítimas militares das tropas estrangeiras não deixaram de aumentar desde 2004, quando morreram 60 soldados: 131 morreram em 2005, 191 em 2006, 232 em 2007, 295 em 2008 e 591 em 2009. Mais da metade das baixas registradas em 2010 (no total, 172) ocorreram na província sulina de Helmand, um das fortificações tradicionais dos insurgentes, onde as tropas internacionais lançaram uma ofensiva em fevereiro.
Junho soma 101 soldados estrangeiros mortos no Afeganistão
29 de junho de 2010
O mês de junho foi o de mais perdas para as tropas internacionais desdobradas no Afeganistão, que sofreram pela primeira vez mais de 100 baixas, de acordo com dados do portal independente Icasualties.org divulgados nesta terça-feira. Até o momento, segundo estes dados, 101 soldados das tropas internacionais morreram em junho, máximo mensal histórico, fazendo chegar a 321 o número de soldados falecidos em 2010.
Em 2009, ano mais sangrento desde a ocupação do Afeganistão, morreram no país 521 soldados, segundo a mesma fonte, que mantém uma apuração constante sobre as vítimas militares internacionais no conflito armado contra os talibãs. No Afeganistão, há atualmente cerca de 130 mil soldados estrangeiros, e a previsão é que número chegue a 150 mil quando chegarem os últimos reforços anunciados pelos diferentes países que compõem a coalizão militar.
Nas últimas semanas, a estratégia militar das tropas estrangeiras foi objeto de controvérsia, após a saída do general ao comando, Stanley McChrystal, que fez comentários críticos em relação à Administração americana. Os talibãs, que reforçaram sua presença em grandes áreas do país nos últimos anos, buscam tanto a expulsão das tropas estrangeiras como a derrocada do Governo de Hamid Karzai, para proclamar em seu lugar um regime fundamentalista islâmico. Entre suas táticas favoritas estão os atentados suicidas, as ações de guerrilha e, sobretudo, a colocação de bombas em zonas de patrulha das tropas estrangeiras.
Segundo o Icasualties, as vítimas militares das tropas estrangeiras não deixaram de aumentar desde 2004, quando morreram 60 soldados: 131 morreram em 2005, 191 em 2006, 232 em 2007, 295 em 2008 e 591 em 2009. Mais da metade das baixas registradas em 2010 (no total, 172) ocorreram na província sulina de Helmand, um das fortificações tradicionais dos insurgentes, onde as tropas internacionais lançaram uma ofensiva em fevereiro.
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Re: Notícias de Afeganistão
In what appears to be one of the biggest frauds in Pakistan's history, more than 11,000 containers of the International Security Assistance Force (ISAF) containing goods worth over a whopping 220 billion rupees have gone 'missing.'
The containers, which were used to transport prohibited and non-prohibited goods for the NATO forces stationed in Afghanistan, have mysteriously disappeared over the past two years owing to the prevalent massive corruption in the Customs department.
According to the Federal Board of Revenue (FBR) these containers were imported to provide equipments to the international forces in Afghanistan and contained weapons, liquor, military uniforms and other prohibited and non-prohibited materials, The Nation reports.
The containers, which were used to transport prohibited and non-prohibited goods for the NATO forces stationed in Afghanistan, have mysteriously disappeared over the past two years owing to the prevalent massive corruption in the Customs department.
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Re: Notícias de Afeganistão
P44 escreveu:PQD escreveu:
agora que os Estadunidenses não arredam o pé de lá.
saiu a "sorte grande" aos "libertadores" $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
Pois é né... libertar países tem a sua vantagem.... $$$
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Re: Notícias de Afeganistão
Talibãs atacam base da NATO
A base da NATO no Afeganistão foi atacada por um grupo de talibãs. Vários rebeldes foram mortos. A batalha ainda continua, segundo relatos no local.
As forças da NATO foram atacadas no Afeganistão: Segundo a BBC, um grupo de rebeldes talibãs uma base aérea das forças internacionais fora de Jalalabad, perto da fronteira com o Paquistão. Sabe-se que vários atacantes foram mortos.
As descrições que chegam do local relatam carros bomba, lançamento de roquets e segundo os media a luta ainda não terminou. Por enquanto não existem registos de baixas entre as forças da NATO.
(mais para breve)
http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=59242
A base da NATO no Afeganistão foi atacada por um grupo de talibãs. Vários rebeldes foram mortos. A batalha ainda continua, segundo relatos no local.
As forças da NATO foram atacadas no Afeganistão: Segundo a BBC, um grupo de rebeldes talibãs uma base aérea das forças internacionais fora de Jalalabad, perto da fronteira com o Paquistão. Sabe-se que vários atacantes foram mortos.
As descrições que chegam do local relatam carros bomba, lançamento de roquets e segundo os media a luta ainda não terminou. Por enquanto não existem registos de baixas entre as forças da NATO.
(mais para breve)
http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=59242
Triste sina ter nascido português