TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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- joao fernando
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Mas a 100% total, com 75 metros de pista, é maluquice mesmo. Pelo menos, decola e faz revo.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Paisano
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
O Rafale M é um vetor especializado para operações embarcadas, logo, uma possível aquisição do mesmo pela MB não iria ferir o Decreto Presidencial Nº 2.538/98.Pepê Rezende escreveu:Há um problema de legislação. A MB não pode operar aviões de asa fixa a partir de terra... O duro é que a FAB não quer assumir as missões de ataque antinavio e de proteção da Amazônia Azul. Dá para entender?Franz Luiz escreveu:Também não vejo o demérito em operar Rafale "pelado" no A-12 e full em terra.
Isso já traria um ganho imenso em experiência para quando da ativação do próximo PA.
Ainda mais com os sistemas de simulação que existem nos caças atualmente.
A Argentina continua com seus SUE em terra e tenho certeza que espernearão muito antes
de perderem sua capacidade aero-naval.
Penso que a marinha brasileira estaria assim dando grande salto operacional no tempo.
Mas que irá arder nos olhos de muitos irá, e não será só fora do país.
Acompanhemos.
Abraços
Franz
Abraços
Pepê
- Juliano Lisboa
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Amigos, pensando aqui com meus botões sobre o FX-2 e suas variantes, me veio a cabeça algumas dúvidas.
Pois bem, muito tem se falado em custos de hora de voo, o que realmente é computado no cálculo de hora de voo?
Pergunto isso porque se diz que um tem o valor de $3.000 a 4.000 /h, outro de $8.0000,00 e por fim um com $ 14.000,00.
Certo, o combustível entra nessa conta de custo de hora voada? Se sim, quanto de combustível cada um carrega internamente e quanto custa o litro ou galão de querosene de aviação?
Acho que essa conta poderia decifrar algumas mágicas por ai, ou estou enganado?
Me ajudem nessa conta,
Abraços!
Ta certo que andei sumido, sem postar muito. Mas estou sendo ignorado ou é impressão minha???[/quote]
Prezado Juliano,
Combustível é um componente. Talvez nem seja o mais caro.
Na conta entra combustível, lubrificantes, fluidos, peças e componentes, mão-de-obra, serviços especializados, etc.
Caro Juliano,
Depende de cada tipo de cálculo usado em cada país/operador de aeronaves. Há cálculos de custo de hora-vôo que incluem somente :
- combustível;
- combustível, lubrificantes, etc que se consomem durante o vôo;
- tudo acima e amortização do custo dos sobressalentes que são trocados em período de N anos voando X horas-vôo por ano;
- tudo acima incluindo mão-de-obra do "pessoal da graxa" (que hoje na verdade mete muito a mão na eletrônica);
- tudo acima incluindo o custo de toda a base aérea dividido pelo número de aeronaves e horas-vôo delas por ano;
- etc, etc;
- custo de toda a força aérea dividido pelo número de aeronaves.
Se fizermos isso para carros (custo de gasolina, por km do seguro, depreciação do mesmo, IPVA, revisão, consertos, etc), muita gente vai parar de andar de carro para ir na padaria, eheheh !
Abraços,
Roberto
Por isso mesmo Roberto fico imaginando como chegaram ao valor de $4.000,00 doláres, sendo que pelo o que postaram antes, o consumo é de 2 toneladas de combustivel por hora, que da praticamente $2.000.
É só um exercício de racionio. A conta não bate.
Abraços
Pois bem, muito tem se falado em custos de hora de voo, o que realmente é computado no cálculo de hora de voo?
Pergunto isso porque se diz que um tem o valor de $3.000 a 4.000 /h, outro de $8.0000,00 e por fim um com $ 14.000,00.
Certo, o combustível entra nessa conta de custo de hora voada? Se sim, quanto de combustível cada um carrega internamente e quanto custa o litro ou galão de querosene de aviação?
Acho que essa conta poderia decifrar algumas mágicas por ai, ou estou enganado?
Me ajudem nessa conta,
Abraços!
Ta certo que andei sumido, sem postar muito. Mas estou sendo ignorado ou é impressão minha???[/quote]
Prezado Juliano,
Combustível é um componente. Talvez nem seja o mais caro.
Na conta entra combustível, lubrificantes, fluidos, peças e componentes, mão-de-obra, serviços especializados, etc.
Caro Juliano,
Depende de cada tipo de cálculo usado em cada país/operador de aeronaves. Há cálculos de custo de hora-vôo que incluem somente :
- combustível;
- combustível, lubrificantes, etc que se consomem durante o vôo;
- tudo acima e amortização do custo dos sobressalentes que são trocados em período de N anos voando X horas-vôo por ano;
- tudo acima incluindo mão-de-obra do "pessoal da graxa" (que hoje na verdade mete muito a mão na eletrônica);
- tudo acima incluindo o custo de toda a base aérea dividido pelo número de aeronaves e horas-vôo delas por ano;
- etc, etc;
- custo de toda a força aérea dividido pelo número de aeronaves.
Se fizermos isso para carros (custo de gasolina, por km do seguro, depreciação do mesmo, IPVA, revisão, consertos, etc), muita gente vai parar de andar de carro para ir na padaria, eheheh !
Abraços,
Roberto
Por isso mesmo Roberto fico imaginando como chegaram ao valor de $4.000,00 doláres, sendo que pelo o que postaram antes, o consumo é de 2 toneladas de combustivel por hora, que da praticamente $2.000.
É só um exercício de racionio. A conta não bate.
Abraços
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Decreto acho que não fére não,só os égos.
Sds.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Que tal eles tiram da conta deles os custos fixos e na variável de desgaste das peças fizeram uma estimativa "otimista".
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- Paisano
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
ConcordoBender escreveu:Decreto acho que não fére não,só os égos.
Sds.



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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Paisano escreveu:ConcordoBender escreveu:Decreto acho que não fére não,só os égos.
Sds.![]()
![]()
Um decreto pode ser facilmente alterado.

"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Depende do decreto. se for aqueles antigos, tipo decreto lei é só por lei. Mas se for esse de 98 uma canetada basta.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Juliano Lisboa escreveu: Pergunto isso porque se diz que um tem o valor de $3.000 a 4.000 /h,
Pois é, com esse valor contando com o combustível só se esse avião fosse um Fusca a nível de manutenção



Editado pela última vez por bcorreia em Seg Jun 28, 2010 1:29 pm, em um total de 1 vez.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Há um problema de legislação. A MB não pode operar aviões de asa fixa a partir de terra... O duro é que a FAB não quer assumir as missões de ataque antinavio e de proteção da Amazônia Azul. Dá para entender?
Abraços
Pepê[
Abraços
Pepê
Abraços
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Opera para treinamento. Pelo que eu sei, não pode atacar a partir de terra. Uma doidice, é claro.Franz Luiz escreveu:Pepê, a Marinha já opera os A-4 em terra, concomitantemente no A-12, sem problema
algum de legislação.
Faria o mesmo com o Rafale (terra e A-12), enquanto se inicia a aquisição do novo PA,
antecipando o desenvolvimento da doutrina.
Abraço
Franz
Abraços
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Pepê Rezende escreveu:Há um problema de legislação. A MB não pode operar aviões de asa fixa a partir de terra... O duro é que a FAB não quer assumir as missões de ataque antinavio e de proteção da Amazônia Azul. Dá para entender?
Abraços
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Franz Luiz escreveu:Pepê, a Marinha já opera os A-4 em terra, concomitantemente no A-12, sem problema
algum de legislação.
Faria o mesmo com o Rafale (terra e A-12), enquanto se inicia a aquisição do novo PA,
antecipando o desenvolvimento da doutrina.
Abraço
Franz
Opera para treinamento. Pelo que eu sei, não pode atacar a partir de terra. Uma doidice, é claro.
Abraços
Pepê
Mas olha Pepe, com a quebra de tantos paradigmas que estamos tendo nestes ultimos anos com a END, uma mudança nessa lei não será realizada??? Acho muito dificil que não seja. É apenas questão de tempo. Ou não.
Abs
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Quer dizer que o A-4 não pode ser usado em guerra se o mesmo não decolar do A-12??Pepê Rezende escreveu:Há um problema de legislação. A MB não pode operar aviões de asa fixa a partir de terra... O duro é que a FAB não quer assumir as missões de ataque antinavio e de proteção da Amazônia Azul. Dá para entender?
Abraços
Pepê[
Opera para treinamento. Pelo que eu sei, não pode atacar a partir de terra. Uma doidice, é claro.Franz Luiz escreveu:Pepê, a Marinha já opera os A-4 em terra, concomitantemente no A-12, sem problema
algum de legislação.
Faria o mesmo com o Rafale (terra e A-12), enquanto se inicia a aquisição do novo PA,
antecipando o desenvolvimento da doutrina.
Abraço
Franz
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Pepê
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Pepê,
O decreto não proibe, pelo contrário revoga o decreto que onde consta a pribição expressa da MB operar aeronaves de asas fixas. O referido decreto é muito mais amplo, portanto é questão de interpretação. Também não é tão necessário, basta uma canetada do PR para mudar aquilo.
Para quem não leu o decreto vou deixa-lo aqui:
DECRETO Nº 2.538, DE 8 DE ABRIL DE 1998
Dispõe sobre os meios aéreos da Marinha e dá outras providências
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e de acordo com o disposto na art. 5º da Lei Complementar nº 69, de 23 de julho de1991,
DECRETA:
Art. 1º A Marinha disporá de aviões e helicópteros destinados ao guarnecimento dos navios de superfície e de helicópteros de emprego geral, todos orgânicos e por ela operados, necessários ao cumprimento de sua destinação constitucional.
Art. 2º A Marinha e a Aeronáutica estabelecerão entendimentos para cooperação na formação dos pilotos da Marinha para operar os aviões e helicópteros mencionados no artigo enterior, cabendo à Marinha conceder o certificado de habilitação para aqueles que formar.
Art. 3º A Marinha obedecerá à legislação reguladora do tráfego aéreo e da segurança da navegação aérea, em vigor no País.
Art. 4º A Marinha e a Aeronáutica adotarão as medidas necessárias para a execução deste Decreto.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Art. 6º Revoga-se o Decreto nº 55.627, de 26 de janeiro de 1965.
Brasília, 8 de abril de 1998; 177º da Independência e 110º da República.
______
O decreto revogado que tem a proibição expressa no texto.
DECRETO Nº 55.627, DE 26 DE JANEIRO DE 1965.
Estabelece normas para o emprêgo de meios aéreos para as operações navais.
...
Art. 3º Nas Fôrças Armadas, a posse e a operação de aviões serão restritas, exclusivamente, á Força Aérea Brasileira.
Parágrafo único. Os atuais aviões da Marinha do Brasil, com seus acessórios, equipamentos e sobressalentes, serão transferidos para a Fôrça Aérea Brasileira.
...
Brasília, 26 de janeiro de 1965; 144º da Independência e 77º da República.
H. CASTELLO BRANCO
Paulo Bosisio
Eduardo Gomes
O decreto não proibe, pelo contrário revoga o decreto que onde consta a pribição expressa da MB operar aeronaves de asas fixas. O referido decreto é muito mais amplo, portanto é questão de interpretação. Também não é tão necessário, basta uma canetada do PR para mudar aquilo.
Para quem não leu o decreto vou deixa-lo aqui:
DECRETO Nº 2.538, DE 8 DE ABRIL DE 1998
Dispõe sobre os meios aéreos da Marinha e dá outras providências
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e de acordo com o disposto na art. 5º da Lei Complementar nº 69, de 23 de julho de1991,
DECRETA:
Art. 1º A Marinha disporá de aviões e helicópteros destinados ao guarnecimento dos navios de superfície e de helicópteros de emprego geral, todos orgânicos e por ela operados, necessários ao cumprimento de sua destinação constitucional.
Art. 2º A Marinha e a Aeronáutica estabelecerão entendimentos para cooperação na formação dos pilotos da Marinha para operar os aviões e helicópteros mencionados no artigo enterior, cabendo à Marinha conceder o certificado de habilitação para aqueles que formar.
Art. 3º A Marinha obedecerá à legislação reguladora do tráfego aéreo e da segurança da navegação aérea, em vigor no País.
Art. 4º A Marinha e a Aeronáutica adotarão as medidas necessárias para a execução deste Decreto.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Art. 6º Revoga-se o Decreto nº 55.627, de 26 de janeiro de 1965.
Brasília, 8 de abril de 1998; 177º da Independência e 110º da República.
______
O decreto revogado que tem a proibição expressa no texto.
DECRETO Nº 55.627, DE 26 DE JANEIRO DE 1965.
Estabelece normas para o emprêgo de meios aéreos para as operações navais.
...
Art. 3º Nas Fôrças Armadas, a posse e a operação de aviões serão restritas, exclusivamente, á Força Aérea Brasileira.
Parágrafo único. Os atuais aviões da Marinha do Brasil, com seus acessórios, equipamentos e sobressalentes, serão transferidos para a Fôrça Aérea Brasileira.
...
Brasília, 26 de janeiro de 1965; 144º da Independência e 77º da República.
H. CASTELLO BRANCO
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Editado pela última vez por prp em Seg Jun 28, 2010 2:02 pm, em um total de 1 vez.
- Carlos Lima
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Eu sei que devo tomar umas pedradas pelo que vou dizer...
... mas eu preferiria que essa lei fosse alterada antes que qualquer contrato fosse assinado e a partir daí a aviação naval da MB fosse gradualmente integrada aos Alertas como parte de um elemento que poderia ser ativado pelo COMDABRA (acho que é essa a sigla).
O meu entendimento é que hoje nem o SP e nem os A-4 são partes que poderiam ser acionadas.
Mas eu sou um cara viciado em processos,
sendo assim podem me ignorar...
Além disso acho melhor evitar situações que de uma maneira ou outra podem por algum motivo criar atritos desnecessários...
Eu sei, eu sei... todo mundo diz que hoje em dia a vida é bela... mas é exatamente por isso que deveríamos ir lá... mudar a lei e ponto final. Afinal de contas não está tudo lindo e maravilhoso em termos de integração entre as diferentes forças?

[]s
CB_Lima
... mas eu preferiria que essa lei fosse alterada antes que qualquer contrato fosse assinado e a partir daí a aviação naval da MB fosse gradualmente integrada aos Alertas como parte de um elemento que poderia ser ativado pelo COMDABRA (acho que é essa a sigla).
O meu entendimento é que hoje nem o SP e nem os A-4 são partes que poderiam ser acionadas.
Mas eu sou um cara viciado em processos,


Além disso acho melhor evitar situações que de uma maneira ou outra podem por algum motivo criar atritos desnecessários...
Eu sei, eu sei... todo mundo diz que hoje em dia a vida é bela... mas é exatamente por isso que deveríamos ir lá... mudar a lei e ponto final. Afinal de contas não está tudo lindo e maravilhoso em termos de integração entre as diferentes forças?


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Re: Rafale no Sampa...
Pepê Rezende escreveu:Em função de denúncias que chegaram ao meu conhecimento, fui a campo verificar se houvera modificações nos laudos emitidos pela Marinha a respeito da operação do Rafale no Sampa. Na segunda-feira passada, amigos da MB e da FAB deram-me acesso ao material entregue ao Ministro da Defesa e mantidos na Exposição de Motivos que será entregue ao presidente Lula.
A assinatura dos comandantes das duas forças atestam que são originais. Alguns pontos:
1. O Rafale operaria do Sampa com apenas 40% de sua capacidade, o que poderia ser minimizado com o reabastecimento em vôo após a decolagem;
2. O F/A-18E/F Super Hornet não tem condições de operar em nosso porta-aviões. Seu peso vazio supera a capacidade de cabeamento, o comprimento é maior que os elevadores e a catapulta não teria condições de lançá-lo;
3. Mesmo o Gripen Naval, que só existe em teoria, operaria apenas com 80% da capacidade.
O documento preparado pela MB e MANTIDO TEXTUALMENTE na Exposição de Motivos afirma que os três operariam sem problemas na futura classe de navios aeródromos que será operada pela MB, de 50 mil toneladas. O material preparado pela COPAC e revisado pelo Alto Comando da Aeronáutica FOI MANTIDO. O que mudou foram os pesos atribuídos a cada item. Um bom exemplo: nos parâmetros originais, PREPARADOS EM 1995, a transferência de tecnologia tinha peso 9 em 100. Em compensação, preço e custo de manutenção receberam pesos 30 e 40. Não é para menos que o F/A-18E/F foi o vencedor do processo. Os brigadeiros fizeram os engenheiros aceitarem o que eles mesmos haviam estabelecido como regra! O Jobim devolveu porque não atendia aos novos pressupostos da END.
Dentro dos novos critérios, ESTABELECIDOS PELA ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA, o pacote tecnológico passou a valer 40%. É bom ressaltar que o recálculo das pontuações foi preparado pela COPAC. Nesse processo, terminado há 75 dias, o Rafale apareceu como vencedor porque obteve notas regulares em todos os itens, como o "timinho" do Fluminense que foi campeão carioca na década de 50 porque vencia regularmente de 1 x 0, enquanto os concorrentes, como o meu Mengão, aplicavam goleadas, mas perdiam mais pontos por se arriscarem desnecessariamente. Os concorrentes ganharam notas excelentes em alguns pontos, mas apresentaram um desempenho latimável em outros.
O Super Hornet foi extremamente penalizado pela legislação dos Estados Unidos, que impede ao governo estabelecer offsets com outros Estados. Cabe apenas ao fabricante, que não pode bancar a aquisição de aviões para as FFAA de Tio Sam, só para dar um exemplo. O Gripen, por sua vez, apresentou altos riscos, segundo a própria COPAC. Os suecos nem conseguiram apresentar uma planilha de custos do F-414, porque trata-se de material proprietário da US Navy. Só para dar uma idéia, o volume de páginas nesse quesito equivale à soma das páginas usadas para descrever os riscos dos DOIS concorrentes.
Há dúvidas sobre o desempenho do radar, sobre a durabilidade da célula, sobre o cumprimento do programa e algumas certezas devastadoras, como o fato de que, por ter pouco espaço interno e menor capacidade de geração de energia, o Gripen oferece menor capacidade de desenvolvimento que os concorrentes. Meninos, eu vi: escrito pela própria COPAC! A propósito, teve uma nota um pouco melhor que a do Rafale no quesito transferência de tecnologia, mas não o suficiente para superar seus pontos fracos nem a contrapartida comercial da França, que garante a compra de 12 KC-390 e a participação da Dassault no programa da Embraer.
Quanto à Exposição de Motivos, ela é um primor sob o ponto de vista metodológico. Cada frase remete a um documento anexo, inclusive para a Exposição de Motivos enviada em dezembro pelo Comando da Aeronáutica, que usa um código de cores para destacar pontos fortes, fracos e medianos de cada aparelho...
Por motivos de saúde, afastei-me dos fóruns. Minha diabetes, descoberta há um ano, entrou em nova fase. Para piorar, estava com uma gripe incubada há quase dois meses (deflagrou neste fim de semana). Espero ter sido útil às discussões.
A propósito: a MB quer operar 48 aviões de suas duas unidades futuras.
Abraços
Pepê
Valeu companheiro. Melhoras e cuide-se.