SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
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- Valdemort
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
NOSSOS HERÓIS QUE O ATUAL GOVERNO FAZ QUESTÃO DE QUE SEJAM ESQUECIDOS, MAS QUE JAMAIS IREMOS ESQUECÊ-LOS.
" Em 8 de maio próximo passado, o Mundo comemorou o 64º aniversário do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial. Cerimônias aconteceram em Moscou, Paris , Londres e Washington. Na França, foi Feriado Nacional.
No Brasil, a data passou "em branco" e os Governos Federal, Estaduais e Municipais, não deram "um pio" sobre a data. Nosso Presidente, que por força da Constituição Federal deveria ser o Comandante Supremo das Forças Armadas, ignorou a data (talvez nem saiba do que se trata, culto como é). Nem muito menos em nosso "Congresso" (?), que tem como hábito homenagear os fatos mais insólitos e até mesmo estapafúrdios em suas chamadas "sessões solenes", houve qualquer pronunciamento.
Ficou perdida senão deliberadamente afastada mais uma oportunidade de valorizar atos de honra e patriotismo de alguns dos verdadeiros heróis deste País, e de reabrir para os mais jovens algumas das mais importantes páginas da real História do Brasil.
Esqueceram que o Nordeste foi considerado Zona de Guerra. No Recife chegou-se a exercitar o "blackout" como forma de defesa antiaérea, além de preparativos para atender a eventuais necessidades de emprego de artilharia contra aviões do III Reich.
Esqueceram de que naquela área marítima ocorreu o maior número de ataques da Força Submarina Alemã, na América Latina .
Esqueceram dos mortos dos navios BAEPENDY, ARARAQUARA, ANÍBAL BENÉVOLO, ITAGIBA e ARARÁ, afundados logo ao início da guerra pelo U-507, um dos submarinos da Marinha Alemã.
Esqueceram dos bravos marinheiros brasileiros que, durante praticamente todo o período da guerra, navegando dia e noite nos navios denominados caça-submarinos, fizeram a escolta de centenas de comboios, protegendo milhares de navios mercantes aliados através do Atlântico. A ação desses bravos foi decisiva, frustrando os ataques de submarinos alemães. Sem a participação da Marinha, por meio da Força Naval do Nordeste, seria impossível manter o tráfego marítimo e, consequentemente, o transporte de cargas logísticas durante a guerra, diante da enorme ameaça submarina alemã.
O Brasil se esqueceu dos mais de mil marinheiros que tiveram o fundo do mar como última e eterna morada, vítimas que foram dos ataques por torpedos dos "lobos cinzentos", como eram chamados os Submarinos do III Reich.
Esqueceram da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que esteve na Itália com mais de 25 mil homens, dos quais 443 mortos e mais de 2 mil feridos. Esqueceram que a FEB lutou contra onze Divisões alemãs e duas italianas.
Esqueceram de que a FEB aprisionou os restos das 148ª Divisão de Infantaria Alemã, da Divisão Bersaglieri italiana, e de um Batalhão de Panzer Granadier (granadeiros blindados) com mais de 20 mil prisioneiros, em Fornovo de Taro, norte da Itália.
Esqueceram dos nossos pracinhas mortos nos campos e colinas italianas.
Esqueceram de que o Primeiro Grupo de Caça da FAB foi uma das duas únicas unidades de combate estrangeiras que receberam a Presidential Unit Citation, do Presidente Roosevelt, por bravura em combate.
Esqueceram de que Natal foi considerada o "Trampolim da Vitória" e teve a maior Base Aérea dos EUA fora do território americano e a segunda maior Base Aérea do mundo na Segunda Guerra Mundial, rivalizando com o campo Henderson na ilha de Guadalcanal , no Pacífico, conquistada pelos Fuzileiros Navais americanos no final de 1942.
Esqueceram dos "Senta a Pua", os aviadores brasileiros protagonizantes dos mais arrojados e heróicos feitos na aviação de combate, à época.
Mas o Brasil jamais esquece de homenagear os invasores do MST, nem de reeleger os ladrões do mensalão e nem carregadores de dólares em cuecas e ladrões dos cartões corporativos. É o Brasil cujo Presidente declara que é coisa sem importância o uso do dinheiro público para financiar passagens aéreas de famílias de deputados a passeio até pelo exterior. E que considera também sem importância a pouca vergonha, a roubalheira e a indecência que reina em nosso Congresso (congresso ou covil ?).
Jamais esquece de homenagear e tratar como "heróis" os traidores como Lamarca, João Amazonas, Arraes e tantos outros que tentaram transformar este País em uma Albânia por meio de atos de terror, covardes assasinatos, roubos e sequestros de gente inocente. Nem de incensar outros terroristas e filhotes de terroristas dos anos 60 que hoje tomaram o poder - inclusive a Casa Civil - ou fazem parte do indecente Congresso que nos representa(?).
Brasil cujo governo não se esquece de ser generoso ao defender e pagar absurdas indenizações a criminosos. Sim, aos criminosos que tiveram frustrados os seus intentos de transformar o País em satélite dos bárbaros regimes de escravidão chinês e russo daquela época, e aqui instituirem práticas tais como "tribunais do povo" e suas penas de fuzilamento, enforcamento e outros tipos de "eliminação" por motivos políticos. Práticas que, como todos sabemos, caracterizaram todas as ditaduras apelidadas de "populares" que se instalaram nos países rendidos às "teorias" de Stálin, de Mao Tsé Tung e de Fidel Castro.
Enfim, o Brasil se esqueceu dos seus Marinheiros, dos seus Soldados e dos seus Aviadores!
Esqueceu-se de seus bravos que lutaram pela Democracia no mar, em terra e no ar.
É o Brasil da era Lula, essa triste figura que, à luz da Constituição Federal, deveria ao menos dignificar o exercício do Comando Supremo das Forças Armadas do Brasil..."
Valter Porto
Presidente da SOAMAR-VITÓRIA e Vice-Presidente da SOAMAR-BRASIL
27-8127-9260
soamar.vitoria@gmail.com
" Em 8 de maio próximo passado, o Mundo comemorou o 64º aniversário do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial. Cerimônias aconteceram em Moscou, Paris , Londres e Washington. Na França, foi Feriado Nacional.
No Brasil, a data passou "em branco" e os Governos Federal, Estaduais e Municipais, não deram "um pio" sobre a data. Nosso Presidente, que por força da Constituição Federal deveria ser o Comandante Supremo das Forças Armadas, ignorou a data (talvez nem saiba do que se trata, culto como é). Nem muito menos em nosso "Congresso" (?), que tem como hábito homenagear os fatos mais insólitos e até mesmo estapafúrdios em suas chamadas "sessões solenes", houve qualquer pronunciamento.
Ficou perdida senão deliberadamente afastada mais uma oportunidade de valorizar atos de honra e patriotismo de alguns dos verdadeiros heróis deste País, e de reabrir para os mais jovens algumas das mais importantes páginas da real História do Brasil.
Esqueceram que o Nordeste foi considerado Zona de Guerra. No Recife chegou-se a exercitar o "blackout" como forma de defesa antiaérea, além de preparativos para atender a eventuais necessidades de emprego de artilharia contra aviões do III Reich.
Esqueceram de que naquela área marítima ocorreu o maior número de ataques da Força Submarina Alemã, na América Latina .
Esqueceram dos mortos dos navios BAEPENDY, ARARAQUARA, ANÍBAL BENÉVOLO, ITAGIBA e ARARÁ, afundados logo ao início da guerra pelo U-507, um dos submarinos da Marinha Alemã.
Esqueceram dos bravos marinheiros brasileiros que, durante praticamente todo o período da guerra, navegando dia e noite nos navios denominados caça-submarinos, fizeram a escolta de centenas de comboios, protegendo milhares de navios mercantes aliados através do Atlântico. A ação desses bravos foi decisiva, frustrando os ataques de submarinos alemães. Sem a participação da Marinha, por meio da Força Naval do Nordeste, seria impossível manter o tráfego marítimo e, consequentemente, o transporte de cargas logísticas durante a guerra, diante da enorme ameaça submarina alemã.
O Brasil se esqueceu dos mais de mil marinheiros que tiveram o fundo do mar como última e eterna morada, vítimas que foram dos ataques por torpedos dos "lobos cinzentos", como eram chamados os Submarinos do III Reich.
Esqueceram da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que esteve na Itália com mais de 25 mil homens, dos quais 443 mortos e mais de 2 mil feridos. Esqueceram que a FEB lutou contra onze Divisões alemãs e duas italianas.
Esqueceram de que a FEB aprisionou os restos das 148ª Divisão de Infantaria Alemã, da Divisão Bersaglieri italiana, e de um Batalhão de Panzer Granadier (granadeiros blindados) com mais de 20 mil prisioneiros, em Fornovo de Taro, norte da Itália.
Esqueceram dos nossos pracinhas mortos nos campos e colinas italianas.
Esqueceram de que o Primeiro Grupo de Caça da FAB foi uma das duas únicas unidades de combate estrangeiras que receberam a Presidential Unit Citation, do Presidente Roosevelt, por bravura em combate.
Esqueceram de que Natal foi considerada o "Trampolim da Vitória" e teve a maior Base Aérea dos EUA fora do território americano e a segunda maior Base Aérea do mundo na Segunda Guerra Mundial, rivalizando com o campo Henderson na ilha de Guadalcanal , no Pacífico, conquistada pelos Fuzileiros Navais americanos no final de 1942.
Esqueceram dos "Senta a Pua", os aviadores brasileiros protagonizantes dos mais arrojados e heróicos feitos na aviação de combate, à época.
Mas o Brasil jamais esquece de homenagear os invasores do MST, nem de reeleger os ladrões do mensalão e nem carregadores de dólares em cuecas e ladrões dos cartões corporativos. É o Brasil cujo Presidente declara que é coisa sem importância o uso do dinheiro público para financiar passagens aéreas de famílias de deputados a passeio até pelo exterior. E que considera também sem importância a pouca vergonha, a roubalheira e a indecência que reina em nosso Congresso (congresso ou covil ?).
Jamais esquece de homenagear e tratar como "heróis" os traidores como Lamarca, João Amazonas, Arraes e tantos outros que tentaram transformar este País em uma Albânia por meio de atos de terror, covardes assasinatos, roubos e sequestros de gente inocente. Nem de incensar outros terroristas e filhotes de terroristas dos anos 60 que hoje tomaram o poder - inclusive a Casa Civil - ou fazem parte do indecente Congresso que nos representa(?).
Brasil cujo governo não se esquece de ser generoso ao defender e pagar absurdas indenizações a criminosos. Sim, aos criminosos que tiveram frustrados os seus intentos de transformar o País em satélite dos bárbaros regimes de escravidão chinês e russo daquela época, e aqui instituirem práticas tais como "tribunais do povo" e suas penas de fuzilamento, enforcamento e outros tipos de "eliminação" por motivos políticos. Práticas que, como todos sabemos, caracterizaram todas as ditaduras apelidadas de "populares" que se instalaram nos países rendidos às "teorias" de Stálin, de Mao Tsé Tung e de Fidel Castro.
Enfim, o Brasil se esqueceu dos seus Marinheiros, dos seus Soldados e dos seus Aviadores!
Esqueceu-se de seus bravos que lutaram pela Democracia no mar, em terra e no ar.
É o Brasil da era Lula, essa triste figura que, à luz da Constituição Federal, deveria ao menos dignificar o exercício do Comando Supremo das Forças Armadas do Brasil..."
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"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
Winston Churchill
Winston Churchill
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
O historiador francês Philippe Masson (1928 – 2005) afirmou que “em 3 de setembro [1943], Hitler mal dissimula seu desencanto. ‘Eu não quis essa guerra’.”
Masson analisou as diversas mudanças geopolíticas ocorridas após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), assim como suas causas e desdobramentos durante o conflito, derrubando a visão maniqueísta sobre a primeira guerra que verdadeiramente mereceu o título de mundial.
O livro “A Segunda Guerra Mundial: História e Estratégias” (Editora Contexto, 2010), além de uma completa cronologia das batalhas e acordos deste episódio, apresenta uma análise com destaques para as suas características estratégicas, logísticas, econômicas e humanas.
Como as operações aconteceram em diversos lugares do globo, exigiram novos sistemas de armas, modificando as táticas e os conceitos estratégicos.
Leia um trecho da obra, que favorece inúmeras leituras sobre o maior confronto de nações da história.
O problema-chave da Segunda Guerra Mundial em seu início é, de fato, o conflito ocidental, essa guerra não desejada pelo Reich. Por duas vezes, Hitler vai tentar livrar-se dela segundo as melhores tradições da realpolitik. São duas as propostas de paz. A primeira, em 6 de outubro de 1939, após aniquilar e partilhar a Polônia. Nem Londres nem Paris reagem oficialmente a uma proposta de paz sem vencedores.
O efeito não deixa de ser intenso na França, pelo menos, onde se vivencia um mal-estar político advindo de uma guerra mal planejada, difícil de conduzir. Embora exista um partido da paz, representado pelos comunistas e vários parlamentares, com homens como Déat, Laval ou Flandin, ninguém ousa assumir a responsabilidade de uma “nova Munique”.
A segunda tentativa acontece em junho de 1940, por ocasião do grande triunfo da Wehrmacht. Hitler joga então com dois registros. Procura, inicialmente, oferecer à França condições moderadas de armistício. Rejeita, assim, as propostas redigidas pelo okh, o “Oberkommando des Heeres”, e pela Wilhelmstrasse, inspiradas na ideia de revanche do Diktat de 1919. Tais propostas preveem, com efeito, a ocupação completa do território francês, a instalação, pela Wehrmacht, de bases nas colônias, o desarmamento integral do exército francês e a entrega da frota.
É o Führer que dita, então, as condições consideradas “aceitáveis”. A França conservará uma zona livre, a soberania sobre seu império. Conservará, igualmente, um exército de 100 mil homens e os domínios territoriais. Fato capital, finalmente, a Alemanha se compromete a não exigir a entrega da frota, nem mesmo no momento da assinatura da paz. Em 18 de junho, durante uma entrevista em Munique, o Führer consegue aliar Mussolini à ideia de um armistício moderado. O cálculo revela-se preciso. O governo do marechal Pétain resigna-se a assinar, em 22 de junho, em Rethondes, uma suspensão de armas, cujas cláusulas lhe parecem honrosas. Apenas algumas vozes isoladas, como a do general De Gaulle, condenam esse armistício considerado uma capitulação.
Por outro lado, Hitler é menos feliz ao apostar no segundo registro. Apesar da defecção da França e da adesão da Itália à guerra, a Grã-Bretanha, sob o comando de Churchill, decide prosseguir na luta. Na realidade, a iniciativa do Führer é muito tardia. Ela chega com um mês de atraso. A vacilação britânica aconteceu em maio, após a ruptura do Meuse e a incapacidade do comando francês em restabelecer a situação.
É com um misto de espanto e cólera que os ingleses assistem à derrota do exército francês, que acarreta o desmoronamento de toda a sua estratégia. Pela iniciativa de lorde Halifax, apoiado por Chamberlain, o gabinete estuda então, seriamente, uma mediação de Mussolini, no que concerne ao restabelecimento da paz na Europa Ocidental. Um mês depois, Londres muda de ideia. A proposta de Halifax foi definitivamente descartada por Churchill, com o apoio dos trabalhistas, Attlee e Greenwood. O gabinete de guerra decide continuar a luta e rejeita as ofertas de negociação alemãs transmitidas por intermédio de Estocolmo e do Vaticano.
“A Segunda Guerra Mundial”
Autor: Philippe Masson
Editora: Contexto
Páginas: 640
Quanto: R$ 55,92
http://pbrasil.wordpress.com/2010/06/06 ... -a-guerra/
Masson analisou as diversas mudanças geopolíticas ocorridas após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), assim como suas causas e desdobramentos durante o conflito, derrubando a visão maniqueísta sobre a primeira guerra que verdadeiramente mereceu o título de mundial.
O livro “A Segunda Guerra Mundial: História e Estratégias” (Editora Contexto, 2010), além de uma completa cronologia das batalhas e acordos deste episódio, apresenta uma análise com destaques para as suas características estratégicas, logísticas, econômicas e humanas.
Como as operações aconteceram em diversos lugares do globo, exigiram novos sistemas de armas, modificando as táticas e os conceitos estratégicos.
Leia um trecho da obra, que favorece inúmeras leituras sobre o maior confronto de nações da história.
O problema-chave da Segunda Guerra Mundial em seu início é, de fato, o conflito ocidental, essa guerra não desejada pelo Reich. Por duas vezes, Hitler vai tentar livrar-se dela segundo as melhores tradições da realpolitik. São duas as propostas de paz. A primeira, em 6 de outubro de 1939, após aniquilar e partilhar a Polônia. Nem Londres nem Paris reagem oficialmente a uma proposta de paz sem vencedores.
O efeito não deixa de ser intenso na França, pelo menos, onde se vivencia um mal-estar político advindo de uma guerra mal planejada, difícil de conduzir. Embora exista um partido da paz, representado pelos comunistas e vários parlamentares, com homens como Déat, Laval ou Flandin, ninguém ousa assumir a responsabilidade de uma “nova Munique”.
A segunda tentativa acontece em junho de 1940, por ocasião do grande triunfo da Wehrmacht. Hitler joga então com dois registros. Procura, inicialmente, oferecer à França condições moderadas de armistício. Rejeita, assim, as propostas redigidas pelo okh, o “Oberkommando des Heeres”, e pela Wilhelmstrasse, inspiradas na ideia de revanche do Diktat de 1919. Tais propostas preveem, com efeito, a ocupação completa do território francês, a instalação, pela Wehrmacht, de bases nas colônias, o desarmamento integral do exército francês e a entrega da frota.
É o Führer que dita, então, as condições consideradas “aceitáveis”. A França conservará uma zona livre, a soberania sobre seu império. Conservará, igualmente, um exército de 100 mil homens e os domínios territoriais. Fato capital, finalmente, a Alemanha se compromete a não exigir a entrega da frota, nem mesmo no momento da assinatura da paz. Em 18 de junho, durante uma entrevista em Munique, o Führer consegue aliar Mussolini à ideia de um armistício moderado. O cálculo revela-se preciso. O governo do marechal Pétain resigna-se a assinar, em 22 de junho, em Rethondes, uma suspensão de armas, cujas cláusulas lhe parecem honrosas. Apenas algumas vozes isoladas, como a do general De Gaulle, condenam esse armistício considerado uma capitulação.
Por outro lado, Hitler é menos feliz ao apostar no segundo registro. Apesar da defecção da França e da adesão da Itália à guerra, a Grã-Bretanha, sob o comando de Churchill, decide prosseguir na luta. Na realidade, a iniciativa do Führer é muito tardia. Ela chega com um mês de atraso. A vacilação britânica aconteceu em maio, após a ruptura do Meuse e a incapacidade do comando francês em restabelecer a situação.
É com um misto de espanto e cólera que os ingleses assistem à derrota do exército francês, que acarreta o desmoronamento de toda a sua estratégia. Pela iniciativa de lorde Halifax, apoiado por Chamberlain, o gabinete estuda então, seriamente, uma mediação de Mussolini, no que concerne ao restabelecimento da paz na Europa Ocidental. Um mês depois, Londres muda de ideia. A proposta de Halifax foi definitivamente descartada por Churchill, com o apoio dos trabalhistas, Attlee e Greenwood. O gabinete de guerra decide continuar a luta e rejeita as ofertas de negociação alemãs transmitidas por intermédio de Estocolmo e do Vaticano.
“A Segunda Guerra Mundial”
Autor: Philippe Masson
Editora: Contexto
Páginas: 640
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"Quando se deve matar um homem, não custa nada ser gentil"
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- Valdemort
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
E se Hitler tivesse derrotado a URSS ???Clermont escreveu:Consta, inclusive, que Stalin teria sofrido um colapso nervoso, logo no início das hostilidades.
O fato - que marxista nenhum vai admitir, nunca - é que a Alemanha poderia ter vencido aquela guerra com o pé nas costas. E Stalin sabia disto, por isto não me surpreende, nem um pouco, essas novas descobertas. Tudo o que os alemães precisavam é ter feito uma guerra ideológica contra o comunismo e contra a dominação colonial dos russos sobre os povos subjugados. Ao invés de fazer isto, os nazistas fizeram uma guerra de extermínio e de escravização contra os povos eslavos.
Depois da guerra, um oficial das SS, perguntou a um jornalista americano:
- Sabe onde perdemos a guerra?
O jornalista:
- Em Stalingrado.
O SS:
- Errado. Perdemos a guerra em Kiev, no dia em que hasteamos a Cruz Suástica, ao invés da bandeira nacional ucraniana.
Como teria ficado a guerra ???
Uma vez vi uma reportagem do Herry Kissinger dizendo que sem os Sovieticos ,que nao seria possivel derrotar os Alemaes . Nem com toda a maquina Americana .
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Tudo dependeria de quem conseguisse fabricar a bomba nuclear em primeiro lugar. A Alemanha não conseguia ocupar a totalidade do território russo com eficácia, tinha que dispersar as tropas e a não ser que contasse com as forças locais (que estava a exterminar), não conseguiria manter a frente italiana, francesa e ocupar a Rússia, para não falar que os americanos poderiam invadir através do Alasca e não deveriam ter oposição local, que conta muito.
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- Brigadeiro
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
O grande problema da Alemanha em ocupar os "espaços vitais" seria a deficiência de pessoal. Como ocupar a maior nação do mundo sendo que boa parte de suas forças estavam espalhadas por quase toda a Europa, na própria Rússia e parte na África (campanha do Afrika Korps). Além do mais, havia o infortúnio de milhares de insurgentes que atacavam as tropas, comboios e etc pela retaguarda...
Sobre a mensagem de Valdemort: pena que boa parte da população prefere esquecer seus heróis e cultuar os 'grandes' nomes como o campeão do BBB, a seleção brasileira (nada contra, mas aposto 100 mil réis que mais da metade da população esquecerá os nomes dos jogadores daqui a 6 meses)... Uma pena...
Vale um alento: 31/07/1943 - o então Segundo-Tenente Torres (o piloto com mais missões na Itália: 100 súrtidas) afundou o U-199, o primeiro e único ataque com sucesso confirmado a um sub alemão pelas forças armadas brasileiras. Faleceu em 2001...
Até mais!
Sobre a mensagem de Valdemort: pena que boa parte da população prefere esquecer seus heróis e cultuar os 'grandes' nomes como o campeão do BBB, a seleção brasileira (nada contra, mas aposto 100 mil réis que mais da metade da população esquecerá os nomes dos jogadores daqui a 6 meses)... Uma pena...
Vale um alento: 31/07/1943 - o então Segundo-Tenente Torres (o piloto com mais missões na Itália: 100 súrtidas) afundou o U-199, o primeiro e único ataque com sucesso confirmado a um sub alemão pelas forças armadas brasileiras. Faleceu em 2001...
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Thiago
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"O respeito e a educação são garantia de uma boa discussão. Só depende de você!"
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- Valdemort
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Hoje e o aniversario da Resistance Francese
70 anos do famoso pronuciamento de Charles de Gaulle na BBC .
O presidente Sarkozy vizitou a sede da BBC em Londres .
70 anos do famoso pronuciamento de Charles de Gaulle na BBC .
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Brigadeiro escreveu:O grande problema da Alemanha em ocupar os "espaços vitais" seria a deficiência de pessoal. Como ocupar a maior nação do mundo sendo que boa parte de suas forças estavam espalhadas por quase toda a Europa, na própria Rússia e parte na África (campanha do Afrika Korps). Além do mais, havia o infortúnio de milhares de insurgentes que atacavam as tropas, comboios e etc pela retaguarda...
Sobre a mensagem de Valdemort: pena que boa parte da população prefere esquecer seus heróis e cultuar os 'grandes' nomes como o campeão do BBB, a seleção brasileira (nada contra, mas aposto 100 mil réis que mais da metade da população esquecerá os nomes dos jogadores daqui a 6 meses)... Uma pena...
Vale um alento: 31/07/1943 - o então Segundo-Tenente Torres (o piloto com mais missões na Itália: 100 súrtidas) afundou o U-199, o primeiro e único ataque com sucesso confirmado a um sub alemão pelas forças armadas brasileiras. Faleceu em 2001...
Até mais!
O maior erro Alemão foi o de não incorporar os Ucranianos a suas fileiras e explorar o sentimento anti-russo deles, a Ucrânia tinha além de recursos minerais, recursos humanos para impulsionar a maquina de guerra nazista.
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Drei Mal Tausend, o bombardeiro invisível nazista
Publicado em 15/05/2010 por RAPHAEL MAXIMUS
http://raphaelmaximus.wordpress.com/201 ... l-nazista/
Poderia facilmente ser uma das naves de Star Wars, ou uma versão mais moderna do bilionário bombardeiro americano invisível B-2 Spirit. Mas as enormes cruzes negras na asa sugerem outra história.
Texto e fotos Ron Laytner
TRÊS VEZES MIL – Em 1943, os bombardeiros alemães não eram mais páreo para a velocidade e manobrabilidade dos caças Spitfire Mark IX ingleses. Para piorar intensamente a situação dos nazistas, os ingleses possuíam uma arma de eficiência devastadora, o radar, que alertava e direcionava os infernais aviões de combate britânicos a dizimarem os agressores. Para tentar fazer frente a essas enormes perdas, Hermann Goering, comandante da Luftwaffe (força aérea alemã) ordenou aos seus desenhistas militares que criassem um bombardeiro que satisfizesse o requisito Drei Mal Tausend, ou Três Vezes Mil, um avião que carregasse 1.000 kg de bombas por 1.000 km a 1.000 km/h. De todos os desenhos submetidos a Goering, apenas um foi aprovado.
O Ho 2-29 começava a ser concebido. A radical asa voadora de madeira, propelida a jato, foi um segredo conhecido por poucos e que poderia ter mudado o curso da Segunda Guerra Mundial. Esse avião em forma de morcego voaria mais rápido, mais alto e com maior autonomia que os caças britânicos, impedindo sua interceptação em voo. Mas mais importante do que tudo isso, em função de sua baixa assinatura nos radares, o Ho 2-29 deixaria as baterias antiaéreas aliadas ineficientes e atrasaria consideravelmente a decolagem e vetoração dos caças ingleses. Os projetistas dessa maravilha tecnológica foram os irmãos Walter e Reimer Horten que também foram pilotos do legendário caça alemão Messerschmitt Bf-109.
O HO 2-29 FOI USADO COMO MODELO PARA OS AVIÕES INVISIVEIS AMERICANOS
VINGANÇA “Walter perdeu centenas de colegas em combates aéreos, fazendo-o ferver com o sentimento de vingança. Isso o motivou a convencer seu irmão, Reimer, a desenhar um avião que fosse invisível ao sistema de radares da Inglaterra”, diz David Myhra, autor do livro Horten Brothers and Their All-Wing Aircraft. Reimer era um talentoso desenhista de planadores, obcecado com o conceito de asa voadora em função das suas características aerodinâmicas de baixo arrasto e desempenho superior.
O Ho 2-29 fez seu primeiro e bem sucedido voo experimental no Natal de 1944 e em seguida fez alguns voos de combate simulados contra o Messerschmitt ME 262, o único caça a jato operacional da Segunda Guerra. Para total espanto dos oficiais nazistas, o 2-29 superou o 262 em todos aspectos, mas como ainda era um protótipo, sua confiabilidade era baixa e num desses testes, uma turbina explodiu e o 2-29 se espatifou no chão. Felizmente, para os aliados, estes testes não valeriam de nada, pois a esta altura, tempo, dinheiro, pilotos e combustível eram preciosidades que os nazistas não tinham mais e o bombardeiro invisível nazista nunca chegou a entrar em produção.
O OBJETIVO FINAL DOS NAZISTAS ERA SOLTAR UMA BOMBA NUCLEAR EM NOVA YORK
ESTÚPIDOS! “Esses dois irmãos sabiam muito bem o que estavam fazendo em termos de invisibilidade, velocidade e autonomia de voo, provavelmente os únicos em toda comunidade aeronáutica da Alemanha nazista”, diz David Myhra. Mas nem todos concordam. Vários críticos dizem que os irmãos Horten não tinham a menor ideia do que estavam fazendo em termos de invisibilidade. Vejamos então: Reimar Horten decidiu pintar o exterior do avião com uma tinta de alta concentração de grafite, unir as várias camadas de madeira da fuselagem com uma mistura de cola e pó de carvão e construir o corpo do avião sem qualquer tipo de saliência. Reimar teve a estúpida ideia de que as ondas eletromagnéticas do radar seriam absorvidas pelo carbono, pelo grafite e pela fuselagem curva, sem protuberâncias.
Os engenheiros da Lockheed Martin, que construíram o caça bombardeiro invisível F-117 Nighthawk, o caça-bombardeiro invisível supersônico de supremacia aérea F-22 Raptor e o caça invisível de múltipla função F-35 Lightning II também são estúpidos e usaram as mesmas soluções estúpidas dos irmãos Horten para construir esses três aviões, combinando materiais que absorvem as ondas de radar com um formato de fuselagem que não reflete essas ondas de volta para sua origem.
NAZISTAS FILHOS DA PUTA Após quase um ano, 2.500 homens/hora de trabalho e US$ 250 mil, a réplica (que não voa) ficou pronta e o debate sobre suas capacidades de invisibilidade estaria para ser resolvido. O avião-morcego foi levado para o ultrassecreto centro de testes da Northrop, no deserto de Mojave, Califórnia, e colocado sobre uma coluna de 20 metros de altura enquanto era submetido a inúmeras sessões de pulsos eletromagnéticos de radares, idênticos aos usados na Segunda Guerra pelos aliados, para descobrir quão profundamente o Ho 2-29 poderia ter penetrado no sistema de radares terrestres ingleses. A conclusão dos testes? Assustadora.
EM TESTES ATUAIS, A VISIBILIDADE DO STEALTH NAZISTAS FOI REDUZIDA EM 20%
O nível de invisibilidade, combinado com a altíssima velocidade do 2-29, garantiriam que ele despejasse suas bombas sobre Londres, muito antes dos caças Spitfire estarem prontos para interceptá-lo. Este avião poderia ter feito uma enorme diferença no curso da guerra. Tom Dobrenz, engenheiro da Northrop que liderou o projeto de reconstrução comenta: “O radical desenho do Ho 2-29 produziu uma significativa vantagem em relação aos bombardeiros e caças contemporâneos, reduzindo sua visibilidade em 20%. Combine isso com sua tremenda velocidade e o tempo de detecção das estações de radar inglesas cairiam dos habituais 19 minutos para apenas 8! É incrível como os alemães estavam tão avançados tecnologicamente naquela época”. Dos tanques Panzer, foguetes V2, motores a jato até a tecnologia invisível, temos de admitir que alguns daqueles nazistas filhos da puta eram brilhantes.
Publicado em 15/05/2010 por RAPHAEL MAXIMUS
http://raphaelmaximus.wordpress.com/201 ... l-nazista/
Poderia facilmente ser uma das naves de Star Wars, ou uma versão mais moderna do bilionário bombardeiro americano invisível B-2 Spirit. Mas as enormes cruzes negras na asa sugerem outra história.
Texto e fotos Ron Laytner
TRÊS VEZES MIL – Em 1943, os bombardeiros alemães não eram mais páreo para a velocidade e manobrabilidade dos caças Spitfire Mark IX ingleses. Para piorar intensamente a situação dos nazistas, os ingleses possuíam uma arma de eficiência devastadora, o radar, que alertava e direcionava os infernais aviões de combate britânicos a dizimarem os agressores. Para tentar fazer frente a essas enormes perdas, Hermann Goering, comandante da Luftwaffe (força aérea alemã) ordenou aos seus desenhistas militares que criassem um bombardeiro que satisfizesse o requisito Drei Mal Tausend, ou Três Vezes Mil, um avião que carregasse 1.000 kg de bombas por 1.000 km a 1.000 km/h. De todos os desenhos submetidos a Goering, apenas um foi aprovado.
O Ho 2-29 começava a ser concebido. A radical asa voadora de madeira, propelida a jato, foi um segredo conhecido por poucos e que poderia ter mudado o curso da Segunda Guerra Mundial. Esse avião em forma de morcego voaria mais rápido, mais alto e com maior autonomia que os caças britânicos, impedindo sua interceptação em voo. Mas mais importante do que tudo isso, em função de sua baixa assinatura nos radares, o Ho 2-29 deixaria as baterias antiaéreas aliadas ineficientes e atrasaria consideravelmente a decolagem e vetoração dos caças ingleses. Os projetistas dessa maravilha tecnológica foram os irmãos Walter e Reimer Horten que também foram pilotos do legendário caça alemão Messerschmitt Bf-109.
O HO 2-29 FOI USADO COMO MODELO PARA OS AVIÕES INVISIVEIS AMERICANOS
VINGANÇA “Walter perdeu centenas de colegas em combates aéreos, fazendo-o ferver com o sentimento de vingança. Isso o motivou a convencer seu irmão, Reimer, a desenhar um avião que fosse invisível ao sistema de radares da Inglaterra”, diz David Myhra, autor do livro Horten Brothers and Their All-Wing Aircraft. Reimer era um talentoso desenhista de planadores, obcecado com o conceito de asa voadora em função das suas características aerodinâmicas de baixo arrasto e desempenho superior.
O Ho 2-29 fez seu primeiro e bem sucedido voo experimental no Natal de 1944 e em seguida fez alguns voos de combate simulados contra o Messerschmitt ME 262, o único caça a jato operacional da Segunda Guerra. Para total espanto dos oficiais nazistas, o 2-29 superou o 262 em todos aspectos, mas como ainda era um protótipo, sua confiabilidade era baixa e num desses testes, uma turbina explodiu e o 2-29 se espatifou no chão. Felizmente, para os aliados, estes testes não valeriam de nada, pois a esta altura, tempo, dinheiro, pilotos e combustível eram preciosidades que os nazistas não tinham mais e o bombardeiro invisível nazista nunca chegou a entrar em produção.
O OBJETIVO FINAL DOS NAZISTAS ERA SOLTAR UMA BOMBA NUCLEAR EM NOVA YORK
ESTÚPIDOS! “Esses dois irmãos sabiam muito bem o que estavam fazendo em termos de invisibilidade, velocidade e autonomia de voo, provavelmente os únicos em toda comunidade aeronáutica da Alemanha nazista”, diz David Myhra. Mas nem todos concordam. Vários críticos dizem que os irmãos Horten não tinham a menor ideia do que estavam fazendo em termos de invisibilidade. Vejamos então: Reimar Horten decidiu pintar o exterior do avião com uma tinta de alta concentração de grafite, unir as várias camadas de madeira da fuselagem com uma mistura de cola e pó de carvão e construir o corpo do avião sem qualquer tipo de saliência. Reimar teve a estúpida ideia de que as ondas eletromagnéticas do radar seriam absorvidas pelo carbono, pelo grafite e pela fuselagem curva, sem protuberâncias.
Os engenheiros da Lockheed Martin, que construíram o caça bombardeiro invisível F-117 Nighthawk, o caça-bombardeiro invisível supersônico de supremacia aérea F-22 Raptor e o caça invisível de múltipla função F-35 Lightning II também são estúpidos e usaram as mesmas soluções estúpidas dos irmãos Horten para construir esses três aviões, combinando materiais que absorvem as ondas de radar com um formato de fuselagem que não reflete essas ondas de volta para sua origem.
NAZISTAS FILHOS DA PUTA Após quase um ano, 2.500 homens/hora de trabalho e US$ 250 mil, a réplica (que não voa) ficou pronta e o debate sobre suas capacidades de invisibilidade estaria para ser resolvido. O avião-morcego foi levado para o ultrassecreto centro de testes da Northrop, no deserto de Mojave, Califórnia, e colocado sobre uma coluna de 20 metros de altura enquanto era submetido a inúmeras sessões de pulsos eletromagnéticos de radares, idênticos aos usados na Segunda Guerra pelos aliados, para descobrir quão profundamente o Ho 2-29 poderia ter penetrado no sistema de radares terrestres ingleses. A conclusão dos testes? Assustadora.
EM TESTES ATUAIS, A VISIBILIDADE DO STEALTH NAZISTAS FOI REDUZIDA EM 20%
O nível de invisibilidade, combinado com a altíssima velocidade do 2-29, garantiriam que ele despejasse suas bombas sobre Londres, muito antes dos caças Spitfire estarem prontos para interceptá-lo. Este avião poderia ter feito uma enorme diferença no curso da guerra. Tom Dobrenz, engenheiro da Northrop que liderou o projeto de reconstrução comenta: “O radical desenho do Ho 2-29 produziu uma significativa vantagem em relação aos bombardeiros e caças contemporâneos, reduzindo sua visibilidade em 20%. Combine isso com sua tremenda velocidade e o tempo de detecção das estações de radar inglesas cairiam dos habituais 19 minutos para apenas 8! É incrível como os alemães estavam tão avançados tecnologicamente naquela época”. Dos tanques Panzer, foguetes V2, motores a jato até a tecnologia invisível, temos de admitir que alguns daqueles nazistas filhos da puta eram brilhantes.
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Uma pergunta? Os norte americanos tinham alguma rede de radar instalada na costa atlântica?
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Vejam que os avanços tecnológicos alemães (como esse incrível bombardeiro) foram conseguidos, mesmo o país já sofrendo com a declaração de guerra Judia, ocorrida em 1933 em Nova York, se não estou equivocado.
O que poderia ter feito a Alemanha se não tivesse sido sancionada em 1933?
Saudações
O que poderia ter feito a Alemanha se não tivesse sido sancionada em 1933?
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Esse é o mais LOKO!!!!!
Amerika Bomber - O Pássaro Prateado de Sanger
Por Walter Dornberger*
O Doutor Eugen Sänger publicou entre junho de 1935 e fevereiro de 1936 artigos sobre aeronaves movidas a foguete na revista austríaca Flug. Os artigos levaram a um convite do Alto Comando Alemão para que estabelecesse um instituto de pesquisas aeroespaciais secretas em Trauen, para desenvolver suas idéias.
O Pássaro de Prata, como a equipe de pesquisa o chamava, seria um avião hipersônico estratosférico, movido por motores-foguete a gasolina / oxigênio líquido, capaz de alcançar Mach 10 (cerca de 15.000 km/h!) a altitudes entre 60 e 75 km. Sänger vinha trabalhando no conceito há vários anos e de fato tinha começado o desenvolvimento por conta própria. Entre 1930 e 1935 ele aperfeiçoou, em inúmeros testes estáticos, um motor-foguete de refrigeração regenerativa, refrigerado por seu próprio combustível circulando na câmara de combustão. Esse motor produzia a impressionante velocidade de escape de 3.050 metros por segundo (para comparação, considere que o motor-foguete do A-4, desenvolvido posteriormente, alcançava a velocidade de 2.000 metros / segundo!). Sänger e equipe continuaram seu projeto em Trauen, sob o programa Amerika Bomber.
Em 1938 já se tinha chegado ao design final da aeronave, após exaustivos testes no único túnel de vento no mundo capaz de simular as condições de vôo hipersônico. Um dos modelos de teste aerodinâmico existe até hoje, e ainda impressiona por suas linhas elegantemente limpas e design futurista. A fuselagem era achatada, para ajudar a criar sustentação, e as asas eram curtas e com perfil em cunha. Uma superfície de controle horizontal com duas barbatanas verticais se projetava da cauda da fuselagem. O combustível era armazenado em dois grandes tanques, um de cada lado da fuselagem, localizados atrás das asas, e a frente das mesmas ficavam os tanques de oxigênio líquido. Um motor-foguete de 100 toneladas de empuxo ocupava a cauda, ladeado por dois foguetes auxiliares. O projeto incluía uma cabine pressurizada, trem de pouso retrátil, paiol de bombas interno e um escudo térmico ejetável para proteger as janelas da cabine. Um conceito extraordinário para a época!
(ESQ.) A TRAJETÓRIA PREVISTA PARA O AMERIKA BOMBER. NOTE OS SALTOS NA ATMOSFERA. (DIR.) SÄNGER TRABALHANDO COM SUA COLABORADORA E FUTURA ESPOSA IRENE BREDT. IMAGENS: www.luft46.com
Em operação, o Bombardeiro Sänger seria um híbrido de avião e espaçonave. Decolaria usando um trenó movido a foguete que desenvolveria um empuxo de 600 toneladas por 11 segundos, numa rampa monotrilho de 3km com 30 graus de inclinação. Atingidas a altitude de 1,5km e a velocidade de 1.850km/h, o motor principal seria acionado por 8 minutos, queimando 90 toneladas de combustível para levar o Pássaro de Prata a uma velocidade de 22.100km/h e uma altitude de mais de 145km seguindo uma trajetória semibalística. Desligando os motores antes de atingir a velocidade orbital, mergulharia em direção à atmosfera superior, ricocheteando ao atingi-la, prosseguindo como uma pedra saltando na superfície de um lago. Após lançar suas armas, planaria rumo a sua base. O alcance dependeria da carga de bombas: Nova York poderia ser atingida com uma carga bélica de 6 ton, com um tempo de chegada ao alvo de 1h45min partindo da Alemanha.
O trabalho no projeto continuou, até junho de 1941, quando as instalações para testes em escala real estavam sendo construídas, porém a Operação Barbarrosa, a invasão alemã da Rússia, levou Berlim a concentrar toda a pesquisa e desenvolvimento em projetos de tecnologia comprovada. Após isso o Doutor Sänger trabalhou no desenho de pulso-jatos para a DFS (Instituto Alemão de pesquisa de Planadores). Embora a Luftwaffe tenha proibido Sänger de publicar o resultado de suas pesquisas, algumas cópias de um relatório elaborado por ele em 1944, com a colaboração da matemática (e futura esposa) Irene Bredt vazaram para o exterior. O relatório Sänger-Bredt, como ficou conhecido, gerou interesse entre militares de vários países, tendo sido inclusive publicado pela Marinha Americana (Sänger, E. and I. Bredt ROCKET DRIVE FOR LONG RANGE BOMBERS Whittier (Califórnia), 1952: Robert Cornog, 175 páginas ). Mas onde ele gerou maior impacto foi na Rússia stalinista, resultando inclusive num plano de seqüestro!
ACIMA: O MODELO DE TÚNEL DE VENTO DO PÁSSARO PRATEADO. (IMAGEM: www.luft46.com)
http://www.clubedosgenerais.org/userimages/sanger4.jpg
DESENHO DO BOMBARDEIRO KELDYSH. QUALQUER SEMELHANÇA... (IMAGEM: www.astronautix.com)
Após a guerra, o Doutor Sänger foi convidado a trabalhar para o Ministério do Ar da França. Foi lá que, em 1947, ele foi alvo de uma tentativa fracassada de seqüestro. Segundo o desertor soviético e técnico em foguetes Tokady-Tokayef, em entrevista publicada no jornal inglês Daily Express em 25 de janeiro de 1949, a ordem de rapto, levada a cabo pelo NKVD, teria partido do próprio Stalin! O conceito de Sänger teria fascinado o ditador, o qual deu instruções para que um programa soviético similar tivesse a mais alta prioridade.
Em 29 de novembro de 1946 foi formado o Instituto de pesquisas NII-1 NKAAP, sob a chefia de Mstislav Vsevolodovich Keldysh. Keldysh abandonou os motores-foguete devido ao alto consumo de combustível, adotando a propulsão á pulso-jato como alternativa. Apesar dos recursos colocados a sua disposição, Keldysh reconheceu ter chegado a um beco-sem-saída em 1950, quando qualquer tentativa de construir um modelo em escala real teria esbarrado em dificuldades técnicas intransponíveis para a tecnologia da época. Sensatamente, redirecionou o trabalho de sua equipe para a área de mísseis de cruzeiro trans-continentais, tendo chegado a bons resultados práticos.
O princípio básico desenvolvido por Sänger ressurgiu muitas vezes ao longo do tempo, a mais recente sendo a demanda da USAF por uma aeronave de ataque com alcance global no prazo de duas horas (orientação do secretário de defesa Donald Rumsfeld ao Pentágono em junho de 2001).
O que aconteceria se o projeto de Sänger tivesse sido levado a cabo? Qual a diferença prática para o resultado da guerra de 10 ou 100 bombardeiros atacando Nova York com 6 toneladas de bombas cada? Provavelmente nenhuma. Ainda mais que, devido a alta velocidade da aeronave a precisão do ataque seria certamente marginal. A história de Sänger e seu Pássaro Prateado demonstra apenas a falta de coordenação em Pesquisa & Desenvolvimento vigente na Alemanha Hitlerista. Muito do trabalho desenvolvido por Sänger teve de ser posteriormente reinventado pela equipe de Peenemünde, sendo essa a regra geral da época: diversos grupos trabalhando em projetos correlatos sob direção de diferentes órgãos militares e industriais, gastando escassos recursos em pesquisas duplicadas, separados pelo ciúme das lideranças, quando não por puro e simples desconhecimento.
Quanto ao bombardeiro pesado de longo alcance, não tinha a Alemanha um modelo convencional, passível de aperfeiçoamento, sob a forma do Heinkel HE-177 Greif? Não foi o mesmo condenado ao fracasso desde o início pelo Comando da Luftwaffe, cego pela STUKA-MANIA?
http://www.clubedosgenerais.org/portal/ ... udo&pid=97
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O Doutor Eugen Sänger publicou entre junho de 1935 e fevereiro de 1936 artigos sobre aeronaves movidas a foguete na revista austríaca Flug. Os artigos levaram a um convite do Alto Comando Alemão para que estabelecesse um instituto de pesquisas aeroespaciais secretas em Trauen, para desenvolver suas idéias.
O Pássaro de Prata, como a equipe de pesquisa o chamava, seria um avião hipersônico estratosférico, movido por motores-foguete a gasolina / oxigênio líquido, capaz de alcançar Mach 10 (cerca de 15.000 km/h!) a altitudes entre 60 e 75 km. Sänger vinha trabalhando no conceito há vários anos e de fato tinha começado o desenvolvimento por conta própria. Entre 1930 e 1935 ele aperfeiçoou, em inúmeros testes estáticos, um motor-foguete de refrigeração regenerativa, refrigerado por seu próprio combustível circulando na câmara de combustão. Esse motor produzia a impressionante velocidade de escape de 3.050 metros por segundo (para comparação, considere que o motor-foguete do A-4, desenvolvido posteriormente, alcançava a velocidade de 2.000 metros / segundo!). Sänger e equipe continuaram seu projeto em Trauen, sob o programa Amerika Bomber.
Em 1938 já se tinha chegado ao design final da aeronave, após exaustivos testes no único túnel de vento no mundo capaz de simular as condições de vôo hipersônico. Um dos modelos de teste aerodinâmico existe até hoje, e ainda impressiona por suas linhas elegantemente limpas e design futurista. A fuselagem era achatada, para ajudar a criar sustentação, e as asas eram curtas e com perfil em cunha. Uma superfície de controle horizontal com duas barbatanas verticais se projetava da cauda da fuselagem. O combustível era armazenado em dois grandes tanques, um de cada lado da fuselagem, localizados atrás das asas, e a frente das mesmas ficavam os tanques de oxigênio líquido. Um motor-foguete de 100 toneladas de empuxo ocupava a cauda, ladeado por dois foguetes auxiliares. O projeto incluía uma cabine pressurizada, trem de pouso retrátil, paiol de bombas interno e um escudo térmico ejetável para proteger as janelas da cabine. Um conceito extraordinário para a época!
(ESQ.) A TRAJETÓRIA PREVISTA PARA O AMERIKA BOMBER. NOTE OS SALTOS NA ATMOSFERA. (DIR.) SÄNGER TRABALHANDO COM SUA COLABORADORA E FUTURA ESPOSA IRENE BREDT. IMAGENS: www.luft46.com
Em operação, o Bombardeiro Sänger seria um híbrido de avião e espaçonave. Decolaria usando um trenó movido a foguete que desenvolveria um empuxo de 600 toneladas por 11 segundos, numa rampa monotrilho de 3km com 30 graus de inclinação. Atingidas a altitude de 1,5km e a velocidade de 1.850km/h, o motor principal seria acionado por 8 minutos, queimando 90 toneladas de combustível para levar o Pássaro de Prata a uma velocidade de 22.100km/h e uma altitude de mais de 145km seguindo uma trajetória semibalística. Desligando os motores antes de atingir a velocidade orbital, mergulharia em direção à atmosfera superior, ricocheteando ao atingi-la, prosseguindo como uma pedra saltando na superfície de um lago. Após lançar suas armas, planaria rumo a sua base. O alcance dependeria da carga de bombas: Nova York poderia ser atingida com uma carga bélica de 6 ton, com um tempo de chegada ao alvo de 1h45min partindo da Alemanha.
O trabalho no projeto continuou, até junho de 1941, quando as instalações para testes em escala real estavam sendo construídas, porém a Operação Barbarrosa, a invasão alemã da Rússia, levou Berlim a concentrar toda a pesquisa e desenvolvimento em projetos de tecnologia comprovada. Após isso o Doutor Sänger trabalhou no desenho de pulso-jatos para a DFS (Instituto Alemão de pesquisa de Planadores). Embora a Luftwaffe tenha proibido Sänger de publicar o resultado de suas pesquisas, algumas cópias de um relatório elaborado por ele em 1944, com a colaboração da matemática (e futura esposa) Irene Bredt vazaram para o exterior. O relatório Sänger-Bredt, como ficou conhecido, gerou interesse entre militares de vários países, tendo sido inclusive publicado pela Marinha Americana (Sänger, E. and I. Bredt ROCKET DRIVE FOR LONG RANGE BOMBERS Whittier (Califórnia), 1952: Robert Cornog, 175 páginas ). Mas onde ele gerou maior impacto foi na Rússia stalinista, resultando inclusive num plano de seqüestro!
ACIMA: O MODELO DE TÚNEL DE VENTO DO PÁSSARO PRATEADO. (IMAGEM: www.luft46.com)
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Após a guerra, o Doutor Sänger foi convidado a trabalhar para o Ministério do Ar da França. Foi lá que, em 1947, ele foi alvo de uma tentativa fracassada de seqüestro. Segundo o desertor soviético e técnico em foguetes Tokady-Tokayef, em entrevista publicada no jornal inglês Daily Express em 25 de janeiro de 1949, a ordem de rapto, levada a cabo pelo NKVD, teria partido do próprio Stalin! O conceito de Sänger teria fascinado o ditador, o qual deu instruções para que um programa soviético similar tivesse a mais alta prioridade.
Em 29 de novembro de 1946 foi formado o Instituto de pesquisas NII-1 NKAAP, sob a chefia de Mstislav Vsevolodovich Keldysh. Keldysh abandonou os motores-foguete devido ao alto consumo de combustível, adotando a propulsão á pulso-jato como alternativa. Apesar dos recursos colocados a sua disposição, Keldysh reconheceu ter chegado a um beco-sem-saída em 1950, quando qualquer tentativa de construir um modelo em escala real teria esbarrado em dificuldades técnicas intransponíveis para a tecnologia da época. Sensatamente, redirecionou o trabalho de sua equipe para a área de mísseis de cruzeiro trans-continentais, tendo chegado a bons resultados práticos.
O princípio básico desenvolvido por Sänger ressurgiu muitas vezes ao longo do tempo, a mais recente sendo a demanda da USAF por uma aeronave de ataque com alcance global no prazo de duas horas (orientação do secretário de defesa Donald Rumsfeld ao Pentágono em junho de 2001).
O que aconteceria se o projeto de Sänger tivesse sido levado a cabo? Qual a diferença prática para o resultado da guerra de 10 ou 100 bombardeiros atacando Nova York com 6 toneladas de bombas cada? Provavelmente nenhuma. Ainda mais que, devido a alta velocidade da aeronave a precisão do ataque seria certamente marginal. A história de Sänger e seu Pássaro Prateado demonstra apenas a falta de coordenação em Pesquisa & Desenvolvimento vigente na Alemanha Hitlerista. Muito do trabalho desenvolvido por Sänger teve de ser posteriormente reinventado pela equipe de Peenemünde, sendo essa a regra geral da época: diversos grupos trabalhando em projetos correlatos sob direção de diferentes órgãos militares e industriais, gastando escassos recursos em pesquisas duplicadas, separados pelo ciúme das lideranças, quando não por puro e simples desconhecimento.
Quanto ao bombardeiro pesado de longo alcance, não tinha a Alemanha um modelo convencional, passível de aperfeiçoamento, sob a forma do Heinkel HE-177 Greif? Não foi o mesmo condenado ao fracasso desde o início pelo Comando da Luftwaffe, cego pela STUKA-MANIA?
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Eu acho que foi o Partido Nazista quem declarou guerra aos judeus, já que sua essência fundamental era o anti-semitismo, sem limites.FOXTROT escreveu: (...) mesmo o país já sofrendo com a declaração de guerra Judia, ocorrida em 1933 em Nova York, se não estou equivocado.
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Como aconteceu em muitos países, os desenvolvimentos nos anos 30 encontrara na frente deles questões técnicas que impediam o desenvolvimento dos projetos.
Existem centenas ou mesmo milhares de projetos alemães de máquinas terriveis e incriveis. Basta ver os planos alemães para a produção de tanques.
Mas a relidade acabou vindo ao de cima. Os americanos também tinham projetos incriveis mas a maioria deles não era economicamente ou industrialmente viável.
Eles também se meteram em projetos mirabolantes como o famoso Spruce Goose, que não deu em nada, porque mesmo na América que fabricava os motores de melhor qualidade e com mais potência, eles não conseguiam fazer o avião voar.
Há uma diferênça grande entre o projeto visionário de um engenheiro e o primeiro protótipo em maquete, mas há uma diferença quântica entre a maquete e um protótipo funcional.
Por isso essas armas alemãs só voaram no papel. Os alemães tinham planos para produzir um «Space Shuttle» mas não tinham desenvolvido as tecnologias acessórias para isso.
Isso ficou mais que provado quando os alemães propuseram a construção de um reator nuclear em Bariloche na Argentina e depois começaram entendendo que não bastava ter a ideia, era preciso uma quantidade de materiais, acessórios e produtos adicionais que eles não sabiam como desenvolver.
A Alemanha acabou gastando tantos recursos nos projetos das armas de vingança, que eles acabaram acelerando o final da guerra e sua própria derrota.
O protótipo em madeira de um avião futuristico, custou 20 tanques Panther.
Essas armas mirabolantes não são prova de que a alemanha podia ter ganho a guerra.
São apenas a prova do desespero e da tentativa de evitar o desfecho inevitável.
Existem centenas ou mesmo milhares de projetos alemães de máquinas terriveis e incriveis. Basta ver os planos alemães para a produção de tanques.
Mas a relidade acabou vindo ao de cima. Os americanos também tinham projetos incriveis mas a maioria deles não era economicamente ou industrialmente viável.
Eles também se meteram em projetos mirabolantes como o famoso Spruce Goose, que não deu em nada, porque mesmo na América que fabricava os motores de melhor qualidade e com mais potência, eles não conseguiam fazer o avião voar.
Há uma diferênça grande entre o projeto visionário de um engenheiro e o primeiro protótipo em maquete, mas há uma diferença quântica entre a maquete e um protótipo funcional.
Por isso essas armas alemãs só voaram no papel. Os alemães tinham planos para produzir um «Space Shuttle» mas não tinham desenvolvido as tecnologias acessórias para isso.
Isso ficou mais que provado quando os alemães propuseram a construção de um reator nuclear em Bariloche na Argentina e depois começaram entendendo que não bastava ter a ideia, era preciso uma quantidade de materiais, acessórios e produtos adicionais que eles não sabiam como desenvolver.
A Alemanha acabou gastando tantos recursos nos projetos das armas de vingança, que eles acabaram acelerando o final da guerra e sua própria derrota.
O protótipo em madeira de um avião futuristico, custou 20 tanques Panther.
Essas armas mirabolantes não são prova de que a alemanha podia ter ganho a guerra.
São apenas a prova do desespero e da tentativa de evitar o desfecho inevitável.
Editado pela última vez por Rood em Sáb Set 11, 2010 9:12 am, em um total de 1 vez.
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A Alemanha nazi colheu muitos frutos das politicas educativas dos governos anteriores e desperdiçaram muita coisa que se encaixava na sua ideologia. No campo do design temos a Bauhaus ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhaus); As autobahs foram inventadas em 1919 entre outras coisas. Às vezes penso que se os nazis não tivessem subido ao poder, a Alemanha poderia ser hoje, a maior potência do mundo.
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Olha, certa vez, matando o tempo numa livraria, eu folheei um livro de história que sustentava a tese de que o desenvolvimento econômico alemão pós 1933, com a queda do desemprego, já estava à vista, devido as iniciativas dos governos democráticos anteriores. Ou seja, seria um mito, isto que é apregoado pelos defensores do nazismo - daqueles dias e de hoje - de que Hitler foi o único responsável pelo desenvolvimento econômico que tirou a Alemanha da crise dos anos 1920.tflash escreveu:As autobahs foram inventadas em 1919 entre outras coisas. Às vezes penso que se os nazis não tivessem subido ao poder, a Alemanha poderia ser hoje, a maior potência do mundo.
Aliás, já vi a mesma coisa ser dita a respeito da Rússia Tzarista: ou seja, se não fosse pela desastrosa decisão de entrar na Grande Guerra, já estavam à vista os germes de um futuro desenvolvimento industrial russo. Portanto, também seria um mito de que somente a brutal e bárbara Ditadura do Proletariado de Lenin e Stalin teria a capacidade de criar o colosso industrial que derrubou a máquina de guerra nazista na Segunda Guerra.
Claro que isto, para sempre, vai ficar no campo das hipóteses teóricas, sempre aberta à contestação, tanto dos poucos neonazista que ainda restam, quanto dos muitos comunistas que ainda estão por aí, neste mundo.