Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Tradução do google
na alteração do equilíbrio de poder na região devido a uma Aliança de Turquia e o Irão. Israel é que o inimigo sauditas a reconhecer oficialmente o Estado de Israel. Eles oficialmente que o país como um inimigo. Dito isto, Riad não está feliz com a possibilidade de uma bomba nuclear iraniana. Os sauditas abriu um corredor aéreo e vazaram a história mostrar irão que existem mais opções do que sanções económicas.
U.S. torna agradável com o Azerbaijão A iraniano press relatou uma grande quantidade de forças de terra norte-americanas, acumulando no vizinho Azerbaijão. O site de notícias azeri independente tendência confirmou esses relatórios: Revolutionary Guards Brigadeiro-General Mehdi Moini do Irão disse hoje que suas forças estão mobilizadas "devido à presença das forças americanas e israelenses na fronteira ocidental." Os guardas alegadamente tem chamado em unidades de tanques e anti-aircraft para a área em que equivale a um alerta de guerra. Duas semanas atrás, de acordo com a Radio Free Europe, Obama Presidente prometeu o Presidente azeri Aliyev que faria sua disputa com a Arménia uma prioridade.
Frota Week no Golfo Pérsico anteriores na semana, o Pentágono confirmou que um invulgarmente grande frota de navios de guerra U.S. passou, de facto, através do canal de Suez S rota para o Golfo Pérsico. Pelo menos um navio de guerra israelense declaradamente juntou-se a armada norte-americano. Há também israelitas submarinos nucleares armados. De acordo com a PrisonPlanet.com: três submarinos israelitas de alemão-construído de mensagens em equipados com mísseis de cruzeiro nucleares estão a ser implantado no Golfo perto da Costa iraniana.
O primeiro foi enviado em resposta a receios israelitas que mísseis balísticos desenvolvidos pelo Irão, a Síria e o Hezbollah, uma organização política e militar no Líbano, poderia bater sites em Israel, incluindo bases aéreas e mísseis. Os submarinos da Flotilha 7 — dos golfinhos, Tekuma e Leviatão — visitaram o Golfo antes. Mas agora ter sido tomada a decisão para garantir uma presença permanente de pelo menos um dos navios.
Ovos de Ahmadinejad-los na rede Turco Ahlul Bayt News Agency (ABNA.ir) informou que o Presidente iraniano afirmou Tel Aviv não é ação capaz ou militar contra o Irão. "O regime sionista é demasiado fraco para lançar agressão contra o Irão. Eles muito tempo para tratar um duro golpe para o Irão, mas não iria mesmo ousar pensar nisso,"disse Mahmoud Ahmadinejad. "Todos eles sabem que jogar com o Irão é como jogar com um leão".
Em 1981, Israel bombardeou um reactor nuclear de Bagdá um ataque por parte de Israel não é sem precedentes. Em 1981, os israelitas bombardearam uma usina nuclear que eles acreditavam que foi projetado para fazer armas nucleares que iria destruir Israel. O Governo de Israel disse na época: "as bombas atômicas que o reactor foi capaz de produzir a partir de urânio enriquecido ou de plutónio, seria o tamanho de Hiroshima. Assim um perigo mortal para o povo de Israel progressivamente surgiu." O choque de preços de petróleo passado no Médio Oriente foi em 1990, quando os EUA invadiram o Iraque para invadir o Kuwait. O preço do barril de petróleo passou de US $ 21 a 28 dólares em 6 de agosto... para US $ 46 por meados de outubro.
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O mapa deixa claro o cerco ao Irã...
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
terra.com.br
Irã tem planos para elevar produção de gasolina após sanções
27 de junho de 2010
Planos de emergência aumentarão a produção iraniana de gasolina até o início de 2012, disse um funcionário do governo, segundo declarações publicadas neste domingo num jornal, depois que o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei contra empresas que fornecem combustível à República Islâmica.
O Irã é o quinto maior produtor de petróleo do mundo, mas não tem capacidade suficiente de refino e se vê forçado a importar até 40 por cento de seu consumo de gasolina, o que o torna potencialmente vulnerável a medidas punitivas que afetam o comércio.
O vice-ministro de Petróleo, Ali-Reza Zeighami, disse que a produção de gasolina aumentará em 17 milhões de litros até o fim do próximo ano iraniano, que se estende até março de 2012, "por meio da implementação de planos de emergência", informou o jornal Resalat em sua edição deste domingo.
O número quase alcançaria o mesmo volume de combustível que o Irã importa atualmente. O jornal indicou que o Irã produz cerca de 43 milhões de litros de gasolina por dia.
As sanções unilaterais norte-americanas contra os fornecedores do Irã reduziram o número de empresas que podem vender gasolina ao país persa, embora funcionários do governo dizem que a nação não enfrenta neste momento problemas para comprar o que precisa.
Zeighami, que também é diretor-gerente da Companhia Nacional de Refinamento e Distribuição de Petróleo, disse que a produção aumentaria em 11 milhões de litros na refinaria de Arak, onde atualmente são bombeados 5 milhões de litros.
"Os planos para aumentar a produção de gasolina estão acontecendo em uma série de outras refinarias no país a um custo de entre 1,8 bilhão e 2 bilhões de dólares", declarou.
Nos últimos meses, funcionários fizeram comentários parecidos, enquanto o Irã enfrenta uma crescente pressão internacional por seu programa nuclear. Segundo as potências ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, o país islâmico tem o objetivo de produzir bombas atômicas.
Irã tem planos para elevar produção de gasolina após sanções
27 de junho de 2010
Planos de emergência aumentarão a produção iraniana de gasolina até o início de 2012, disse um funcionário do governo, segundo declarações publicadas neste domingo num jornal, depois que o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei contra empresas que fornecem combustível à República Islâmica.
O Irã é o quinto maior produtor de petróleo do mundo, mas não tem capacidade suficiente de refino e se vê forçado a importar até 40 por cento de seu consumo de gasolina, o que o torna potencialmente vulnerável a medidas punitivas que afetam o comércio.
O vice-ministro de Petróleo, Ali-Reza Zeighami, disse que a produção de gasolina aumentará em 17 milhões de litros até o fim do próximo ano iraniano, que se estende até março de 2012, "por meio da implementação de planos de emergência", informou o jornal Resalat em sua edição deste domingo.
O número quase alcançaria o mesmo volume de combustível que o Irã importa atualmente. O jornal indicou que o Irã produz cerca de 43 milhões de litros de gasolina por dia.
As sanções unilaterais norte-americanas contra os fornecedores do Irã reduziram o número de empresas que podem vender gasolina ao país persa, embora funcionários do governo dizem que a nação não enfrenta neste momento problemas para comprar o que precisa.
Zeighami, que também é diretor-gerente da Companhia Nacional de Refinamento e Distribuição de Petróleo, disse que a produção aumentaria em 11 milhões de litros na refinaria de Arak, onde atualmente são bombeados 5 milhões de litros.
"Os planos para aumentar a produção de gasolina estão acontecendo em uma série de outras refinarias no país a um custo de entre 1,8 bilhão e 2 bilhões de dólares", declarou.
Nos últimos meses, funcionários fizeram comentários parecidos, enquanto o Irã enfrenta uma crescente pressão internacional por seu programa nuclear. Segundo as potências ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, o país islâmico tem o objetivo de produzir bombas atômicas.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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CIA diz que Irã tem urânio para fabricar 2 bombas nucleares
27 de junho de 2010
O diretor da CIA (agência de inteligência americana), Leon Panetta, afirmou hoje que o Irã provavelmente possui urânio suficiente, de baixo enriquecimento, para fabricar duas bombas nucleares, mas que precisaria de dois anos para pô-las em operação.
"Pensamos que eles têm atualmente urânio suficiente de baixo enriquecimento para duas armas", assinalou Panetta em entrevista concedida ao programa "This Week", do canal "ABC".
"Eles têm que enriquecê-lo completamente para chegar a esse ponto, e nós calculamos que, se decidirem fazê-lo, precisariam provavelmente de um ano e provavelmente outro ano para desenvolver um sistema operacional para tornar seus planos viáveis", continuou.
Panetta também se referiu às diferentes percepções que EUA e Israel têm sobre as intenções nucleares do Irã.
"Acho que eles pensam mais decididamente que o Irã já tomou a decisão de proceder com a bomba", comentou.
Questionado sobre a possibilidade de que Israel ataque as instalações nucleares do Irã em um prazo de dois anos, o tempo calculado pelos EUA necessário para fabricar as duas armas, o diretor da CIA afirmou que dará a Washington margem para a diplomacia.
CIA diz que Irã tem urânio para fabricar 2 bombas nucleares
27 de junho de 2010
O diretor da CIA (agência de inteligência americana), Leon Panetta, afirmou hoje que o Irã provavelmente possui urânio suficiente, de baixo enriquecimento, para fabricar duas bombas nucleares, mas que precisaria de dois anos para pô-las em operação.
"Pensamos que eles têm atualmente urânio suficiente de baixo enriquecimento para duas armas", assinalou Panetta em entrevista concedida ao programa "This Week", do canal "ABC".
"Eles têm que enriquecê-lo completamente para chegar a esse ponto, e nós calculamos que, se decidirem fazê-lo, precisariam provavelmente de um ano e provavelmente outro ano para desenvolver um sistema operacional para tornar seus planos viáveis", continuou.
Panetta também se referiu às diferentes percepções que EUA e Israel têm sobre as intenções nucleares do Irã.
"Acho que eles pensam mais decididamente que o Irã já tomou a decisão de proceder com a bomba", comentou.
Questionado sobre a possibilidade de que Israel ataque as instalações nucleares do Irã em um prazo de dois anos, o tempo calculado pelos EUA necessário para fabricar as duas armas, o diretor da CIA afirmou que dará a Washington margem para a diplomacia.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
27/06/2010 - 17h48
Diretor da CIA: Sanções não vão dissuadir o Irã
WASHINGTON, 27 de junho - (Reuters) - Sanções econômicas contra o Irã provavelmente não vão dissuadir Teerã de buscar uma capacidade nuclear, disse Leon Panetta, diretor da CIA, no domingo.
Instigado pela administração de Obama, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, esse mês, uma resolução para impor novas sanções ao Irã por causa do seu programa nuclear. Novas sanções também foram aprovadas pela União Européia e pelo Congresso Americano.
As nações ocidentais dizem que o trabalho nuclear do Irã visa a construção de armas atômicas, mas Teerã diz que o programa é para o uso civil de energia.
Em uma entrevista para o programa de TV da rede ABC, This Week, Panetta disse que as novas sanções podem criar sérios problemas econômicos e ajudar a enfraquecer o governo de Teerã. "Isso vai desencorajá-los (ao Irã) de alcançar seus objetivos em relação ao seu desenvolvimento nuclear? Provavelmente, não," disse ele, completando que o Irã continuava a desenvolver o seu know-how nuclear.
OS EUA acreditam que o Irã tenha, no momento, bastante urânio pouco enriquecido para a fabricação de duas armas nucleares, mas primeiro, eles teriam que enriquecê-lo, disse o diretor da Central de Inteligência.
"E acreditamos que, se eles resolverem tomar essa decisão, eles provavelmente levarão um ano para chegar lá e, provavelmente, precisarão de mais um ano para desenvolver um sistema de entrega de armas para tornar isso possível," disse Panetta.
Ele disse que Israel acredita mais do que Washington que o Irã já tomou a decisão de seguir adiante com os planos de fazer a bomba, mas Israel aceita esperar para ver o impacto que as novas sanções terão. Nem os EUA nem Israel descartaram a opção de uma ação militar para impedir que Teerã consiga fazer a bomba.
"Acho que eles (Israel) estão dispostos a nos dar um tempo para tentar mudar o Irã de forma diplomática, cultural e política, em vez de mudá-los através da ação militar," ele disse.
Diretor da CIA: Sanções não vão dissuadir o Irã
WASHINGTON, 27 de junho - (Reuters) - Sanções econômicas contra o Irã provavelmente não vão dissuadir Teerã de buscar uma capacidade nuclear, disse Leon Panetta, diretor da CIA, no domingo.
Instigado pela administração de Obama, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, esse mês, uma resolução para impor novas sanções ao Irã por causa do seu programa nuclear. Novas sanções também foram aprovadas pela União Européia e pelo Congresso Americano.
As nações ocidentais dizem que o trabalho nuclear do Irã visa a construção de armas atômicas, mas Teerã diz que o programa é para o uso civil de energia.
Em uma entrevista para o programa de TV da rede ABC, This Week, Panetta disse que as novas sanções podem criar sérios problemas econômicos e ajudar a enfraquecer o governo de Teerã. "Isso vai desencorajá-los (ao Irã) de alcançar seus objetivos em relação ao seu desenvolvimento nuclear? Provavelmente, não," disse ele, completando que o Irã continuava a desenvolver o seu know-how nuclear.
OS EUA acreditam que o Irã tenha, no momento, bastante urânio pouco enriquecido para a fabricação de duas armas nucleares, mas primeiro, eles teriam que enriquecê-lo, disse o diretor da Central de Inteligência.
"E acreditamos que, se eles resolverem tomar essa decisão, eles provavelmente levarão um ano para chegar lá e, provavelmente, precisarão de mais um ano para desenvolver um sistema de entrega de armas para tornar isso possível," disse Panetta.
Ele disse que Israel acredita mais do que Washington que o Irã já tomou a decisão de seguir adiante com os planos de fazer a bomba, mas Israel aceita esperar para ver o impacto que as novas sanções terão. Nem os EUA nem Israel descartaram a opção de uma ação militar para impedir que Teerã consiga fazer a bomba.
"Acho que eles (Israel) estão dispostos a nos dar um tempo para tentar mudar o Irã de forma diplomática, cultural e política, em vez de mudá-los através da ação militar," ele disse.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: Irã tem como se defender de Israel?
O Irã vai ser líder em tecnologia
WANDERLEY DE SOUZA
Cada vez mais os dados disponíveis mostram claramente a existência de forte correlação positiva entre a capacidade científica e tecnológica de um país e o seu desenvolvimento econômico.
A existência de uma forte base científica e tecnológica assegura maiores possibilidades de desenvolvimento. A conscientização crescente dos diferentes governos tem propiciado um crescimento no investimento em Ciência e Tecnologia pela grande maioria das nações, levando a um crescimento contínuo na contribuição científica oferecida pelos diferentes países e que pode ser mensurado pelo número de artigos científicos publicados em revistas especializadas.
Em 1981, os 50 maiores produtores de conhecimento científico foram responsáveis pela publicação de 468.707 artigos, enquanto que em 2007 este número foi de 1.184.426, o que representa um aumento de cerca de duas vezes e meia em 26 anos. Alguns países crescem a cada ano— veja-se o que vem acontecendo com a China.
Nos últimos meses o Irã tem sido o foco da atenção mundial em parte devido ao seu programa nuclear que, a julgar pelo que tem sido descrito na imprensa, vem obtendo avanços significativos no enriquecimento de urânio.
Qual a base científica atual do Irã e como tem evoluído a atividade científica em países da região como Israel, Egito e Turquia? Em 1981, o Irã ocupava a quadragésima sétima posição, enquanto Israel, Egito e Turquia ocupavam a décima sétima, a trigésima terceira e a trigésima posição, respectivamente.
Em 2008, o Irã chegou à vigésima sexta posição enquanto os demais ocupavam a vigésima, a quadragésima e a décima quinta posição, respectivamente.
Esses dados apontam para um crescimento significativo da atividade científica na Turquia e no Irã. Eles são abrangentes e consideram todos os campos da atividade científica.
Os dados em duas áreas estratégicas, a área biomédica e a nanotecnologia, são indicadores do estágio atual. Estudo publicado em dezembro último no “Clinical Trial Magnifier” aponta o Irã como o país onde ocorrem as taxas mais elevadas de crescimento da produção biomédica mundial, tendo crescido cerca de 25 vezes apenas nos últimos dez anos.
Na área biomédica tem publicado mais artigos que Hong Kong, Nova Zelândia, Cingapura e a Rússia. Neste mesmo período o número de instituições de pesquisa iranianas na área biomédica aumentou de quatro para sessenta e quatro, o que explica o vigor do crescimento das ciências biomédicas no país. Cabe lembrar que esta é uma área que incorpora a moderna biotecnologia e suas aplicações em vários campos.
Na estratégica área da nanotecnologia, que vem produzindo uma revolução em vários setores industriais, a presença do Irã também é marcante. Em 2003, o Irã ocupava a qüinquagésima primeira posição na produção de conhecimentos nesta área. Neste mesmo ano Brasil, Israel e Turquia ocupavam a décima nona, a vigésima primeira e a trigésima quarta posições. Em 2009, o Irã já atingiu a décima quinta posição, enquanto os demais países ocuparam a décima nona, a vigésima terceira e a vigésima quarta posições, respectivamente.
Os dados acima deixam claro que, além da questão nuclear, sempre polêmica, e das considerações de caráter religioso, uma intensa transformação mais discreta vem ocorrendo na Ciência e Tecnologia da velha Pérsia. Seguindo as taxas de crescimento alcançadas nos últimos anos, muito em breve o Irã assumirá uma posição de liderança no desenvolvimento científico e tecnológico regional.
WANDERLEY DE SOUZA é professor da UFRJ e e diretor de Programas do Inmetro.
Foi secretário-executivo do Ministério da Ciência e da Tecnologia e secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio.
http://www.exercito.gov.br/resenha/
WANDERLEY DE SOUZA
Cada vez mais os dados disponíveis mostram claramente a existência de forte correlação positiva entre a capacidade científica e tecnológica de um país e o seu desenvolvimento econômico.
A existência de uma forte base científica e tecnológica assegura maiores possibilidades de desenvolvimento. A conscientização crescente dos diferentes governos tem propiciado um crescimento no investimento em Ciência e Tecnologia pela grande maioria das nações, levando a um crescimento contínuo na contribuição científica oferecida pelos diferentes países e que pode ser mensurado pelo número de artigos científicos publicados em revistas especializadas.
Em 1981, os 50 maiores produtores de conhecimento científico foram responsáveis pela publicação de 468.707 artigos, enquanto que em 2007 este número foi de 1.184.426, o que representa um aumento de cerca de duas vezes e meia em 26 anos. Alguns países crescem a cada ano— veja-se o que vem acontecendo com a China.
Nos últimos meses o Irã tem sido o foco da atenção mundial em parte devido ao seu programa nuclear que, a julgar pelo que tem sido descrito na imprensa, vem obtendo avanços significativos no enriquecimento de urânio.
Qual a base científica atual do Irã e como tem evoluído a atividade científica em países da região como Israel, Egito e Turquia? Em 1981, o Irã ocupava a quadragésima sétima posição, enquanto Israel, Egito e Turquia ocupavam a décima sétima, a trigésima terceira e a trigésima posição, respectivamente.
Em 2008, o Irã chegou à vigésima sexta posição enquanto os demais ocupavam a vigésima, a quadragésima e a décima quinta posição, respectivamente.
Esses dados apontam para um crescimento significativo da atividade científica na Turquia e no Irã. Eles são abrangentes e consideram todos os campos da atividade científica.
Os dados em duas áreas estratégicas, a área biomédica e a nanotecnologia, são indicadores do estágio atual. Estudo publicado em dezembro último no “Clinical Trial Magnifier” aponta o Irã como o país onde ocorrem as taxas mais elevadas de crescimento da produção biomédica mundial, tendo crescido cerca de 25 vezes apenas nos últimos dez anos.
Na área biomédica tem publicado mais artigos que Hong Kong, Nova Zelândia, Cingapura e a Rússia. Neste mesmo período o número de instituições de pesquisa iranianas na área biomédica aumentou de quatro para sessenta e quatro, o que explica o vigor do crescimento das ciências biomédicas no país. Cabe lembrar que esta é uma área que incorpora a moderna biotecnologia e suas aplicações em vários campos.
Na estratégica área da nanotecnologia, que vem produzindo uma revolução em vários setores industriais, a presença do Irã também é marcante. Em 2003, o Irã ocupava a qüinquagésima primeira posição na produção de conhecimentos nesta área. Neste mesmo ano Brasil, Israel e Turquia ocupavam a décima nona, a vigésima primeira e a trigésima quarta posições. Em 2009, o Irã já atingiu a décima quinta posição, enquanto os demais países ocuparam a décima nona, a vigésima terceira e a vigésima quarta posições, respectivamente.
Os dados acima deixam claro que, além da questão nuclear, sempre polêmica, e das considerações de caráter religioso, uma intensa transformação mais discreta vem ocorrendo na Ciência e Tecnologia da velha Pérsia. Seguindo as taxas de crescimento alcançadas nos últimos anos, muito em breve o Irã assumirá uma posição de liderança no desenvolvimento científico e tecnológico regional.
WANDERLEY DE SOUZA é professor da UFRJ e e diretor de Programas do Inmetro.
Foi secretário-executivo do Ministério da Ciência e da Tecnologia e secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio.
http://www.exercito.gov.br/resenha/
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Não necessariamente nessa ordem, mas devem se especilizar em tecnologia antiaérea, reconstrução de prédios e manejo de destroços radioativos.O Irã vai ser líder em tecnologia
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Deve mesmo, afinal tem um vizinho belicista.rodrigo escreveu:Não necessariamente nessa ordem, mas devem se especilizar em tecnologia antiaérea, reconstrução de prédios e manejo de destroços radioativos.O Irã vai ser líder em tecnologia
Porém o dia que o Irã for atacado com armas atômicas podem ter certeza, o atacante estará condenado ao mesmo fim.
Saudações
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Físico iraniano diz ter escapado de agentes dos EUA
29 de junho de 2010
TEERÃ, 29 Jun 2010 (AFP) -A televisão estatal do Irã exibiu, esta terça-feira, um segundo vídeo no qual um homem que se apresenta como o físico iraniano Shahram Amiri garante ter escapado das mãos de agentes americanos de inteligência.
Entrevistado pela AFP, um funcionário americano rejeitou a hipótese de suposto sequestro.
"É ridículo afirmar que os Estados Unidos sequestraram este indivíduo", declarou o funcionário, que pediu anonimato.
"Estamos em 14 de junho. Sou Shahram Amiri, cidadão da República Islâmica. Há alguns minutos consegui escapar das mãos de agentes de inteligência americanos na Virgínia", disse o homem, que aparece no vídeo.
"A qualquer momento, posso ser preso de novo pelos agentes americanos (...). Se me acontecer algo e não voltar vivo ao meu país, o governo americano será responsável", acrescentou o homem, dizendo que não "traiu" seu país, nem deu nenhum "papel escrito" a ninguém.
Em 7 de junho, a TV estatal iraniana divulgou um primeiro vídeo no qual um homem que se apresentava como Amiri afirmava ter sido sequestrado pelos serviços secretos americanos e estar detido perto de Tucson (Arizona, oeste dos Estados Unidos).
Na ocasião, Teerã pediu por "vias legais" informações sobre o cientista.
Em resposta à demanda iraniana, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley, desmentiu que Washington tivesse sequestrado o físico, embora tenha se negado a dizer se ele estava ou não nos Estados Unidos.
Shahram Amiri desapareceu em junho de 2009, em sua chegada à Arábia Saudita, aonde viajou para uma peregrinação. Teerã diz que ele foi sequestrado pelos Estados Unidos com a ajuda dos serviços de inteligência sauditas.
No fim de março, a rede de televisão americana ABC assegurou que o homem, apresentado como um físico nuclear, havia desertado e estava colaborando com a CIA.
Físico iraniano diz ter escapado de agentes dos EUA
29 de junho de 2010
TEERÃ, 29 Jun 2010 (AFP) -A televisão estatal do Irã exibiu, esta terça-feira, um segundo vídeo no qual um homem que se apresenta como o físico iraniano Shahram Amiri garante ter escapado das mãos de agentes americanos de inteligência.
Entrevistado pela AFP, um funcionário americano rejeitou a hipótese de suposto sequestro.
"É ridículo afirmar que os Estados Unidos sequestraram este indivíduo", declarou o funcionário, que pediu anonimato.
"Estamos em 14 de junho. Sou Shahram Amiri, cidadão da República Islâmica. Há alguns minutos consegui escapar das mãos de agentes de inteligência americanos na Virgínia", disse o homem, que aparece no vídeo.
"A qualquer momento, posso ser preso de novo pelos agentes americanos (...). Se me acontecer algo e não voltar vivo ao meu país, o governo americano será responsável", acrescentou o homem, dizendo que não "traiu" seu país, nem deu nenhum "papel escrito" a ninguém.
Em 7 de junho, a TV estatal iraniana divulgou um primeiro vídeo no qual um homem que se apresentava como Amiri afirmava ter sido sequestrado pelos serviços secretos americanos e estar detido perto de Tucson (Arizona, oeste dos Estados Unidos).
Na ocasião, Teerã pediu por "vias legais" informações sobre o cientista.
Em resposta à demanda iraniana, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley, desmentiu que Washington tivesse sequestrado o físico, embora tenha se negado a dizer se ele estava ou não nos Estados Unidos.
Shahram Amiri desapareceu em junho de 2009, em sua chegada à Arábia Saudita, aonde viajou para uma peregrinação. Teerã diz que ele foi sequestrado pelos Estados Unidos com a ajuda dos serviços de inteligência sauditas.
No fim de março, a rede de televisão americana ABC assegurou que o homem, apresentado como um físico nuclear, havia desertado e estava colaborando com a CIA.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
rodrigo escreveu:Não necessariamente nessa ordem, mas devem se especilizar em tecnologia antiaérea, reconstrução de prédios e manejo de destroços radioativos.O Irã vai ser líder em tecnologia
Boa. Porem não ficaria barato pra Israel não.
Re: Irã tem como se defender de Israel?
É pessoal....... Acho que todos devíamos torcer para um desenvolvimento educacional em países totalitários como o Irã e não torcer para outro pais de capitalismo totalitário destrui-lo....basta acompanhar a Venezuela e ver que universitários e jovens maduros intelectualmente fazem manifestações e são os maiores críticos do governo, assim como foram nas tão desastradas eleições iranianas, se analisar bem verá que esta é a corda que talvez enforcará o totalitarismo religioso naquele pais, trazendo de volta o povo Persa e um pais que possa fazer a diferença em uma região tão castigada pela ganância do petróleo, diferença esta econômica, intelectual e social......é sim necessário o investimento em educação e louvável os índices apresentados no post anterior de um pais que vive há anos sob um regime cruel e embargos de toda espécie.
Pode ser construindo um F-5 diferente ou mantendo F-14 voando com avionicos de outros países, se presta eu não sei, mas voa e eles tentam sob todas as adversidades, nós aqui ficamos olhando de cima e criticando enquanto mandamos nossas armas para atualizações no exterior ou com parceria destes e não tentamos nem fazer um Cheetah com os Mirage III desativados......Não estou defendendo um governo cruel com seu povo como o do Irã, mas defendo a capacidade intelectual do povo Persa, devemos parar de pensar que o pais que não esta alinhado com os EUA esta alinhado com o demônio.
Pode ser construindo um F-5 diferente ou mantendo F-14 voando com avionicos de outros países, se presta eu não sei, mas voa e eles tentam sob todas as adversidades, nós aqui ficamos olhando de cima e criticando enquanto mandamos nossas armas para atualizações no exterior ou com parceria destes e não tentamos nem fazer um Cheetah com os Mirage III desativados......Não estou defendendo um governo cruel com seu povo como o do Irã, mas defendo a capacidade intelectual do povo Persa, devemos parar de pensar que o pais que não esta alinhado com os EUA esta alinhado com o demônio.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
FSP, São Paulo, sexta-feira, 02 de julho de 2010
Irã deu à Síria radar anti-Israel, diz jornal
Equipamento anularia surpresa de eventual ataque aéreo israelense aos dois países
DE JERUSALÉM
O Irã forneceu à Síria um sofisticado sistema de radar, capaz de anular o elemento surpresa caso Israel decida atacar as instalações nucleares iranianas.
A transferência, segundo o jornal "Wall Street Journal", com base em fontes americanas e israelenses, ocorreu no meio do ano passado e reforça o eixo militar anti-Israel formado por Síria, Irã e o grupo xiita libanês Hizbollah.
Irã e Síria negaram a informação, repetindo a reação às notícias recentes sobre outras transferências de armas.
Há três meses, um jornal do Kuait noticiou que a Síria havia transferido ao Hizbollah mísseis Scud, que têm capacidade para transportar armas químicas e alcance para atingir Jerusalém. A afirmação foi negada pelos governos sírio e libanês.
O equilíbrio estratégico em favor de Israel teria ficado ainda mais comprometido com o envio do radar iraniano à Síria, que, segundo fontes de segurança americanas citadas pelo "WSJ", sinaliza de forma "dramática" a intensificação da aliança militar de Irã, Síria e Hizbollah.
Além de servir como alerta para o Irã, o radar também fortaleceria a defesa da própria Síria, que, mesmo contando com mísseis terra-ar russos, não conseguiu evitar o ataque aéreo israelense de 2007, que destruiu o que seria uma instalação nuclear síria em estágio inicial.
Embora negada em Damasco e Teerã, a notícia reforçou a preocupação de Israel com a crescente coordenação, sobretudo pela convicção de que qualquer transação militar entre Síria e Irã acaba resultando em mais armas no arsenal do Hizbollah.
Nos últimos meses, autoridades israelenses acusaram os dois países de abastecer o Hizbollah com mísseis M-600, de fabricação síria, capazes de atingir alvos em Tel Aviv com extrema precisão, além de armas antiaéreas.
O compartilhamento de dados do radar iraniano ainda acarretaria o aumento da precisão dos mísseis do Hizbollah e da capacidade de sua defesa antiaérea.
Desde a segunda Guerra do Líbano, em 2006, quando Israel e Hizbollah se confrontaram, acredita-se que o grupo xiita tenha ampliado significativamente o seu arsenal e o alcance de seus mísseis.
Rumores de uma nova guerra vêm circulando na imprensa da região desde o começo do ano, alimentados por bravatas e movimentações militares dos dois lados.
Caso tenha de fato ocorrido, a transferência do radar à Síria representa violação da segunda rodada de sanções da ONU contra o Irã, de 2007, que proíbe o país de exportar equipamentos militares.
Irã deu à Síria radar anti-Israel, diz jornal
Equipamento anularia surpresa de eventual ataque aéreo israelense aos dois países
DE JERUSALÉM
O Irã forneceu à Síria um sofisticado sistema de radar, capaz de anular o elemento surpresa caso Israel decida atacar as instalações nucleares iranianas.
A transferência, segundo o jornal "Wall Street Journal", com base em fontes americanas e israelenses, ocorreu no meio do ano passado e reforça o eixo militar anti-Israel formado por Síria, Irã e o grupo xiita libanês Hizbollah.
Irã e Síria negaram a informação, repetindo a reação às notícias recentes sobre outras transferências de armas.
Há três meses, um jornal do Kuait noticiou que a Síria havia transferido ao Hizbollah mísseis Scud, que têm capacidade para transportar armas químicas e alcance para atingir Jerusalém. A afirmação foi negada pelos governos sírio e libanês.
O equilíbrio estratégico em favor de Israel teria ficado ainda mais comprometido com o envio do radar iraniano à Síria, que, segundo fontes de segurança americanas citadas pelo "WSJ", sinaliza de forma "dramática" a intensificação da aliança militar de Irã, Síria e Hizbollah.
Além de servir como alerta para o Irã, o radar também fortaleceria a defesa da própria Síria, que, mesmo contando com mísseis terra-ar russos, não conseguiu evitar o ataque aéreo israelense de 2007, que destruiu o que seria uma instalação nuclear síria em estágio inicial.
Embora negada em Damasco e Teerã, a notícia reforçou a preocupação de Israel com a crescente coordenação, sobretudo pela convicção de que qualquer transação militar entre Síria e Irã acaba resultando em mais armas no arsenal do Hizbollah.
Nos últimos meses, autoridades israelenses acusaram os dois países de abastecer o Hizbollah com mísseis M-600, de fabricação síria, capazes de atingir alvos em Tel Aviv com extrema precisão, além de armas antiaéreas.
O compartilhamento de dados do radar iraniano ainda acarretaria o aumento da precisão dos mísseis do Hizbollah e da capacidade de sua defesa antiaérea.
Desde a segunda Guerra do Líbano, em 2006, quando Israel e Hizbollah se confrontaram, acredita-se que o grupo xiita tenha ampliado significativamente o seu arsenal e o alcance de seus mísseis.
Rumores de uma nova guerra vêm circulando na imprensa da região desde o começo do ano, alimentados por bravatas e movimentações militares dos dois lados.
Caso tenha de fato ocorrido, a transferência do radar à Síria representa violação da segunda rodada de sanções da ONU contra o Irã, de 2007, que proíbe o país de exportar equipamentos militares.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Submarino com suposta capacidade nuclear israelense foi avistado nas aguas do Chifre da África rumo ao Irã
Um submarino israelense classe “Dolphin” SSK navegou atravez do Canal de Suez até o Mar Vermelho, nos últimos dias, de acordo com informações de navios turcos que navegavam nas aguas da região conhecida como chifre da África.
O submarino seria parte da retaguarda dos onze navios dos Estados Unidos e um israelense que atravessou o Canal de Suez na semana passada.
Esta rota pelo golfo de Suez permite um menor consumo de combustível e evita a circunavegar o continente Africano, oque tornaria a viagem uma semana mais longa, o que limitaria a capacidade de Israel para um suposto ataque nuclear contra o Irã.
Os mísseis de cruzeiro com capacidade nuclear incorporados ao SSK israelense, seria capaz de voar 1,500 km (1.000 milhas) distância necessária para atacar o Irã na região do Mediterrâneo, embora isso nunca foi confirmado por unidades navais do Oriente Médio.
Cada SSK israelense classe “Dolphin” de origem alemã, possui 10 tubos lança-torpedos, dos quais quatro estão equipados para transportar mísseis de cruzeiro com capacidade nuclear.
Os 03 submarinos de desenho alemão, estão carregados com mísseis norte-americanos que são classificados como “munição para gastar”. Israel tem mais de cinqüenta mísseis Harpoon com capacidade nuclear, e segundo especialistas em assuntos militares a nação Israelense possui entre 200 e 300 ogivas nucleares.
As ogivas nucleares foram construídas em Dimona (Centro Nuclear de Israel) e levam geralmente uma ogiva com cerca de 215 libras de carga explosiva convencional que podem ser substituídas pelas 99,2 libras que é o peso de um dispositivo nuclear e mais uma cota de lastro para manter a estabilidade do vôo.
Israel se recusa a aceitar o acordo do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), que insta a nação a colocar suas instalações nucleares sob a supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pois diz que “não é obrigada” a cumprir as decisões tomadas pelas Nações Unidas.
Fonte: Aporrea.org via Plano Brasil.
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Acho que neste caso é um pouco de alarmismo demais, dado que Israel não possui submarino nuclear, e os Mísseis que estes transportariam seriam Harpoon modificados... nada de um Topol-M, ou coisas assim.
Valeu !!
Um submarino israelense classe “Dolphin” SSK navegou atravez do Canal de Suez até o Mar Vermelho, nos últimos dias, de acordo com informações de navios turcos que navegavam nas aguas da região conhecida como chifre da África.
O submarino seria parte da retaguarda dos onze navios dos Estados Unidos e um israelense que atravessou o Canal de Suez na semana passada.
Esta rota pelo golfo de Suez permite um menor consumo de combustível e evita a circunavegar o continente Africano, oque tornaria a viagem uma semana mais longa, o que limitaria a capacidade de Israel para um suposto ataque nuclear contra o Irã.
Os mísseis de cruzeiro com capacidade nuclear incorporados ao SSK israelense, seria capaz de voar 1,500 km (1.000 milhas) distância necessária para atacar o Irã na região do Mediterrâneo, embora isso nunca foi confirmado por unidades navais do Oriente Médio.
Cada SSK israelense classe “Dolphin” de origem alemã, possui 10 tubos lança-torpedos, dos quais quatro estão equipados para transportar mísseis de cruzeiro com capacidade nuclear.
Os 03 submarinos de desenho alemão, estão carregados com mísseis norte-americanos que são classificados como “munição para gastar”. Israel tem mais de cinqüenta mísseis Harpoon com capacidade nuclear, e segundo especialistas em assuntos militares a nação Israelense possui entre 200 e 300 ogivas nucleares.
As ogivas nucleares foram construídas em Dimona (Centro Nuclear de Israel) e levam geralmente uma ogiva com cerca de 215 libras de carga explosiva convencional que podem ser substituídas pelas 99,2 libras que é o peso de um dispositivo nuclear e mais uma cota de lastro para manter a estabilidade do vôo.
Israel se recusa a aceitar o acordo do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), que insta a nação a colocar suas instalações nucleares sob a supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pois diz que “não é obrigada” a cumprir as decisões tomadas pelas Nações Unidas.
Fonte: Aporrea.org via Plano Brasil.
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Acho que neste caso é um pouco de alarmismo demais, dado que Israel não possui submarino nuclear, e os Mísseis que estes transportariam seriam Harpoon modificados... nada de um Topol-M, ou coisas assim.
Valeu !!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
terra.com.br
Após sanções, países se negam a reabastecer aviões iranianos
05 de julho de 2010
Reino Unido, Alemanha e Emirados Árabes Unidos se recusam a abastecer os aviões iranianos de passageiros que transitarem por seus aeroportos, informou a Associação de Companhias Aéreas Iranianas, citada nesta seguna-feira pelas agências Irna e Isna.
Segundo as fontes, a medida começou a ser aplicada na semana passada e é consequência das sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos contra Irã por seu controvertido programa nuclear.
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Inglaterra e Alemanha não me surpreendem com essa decisão, mas os EAU deveriam saber que estão muito próximos do Irã para tomar atitudes dessa natureza.
Saudações
Após sanções, países se negam a reabastecer aviões iranianos
05 de julho de 2010
Reino Unido, Alemanha e Emirados Árabes Unidos se recusam a abastecer os aviões iranianos de passageiros que transitarem por seus aeroportos, informou a Associação de Companhias Aéreas Iranianas, citada nesta seguna-feira pelas agências Irna e Isna.
Segundo as fontes, a medida começou a ser aplicada na semana passada e é consequência das sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos contra Irã por seu controvertido programa nuclear.
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Inglaterra e Alemanha não me surpreendem com essa decisão, mas os EAU deveriam saber que estão muito próximos do Irã para tomar atitudes dessa natureza.
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.