Ameaça REAL ao Brasil
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- Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Não sei se aqui é o local correto, mas o tema é importante:
Roubo de água doce em debate
Deputados discutem hoje denúncia de que navios estrangeiros faturam com a venda de recursos
hídricos da Amazônia
Edson Luiz
A Câmara vai discutir hoje uma denúncia ainda não comprovada, mas que tem chamado a
atenção das autoridades: o roubo de água doce dos rios amazônicos por navios estrangeiros. As
embarcações entram em território brasileiro com contêineres que, depois de descarregados no porto de
Manaus, colocam água em seus porões e a comercializam no exterior, principalmente em países da
Europa, Oriente Médio e Ásia. O assunto será debatido com representantes dos Ministérios da Defesa
e Meio Ambiente, Agência Nacional de Águas (ANA) e a direção da Polícia Federal.
Por estar próxima da saída marítima para o exterior, a foz do Rio Amazonas, na divisa do
Amazonas com o Amapá, seria o local preferido para o carregamento da água doce. Um dos autores da
audiência na Comissão da Amazônia e Desenvolvimento Regional da Câmara, o deputado Lupércio
Ramos (PMDB-AM), quer esclarecer o assunto. O roubo de água também chegou a ser investigado pela
Agência Brasileira de Inteligência (Abin), mas o resultado das apurações nunca foi conhecido, assim
como o resultado de um inquérito aberto pela Polícia Federal no Pará.
Segundo o parlamentar, um dos motivos alegados pelos comandantes dos navios estrangeiros
para encher seus lastros com água doce é para garantir a estabilidade durante a navegação, o que não é
proibido, desde que obedeça a algumas especificações. Porém, existe a suspeita de que o principal
motivo é econômico, já que a maior parte das embarcações é de países onde o custo da água é alto em
função das técnicas usadas na purificação. Enquanto no Brasil o tratamento do metro cúbico de água
custaria em torno de R$ 1,40, a dessanilização da água dos mares — que é feita por alguns países para
o consumo — chega a R$ 2,60 em nações da Europa, Oriente Médio e China.
A hidropirataria, caso seja confirmada, é um dos mais novos crimes contra o meio ambiente na
Amazônia, mas não é um assunto novo, principalmente entre ribeirinhos. Além da questão econômica,
há suspeitas de que a água é levada para o exterior para análise de seus nutrientes. A fiscalização nos
rios da Amazônia é feita pela Marinha e pela Polícia Federal, mas a coleta de água é realizada por meio
de amostragem, já que os efetivos das corporações são pequenos na região, onde se acredita que
circulam, anualmente, pelo menos mil navios cargueiros de diversas procedências e com finalidades
diversas.
Para a audiência de hoje foram confirmadas a presença do diretor-geral da PF, Luiz Fernando
Corrêa, e do diretor de Combate ao Crime Organizado, Roberto Troncon, que vão esclarecer as
investigações em andamento, enquanto que um almirante falará pelo Ministério da Defesa.
Roubo de água doce em debate
Deputados discutem hoje denúncia de que navios estrangeiros faturam com a venda de recursos
hídricos da Amazônia
Edson Luiz
A Câmara vai discutir hoje uma denúncia ainda não comprovada, mas que tem chamado a
atenção das autoridades: o roubo de água doce dos rios amazônicos por navios estrangeiros. As
embarcações entram em território brasileiro com contêineres que, depois de descarregados no porto de
Manaus, colocam água em seus porões e a comercializam no exterior, principalmente em países da
Europa, Oriente Médio e Ásia. O assunto será debatido com representantes dos Ministérios da Defesa
e Meio Ambiente, Agência Nacional de Águas (ANA) e a direção da Polícia Federal.
Por estar próxima da saída marítima para o exterior, a foz do Rio Amazonas, na divisa do
Amazonas com o Amapá, seria o local preferido para o carregamento da água doce. Um dos autores da
audiência na Comissão da Amazônia e Desenvolvimento Regional da Câmara, o deputado Lupércio
Ramos (PMDB-AM), quer esclarecer o assunto. O roubo de água também chegou a ser investigado pela
Agência Brasileira de Inteligência (Abin), mas o resultado das apurações nunca foi conhecido, assim
como o resultado de um inquérito aberto pela Polícia Federal no Pará.
Segundo o parlamentar, um dos motivos alegados pelos comandantes dos navios estrangeiros
para encher seus lastros com água doce é para garantir a estabilidade durante a navegação, o que não é
proibido, desde que obedeça a algumas especificações. Porém, existe a suspeita de que o principal
motivo é econômico, já que a maior parte das embarcações é de países onde o custo da água é alto em
função das técnicas usadas na purificação. Enquanto no Brasil o tratamento do metro cúbico de água
custaria em torno de R$ 1,40, a dessanilização da água dos mares — que é feita por alguns países para
o consumo — chega a R$ 2,60 em nações da Europa, Oriente Médio e China.
A hidropirataria, caso seja confirmada, é um dos mais novos crimes contra o meio ambiente na
Amazônia, mas não é um assunto novo, principalmente entre ribeirinhos. Além da questão econômica,
há suspeitas de que a água é levada para o exterior para análise de seus nutrientes. A fiscalização nos
rios da Amazônia é feita pela Marinha e pela Polícia Federal, mas a coleta de água é realizada por meio
de amostragem, já que os efetivos das corporações são pequenos na região, onde se acredita que
circulam, anualmente, pelo menos mil navios cargueiros de diversas procedências e com finalidades
diversas.
Para a audiência de hoje foram confirmadas a presença do diretor-geral da PF, Luiz Fernando
Corrêa, e do diretor de Combate ao Crime Organizado, Roberto Troncon, que vão esclarecer as
investigações em andamento, enquanto que um almirante falará pelo Ministério da Defesa.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Veto a estrangeiro é estratégia de defesa
Decisão do governo tem como pano de fundo o incremento da demanda global por recursos
naturais
Mauro Zanatta, de Brasília
A decisão de proibir a aquisição de terras brasileiras por estrangeiros tem como pano de fundo o
aumento da demanda mundial por recursos naturais, como a escassez de água e crise de alimentos, a
elevação dos preços das terras e os impactos sobre populações pobres no acesso à terra. "Vamos fazer
uma PEC [Proposta de Emenda Constitucional] para deixar claro aos investidores que podem investir em
qualquer campo, mas não em terras", informou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme
Cassel, ao Valor.
A PEC teria poder para anular títulos já registrados por estrangeiros a partir de uma data de corte
a ser estabelecida pelo grupo de ministros que estuda o tema. "Terra não é um assunto qualquer. Tem
que cumprir a função social. Como cobrar isso de um fundo estrangeiro que comprou metade do Norte
do país?", questionou Cassel. "Isso não fere o capitalismo. É um assunto maduro, não podemos ter
medo de enfrentar. Isso une pequenos, médios e grandes, da Kátia Abreu [presidente da CNA] ao João
Pedro Stédile [dirigente do MST]", disse.
Fundos internacionais de "private equity" e de hedge, cuja carteira global supera US$ 10 bilhões,
têm sido cada vez mais agressivos em seus investimentos em terras no Brasil. Um quarto dos 120
principais investidores corporativos já tem um pé em território brasileiro, mostra levantamento da ONG
espanhola de pesquisas e análises Grain.
Para fechar o cerco ao "avanço indiscriminado" desses fundos, o governo já tem um esboço de
um "código de conduta" a ser seguido por estrangeiros. As regras incluem transparência nas
negociações ("consentimento informado"), respeito pelo direito a terras existentes, partilha dos benefícios
com comunidades locais, sustentabilidade ambiental e adesão a políticas nacionais de comércio e
segurança alimentar.
"Esse é um problema que nós precisamos começar a discutir. Porque uma coisa é o cidadão vir,
comprar uma usina, comprar fábrica. Outra coisa é ele comprar a terra da fábrica, é ele comprar a terra
da soja, é ele comprar a terra do minério", alertou o presidente Lula, há duas semanas, durante anúncio
do Plano de Safra 2010/11.
O governo identificou uma forte concentração do interesse do capital externo no Centro-Oeste do
país. Dados de um estudo inédito mostram que 53% das áreas compradas por estrangeiros estão nessa
região. Desse total, cerca de 3,4 milhões de hectares (83,4%) estão vinculadas a 5,6 mil propriedades
médias e grandes. Os 100 maiores imóveis em mãos estrangeiras correspondem a 763,2 mil hectares. O
maior deles tem 31,3 mil hectares. A maior parte foi adquirida após 1980 - 84% foram registradas em
médias e grandes propriedades. Japoneses, seguidos de italianos, libaneses, uruguaios e argentinos,
são os maiores investidores em terras, diz o estudo.
Decisão do governo tem como pano de fundo o incremento da demanda global por recursos
naturais
Mauro Zanatta, de Brasília
A decisão de proibir a aquisição de terras brasileiras por estrangeiros tem como pano de fundo o
aumento da demanda mundial por recursos naturais, como a escassez de água e crise de alimentos, a
elevação dos preços das terras e os impactos sobre populações pobres no acesso à terra. "Vamos fazer
uma PEC [Proposta de Emenda Constitucional] para deixar claro aos investidores que podem investir em
qualquer campo, mas não em terras", informou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme
Cassel, ao Valor.
A PEC teria poder para anular títulos já registrados por estrangeiros a partir de uma data de corte
a ser estabelecida pelo grupo de ministros que estuda o tema. "Terra não é um assunto qualquer. Tem
que cumprir a função social. Como cobrar isso de um fundo estrangeiro que comprou metade do Norte
do país?", questionou Cassel. "Isso não fere o capitalismo. É um assunto maduro, não podemos ter
medo de enfrentar. Isso une pequenos, médios e grandes, da Kátia Abreu [presidente da CNA] ao João
Pedro Stédile [dirigente do MST]", disse.
Fundos internacionais de "private equity" e de hedge, cuja carteira global supera US$ 10 bilhões,
têm sido cada vez mais agressivos em seus investimentos em terras no Brasil. Um quarto dos 120
principais investidores corporativos já tem um pé em território brasileiro, mostra levantamento da ONG
espanhola de pesquisas e análises Grain.
Para fechar o cerco ao "avanço indiscriminado" desses fundos, o governo já tem um esboço de
um "código de conduta" a ser seguido por estrangeiros. As regras incluem transparência nas
negociações ("consentimento informado"), respeito pelo direito a terras existentes, partilha dos benefícios
com comunidades locais, sustentabilidade ambiental e adesão a políticas nacionais de comércio e
segurança alimentar.
"Esse é um problema que nós precisamos começar a discutir. Porque uma coisa é o cidadão vir,
comprar uma usina, comprar fábrica. Outra coisa é ele comprar a terra da fábrica, é ele comprar a terra
da soja, é ele comprar a terra do minério", alertou o presidente Lula, há duas semanas, durante anúncio
do Plano de Safra 2010/11.
O governo identificou uma forte concentração do interesse do capital externo no Centro-Oeste do
país. Dados de um estudo inédito mostram que 53% das áreas compradas por estrangeiros estão nessa
região. Desse total, cerca de 3,4 milhões de hectares (83,4%) estão vinculadas a 5,6 mil propriedades
médias e grandes. Os 100 maiores imóveis em mãos estrangeiras correspondem a 763,2 mil hectares. O
maior deles tem 31,3 mil hectares. A maior parte foi adquirida após 1980 - 84% foram registradas em
médias e grandes propriedades. Japoneses, seguidos de italianos, libaneses, uruguaios e argentinos,
são os maiores investidores em terras, diz o estudo.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Para receber doações da Noruega, Brasil precisa "adequar" obras na Amazônia
18 June, 2010 18:34 Nilder Costa
7/jun/10 (Alerta em Rede) – Em fins de maio passado, as ONGs Instituto Socioambiental (ISA) e Rainforest Foundation Norway (RFN) realizaram em Oslo, Noruega, um encontro para discutir sobre os rumos do Fundo Amazônia que, até agora, tem como único doador o governo norueguês, com nada menos que um bilhão de dólares para financiar iniciativas de redução de desmatamento na Amazônia.
O encontro contou ainda com a participação do Ministro Conselheiro da Embaixada da Noruega no Brasil, Inge Nordang, representando o governo norueguês; do embaixador do Brasil naquele país, Sérgio Moreira Lima; do consultor do Ministério do Meio Ambiente, Tasso Azevedo, e de ONGs de outros países. [1]
Adriana Ramos, do ISA, discorreu sobre a experiência de ONGs no Comitê Orientador do Fundo Amazônia e reclamou da falta de clareza nos procedimentos e regras para orientar os proponentes, para o que deveria haver uma adequação de formulários e documentos do BNDES, gestor do Fundo. Já Azevedo informou que até agora o Fundo tem cinco projetos aprovados, envolvendo 30 áreas protegidas e diversas organizações, e concordou com a necessidade de dar maior transparência ao processo de análise das propostas.
Em resumo, a principal questão discutida girou em torno da crítica ao governo brasileiro como um todo - e para o BNDES em particular- que, sob a ótica dominante do encontro, têm como desafio buscar a coerência entre seus outros investimentos na Amazônia, de volume muito maior, e os objetivos do Fundo. Ou seja, se países alienígenas colocam dinheiro para “preservar” a Amazônia, o governo brasileiro tem que “adequar” a implantação de obras de infra-estrutura na região segundo os interesses daqueles países, e não os do Brasil. Que petulância!
Nada a se estranhar, tratando-se do ISA e alguns de seus patronos noruegueses: Fafo (Programa Norueguês para Povos Indígenas), Norwegian Church Aid, Embaixada da Noruega e a própria Rainforest Foundation Norway (RFN). Segundo documento da RFN, a entidade recebe fundos da Norad (Agência Norueguesa de Ajuda ao Desenvolvimento) desde 1997 e, posteriormente, também do Ministério de Relações Exteriores da Noruega. Diz o documento:
“Em 2007, a RFN recebeu, pela primeira vez, significativos fundos doados pelo Ministério de Relações Exteriores [MRE] da Noruega. Tal financiamento é mais fortemente sujeito às prioridades políticas que os acordos-quadro com a NORAD. Por conseguinte, o desafio principal de assegurar acordos futuros e ampliados com o MRE é manter o meio ambiente e os direitos dos povos indígenas como as principais prioridades da ajuda norueguesa. O MRE, provavelmente, detém o maior potencial para o crescimento contínuo da RFN com base em fontes de doações norueguesas” [grifos nossos]. [2]
Claro que existem os que duvidam das boas intenções do governo norueguês para com a Amazônia e seus silvícolas, mas, do ponto de vista estritamente técnico, tanto a RFN quanto este seu patrocinado, o ISA, poderiam ser chamados como “agentes de influência” daquele governo no caso em tela. O problema é que quando doações se misturam com interesses de nações, geralmente dá confusão, como se viu nas exigências feitas ao Brasil na reunião de Oslo.
Por outro lado, com as evidências que brotaram da reunião de Oslo e documentos citados, fica ainda mais difícil para os detratores de parlamentares, como o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), ao apresentar suas argumentações para modificar o decantado Código Florestal, tem afirmado que várias dessas ONGs estrangeiras atuam no Brasil camufladas na defesa do meio ambiente quando, em realidade, estão representando interesses comerciais e outros de seus países de origem.
Notas:
[1]Fundo Amazônia é tema de debate em Oslo, ISA, 04/06/2010
[2]RFN Strategy 2008-2017, RFN, 20/06/2007
18 June, 2010 18:34 Nilder Costa
7/jun/10 (Alerta em Rede) – Em fins de maio passado, as ONGs Instituto Socioambiental (ISA) e Rainforest Foundation Norway (RFN) realizaram em Oslo, Noruega, um encontro para discutir sobre os rumos do Fundo Amazônia que, até agora, tem como único doador o governo norueguês, com nada menos que um bilhão de dólares para financiar iniciativas de redução de desmatamento na Amazônia.
O encontro contou ainda com a participação do Ministro Conselheiro da Embaixada da Noruega no Brasil, Inge Nordang, representando o governo norueguês; do embaixador do Brasil naquele país, Sérgio Moreira Lima; do consultor do Ministério do Meio Ambiente, Tasso Azevedo, e de ONGs de outros países. [1]
Adriana Ramos, do ISA, discorreu sobre a experiência de ONGs no Comitê Orientador do Fundo Amazônia e reclamou da falta de clareza nos procedimentos e regras para orientar os proponentes, para o que deveria haver uma adequação de formulários e documentos do BNDES, gestor do Fundo. Já Azevedo informou que até agora o Fundo tem cinco projetos aprovados, envolvendo 30 áreas protegidas e diversas organizações, e concordou com a necessidade de dar maior transparência ao processo de análise das propostas.
Em resumo, a principal questão discutida girou em torno da crítica ao governo brasileiro como um todo - e para o BNDES em particular- que, sob a ótica dominante do encontro, têm como desafio buscar a coerência entre seus outros investimentos na Amazônia, de volume muito maior, e os objetivos do Fundo. Ou seja, se países alienígenas colocam dinheiro para “preservar” a Amazônia, o governo brasileiro tem que “adequar” a implantação de obras de infra-estrutura na região segundo os interesses daqueles países, e não os do Brasil. Que petulância!
Nada a se estranhar, tratando-se do ISA e alguns de seus patronos noruegueses: Fafo (Programa Norueguês para Povos Indígenas), Norwegian Church Aid, Embaixada da Noruega e a própria Rainforest Foundation Norway (RFN). Segundo documento da RFN, a entidade recebe fundos da Norad (Agência Norueguesa de Ajuda ao Desenvolvimento) desde 1997 e, posteriormente, também do Ministério de Relações Exteriores da Noruega. Diz o documento:
“Em 2007, a RFN recebeu, pela primeira vez, significativos fundos doados pelo Ministério de Relações Exteriores [MRE] da Noruega. Tal financiamento é mais fortemente sujeito às prioridades políticas que os acordos-quadro com a NORAD. Por conseguinte, o desafio principal de assegurar acordos futuros e ampliados com o MRE é manter o meio ambiente e os direitos dos povos indígenas como as principais prioridades da ajuda norueguesa. O MRE, provavelmente, detém o maior potencial para o crescimento contínuo da RFN com base em fontes de doações norueguesas” [grifos nossos]. [2]
Claro que existem os que duvidam das boas intenções do governo norueguês para com a Amazônia e seus silvícolas, mas, do ponto de vista estritamente técnico, tanto a RFN quanto este seu patrocinado, o ISA, poderiam ser chamados como “agentes de influência” daquele governo no caso em tela. O problema é que quando doações se misturam com interesses de nações, geralmente dá confusão, como se viu nas exigências feitas ao Brasil na reunião de Oslo.
Por outro lado, com as evidências que brotaram da reunião de Oslo e documentos citados, fica ainda mais difícil para os detratores de parlamentares, como o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), ao apresentar suas argumentações para modificar o decantado Código Florestal, tem afirmado que várias dessas ONGs estrangeiras atuam no Brasil camufladas na defesa do meio ambiente quando, em realidade, estão representando interesses comerciais e outros de seus países de origem.
Notas:
[1]Fundo Amazônia é tema de debate em Oslo, ISA, 04/06/2010
[2]RFN Strategy 2008-2017, RFN, 20/06/2007
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Marino escreveu:Não sei se aqui é o local correto, mas o tema é importante:
Roubo de água doce em debate
Deputados discutem hoje denúncia de que navios estrangeiros faturam com a venda de recursos
hídricos da Amazônia
Edson Luiz
A Câmara vai discutir hoje uma denúncia ainda não comprovada, mas que tem chamado a
atenção das autoridades: o roubo de água doce dos rios amazônicos por navios estrangeiros. As
embarcações entram em território brasileiro com contêineres que, depois de descarregados no porto de
Manaus, colocam água em seus porões e a comercializam no exterior, principalmente em países da
Europa, Oriente Médio e Ásia. O assunto será debatido com representantes dos Ministérios da Defesa
e Meio Ambiente, Agência Nacional de Águas (ANA) e a direção da Polícia Federal.
Por estar próxima da saída marítima para o exterior, a foz do Rio Amazonas, na divisa do
Amazonas com o Amapá, seria o local preferido para o carregamento da água doce. Um dos autores da
audiência na Comissão da Amazônia e Desenvolvimento Regional da Câmara, o deputado Lupércio
Ramos (PMDB-AM), quer esclarecer o assunto. O roubo de água também chegou a ser investigado pela
Agência Brasileira de Inteligência (Abin), mas o resultado das apurações nunca foi conhecido, assim
como o resultado de um inquérito aberto pela Polícia Federal no Pará.
Segundo o parlamentar, um dos motivos alegados pelos comandantes dos navios estrangeiros
para encher seus lastros com água doce é para garantir a estabilidade durante a navegação, o que não é
proibido, desde que obedeça a algumas especificações. Porém, existe a suspeita de que o principal
motivo é econômico, já que a maior parte das embarcações é de países onde o custo da água é alto em
função das técnicas usadas na purificação. Enquanto no Brasil o tratamento do metro cúbico de água
custaria em torno de R$ 1,40, a dessanilização da água dos mares — que é feita por alguns países para
o consumo — chega a R$ 2,60 em nações da Europa, Oriente Médio e China.
A hidropirataria, caso seja confirmada, é um dos mais novos crimes contra o meio ambiente na
Amazônia, mas não é um assunto novo, principalmente entre ribeirinhos. Além da questão econômica,
há suspeitas de que a água é levada para o exterior para análise de seus nutrientes. A fiscalização nos
rios da Amazônia é feita pela Marinha e pela Polícia Federal, mas a coleta de água é realizada por meio
de amostragem, já que os efetivos das corporações são pequenos na região, onde se acredita que
circulam, anualmente, pelo menos mil navios cargueiros de diversas procedências e com finalidades
diversas.
Para a audiência de hoje foram confirmadas a presença do diretor-geral da PF, Luiz Fernando
Corrêa, e do diretor de Combate ao Crime Organizado, Roberto Troncon, que vão esclarecer as
investigações em andamento, enquanto que um almirante falará pelo Ministério da Defesa.
essa noticia já rolando faz tempo, o engraçado é que se fosse eu fazendo um poço pra extrair agua me equadrariam rapidim
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
- suntsé
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
O governo Brasileiro é implacavel para com o proprio povo, mas para pcom os estrangeiros.....PQD escreveu: essa noticia já rolando faz tempo, o engraçado é que se fosse eu fazendo um poço pra extrair agua me equadrariam rapidim
- Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
HIDROPIRATARIAMarino escreveu:Não sei se aqui é o local correto, mas o tema é importante:
Roubo de água doce em debate
Deputados discutem hoje denúncia de que navios estrangeiros faturam com a venda de recursos
hídricos da Amazônia
Edson Luiz
A Câmara vai discutir hoje uma denúncia ainda não comprovada, mas que tem chamado a
atenção das autoridades: o roubo de água doce dos rios amazônicos por navios estrangeiros. As
embarcações entram em território brasileiro com contêineres que, depois de descarregados no porto de
Manaus, colocam água em seus porões e a comercializam no exterior, principalmente em países da
Europa, Oriente Médio e Ásia. O assunto será debatido com representantes dos Ministérios da Defesa
e Meio Ambiente, Agência Nacional de Águas (ANA) e a direção da Polícia Federal.
Por estar próxima da saída marítima para o exterior, a foz do Rio Amazonas, na divisa do
Amazonas com o Amapá, seria o local preferido para o carregamento da água doce. Um dos autores da
audiência na Comissão da Amazônia e Desenvolvimento Regional da Câmara, o deputado Lupércio
Ramos (PMDB-AM), quer esclarecer o assunto. O roubo de água também chegou a ser investigado pela
Agência Brasileira de Inteligência (Abin), mas o resultado das apurações nunca foi conhecido, assim
como o resultado de um inquérito aberto pela Polícia Federal no Pará.
Segundo o parlamentar, um dos motivos alegados pelos comandantes dos navios estrangeiros
para encher seus lastros com água doce é para garantir a estabilidade durante a navegação, o que não é
proibido, desde que obedeça a algumas especificações. Porém, existe a suspeita de que o principal
motivo é econômico, já que a maior parte das embarcações é de países onde o custo da água é alto em
função das técnicas usadas na purificação. Enquanto no Brasil o tratamento do metro cúbico de água
custaria em torno de R$ 1,40, a dessanilização da água dos mares — que é feita por alguns países para
o consumo — chega a R$ 2,60 em nações da Europa, Oriente Médio e China.
A hidropirataria, caso seja confirmada, é um dos mais novos crimes contra o meio ambiente na
Amazônia, mas não é um assunto novo, principalmente entre ribeirinhos. Além da questão econômica,
há suspeitas de que a água é levada para o exterior para análise de seus nutrientes. A fiscalização nos
rios da Amazônia é feita pela Marinha e pela Polícia Federal, mas a coleta de água é realizada por meio
de amostragem, já que os efetivos das corporações são pequenos na região, onde se acredita que
circulam, anualmente, pelo menos mil navios cargueiros de diversas procedências e com finalidades
diversas.
Para a audiência de hoje foram confirmadas a presença do diretor-geral da PF, Luiz Fernando
Corrêa, e do diretor de Combate ao Crime Organizado, Roberto Troncon, que vão esclarecer as
investigações em andamento, enquanto que um almirante falará pelo Ministério da Defesa.
Órgãos de fiscalização negam existência de tráfico de água doce na
Amazônia
José Carlos Oliveira
Representantes de vários órgãos do Executivo rebateram ontem, em audiência pública na
Câmara, as notícias sobre suposto tráfico de água doce na Amazônia. De acordo com denúncia
públicada na revista jurídica Consulex, navios de carga estariam enchendo ilegalmente os porões com
água do rio Amazonas, para posterior comercialização em regiões áridas da Europa e do Oriente Médio.
Cada navio seria abastecido com cerca de 250 milhões de litros de água colhida sobretudo na foz do
Amazonas.
A denúncia, no entanto, foi contestada por representantes da Marinha, da Polícia Federal, da
Agência Nacional de Águas (ANA) e do Ministério do Meio Ambiente que participaram da audiência na
Comissão da Amazônia e de Desenvolvimento Regional.
O contra-almirante Monteiro Dias, do Comando de Operações Navais do Ministério da Defesa,
acredita que as operações de lastro dos navios, regularmente autorizadas e controladas, estão sendo
confundidas com hidropirataria.
“Os navios que descarregam na região amazônica necessitam, por vezes, lastrar seus tanques,
ou seja, receber um pouco de água para manter a manobra e, consequentemente, garantir a segurança
da navegação. Se não o fizerem, pode haver um acidente. Isso ocorre internacionamente”, explicou.
Mito - O coordenador de Articulação e Comunicação da ANA, Antônio Domingues, usou
argumentos econômicos para sustentar que as denúncias de hidropirataria não passam de um mito.
“Economicamente, não é viável para ninguém pegar água na foz do rio Amazonas e levar, por exemplo,
para os países do Oriente Médio, porque o custo do frete e do tratamento dessa água é três, quatro,
cinco vezes superior ao custo da dessalinização da água em Israel ou na Arábia Saudita”, destacou.
O representante da ANA afirmou ainda que um navio capaz de carregar 250 milhões de litros de
água não teria nem condições técnicas de entrar na foz do rio Amazonas. Tanto a Marinha quanto a ANA
lembraram que os navios que circulam pela Amazônia são submetidos a inspeções frequentes, inclusive
para evitar que as operações de lastro salinizem ou poluam as águas do rio Amazonas. Segundo o
Ministério do Meio Ambiente e a Polícia Federal, até hoje não foi feita nenhuma denúncia formal de
hidropirataria na região amazônica.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Roubo de água dos rios amazônicos é um "hidromito" negado com
veemência pelo governo
Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Agência Nacional de Águas (ANA), a Marinha
e a Polícia Federal (PF) descartaram hoje (22) qualquer possibilidade de que esteja ocorrendo roubo de
água em rios da Amazônia por navios estrangeiros. Representantes dos quatro órgãos federais
participaram, na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento da Câmara dos
Deputados, de audiência pública que tratou do suposto tráfico de água doce no Brasil.
A audiência foi pedida pelo deputado José Lupércio Ramos de Oliveira (PMDB-AM). Segundo
ele, navios-tanques estariam enchendo os porões com água dos rios amazônicos para engarrafamento
na Europa, no Oriente Médio e até na China. O contra-almirante Monteiro Dias, do Comando de
Operações Navais do Ministério da Defesa, explicou ao parlamentar que o enchimento de navios
descarregados e esvaziamento dos navios carregados com a chamada “água de lastro” são
procedimentos normais para que as embarcações mantenham o equilíbrio e possam fazer as manobras
de navegação. “Se eles não fizerem isso poderemos ter acidentes”, esclareceu.
Conforme o militar, o uso da água de lastro obedece a regras internacionais e a Marinha
brasileira exige que os navios esvaziem os tanques duas vezes antes de entrar na Foz do Rio
Amazonas, para evitar a contaminação com organismo estranhos ao ecossistema do rio.
O militar informou que as 12 capitanias dos portos que cuidam da navegação na Amazônia
examinaram, no ano passado, cerca de 43 mil embarcações e não encontraram qualquer indício de furto
de água. Ele, no entanto, admitiu que a estrutura de fiscalização da Marinha ainda “não é suficiente” e
mais três capitanias serão abertas na região.
“Para Antônio Félix Domingues, coordenador de Articulação e Comunicação da ANA, o tráfico de
água doce da Amazônia é um “hidromito”, uma “ história mirabolante” que “não tem sustentação
econômica”. “Isso daí é uma viagem. Isso custaria de 3 a 4 dólares por metro cúbico, quando há
tecnologia que tira o sal da água por 50 centavos de dólar por metro cúbico”, contabilizou. “Os brasileiros
da Amazônia têm pouca água na torneira, mas é por incompetência nossa”, disse ao descartar
possibilidade de roubo.
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Silvano da Costa, informou que
não há nenhuma denúncia formal sobre roubo de água da Amazônia no Conselho Nacional de Recursos
Hídricos, composto por 57 membros do Poder Público e da sociedade civil. O diretor executivo da Polícia
Federal, Luiz Pontel de Souza, confirmou que a PF também não tem nenhum registro de “hidropirataria”,
mas informou que esse suposto crime não está previsto na legislação brasileira.
veemência pelo governo
Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Agência Nacional de Águas (ANA), a Marinha
e a Polícia Federal (PF) descartaram hoje (22) qualquer possibilidade de que esteja ocorrendo roubo de
água em rios da Amazônia por navios estrangeiros. Representantes dos quatro órgãos federais
participaram, na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento da Câmara dos
Deputados, de audiência pública que tratou do suposto tráfico de água doce no Brasil.
A audiência foi pedida pelo deputado José Lupércio Ramos de Oliveira (PMDB-AM). Segundo
ele, navios-tanques estariam enchendo os porões com água dos rios amazônicos para engarrafamento
na Europa, no Oriente Médio e até na China. O contra-almirante Monteiro Dias, do Comando de
Operações Navais do Ministério da Defesa, explicou ao parlamentar que o enchimento de navios
descarregados e esvaziamento dos navios carregados com a chamada “água de lastro” são
procedimentos normais para que as embarcações mantenham o equilíbrio e possam fazer as manobras
de navegação. “Se eles não fizerem isso poderemos ter acidentes”, esclareceu.
Conforme o militar, o uso da água de lastro obedece a regras internacionais e a Marinha
brasileira exige que os navios esvaziem os tanques duas vezes antes de entrar na Foz do Rio
Amazonas, para evitar a contaminação com organismo estranhos ao ecossistema do rio.
O militar informou que as 12 capitanias dos portos que cuidam da navegação na Amazônia
examinaram, no ano passado, cerca de 43 mil embarcações e não encontraram qualquer indício de furto
de água. Ele, no entanto, admitiu que a estrutura de fiscalização da Marinha ainda “não é suficiente” e
mais três capitanias serão abertas na região.
“Para Antônio Félix Domingues, coordenador de Articulação e Comunicação da ANA, o tráfico de
água doce da Amazônia é um “hidromito”, uma “ história mirabolante” que “não tem sustentação
econômica”. “Isso daí é uma viagem. Isso custaria de 3 a 4 dólares por metro cúbico, quando há
tecnologia que tira o sal da água por 50 centavos de dólar por metro cúbico”, contabilizou. “Os brasileiros
da Amazônia têm pouca água na torneira, mas é por incompetência nossa”, disse ao descartar
possibilidade de roubo.
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Silvano da Costa, informou que
não há nenhuma denúncia formal sobre roubo de água da Amazônia no Conselho Nacional de Recursos
Hídricos, composto por 57 membros do Poder Público e da sociedade civil. O diretor executivo da Polícia
Federal, Luiz Pontel de Souza, confirmou que a PF também não tem nenhum registro de “hidropirataria”,
mas informou que esse suposto crime não está previsto na legislação brasileira.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Olha galerinha, não é por nada não, mas minha professora de geografia disse que a água doce da Amazônia na zona planificada é de péssima qualidade, já que a concentração de segmentos já estaria em fase avançada, então acho que nem os próprios amazonenses consomem a água doce dos principais rios.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Uai, então quer dizer que eu bebo agua contaminada todos os dias?Petrovski escreveu:Olha galerinha, não é por nada não, mas minha professora de geografia disse que a água doce da Amazônia na zona planificada é de péssima qualidade, já que a concentração de segmentos já estaria em fase avançada, então acho que nem os próprios amazonenses consomem a água doce dos principais rios.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
A água dos rios da amazônia é bastante ácida, mas acho que tem tratamento pra isso.
-
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Com certeza e é relativamente simples. Por isso ocorre com muita frequencia a hidropirataria. Pois com um custo baixo a água classificada como descartavel é facilmente recuperada e até potabilizada.Algus escreveu:A água dos rios da amazônia é bastante ácida, mas acho que tem tratamento pra isso.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Desculpem lá o meu cepticismo mas há aqui uma coisa muito estranha. O destino dessa água não é o mar?
O motivo de se usar água doce para lastro, penso que será por ter menos sal, ou seja ser menos corrosiva. Dai até dar para consumir. A quantidade que um navio carrega também não pode ser muita, deve dar para encher um reservatório que costuma ter autonomia para uma semana se não estou em erro.
Depois é a acusação de estar a ser transportada para a Europa. Para Portugal não vem, já que temos rios suficientes para garantir o abastecimento público e portos como o de Lisboa, que se situa num estuário enorme. (onde os navios também bombeiam água para lastro) Na Espanha e em qualquer país litoral da Europa tem rios nessas condições. Resta o médio oriente e o norte de África mas se for assim não o farão apenas no Brasil.
A hipótese que eu coloco é que a água carregada para lastro tenha algum valor comercial nessas paragens e eles ganhem mais qualquer coisa em bombea-la para uma estação de tratamento ou desalinização mas não lhes compensa navegarem para o Brasil para irem buscar água.
Por último e como eu postei acima, é uma água que é impossível de aproveitar, vai para o mar, por isso não vejo como é que isso possa ameaçar o Brasil,mas se estiver errado, agradeço que me corrijam.
O motivo de se usar água doce para lastro, penso que será por ter menos sal, ou seja ser menos corrosiva. Dai até dar para consumir. A quantidade que um navio carrega também não pode ser muita, deve dar para encher um reservatório que costuma ter autonomia para uma semana se não estou em erro.
Depois é a acusação de estar a ser transportada para a Europa. Para Portugal não vem, já que temos rios suficientes para garantir o abastecimento público e portos como o de Lisboa, que se situa num estuário enorme. (onde os navios também bombeiam água para lastro) Na Espanha e em qualquer país litoral da Europa tem rios nessas condições. Resta o médio oriente e o norte de África mas se for assim não o farão apenas no Brasil.
A hipótese que eu coloco é que a água carregada para lastro tenha algum valor comercial nessas paragens e eles ganhem mais qualquer coisa em bombea-la para uma estação de tratamento ou desalinização mas não lhes compensa navegarem para o Brasil para irem buscar água.
Por último e como eu postei acima, é uma água que é impossível de aproveitar, vai para o mar, por isso não vejo como é que isso possa ameaçar o Brasil,mas se estiver errado, agradeço que me corrijam.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Não prp, o negócio é que lá não deve compensar pegar uma água lamacenta e cheia de vermes e protozoários pra limpar, sendo que tem venda da água das bacias de captação, e essas sim é que deve ser protegidas. O que parece simples aos nossos olhos não deve ser tanto assim pros moradores de uma cidade inóspita. Na minha opinião, o que deve ser feito em larga escala é usar a água da chuva, e proteger regiões inteiras da lixiviação, e permitir assim plantações que requerem técnicas de sombreamento, como por exemplo o cacau (próprio da Amazônia).prp escreveu:Uai, então quer dizer que eu bebo agua contaminada todos os dias?Petrovski escreveu:Olha galerinha, não é por nada não, mas minha professora de geografia disse que a água doce da Amazônia na zona planificada é de péssima qualidade, já que a concentração de segmentos já estaria em fase avançada, então acho que nem os próprios amazonenses consomem a água doce dos principais rios.
É claro, isso é fruto do que eu ouvi da minha professora, e a opinião é por minha conta
Re: Ameaça REAL ao Brasil
A formulação comercial deve incluir cachaça e um pouco de açúcar.Algus escreveu:A água dos rios da amazônia é bastante ácida, mas acho que tem tratamento pra isso.