Asas Fixas na Marinha do Brasil

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Carlos Mathias

Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#16 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jun 17, 2010 2:11 pm

A MB deveria ter ao menos dois esquadrões de ataque naval com, no mínimo, 20/25 SU-35BM cada, armados com BRAHMOS ou CLUB-N supersônico.




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Carlos Lima
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#17 Mensagem por Carlos Lima » Qui Jun 17, 2010 2:15 pm

Carlos Mathias escreveu:A MB deveria ter ao menos dois esquadrões de ataque naval com, no mínimo, 20/25 SU-35BM cada, armados com BRAHMOS ou CLUB-N supersônico.
:lol: :lol: :lol: :lol:

Ta certo "Talha"... :lol:

Se voce viu a palestra do Comandante da Marinha... o que eles planejam por la' nao 'e nada ruim... mesmo... :wink:

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
Carlos Mathias

Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#18 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jun 17, 2010 2:22 pm

Mas prá mim, além daquilo tudo, tinha que ter um grupo de ataque naval baseado em terra.
O poder total sobre o Atlântico Sul. 8-]




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alex
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#19 Mensagem por alex » Qui Jun 17, 2010 3:42 pm

ciclope escreveu:
Alex, se for pensar assim então não precisaremos de PA.
Prá que PA se poderemos ter aviões dedicados ao ataque a forças navais em terra?
Esse e que é o principal dilema!
PA e arma de projeção de poder sobre terra,(terra estrangeira alem mar).
A END preve forças armadas dedicadas a defesa do território brasileiroe a realização de missões de paz. PA não faz sentidosegundo essa estratégia, submarino nuclear faz.
Sé a marinha quiser uma aviação de asas fixas para isso é aquilo o exercito tambem vai querer. Então o que sobrará para a FAB?
O Barsil já teve aviações do exercito e da marinha como as que se falam aqui e não deu muito serto na epoca e não dará hoje!
Tanto que quase todos os países do mundo possuem força aérea.
Aviões baseados em terra não excluem aviões embarcados.
Como o Marino falou, em outros tópicos já fizemos uma simulação de aviões em terra protegendo um grupo-tarefa da MB. Envolvia caças( o Rafale ) , aviões AEW e reabastecedores. Simulamos uma CAP de 24 horas por n dias. Resultado: impraticável, tanto em número de aviões como em custo. Os aviões embarcados cumprem esta tarefa de forma excepcional.

A MB pode ter um esquadrão especializado (caças) para ataque naval (criando sua doutrina) e guerra eletronica. Por que não?
A FAB não tem nenhum a não ser que você ache os futuros P-3 farão esta função.




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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#20 Mensagem por alex » Qui Jun 17, 2010 3:44 pm

CM, SU-34 :D :D




Carlos Mathias

Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#21 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jun 17, 2010 4:02 pm

O SU-35BM preenche com folga as tarefas do SU-34, menos no conforto da tripulação nas missões de longa duração. :wink:
Mas que seja então, troca aquele radar pelo IRBIS-E ou pelo novo EASA. 8-]




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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#22 Mensagem por lynx » Qui Jun 17, 2010 4:17 pm

Eu bem que queria ver um NAe STOBAR com MIG-35 por aqui...
Ops! Foi mal Padilha! Excitei a turma do tzar de novo! [003]




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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#23 Mensagem por Skyway » Qui Jun 17, 2010 4:25 pm

Ta aí, o único membro da família Flanker que concordaria em ver no Brasil seria o Su-34 como bombardeiro estratégico e defesa de litoral.

Mas principalmente por ser uma plataforma dedicada e com capacidade para atacar de longe. Acho que hoje em dia a plataforma Flanker só serve pra isso.

Mas isso sou eu. :mrgreen: :P




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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#24 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jun 17, 2010 4:48 pm

Acho que hoje em dia a plataforma Flanker só serve pra isso.
Ahã... Sei...




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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#25 Mensagem por Skyway » Qui Jun 17, 2010 5:29 pm

Ué, é o que vejo. :wink:




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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#26 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jun 17, 2010 6:09 pm

Sim.




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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#27 Mensagem por FCarvalho » Qui Jun 17, 2010 8:26 pm

A MB deveria ter ao menos dois esquadrões de ataque naval com, no mínimo, 20/25 SU-35BM cada, armados com BRAHMOS ou CLUB-N supersônico.
Carlos, a função anti-navio a partir de terra serão executadas pelos futuros patrulheiros navais que a MB vie a operar.

1) É possível ter uma aviação naval baseada em terra especializada em ataques a outras forças navais.
Idem acima

2) Consequentemente o decreto que proibe o uso destes aviões pela MB tem que cair.
A MB já está trabalhando nisso junto ao MD e FAB. Mas este é um projeto para longo prazo. Algumas coisas na atual aviação naval terão que ser revistas e/ou atualizadas para progredirmos neste campo.

Detalhe. Uma aviação naval baseada em terra, é complementar àquela posta em um Nae. Não deve competir ou rivalizar em capacidades ou missões com os grupos tarefas. Exercem missões semelhantes e complementares, em TOM diferentes, sob condições operacionais e estratégicas diferentes.

Por mais que queiramos ver grupos de caças navais operando de terra, essa missão a partir deste contexto, pela cultura e experiência de nossas fa's será feita efetivamente pelos proximos aviões de patrulha que vierem a operar na MB.

Na prática, as missões navais partindo de terra, possuem uma conotação diferenciada daquelas dos GT's de Nae's, pela multiplicidade de missões que desempnha, como pelo seu proprósito primário que é defender/vigiar extensões de terra bem maiores que um um GT naval poderia fazer. Tanto as missões ASW, como as ASuW realizadas pela aeronaval em terra tem como objetivo básico a proteção de alvos fixos em terra e, quanto aquela primeira ação, defender principalmente o trânsito de cabotagem no litoral; coisa que um grupo naval não faria em águas litorais em melhores condições. Mas como disse, são aviações complementares. No que diz respeito a aviação naval baseada em terra, os vetores serão equipados e definidos de acordo com a razoabilidade das operações a realizar, entre missões primárias e secundárias. Dentre estas últimas, estão policia naval, reconhecimento, EW/C4IR2, SAR, C-SAR, ligação e outras de cunho administrativo. Pode-se ver assim que a aviação naval da MB posta em terra ainda carece de bastante planejamento para nascer e desenvolver-se em um ambiente que lhe seja propício.

Até porque, nem só de caças de ataque vive a aviação naval. Ela depende também de uns bons "teco-teco"... :)




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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#28 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jun 17, 2010 11:23 pm

Mas eu não troquei nada por nada, os caças serão a mais, além dos patrulheiros. :wink:




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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#29 Mensagem por crubens » Sex Jun 18, 2010 1:08 pm

Carlos Mathias escreveu:A MB deveria ter ao menos dois esquadrões de ataque naval com, no mínimo, 20/25 SU-35BM cada, armados com BRAHMOS ou CLUB-N supersônico.
Eu trocaria os SU-35BM por algo mais básico, algo assim tipo Tu-160, nas mesmas quantidades. :mrgreen:




"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke

'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King

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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil

#30 Mensagem por FCarvalho » Sex Jun 18, 2010 1:33 pm

Carlos Mathias escreveu:Mas eu não troquei nada por nada, os caças serão a mais, além dos patrulheiros. :wink:

Carlos, qual a lógica de se ter dois vetores baseados em terra fazendo o mesmo trabalho de ataque naval, no caso anti-navio? É anti-econômico e bastante limitado. Uma missão anti-navio para caças será tão melhor sucedida, tática e estrategicamente, se estes estiverem em Nae, contando inclusive com cobertura aérea e de AEW, EW, dentre outras...

Se tivermos de lançar uma missão anti-navio de terra é porque a coisa já foi pro brejo para as forças navas da MB no TOM. Isso geralmente significa que as bases terrestres estarão ao alcance dos misseis de cruzeiro ou caças inimigos, tornando esta operação bastante marginal.

Em termos de Brasil, a operação de bases terestres para a aviação naval deve representar uma alternativa complementar a defesa da ZEE e das áreas de interesse marítimo nacional. Apoiando principalmente a esquadra. Jamais como ponta de lança de operações.

Para tanto, os nossos futuros patrulheiros terão de ter melhor desempenho de voo, carga útil e levar mais sistemas embarcados. Para fazer frente aos novos desafios do TOM AS. E com mais um detalhe. Essa coisa de múltiplas missões ao mesmo tempo definitivamente chegaram para os patrulheiros navais. Nessa nova arena, ninguém mais pode simplesmente atirar e correr. É o futuro.




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