Asas Fixas na Marinha do Brasil
Moderador: Conselho de Moderação
-
- Sênior
- Mensagens: 4579
- Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
- Agradeceram: 455 vezes
Asas Fixas na Marinha do Brasil
Prezados amigos,
Estou abrindo este tópico, caso achem importante, para analisarmos as necessidades da Marinha do Brasil em relação a necessidade de operar aeronaves de asa fixa a partir de bases terrestres. Com a criação da 2ª Esquadra e ampliação dos recursos materiais e humanos vai ser preciso, por exemplo, maior agilidade no deslocamento de pessoal e de materiais diversos. Penso que em um primeiro momento a MB deveria dispor de pelo memos aviões de transporte para atender suas necessidades especificas.
Observo que fica a juizo dos amigos a manutenção deste tópico ou não.
Sds
Lord Nauta
Estou abrindo este tópico, caso achem importante, para analisarmos as necessidades da Marinha do Brasil em relação a necessidade de operar aeronaves de asa fixa a partir de bases terrestres. Com a criação da 2ª Esquadra e ampliação dos recursos materiais e humanos vai ser preciso, por exemplo, maior agilidade no deslocamento de pessoal e de materiais diversos. Penso que em um primeiro momento a MB deveria dispor de pelo memos aviões de transporte para atender suas necessidades especificas.
Observo que fica a juizo dos amigos a manutenção deste tópico ou não.
Sds
Lord Nauta
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38222
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5808 vezes
- Agradeceram: 3301 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Um ótimo tópico e também um ótimo momento para abrir este debate sobre a asa fixa da MB. Muitas coisas estão mudando, até rapidamente, mas outras, pelo tradicionalismo das fa's ainda vão ser objeto de muitas controversias e discursões.
Acredito que MB necessite desde a aquisição dos A-4 de sua proria aviação de transporte, e por outros motivos de cunho logistico. Mas falta convencer a FAB e o MD apresar as alterações na legislação vigente.
Mas, uma questão se interpõe aqui: vale apena investir em asa fixa a partir de terra neste momento, quando a MB não consegue se quer consolidá-la em seu único Nae?
A "fartura" de sempre... farta $, farta logística, farta Nae, farta caças, farta piloto, farta treinamento, farta cultura de asa fixa, e mais um tanto de coisas...
abs
Acredito que MB necessite desde a aquisição dos A-4 de sua proria aviação de transporte, e por outros motivos de cunho logistico. Mas falta convencer a FAB e o MD apresar as alterações na legislação vigente.
Mas, uma questão se interpõe aqui: vale apena investir em asa fixa a partir de terra neste momento, quando a MB não consegue se quer consolidá-la em seu único Nae?
A "fartura" de sempre... farta $, farta logística, farta Nae, farta caças, farta piloto, farta treinamento, farta cultura de asa fixa, e mais um tanto de coisas...
abs
Carpe Diem
- talharim
- Sênior
- Mensagens: 9831
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
- Localização: Santos-SP
- Agradeceram: 212 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
A MB tendo seu CFN como força expedicionária necessita de meios aéreos e terrestres independentes e próprios para suprir suas necessidades de pronto emprego.
Portanto acho que a MB deveria possuir em seu inventário todo tipo de aeronave citando :
Pelo menos 2 Tankers
Pelo menos 4 AEWC
Pelo menos 1 esquadrão de helis de ataque
4 Esquadrões de aeronaves de caça
4 Esquadrões de aviões de transporte
4 Esquadrões de aeronaves VANT
USNAVY e USMC devem ser nossos exemplos.
Portanto acho que a MB deveria possuir em seu inventário todo tipo de aeronave citando :
Pelo menos 2 Tankers
Pelo menos 4 AEWC
Pelo menos 1 esquadrão de helis de ataque
4 Esquadrões de aeronaves de caça
4 Esquadrões de aviões de transporte
4 Esquadrões de aeronaves VANT
USNAVY e USMC devem ser nossos exemplos.
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
General George S. Patton.
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39776
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1155 vezes
- Agradeceram: 2892 vezes
- alex
- Sênior
- Mensagens: 2433
- Registrado em: Sáb Ago 30, 2003 8:49 pm
- Agradeceu: 10 vezes
- Agradeceram: 79 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Enquanto não se mudar a Lei a MB não pode usar aviões que não sejam de porta-aviões em suas bases.
Nos anos 80/90 a Marinha alemã tinha F-104 com misseis Kormoran para ataque a navios.Depois usou Tornados para ataque naval.Provando que não precisa de portaaviões para atacar navios.
Só no Brasil se mantém esta lei estupida e a FAB nunca lançou um Exocet na vida mesmo de mais de 28 anos depois das Malvinas.
Quanto a transportes ai eu acho que deveria-se pensar em algum tipo de diferenciação para FAB, MB e EB. Senão teremos um acumulo de aviões de vários tipos e não saberemos quem deve fazer oque.
Quanto a treinamento acredito no uso de t-27 e a-29 para todas as forças.
Nos anos 80/90 a Marinha alemã tinha F-104 com misseis Kormoran para ataque a navios.Depois usou Tornados para ataque naval.Provando que não precisa de portaaviões para atacar navios.
Só no Brasil se mantém esta lei estupida e a FAB nunca lançou um Exocet na vida mesmo de mais de 28 anos depois das Malvinas.
Quanto a transportes ai eu acho que deveria-se pensar em algum tipo de diferenciação para FAB, MB e EB. Senão teremos um acumulo de aviões de vários tipos e não saberemos quem deve fazer oque.
Quanto a treinamento acredito no uso de t-27 e a-29 para todas as forças.
-
- Sênior
- Mensagens: 4579
- Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
- Agradeceram: 455 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
alex escreveu:Enquanto não se mudar a Lei a MB não pode usar aviões que não sejam de porta-aviões em suas bases.
Nos anos 80/90 a Marinha alemã tinha F-104 com misseis Kormoran para ataque a navios.Depois usou Tornados para ataque naval.Provando que não precisa de portaaviões para atacar navios.
Só no Brasil se mantém esta lei estupida e a FAB nunca lançou um Exocet na vida mesmo de mais de 28 anos depois das Malvinas.
Quanto a transportes ai eu acho que deveria-se pensar em algum tipo de diferenciação para FAB, MB e EB. Senão teremos um acumulo de aviões de vários tipos e não saberemos quem deve fazer oque.
Quanto a treinamento acredito no uso de t-27 e a-29 para todas as forças.
Prezados Amigos
E dificil realizar uma simples comparação o TOM da Marinha alemã com o da MB em função das distâncias e áreas de atuação das mesmas.
Sds
Lord Nauta
- alex
- Sênior
- Mensagens: 2433
- Registrado em: Sáb Ago 30, 2003 8:49 pm
- Agradeceu: 10 vezes
- Agradeceram: 79 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Lord, não vamos comparar operações no Atlantico e Baltico ou ataques contra navios da URSS ou venezuelanos mas vamos colocar as cartas na mesa : não temos um esquadrão especializado em ataques a navios com misseis, seja ele na FAB ou na MB. Teremos P-3 e temos helis da MB que podem fazer esta missão com outros parametros.
A FAB não se interessa e a MB está restrita ao AF-1 que não terá essa função.
Por causa de burocracia a MB não estará capacitada para esta missão, se ela a desejasse.
A FAB não se interessa e a MB está restrita ao AF-1 que não terá essa função.
Por causa de burocracia a MB não estará capacitada para esta missão, se ela a desejasse.
-
- Sênior
- Mensagens: 3584
- Registrado em: Dom Jul 31, 2005 7:34 am
- Localização: Rio Claro/SP
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 98 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Prezados(as) bom dia! achei melhor postar aqui também, por citar a BAeNSPA.
Primeiramente tem que acabar com esta viadagem (lei/decreto/sei lá o que) de somente a FAB operar asas fixas a partir de base em terra. Se o orçamento da MB / EB permitir cada força operar por exemplo, um esquadrão de aviôes cargueiros (cuja manutenção acredito ser a mais simples, menos custosa $$$$) porque não ter???
Mais voltando a realidade orçamentária da MB, no meu entender acredito que falta:
A 12
- AF-1M real 9 utopia 15
- AF-1AM real 3 utopia 6/9
- S-2A Turbo Tracker AEW/Transp real 0 utopia 4/4
obs: se algum dia tivermos outro PA será outra história.
BAeNSPA
- A 29B real 0 utopia 6/9 (treinamento)
- A 29A real 0 utopia 12 (atender CFN)
- C 235/295 real 0 utopia 6 (atender CFN)
obs: por serem adquiridos novos os custos de manutenção seriam baixos.
Não é pensar pequeno, é pisar no chão. Veja quanto tempo foi anunciado a modernização dos Lynx com FLIR e até agora nada, e olha que são somente 6 celulas a princípio. Cadê o 2º lote de SeaHawk?
Não é ser pessemista e sim realista!
Então senhores(as), se vingar algo assim dou-me por satisfeito.
Primeiramente tem que acabar com esta viadagem (lei/decreto/sei lá o que) de somente a FAB operar asas fixas a partir de base em terra. Se o orçamento da MB / EB permitir cada força operar por exemplo, um esquadrão de aviôes cargueiros (cuja manutenção acredito ser a mais simples, menos custosa $$$$) porque não ter???
Mais voltando a realidade orçamentária da MB, no meu entender acredito que falta:
A 12
- AF-1M real 9 utopia 15
- AF-1AM real 3 utopia 6/9
- S-2A Turbo Tracker AEW/Transp real 0 utopia 4/4
obs: se algum dia tivermos outro PA será outra história.
BAeNSPA
- A 29B real 0 utopia 6/9 (treinamento)
- A 29A real 0 utopia 12 (atender CFN)
- C 235/295 real 0 utopia 6 (atender CFN)
obs: por serem adquiridos novos os custos de manutenção seriam baixos.
Não é pensar pequeno, é pisar no chão. Veja quanto tempo foi anunciado a modernização dos Lynx com FLIR e até agora nada, e olha que são somente 6 celulas a princípio. Cadê o 2º lote de SeaHawk?
Não é ser pessemista e sim realista!
Então senhores(as), se vingar algo assim dou-me por satisfeito.
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
- Alitson
- Sênior
- Mensagens: 4327
- Registrado em: Dom Abr 04, 2004 9:35 pm
- Agradeceu: 12 vezes
- Agradeceram: 20 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Primeiro precisamos de um NAe de verdade, catapultas de 75 metros e uma pista de pouso mais longa e segura, para assim operar em segurança aeronaves de verdade, E-2D, Rafales ou Super Hornets, etc...
A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38222
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5808 vezes
- Agradeceram: 3301 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Bom, a MB tem no seu plano de longo prazo voltar a operar de bases terrestres sua aviação de asa fixa, visto que:
A aviação de patrulha, na sua missão pricinpal de combate, é caçar subs e navios. E isto é uma ação peculiar da MB. Então quem entende mais deste assunto, por lógica, no TOM é a MB. Neste sentido, tenho certeza a MB já está trabalhando discretamente para no momento oportuno ela absover com tranquilidade e paciência toda a aviação de patrulha da FAB. Sem alarde e de forma eficiente e eficaz.
Uma aviação de transporte na MB vai depender em suas caracteristicas, da evolução da própria força, no que compete a implantação da 2a esquadra e o aumento efetivo das om's do CFN, o que só deve acontecer no médio/longo prazo. Devemos observar que estas aeronaves não servirão tão somente ao CFN, mas à Marinha como um todo. No futuro teremos duas bases principais, sim claro, mas é preciso lembrar também que temos outras bases menores, não em encargos, mas em estrutura física, que precisam ser atendidas. No que compete ao CFN está sendo planejado a implantação de mais 3 btls de infantaria nas regiões norte e centro-oeste, respectivamente em Belem, Tabatinga e Ladário, além do de Manaus, já em fase de implantação. Além do btl orgânico da segunda esquadra, se ela situar-se fora da região de Belém. Só neste aspecto teremos pelos menos nestas regiões, 5 grandes bases da MB a necessitar de todo um suporte logistico, até porque junto com a infantaria, virão também, em menor escala, claro, unidades de apoio ao combate, logisticas e de serviço.
Creio que só pelas condições acima citadas, a MB devesse pensar na possibilidade de, também descentralizar sua logistica de transporte, com pelo menos um esquadrão, com 6/8 aeronaves, na região norte/centro-oeste e outro para as demais regiões.
Quanto as aeronaves, entendo que pela composição dos materiais, tipos e niveis de forças e objetivos operaconais com que irão se defrontar, que os modelos C-212 e C-295 sejam ideais para as missões de que a MB necessitará para sua aviação de trasnporte. Ninguém espere a MB operando C-390 na sua função básica porque aí sim seria uma duplicidade de recursos. Quiça em outra versão, talvez...
Nada muito a ver com este tópico, mas é enervante a empolgação com que a FAB se esmera na recauchutagem de aeronaves com mais de trinta anos de voo, como os Bandeirante, e considero, como incompetência ou impertinência, a forma como perdeu a opotunidade valiosa de produzir o C-212 no PAMA SP, alguns anos atrás, sabe-se lá porque motivos. Seria absolutamente relevante não só a operação de um novo vetor, como as possibilidades de homogeinização com as demais forças, em futuro ainda que distante. Fora o inequívoco ganho de capacidades e segurança no transporte leve da força, coisa que os C-212 já provaram fazem muitíssimo bem.
Antes que eu me esqueça, os P-3AM não vão durar para muito além de 2025, portanto, se a MB já está pensando em operar sua própria aviação de patrulha, é bom também começar a pensar com que vai substituir aquelas aeronaves. EM 2025 os E-190/195 Aainda serão aeronaves válidas para a guerra ASW/ASW?
Outra coisa pouco comentada é que a MB também possui responsabilidades com as operações SAR em uma imensa área do AS, e visto o que aconteceu com o caso do AF447, teremos que rever nossas capacidades neste aspecto. Talvez o C-390 seja parte da resposta. Ou o MV-22 Osprey. Ou o russo MI-26 no modo SAR. São vária as possibilidades. Mesmo os C-212/295 teriam capacidade para esta missão. Mas, repito, é preciso começar a planejar agora, o que vamos ter que usar no futuro. Até porque, em 20 anos, não seremos mais os mesmos.
Ou seremos
A aviação de patrulha, na sua missão pricinpal de combate, é caçar subs e navios. E isto é uma ação peculiar da MB. Então quem entende mais deste assunto, por lógica, no TOM é a MB. Neste sentido, tenho certeza a MB já está trabalhando discretamente para no momento oportuno ela absover com tranquilidade e paciência toda a aviação de patrulha da FAB. Sem alarde e de forma eficiente e eficaz.
Uma aviação de transporte na MB vai depender em suas caracteristicas, da evolução da própria força, no que compete a implantação da 2a esquadra e o aumento efetivo das om's do CFN, o que só deve acontecer no médio/longo prazo. Devemos observar que estas aeronaves não servirão tão somente ao CFN, mas à Marinha como um todo. No futuro teremos duas bases principais, sim claro, mas é preciso lembrar também que temos outras bases menores, não em encargos, mas em estrutura física, que precisam ser atendidas. No que compete ao CFN está sendo planejado a implantação de mais 3 btls de infantaria nas regiões norte e centro-oeste, respectivamente em Belem, Tabatinga e Ladário, além do de Manaus, já em fase de implantação. Além do btl orgânico da segunda esquadra, se ela situar-se fora da região de Belém. Só neste aspecto teremos pelos menos nestas regiões, 5 grandes bases da MB a necessitar de todo um suporte logistico, até porque junto com a infantaria, virão também, em menor escala, claro, unidades de apoio ao combate, logisticas e de serviço.
Creio que só pelas condições acima citadas, a MB devesse pensar na possibilidade de, também descentralizar sua logistica de transporte, com pelo menos um esquadrão, com 6/8 aeronaves, na região norte/centro-oeste e outro para as demais regiões.
Quanto as aeronaves, entendo que pela composição dos materiais, tipos e niveis de forças e objetivos operaconais com que irão se defrontar, que os modelos C-212 e C-295 sejam ideais para as missões de que a MB necessitará para sua aviação de trasnporte. Ninguém espere a MB operando C-390 na sua função básica porque aí sim seria uma duplicidade de recursos. Quiça em outra versão, talvez...
Nada muito a ver com este tópico, mas é enervante a empolgação com que a FAB se esmera na recauchutagem de aeronaves com mais de trinta anos de voo, como os Bandeirante, e considero, como incompetência ou impertinência, a forma como perdeu a opotunidade valiosa de produzir o C-212 no PAMA SP, alguns anos atrás, sabe-se lá porque motivos. Seria absolutamente relevante não só a operação de um novo vetor, como as possibilidades de homogeinização com as demais forças, em futuro ainda que distante. Fora o inequívoco ganho de capacidades e segurança no transporte leve da força, coisa que os C-212 já provaram fazem muitíssimo bem.
Antes que eu me esqueça, os P-3AM não vão durar para muito além de 2025, portanto, se a MB já está pensando em operar sua própria aviação de patrulha, é bom também começar a pensar com que vai substituir aquelas aeronaves. EM 2025 os E-190/195 Aainda serão aeronaves válidas para a guerra ASW/ASW?
Outra coisa pouco comentada é que a MB também possui responsabilidades com as operações SAR em uma imensa área do AS, e visto o que aconteceu com o caso do AF447, teremos que rever nossas capacidades neste aspecto. Talvez o C-390 seja parte da resposta. Ou o MV-22 Osprey. Ou o russo MI-26 no modo SAR. São vária as possibilidades. Mesmo os C-212/295 teriam capacidade para esta missão. Mas, repito, é preciso começar a planejar agora, o que vamos ter que usar no futuro. Até porque, em 20 anos, não seremos mais os mesmos.
Ou seremos
Carpe Diem
-
- Sênior
- Mensagens: 3584
- Registrado em: Dom Jul 31, 2005 7:34 am
- Localização: Rio Claro/SP
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 98 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Putz até que não viajei muito na maionese quanto aos cargueiros.....FCarvalho escreveu:Bom, a MB tem no seu plano de longo prazo voltar a operar de bases terrestres sua aviação de asa fixa, visto que:
A aviação de patrulha, na sua missão pricinpal de combate, é caçar subs e navios. E isto é uma ação peculiar da MB. Então quem entende mais deste assunto, por lógica, no TOM é a MB. Neste sentido, tenho certeza a MB já está trabalhando discretamente para no momento oportuno ela absover com tranquilidade e paciência toda a aviação de patrulha da FAB. Sem alarde e de forma eficiente e eficaz.
Uma aviação de transporte na MB vai depender em suas caracteristicas, da evolução da própria força, no que compete a implantação da 2a esquadra e o aumento efetivo das om's do CFN, o que só deve acontecer no médio/longo prazo. Devemos observar que estas aeronaves não servirão tão somente ao CFN, mas à Marinha como um todo. No futuro teremos duas bases principais, sim claro, mas é preciso lembrar também que temos outras bases menores, não em encargos, mas em estrutura física, que precisam ser atendidas. No que compete ao CFN está sendo planejado a implantação de mais 3 btls de infantaria nas regiões norte e centro-oeste, respectivamente em Belem, Tabatinga e Ladário, além do de Manaus, já em fase de implantação. Além do btl orgânico da segunda esquadra, se ela situar-se fora da região de Belém. Só neste aspecto teremos pelos menos nestas regiões, 5 grandes bases da MB a necessitar de todo um suporte logistico, até porque junto com a infantaria, virão também, em menor escala, claro, unidades de apoio ao combate, logisticas e de serviço.
Creio que só pelas condições acima citadas, a MB devesse pensar na possibilidade de, também descentralizar sua logistica de transporte, com pelo menos um esquadrão, com 6/8 aeronaves, na região norte/centro-oeste e outro para as demais regiões.
Quanto as aeronaves, entendo que pela composição dos materiais, tipos e niveis de forças e objetivos operaconais com que irão se defrontar, que os modelos C-212 e C-295 sejam ideais para as missões de que a MB necessitará para sua aviação de trasnporte. Ninguém espere a MB operando C-390 na sua função básica porque aí sim seria uma duplicidade de recursos. Quiça em outra versão, talvez...
Nada muito a ver com este tópico, mas é enervante a empolgação com que a FAB se esmera na recauchutagem de aeronaves com mais de trinta anos de voo, como os Bandeirante, e considero, como incompetência ou impertinência, a forma como perdeu a opotunidade valiosa de produzir o C-212 no PAMA SP, alguns anos atrás, sabe-se lá porque motivos. Seria absolutamente relevante não só a operação de um novo vetor, como as possibilidades de homogeinização com as demais forças, em futuro ainda que distante. Fora o inequívoco ganho de capacidades e segurança no transporte leve da força, coisa que os C-212 já provaram fazem muitíssimo bem.
Antes que eu me esqueça, os P-3AM não vão durar para muito além de 2025, portanto, se a MB já está pensando em operar sua própria aviação de patrulha, é bom também começar a pensar com que vai substituir aquelas aeronaves. EM 2025 os E-190/195 Aainda serão aeronaves válidas para a guerra ASW/ASW?
Outra coisa pouco comentada é que a MB também possui responsabilidades com as operações SAR em uma imensa área do AS, e visto o que aconteceu com o caso do AF447, teremos que rever nossas capacidades neste aspecto. Talvez o C-390 seja parte da resposta. Ou o MV-22 Osprey. Ou o russo MI-26 no modo SAR. São vária as possibilidades. Mesmo os C-212/295 teriam capacidade para esta missão. Mas, repito, é preciso começar a planejar agora, o que vamos ter que usar no futuro. Até porque, em 20 anos, não seremos mais os mesmos.
Ou seremos
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
- henriquejr
- Sênior
- Mensagens: 5449
- Registrado em: Qui Mai 25, 2006 11:29 am
- Localização: Natal/RN
- Agradeceu: 384 vezes
- Agradeceram: 433 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
O A-1 foi planejado desde o inicio para cobrir essa lacuna (interdição naval) com o uso de mísseis anti-navio. Infelizmente os mísseis (AM-39/AM-40) nunca foram integrados por causa da demora no desenvolvimento do radar SCP-01 Scipio, este radar será otimizado para ataque terrestre e naval.alex escreveu:Lord, não vamos comparar operações no Atlantico e Baltico ou ataques contra navios da URSS ou venezuelanos mas vamos colocar as cartas na mesa : não temos um esquadrão especializado em ataques a navios com misseis, seja ele na FAB ou na MB. Teremos P-3 e temos helis da MB que podem fazer esta missão com outros parametros.
A FAB não se interessa e a MB está restrita ao AF-1 que não terá essa função.
Por causa de burocracia a MB não estará capacitada para esta missão, se ela a desejasse.
.
- alex
- Sênior
- Mensagens: 2433
- Registrado em: Sáb Ago 30, 2003 8:49 pm
- Agradeceu: 10 vezes
- Agradeceram: 79 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
meus dois cents:
Para justificar mais aviões a MB deveria ter uma segunda base aero naval visto que suas outras bases com helicópteros ainda não justificou um grupo de aviões de transporte, sendo a FAB responsável pelo transporte logistico.
Esta base provavelmente será no Norte/Nordeste junto com a segunda esquadra.
Visto que nesta futura base ainda não teremos um segundo PA pelo prazo de 10 a 15 anos teremos que quebrar dois paradigmas :
1) É possível ter uma aviação naval baseada em terra especializada em ataques a outras forças navais.
2) Consequentemente o decreto que proibe o uso destes aviões pela MB tem que cair.
Qualquer outra discussão fica sem sentido se isto não ocorrer.
Quando o decreto for mudado começo a acreditar na. cooperação MB-FAB.
Os navais já falaram aqui que está tudo bem entre as forças mas o decreto que depende uma canetada para cair não cai, né?
Para justificar mais aviões a MB deveria ter uma segunda base aero naval visto que suas outras bases com helicópteros ainda não justificou um grupo de aviões de transporte, sendo a FAB responsável pelo transporte logistico.
Esta base provavelmente será no Norte/Nordeste junto com a segunda esquadra.
Visto que nesta futura base ainda não teremos um segundo PA pelo prazo de 10 a 15 anos teremos que quebrar dois paradigmas :
1) É possível ter uma aviação naval baseada em terra especializada em ataques a outras forças navais.
2) Consequentemente o decreto que proibe o uso destes aviões pela MB tem que cair.
Qualquer outra discussão fica sem sentido se isto não ocorrer.
Quando o decreto for mudado começo a acreditar na. cooperação MB-FAB.
Os navais já falaram aqui que está tudo bem entre as forças mas o decreto que depende uma canetada para cair não cai, né?
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Alex, se for pensar assim então não precisaremos de PA.
Prá que PA se poderemos ter aviões dedicados ao ataque a forças navais em terra?
Esse e que é o principal dilema!
PA e arma de projeção de poder sobre terra,(terra estrangeira alem mar).
A END preve forças armadas dedicadas a defesa do território brasileiroe a realização de missões de paz. PA não faz sentidosegundo essa estratégia, submarino nuclear faz.
Sé a marinha quiser uma aviação de asas fixas para isso é aquilo o exercito tambem vai querer. Então o que sobrará para a FAB?
O Barsil já teve aviações do exercito e da marinha como as que se falam aqui e não deu muito serto na epoca e não dará hoje!
Tanto que quase todos os países do mundo possuem força aérea.
Prá que PA se poderemos ter aviões dedicados ao ataque a forças navais em terra?
Esse e que é o principal dilema!
PA e arma de projeção de poder sobre terra,(terra estrangeira alem mar).
A END preve forças armadas dedicadas a defesa do território brasileiroe a realização de missões de paz. PA não faz sentidosegundo essa estratégia, submarino nuclear faz.
Sé a marinha quiser uma aviação de asas fixas para isso é aquilo o exercito tambem vai querer. Então o que sobrará para a FAB?
O Barsil já teve aviações do exercito e da marinha como as que se falam aqui e não deu muito serto na epoca e não dará hoje!
Tanto que quase todos os países do mundo possuem força aérea.
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Cíclope, dê uma lida nos tópicos Estratégia Naval e Porta-Aviões.ciclope escreveu:Alex, se for pensar assim então não precisaremos de PA.
Prá que PA se poderemos ter aviões dedicados ao ataque a forças navais em terra?
Esse e que é o principal dilema!
PA e arma de projeção de poder sobre terra,(terra estrangeira alem mar).
A END preve forças armadas dedicadas a defesa do território brasileiroe a realização de missões de paz. PA não faz sentidosegundo essa estratégia, submarino nuclear faz.
Sé a marinha quiser uma aviação de asas fixas para isso é aquilo o exercito tambem vai querer. Então o que sobrará para a FAB?
O Barsil já teve aviações do exercito e da marinha como as que se falam aqui e não deu muito serto na epoca e não dará hoje!
Tanto que quase todos os países do mundo possuem força aérea.
Seu conceito está equivocado.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco