Asas Fixas na Marinha do Brasil
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Asas Fixas na Marinha do Brasil
Prezados amigos,
Estou abrindo este tópico, caso achem importante, para analisarmos as necessidades da Marinha do Brasil em relação a necessidade de operar aeronaves de asa fixa a partir de bases terrestres. Com a criação da 2ª Esquadra e ampliação dos recursos materiais e humanos vai ser preciso, por exemplo, maior agilidade no deslocamento de pessoal e de materiais diversos. Penso que em um primeiro momento a MB deveria dispor de pelo memos aviões de transporte para atender suas necessidades especificas.
Observo que fica a juizo dos amigos a manutenção deste tópico ou não.
Sds
Lord Nauta
Estou abrindo este tópico, caso achem importante, para analisarmos as necessidades da Marinha do Brasil em relação a necessidade de operar aeronaves de asa fixa a partir de bases terrestres. Com a criação da 2ª Esquadra e ampliação dos recursos materiais e humanos vai ser preciso, por exemplo, maior agilidade no deslocamento de pessoal e de materiais diversos. Penso que em um primeiro momento a MB deveria dispor de pelo memos aviões de transporte para atender suas necessidades especificas.
Observo que fica a juizo dos amigos a manutenção deste tópico ou não.
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Lord Nauta
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Um ótimo tópico e também um ótimo momento para abrir este debate sobre a asa fixa da MB. Muitas coisas estão mudando, até rapidamente, mas outras, pelo tradicionalismo das fa's ainda vão ser objeto de muitas controversias e discursões.
Acredito que MB necessite desde a aquisição dos A-4 de sua proria aviação de transporte, e por outros motivos de cunho logistico. Mas falta convencer a FAB e o MD apresar as alterações na legislação vigente.
Mas, uma questão se interpõe aqui: vale apena investir em asa fixa a partir de terra neste momento, quando a MB não consegue se quer consolidá-la em seu único Nae?
A "fartura" de sempre... farta $, farta logística, farta Nae, farta caças, farta piloto, farta treinamento, farta cultura de asa fixa, e mais um tanto de coisas...
abs
Acredito que MB necessite desde a aquisição dos A-4 de sua proria aviação de transporte, e por outros motivos de cunho logistico. Mas falta convencer a FAB e o MD apresar as alterações na legislação vigente.
Mas, uma questão se interpõe aqui: vale apena investir em asa fixa a partir de terra neste momento, quando a MB não consegue se quer consolidá-la em seu único Nae?
A "fartura" de sempre... farta $, farta logística, farta Nae, farta caças, farta piloto, farta treinamento, farta cultura de asa fixa, e mais um tanto de coisas...
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
A MB tendo seu CFN como força expedicionária necessita de meios aéreos e terrestres independentes e próprios para suprir suas necessidades de pronto emprego.
Portanto acho que a MB deveria possuir em seu inventário todo tipo de aeronave citando :
Pelo menos 2 Tankers
Pelo menos 4 AEWC
Pelo menos 1 esquadrão de helis de ataque
4 Esquadrões de aeronaves de caça
4 Esquadrões de aviões de transporte
4 Esquadrões de aeronaves VANT
USNAVY e USMC devem ser nossos exemplos.
Portanto acho que a MB deveria possuir em seu inventário todo tipo de aeronave citando :
Pelo menos 2 Tankers
Pelo menos 4 AEWC
Pelo menos 1 esquadrão de helis de ataque
4 Esquadrões de aeronaves de caça
4 Esquadrões de aviões de transporte
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- alex
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Enquanto não se mudar a Lei a MB não pode usar aviões que não sejam de porta-aviões em suas bases.
Nos anos 80/90 a Marinha alemã tinha F-104 com misseis Kormoran para ataque a navios.Depois usou Tornados para ataque naval.Provando que não precisa de portaaviões para atacar navios.
Só no Brasil se mantém esta lei estupida e a FAB nunca lançou um Exocet na vida mesmo de mais de 28 anos depois das Malvinas.
Quanto a transportes ai eu acho que deveria-se pensar em algum tipo de diferenciação para FAB, MB e EB. Senão teremos um acumulo de aviões de vários tipos e não saberemos quem deve fazer oque.
Quanto a treinamento acredito no uso de t-27 e a-29 para todas as forças.
Nos anos 80/90 a Marinha alemã tinha F-104 com misseis Kormoran para ataque a navios.Depois usou Tornados para ataque naval.Provando que não precisa de portaaviões para atacar navios.
Só no Brasil se mantém esta lei estupida e a FAB nunca lançou um Exocet na vida mesmo de mais de 28 anos depois das Malvinas.
Quanto a transportes ai eu acho que deveria-se pensar em algum tipo de diferenciação para FAB, MB e EB. Senão teremos um acumulo de aviões de vários tipos e não saberemos quem deve fazer oque.
Quanto a treinamento acredito no uso de t-27 e a-29 para todas as forças.
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
alex escreveu:Enquanto não se mudar a Lei a MB não pode usar aviões que não sejam de porta-aviões em suas bases.
Nos anos 80/90 a Marinha alemã tinha F-104 com misseis Kormoran para ataque a navios.Depois usou Tornados para ataque naval.Provando que não precisa de portaaviões para atacar navios.
Só no Brasil se mantém esta lei estupida e a FAB nunca lançou um Exocet na vida mesmo de mais de 28 anos depois das Malvinas.
Quanto a transportes ai eu acho que deveria-se pensar em algum tipo de diferenciação para FAB, MB e EB. Senão teremos um acumulo de aviões de vários tipos e não saberemos quem deve fazer oque.
Quanto a treinamento acredito no uso de t-27 e a-29 para todas as forças.
Prezados Amigos
E dificil realizar uma simples comparação o TOM da Marinha alemã com o da MB em função das distâncias e áreas de atuação das mesmas.
Sds
Lord Nauta
- alex
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Lord, não vamos comparar operações no Atlantico e Baltico ou ataques contra navios da URSS ou venezuelanos mas vamos colocar as cartas na mesa : não temos um esquadrão especializado em ataques a navios com misseis, seja ele na FAB ou na MB. Teremos P-3 e temos helis da MB que podem fazer esta missão com outros parametros.
A FAB não se interessa e a MB está restrita ao AF-1 que não terá essa função.
Por causa de burocracia a MB não estará capacitada para esta missão, se ela a desejasse.
A FAB não se interessa e a MB está restrita ao AF-1 que não terá essa função.
Por causa de burocracia a MB não estará capacitada para esta missão, se ela a desejasse.
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Prezados(as) bom dia! achei melhor postar aqui também, por citar a BAeNSPA.
Primeiramente tem que acabar com esta viadagem (lei/decreto/sei lá o que) de somente a FAB operar asas fixas a partir de base em terra. Se o orçamento da MB / EB permitir cada força operar por exemplo, um esquadrão de aviôes cargueiros (cuja manutenção acredito ser a mais simples, menos custosa $$$$) porque não ter???
Mais voltando a realidade orçamentária da MB, no meu entender acredito que falta:
A 12
- AF-1M real 9 utopia 15
- AF-1AM real 3 utopia 6/9
- S-2A Turbo Tracker AEW/Transp real 0 utopia 4/4
obs: se algum dia tivermos outro PA será outra história.
BAeNSPA
- A 29B real 0 utopia 6/9 (treinamento)
- A 29A real 0 utopia 12 (atender CFN)
- C 235/295 real 0 utopia 6 (atender CFN)
obs: por serem adquiridos novos os custos de manutenção seriam baixos.
Não é pensar pequeno, é pisar no chão. Veja quanto tempo foi anunciado a modernização dos Lynx com FLIR e até agora nada, e olha que são somente 6 celulas a princípio. Cadê o 2º lote de SeaHawk?
Não é ser pessemista e sim realista!
Então senhores(as), se vingar algo assim dou-me por satisfeito.
Primeiramente tem que acabar com esta viadagem (lei/decreto/sei lá o que) de somente a FAB operar asas fixas a partir de base em terra. Se o orçamento da MB / EB permitir cada força operar por exemplo, um esquadrão de aviôes cargueiros (cuja manutenção acredito ser a mais simples, menos custosa $$$$) porque não ter???
Mais voltando a realidade orçamentária da MB, no meu entender acredito que falta:
A 12
- AF-1M real 9 utopia 15
- AF-1AM real 3 utopia 6/9
- S-2A Turbo Tracker AEW/Transp real 0 utopia 4/4
obs: se algum dia tivermos outro PA será outra história.
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obs: por serem adquiridos novos os custos de manutenção seriam baixos.
Não é pensar pequeno, é pisar no chão. Veja quanto tempo foi anunciado a modernização dos Lynx com FLIR e até agora nada, e olha que são somente 6 celulas a princípio. Cadê o 2º lote de SeaHawk?
Não é ser pessemista e sim realista!
Então senhores(as), se vingar algo assim dou-me por satisfeito.
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Primeiro precisamos de um NAe de verdade, catapultas de 75 metros e uma pista de pouso mais longa e segura, para assim operar em segurança aeronaves de verdade, E-2D, Rafales ou Super Hornets, etc...
A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Bom, a MB tem no seu plano de longo prazo voltar a operar de bases terrestres sua aviação de asa fixa, visto que:
A aviação de patrulha, na sua missão pricinpal de combate, é caçar subs e navios. E isto é uma ação peculiar da MB. Então quem entende mais deste assunto, por lógica, no TOM é a MB. Neste sentido, tenho certeza a MB já está trabalhando discretamente para no momento oportuno ela absover com tranquilidade e paciência toda a aviação de patrulha da FAB. Sem alarde e de forma eficiente e eficaz.
Uma aviação de transporte na MB vai depender em suas caracteristicas, da evolução da própria força, no que compete a implantação da 2a esquadra e o aumento efetivo das om's do CFN, o que só deve acontecer no médio/longo prazo. Devemos observar que estas aeronaves não servirão tão somente ao CFN, mas à Marinha como um todo. No futuro teremos duas bases principais, sim claro, mas é preciso lembrar também que temos outras bases menores, não em encargos, mas em estrutura física, que precisam ser atendidas. No que compete ao CFN está sendo planejado a implantação de mais 3 btls de infantaria nas regiões norte e centro-oeste, respectivamente em Belem, Tabatinga e Ladário, além do de Manaus, já em fase de implantação. Além do btl orgânico da segunda esquadra, se ela situar-se fora da região de Belém. Só neste aspecto teremos pelos menos nestas regiões, 5 grandes bases da MB a necessitar de todo um suporte logistico, até porque junto com a infantaria, virão também, em menor escala, claro, unidades de apoio ao combate, logisticas e de serviço.
Creio que só pelas condições acima citadas, a MB devesse pensar na possibilidade de, também descentralizar sua logistica de transporte, com pelo menos um esquadrão, com 6/8 aeronaves, na região norte/centro-oeste e outro para as demais regiões.
Quanto as aeronaves, entendo que pela composição dos materiais, tipos e niveis de forças e objetivos operaconais com que irão se defrontar, que os modelos C-212 e C-295 sejam ideais para as missões de que a MB necessitará para sua aviação de trasnporte. Ninguém espere a MB operando C-390 na sua função básica porque aí sim seria uma duplicidade de recursos. Quiça em outra versão, talvez...
Nada muito a ver com este tópico, mas é enervante a empolgação com que a FAB se esmera na recauchutagem de aeronaves com mais de trinta anos de voo, como os Bandeirante, e considero, como incompetência ou impertinência, a forma como perdeu a opotunidade valiosa de produzir o C-212 no PAMA SP, alguns anos atrás, sabe-se lá porque motivos. Seria absolutamente relevante não só a operação de um novo vetor, como as possibilidades de homogeinização com as demais forças, em futuro ainda que distante. Fora o inequívoco ganho de capacidades e segurança no transporte leve da força, coisa que os C-212 já provaram fazem muitíssimo bem.
Antes que eu me esqueça, os P-3AM não vão durar para muito além de 2025, portanto, se a MB já está pensando em operar sua própria aviação de patrulha, é bom também começar a pensar com que vai substituir aquelas aeronaves. EM 2025 os E-190/195 Aainda serão aeronaves válidas para a guerra ASW/ASW?
Outra coisa pouco comentada é que a MB também possui responsabilidades com as operações SAR em uma imensa área do AS, e visto o que aconteceu com o caso do AF447, teremos que rever nossas capacidades neste aspecto. Talvez o C-390 seja parte da resposta. Ou o MV-22 Osprey. Ou o russo MI-26 no modo SAR. São vária as possibilidades. Mesmo os C-212/295 teriam capacidade para esta missão. Mas, repito, é preciso começar a planejar agora, o que vamos ter que usar no futuro. Até porque, em 20 anos, não seremos mais os mesmos.
Ou seremos
A aviação de patrulha, na sua missão pricinpal de combate, é caçar subs e navios. E isto é uma ação peculiar da MB. Então quem entende mais deste assunto, por lógica, no TOM é a MB. Neste sentido, tenho certeza a MB já está trabalhando discretamente para no momento oportuno ela absover com tranquilidade e paciência toda a aviação de patrulha da FAB. Sem alarde e de forma eficiente e eficaz.
Uma aviação de transporte na MB vai depender em suas caracteristicas, da evolução da própria força, no que compete a implantação da 2a esquadra e o aumento efetivo das om's do CFN, o que só deve acontecer no médio/longo prazo. Devemos observar que estas aeronaves não servirão tão somente ao CFN, mas à Marinha como um todo. No futuro teremos duas bases principais, sim claro, mas é preciso lembrar também que temos outras bases menores, não em encargos, mas em estrutura física, que precisam ser atendidas. No que compete ao CFN está sendo planejado a implantação de mais 3 btls de infantaria nas regiões norte e centro-oeste, respectivamente em Belem, Tabatinga e Ladário, além do de Manaus, já em fase de implantação. Além do btl orgânico da segunda esquadra, se ela situar-se fora da região de Belém. Só neste aspecto teremos pelos menos nestas regiões, 5 grandes bases da MB a necessitar de todo um suporte logistico, até porque junto com a infantaria, virão também, em menor escala, claro, unidades de apoio ao combate, logisticas e de serviço.
Creio que só pelas condições acima citadas, a MB devesse pensar na possibilidade de, também descentralizar sua logistica de transporte, com pelo menos um esquadrão, com 6/8 aeronaves, na região norte/centro-oeste e outro para as demais regiões.
Quanto as aeronaves, entendo que pela composição dos materiais, tipos e niveis de forças e objetivos operaconais com que irão se defrontar, que os modelos C-212 e C-295 sejam ideais para as missões de que a MB necessitará para sua aviação de trasnporte. Ninguém espere a MB operando C-390 na sua função básica porque aí sim seria uma duplicidade de recursos. Quiça em outra versão, talvez...
Nada muito a ver com este tópico, mas é enervante a empolgação com que a FAB se esmera na recauchutagem de aeronaves com mais de trinta anos de voo, como os Bandeirante, e considero, como incompetência ou impertinência, a forma como perdeu a opotunidade valiosa de produzir o C-212 no PAMA SP, alguns anos atrás, sabe-se lá porque motivos. Seria absolutamente relevante não só a operação de um novo vetor, como as possibilidades de homogeinização com as demais forças, em futuro ainda que distante. Fora o inequívoco ganho de capacidades e segurança no transporte leve da força, coisa que os C-212 já provaram fazem muitíssimo bem.
Antes que eu me esqueça, os P-3AM não vão durar para muito além de 2025, portanto, se a MB já está pensando em operar sua própria aviação de patrulha, é bom também começar a pensar com que vai substituir aquelas aeronaves. EM 2025 os E-190/195 Aainda serão aeronaves válidas para a guerra ASW/ASW?
Outra coisa pouco comentada é que a MB também possui responsabilidades com as operações SAR em uma imensa área do AS, e visto o que aconteceu com o caso do AF447, teremos que rever nossas capacidades neste aspecto. Talvez o C-390 seja parte da resposta. Ou o MV-22 Osprey. Ou o russo MI-26 no modo SAR. São vária as possibilidades. Mesmo os C-212/295 teriam capacidade para esta missão. Mas, repito, é preciso começar a planejar agora, o que vamos ter que usar no futuro. Até porque, em 20 anos, não seremos mais os mesmos.
Ou seremos
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Putz até que não viajei muito na maionese quanto aos cargueiros.....FCarvalho escreveu:Bom, a MB tem no seu plano de longo prazo voltar a operar de bases terrestres sua aviação de asa fixa, visto que:
A aviação de patrulha, na sua missão pricinpal de combate, é caçar subs e navios. E isto é uma ação peculiar da MB. Então quem entende mais deste assunto, por lógica, no TOM é a MB. Neste sentido, tenho certeza a MB já está trabalhando discretamente para no momento oportuno ela absover com tranquilidade e paciência toda a aviação de patrulha da FAB. Sem alarde e de forma eficiente e eficaz.
Uma aviação de transporte na MB vai depender em suas caracteristicas, da evolução da própria força, no que compete a implantação da 2a esquadra e o aumento efetivo das om's do CFN, o que só deve acontecer no médio/longo prazo. Devemos observar que estas aeronaves não servirão tão somente ao CFN, mas à Marinha como um todo. No futuro teremos duas bases principais, sim claro, mas é preciso lembrar também que temos outras bases menores, não em encargos, mas em estrutura física, que precisam ser atendidas. No que compete ao CFN está sendo planejado a implantação de mais 3 btls de infantaria nas regiões norte e centro-oeste, respectivamente em Belem, Tabatinga e Ladário, além do de Manaus, já em fase de implantação. Além do btl orgânico da segunda esquadra, se ela situar-se fora da região de Belém. Só neste aspecto teremos pelos menos nestas regiões, 5 grandes bases da MB a necessitar de todo um suporte logistico, até porque junto com a infantaria, virão também, em menor escala, claro, unidades de apoio ao combate, logisticas e de serviço.
Creio que só pelas condições acima citadas, a MB devesse pensar na possibilidade de, também descentralizar sua logistica de transporte, com pelo menos um esquadrão, com 6/8 aeronaves, na região norte/centro-oeste e outro para as demais regiões.
Quanto as aeronaves, entendo que pela composição dos materiais, tipos e niveis de forças e objetivos operaconais com que irão se defrontar, que os modelos C-212 e C-295 sejam ideais para as missões de que a MB necessitará para sua aviação de trasnporte. Ninguém espere a MB operando C-390 na sua função básica porque aí sim seria uma duplicidade de recursos. Quiça em outra versão, talvez...
Nada muito a ver com este tópico, mas é enervante a empolgação com que a FAB se esmera na recauchutagem de aeronaves com mais de trinta anos de voo, como os Bandeirante, e considero, como incompetência ou impertinência, a forma como perdeu a opotunidade valiosa de produzir o C-212 no PAMA SP, alguns anos atrás, sabe-se lá porque motivos. Seria absolutamente relevante não só a operação de um novo vetor, como as possibilidades de homogeinização com as demais forças, em futuro ainda que distante. Fora o inequívoco ganho de capacidades e segurança no transporte leve da força, coisa que os C-212 já provaram fazem muitíssimo bem.
Antes que eu me esqueça, os P-3AM não vão durar para muito além de 2025, portanto, se a MB já está pensando em operar sua própria aviação de patrulha, é bom também começar a pensar com que vai substituir aquelas aeronaves. EM 2025 os E-190/195 Aainda serão aeronaves válidas para a guerra ASW/ASW?
Outra coisa pouco comentada é que a MB também possui responsabilidades com as operações SAR em uma imensa área do AS, e visto o que aconteceu com o caso do AF447, teremos que rever nossas capacidades neste aspecto. Talvez o C-390 seja parte da resposta. Ou o MV-22 Osprey. Ou o russo MI-26 no modo SAR. São vária as possibilidades. Mesmo os C-212/295 teriam capacidade para esta missão. Mas, repito, é preciso começar a planejar agora, o que vamos ter que usar no futuro. Até porque, em 20 anos, não seremos mais os mesmos.
Ou seremos
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
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UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
O A-1 foi planejado desde o inicio para cobrir essa lacuna (interdição naval) com o uso de mísseis anti-navio. Infelizmente os mísseis (AM-39/AM-40) nunca foram integrados por causa da demora no desenvolvimento do radar SCP-01 Scipio, este radar será otimizado para ataque terrestre e naval.alex escreveu:Lord, não vamos comparar operações no Atlantico e Baltico ou ataques contra navios da URSS ou venezuelanos mas vamos colocar as cartas na mesa : não temos um esquadrão especializado em ataques a navios com misseis, seja ele na FAB ou na MB. Teremos P-3 e temos helis da MB que podem fazer esta missão com outros parametros.
A FAB não se interessa e a MB está restrita ao AF-1 que não terá essa função.
Por causa de burocracia a MB não estará capacitada para esta missão, se ela a desejasse.
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
meus dois cents:
Para justificar mais aviões a MB deveria ter uma segunda base aero naval visto que suas outras bases com helicópteros ainda não justificou um grupo de aviões de transporte, sendo a FAB responsável pelo transporte logistico.
Esta base provavelmente será no Norte/Nordeste junto com a segunda esquadra.
Visto que nesta futura base ainda não teremos um segundo PA pelo prazo de 10 a 15 anos teremos que quebrar dois paradigmas :
1) É possível ter uma aviação naval baseada em terra especializada em ataques a outras forças navais.
2) Consequentemente o decreto que proibe o uso destes aviões pela MB tem que cair.
Qualquer outra discussão fica sem sentido se isto não ocorrer.
Quando o decreto for mudado começo a acreditar na. cooperação MB-FAB.
Os navais já falaram aqui que está tudo bem entre as forças mas o decreto que depende uma canetada para cair não cai, né?
Para justificar mais aviões a MB deveria ter uma segunda base aero naval visto que suas outras bases com helicópteros ainda não justificou um grupo de aviões de transporte, sendo a FAB responsável pelo transporte logistico.
Esta base provavelmente será no Norte/Nordeste junto com a segunda esquadra.
Visto que nesta futura base ainda não teremos um segundo PA pelo prazo de 10 a 15 anos teremos que quebrar dois paradigmas :
1) É possível ter uma aviação naval baseada em terra especializada em ataques a outras forças navais.
2) Consequentemente o decreto que proibe o uso destes aviões pela MB tem que cair.
Qualquer outra discussão fica sem sentido se isto não ocorrer.
Quando o decreto for mudado começo a acreditar na. cooperação MB-FAB.
Os navais já falaram aqui que está tudo bem entre as forças mas o decreto que depende uma canetada para cair não cai, né?
Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Alex, se for pensar assim então não precisaremos de PA.
Prá que PA se poderemos ter aviões dedicados ao ataque a forças navais em terra?
Esse e que é o principal dilema!
PA e arma de projeção de poder sobre terra,(terra estrangeira alem mar).
A END preve forças armadas dedicadas a defesa do território brasileiroe a realização de missões de paz. PA não faz sentidosegundo essa estratégia, submarino nuclear faz.
Sé a marinha quiser uma aviação de asas fixas para isso é aquilo o exercito tambem vai querer. Então o que sobrará para a FAB?
O Barsil já teve aviações do exercito e da marinha como as que se falam aqui e não deu muito serto na epoca e não dará hoje!
Tanto que quase todos os países do mundo possuem força aérea.
Prá que PA se poderemos ter aviões dedicados ao ataque a forças navais em terra?
Esse e que é o principal dilema!
PA e arma de projeção de poder sobre terra,(terra estrangeira alem mar).
A END preve forças armadas dedicadas a defesa do território brasileiroe a realização de missões de paz. PA não faz sentidosegundo essa estratégia, submarino nuclear faz.
Sé a marinha quiser uma aviação de asas fixas para isso é aquilo o exercito tambem vai querer. Então o que sobrará para a FAB?
O Barsil já teve aviações do exercito e da marinha como as que se falam aqui e não deu muito serto na epoca e não dará hoje!
Tanto que quase todos os países do mundo possuem força aérea.
- Marino
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Re: Asas Fixas na Marinha do Brasil
Cíclope, dê uma lida nos tópicos Estratégia Naval e Porta-Aviões.ciclope escreveu:Alex, se for pensar assim então não precisaremos de PA.
Prá que PA se poderemos ter aviões dedicados ao ataque a forças navais em terra?
Esse e que é o principal dilema!
PA e arma de projeção de poder sobre terra,(terra estrangeira alem mar).
A END preve forças armadas dedicadas a defesa do território brasileiroe a realização de missões de paz. PA não faz sentidosegundo essa estratégia, submarino nuclear faz.
Sé a marinha quiser uma aviação de asas fixas para isso é aquilo o exercito tambem vai querer. Então o que sobrará para a FAB?
O Barsil já teve aviações do exercito e da marinha como as que se falam aqui e não deu muito serto na epoca e não dará hoje!
Tanto que quase todos os países do mundo possuem força aérea.
Seu conceito está equivocado.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco