DELTA22 escreveu:Antes de postar sobre esse assunto...
BEM VINDO DE VOLTA, ORESTES!
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Ao tema:
O problema argentino é não ter um projeto de reator PWR com controle ativo. O CAREM é um PWR com controles passivos, resfriado por covecção, o que impede seu uso em submarinos devido à movimentação obvia dos submarinos. Os submarinos que hoje usam o sistema de convecção em seus reatores (como o CAREM) são os reatores S6G da Classe Los Angeles, porém só quando o reator está desligado é que esse sistema funciona como redundância do principal. Os S5G que foram abandonado por ser muito grande e também porque era necessário bombas de circulação para velocidades maiores instalado no USS Narwhal. Tem também os S8G dos classe Ohio que é um reator rápido que, em caso de emergencia, se inunda o compartimento do reator caso a convecção não seja suficiente (tecnologia caríssima!!!).
Outro: é inocência pura deles achar que é só colocar um reator dentro de um TR-1700 para torná-lo nuclear, como eles conjecturam, iludidos pelo inacabado S-44.
[]'s a todos.
Ola Delta, se me permite, gostaria de fazer um complemento ao seu já ótimo comentário.
Mesmo que esses problemas, por você mencionados, fossem resolvidos, ainda existem:
Miniaturização do reator, Isolamentos e proteções radiológicas, acústica, diâmetros ou boca mínima para alojamento da parte motriz, desenvolvimento da propulsão elétrica, desenvolvimento do casco e suas qualidades marinheiras, sistemas de comando e controle, necessidades (equipamentos e edificações) para a recarga do combustível só para citar oque me vem na cabeça agora.
Existe massa crítica em mão de obra para resolver tudo isso? Alguns sem dúvida, mas tudo, acho realmente difícil! Quantos HH de engenharia são necessários num projeto destes? Alguns milhões de HH com certeza, sem nem pensar muito e sem somar as HH dos técnicos e operários.
Você sabe que para formar um engenheiro são necessários no mínimo 10 anos, 5 anos de curso e outros 5 anos de trabalho duro e especializações. Isso no Brasil, na Coreia ou no Kudomundistão. Para eles não será diferente também.
Forte abraço