EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Ultima forma: Indicação de segundo turno na eleição na Colombia...
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Atualizado em 30 de maio, 2010 - 15:22 (Brasília) 18:22 GMT
Lula inspira reformas sociais de candidato verde na Colômbia
Claudia Jardim
Enviada especial da BBC Brasil à Bogotá
O candidato do partido Verde à presidência da Colômbia, Antanas Mockus, um dos favoritos na disputa de um possível segundo turno, disse neste domingo que pretende se inspirar na política fiscal do governo brasileiro para implementar reformas sociais.
"Acredito que a seriedade fiscal que usualmente é vista como qualidade da direita ajuda a cumprir objetivos sociais, que são vistos como (políticas) de esquerda", afirmou Mockus à BBC Brasil.
Durante a campanha, Mockus já havia citado a política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como modelo, principalmente para se relacionar com governos de posições antagônicas, como Venezuela e Estados Unidos.
O candidato verde também disse acreditar que os eleitores colombianos votarão “a favor de um projeto e não contra alguém” neste domingo.
"Não podemos perder essa oportunidade. As pessoas lembrarão que pela primeira vez não votou contra e sim a favor", afirmou Mockus, ao chegar à sua zona eleitoral em Bogotá, onde votou acompanhado dos filhos e da esposa.
‘Preparado para vencer’
Mockus, que é visto como uma das surpresas nestas eleições, disse estar "preparado" para vencer e que espera disputar o segundo turno das eleições, mas não descartou a possibilidade de que o pleito seja decidido ainda neste domingo.
"Gostaria que se definisse hoje, mas depende de muita gente, dos camponeses, dos jovens, muitos vão ajudar a definir essas eleições cruciais", disse Mockus à BBC Brasil.
Cercado de dezenas de simpatizantes que gritavam “Mockus presidente” e de jornalistas, o candidato defendeu o sistema democrático colombiano.
"Durante muito tempo na Colômbia só votavam os que tinham propriedades, os homens, agora todos e todos podemos votar. Esse é o direito com o qual a sociedade escolhe seu rumo", afirmou Mockus em entrevista coletiva.
O verde disse ainda considerar o voto “a única pesquisa real”, alertou para possíveis “descuidos.
Combate à corrupção
“Cuidemos nosso voto, não nos confiemos que necessariamente haverá segundo turno", afirmou.
Em meio a escândalos de corrupção e de envolvimento de políticos com paramilitares, Mockus se apresenta como o candidato que governará na legalidade e combaterá a corrupção.
Ele vem sendo considerado o preferido dos eleitores jovens, como o estudante universitário Sebastián Prieto, de 18 anos, que votará pela primeira vez neste domingo.
Prieto disse preferir Mockus porque o candidato “não pensa em consertar as consequências e sim as causas" dos problemas na Colômbia.
"Uribe fez coisas boas, mas com métodos muito caros para o país", afirmou Prieto à BBC Brasil ao criticar o caso dos chamados "falsos-positivos".
O caso, um dos escândalos que marcou a era Uribe, gira em torno de execuções extrajudiciais de jovens de baixa renda do campo e da cidade, assassinados e em seguida vestidos como guerrilheiros com o objetivo de inflar as estatísticas do Exército no combate aos grupos armados.
Para a eleitora Luz Omaira Figueroa, engenheira de sistemas, Mockus "inspira honestidade, integridade.”
“É o que a Colômbia necessita".
Resultados
Os resultados das eleições serão divulgados a partir das 20h (22h, em Brasília).
As Forças Armadas da Colômbia entraram em estado de alerta máximo para garantir a normalidade das eleições presidenciais, especialmente nos seis departamentos (estados) onde as guerrilhas têm mais influência.
Mais de 130 mil homens, entre militares e policiais, foram destacados para garantir a segurança do processo eleitoral, que também será monitorado pela Organização de Estados Americanos (OEA) e por observadores colombianos.
Em um pleito considerado histórico, que marca o fim da era Uribe, espera-se que o índice de abstenção seja inferior à média de 50% registrada nas eleições anteriores.
O voto na Colômbia é facultativo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... jebc.shtml
Lula inspira reformas sociais de candidato verde na Colômbia
Claudia Jardim
Enviada especial da BBC Brasil à Bogotá
O candidato do partido Verde à presidência da Colômbia, Antanas Mockus, um dos favoritos na disputa de um possível segundo turno, disse neste domingo que pretende se inspirar na política fiscal do governo brasileiro para implementar reformas sociais.
"Acredito que a seriedade fiscal que usualmente é vista como qualidade da direita ajuda a cumprir objetivos sociais, que são vistos como (políticas) de esquerda", afirmou Mockus à BBC Brasil.
Durante a campanha, Mockus já havia citado a política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como modelo, principalmente para se relacionar com governos de posições antagônicas, como Venezuela e Estados Unidos.
O candidato verde também disse acreditar que os eleitores colombianos votarão “a favor de um projeto e não contra alguém” neste domingo.
"Não podemos perder essa oportunidade. As pessoas lembrarão que pela primeira vez não votou contra e sim a favor", afirmou Mockus, ao chegar à sua zona eleitoral em Bogotá, onde votou acompanhado dos filhos e da esposa.
‘Preparado para vencer’
Mockus, que é visto como uma das surpresas nestas eleições, disse estar "preparado" para vencer e que espera disputar o segundo turno das eleições, mas não descartou a possibilidade de que o pleito seja decidido ainda neste domingo.
"Gostaria que se definisse hoje, mas depende de muita gente, dos camponeses, dos jovens, muitos vão ajudar a definir essas eleições cruciais", disse Mockus à BBC Brasil.
Cercado de dezenas de simpatizantes que gritavam “Mockus presidente” e de jornalistas, o candidato defendeu o sistema democrático colombiano.
"Durante muito tempo na Colômbia só votavam os que tinham propriedades, os homens, agora todos e todos podemos votar. Esse é o direito com o qual a sociedade escolhe seu rumo", afirmou Mockus em entrevista coletiva.
O verde disse ainda considerar o voto “a única pesquisa real”, alertou para possíveis “descuidos.
Combate à corrupção
“Cuidemos nosso voto, não nos confiemos que necessariamente haverá segundo turno", afirmou.
Em meio a escândalos de corrupção e de envolvimento de políticos com paramilitares, Mockus se apresenta como o candidato que governará na legalidade e combaterá a corrupção.
Ele vem sendo considerado o preferido dos eleitores jovens, como o estudante universitário Sebastián Prieto, de 18 anos, que votará pela primeira vez neste domingo.
Prieto disse preferir Mockus porque o candidato “não pensa em consertar as consequências e sim as causas" dos problemas na Colômbia.
"Uribe fez coisas boas, mas com métodos muito caros para o país", afirmou Prieto à BBC Brasil ao criticar o caso dos chamados "falsos-positivos".
O caso, um dos escândalos que marcou a era Uribe, gira em torno de execuções extrajudiciais de jovens de baixa renda do campo e da cidade, assassinados e em seguida vestidos como guerrilheiros com o objetivo de inflar as estatísticas do Exército no combate aos grupos armados.
Para a eleitora Luz Omaira Figueroa, engenheira de sistemas, Mockus "inspira honestidade, integridade.”
“É o que a Colômbia necessita".
Resultados
Os resultados das eleições serão divulgados a partir das 20h (22h, em Brasília).
As Forças Armadas da Colômbia entraram em estado de alerta máximo para garantir a normalidade das eleições presidenciais, especialmente nos seis departamentos (estados) onde as guerrilhas têm mais influência.
Mais de 130 mil homens, entre militares e policiais, foram destacados para garantir a segurança do processo eleitoral, que também será monitorado pela Organização de Estados Americanos (OEA) e por observadores colombianos.
Em um pleito considerado histórico, que marca o fim da era Uribe, espera-se que o índice de abstenção seja inferior à média de 50% registrada nas eleições anteriores.
O voto na Colômbia é facultativo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... jebc.shtml
Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Segundo turno confirmado na Colômbia, entre Santos(~47%) e Mockus(~22%)!
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Com quase 100% das urnas apuradas, o governista Juan Manuel Santos, candidato do presidente Álvaro Uribe, com tem 46,58% dos votos, contra 21,58% do seu principal concorrente, Antanas Mockus, do Partido Verde. Abstenção 51%.
Importante vitória para o Uribe afinal, principalmente pela diferença que agora é difícil de tirar. Mockus só tem chance se a abstenção cair e votos forem na quase totalidade para ele.
Estranho que olhando de fora, diferente da maioria eu prefiro o Juan Manuel Santos apesar de tudo que representa por ter maior apoio no Congresso e com quem manda no país...
Importante vitória para o Uribe afinal, principalmente pela diferença que agora é difícil de tirar. Mockus só tem chance se a abstenção cair e votos forem na quase totalidade para ele.
Estranho que olhando de fora, diferente da maioria eu prefiro o Juan Manuel Santos apesar de tudo que representa por ter maior apoio no Congresso e com quem manda no país...
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
30/05/2010 - 21h36
Vitória folgada de governista levanta suspeitas e surpreende analistas
Mesmo com a perspectiva de um segundo turno, a liderança folgada do candidato governista, Juan Manuel Santos, levantou suspeitas, surpreendeu analistas e contrariou pesquisas que apontavam um empate técnico entre os dois candidatos. "Indiscutivelmente é uma surpresa", afirmou à BBC Brasil Alejandra Barrios, diretora do Movimento de Observação Eleitora (MOE). "Vemos que os votos de Facebook e Twiiter não se transformaram em votos reais, afirmou Barrios em alusão à campanha do partido Verde, impulsada por meio dessas redes sociais. " Para ela, Santos "possivelmente será o próximo presidente", como planejou Uribe. O analista político e historiador Medófilo Medina vai mais longe e questiona a ampla diferença entre Santos e Mockus, de mais de 3,7 milhões de votos favoráveis ao candidato governista. 'Fantasma de irregularidades' "Nenhum prognóstico apontava uma diferença tão ampla entre os dois candidatos. Isso surpreende e tendo em conta os delitos eleitorais do processo legislativo de março, esse fantasma de irregularidades volta a aparecer no horizonte", afirmou à BBC Brasil. O MOE afirma não ter provas de irregularidades na contagem dos votos. "Não temos dúvida de que a contagem reflete a vontade do eleitor, diferentemente do que ocorreu nas eleições legislativas, onde claramente houve fraude em alguns departamentos (estados)". Segundo o MOE, a abstenção foi de 56%, uma das mais altas dos últimos quatro processos eleitorais. No jogo de alianças que passará a ser negociado a partir de agora, de acordo com Medina, Santos tende à capitalizar a maioria dos votos dos partidos conservadores. O esquerdista Polo Democrático tenderá a negociar com o partido Verde uma possível coalizão para o segundo turno. A posição do partido Cambio Radical de German Vargas Llera, que obteve mais de 1,4 milhões de votos pode ser decisiva, em especial para Mockus, que na opinião de analistas, necessitará contar com o maior número de alianças e de conquistar novos eleitores que não votaram, para poder vencer o candidato governista. Lleras disse que "ainda não pode decidir em nome dos colombianos que o apoiaram" que candidato seu partido apoiará.
Vitória folgada de governista levanta suspeitas e surpreende analistas
Mesmo com a perspectiva de um segundo turno, a liderança folgada do candidato governista, Juan Manuel Santos, levantou suspeitas, surpreendeu analistas e contrariou pesquisas que apontavam um empate técnico entre os dois candidatos. "Indiscutivelmente é uma surpresa", afirmou à BBC Brasil Alejandra Barrios, diretora do Movimento de Observação Eleitora (MOE). "Vemos que os votos de Facebook e Twiiter não se transformaram em votos reais, afirmou Barrios em alusão à campanha do partido Verde, impulsada por meio dessas redes sociais. " Para ela, Santos "possivelmente será o próximo presidente", como planejou Uribe. O analista político e historiador Medófilo Medina vai mais longe e questiona a ampla diferença entre Santos e Mockus, de mais de 3,7 milhões de votos favoráveis ao candidato governista. 'Fantasma de irregularidades' "Nenhum prognóstico apontava uma diferença tão ampla entre os dois candidatos. Isso surpreende e tendo em conta os delitos eleitorais do processo legislativo de março, esse fantasma de irregularidades volta a aparecer no horizonte", afirmou à BBC Brasil. O MOE afirma não ter provas de irregularidades na contagem dos votos. "Não temos dúvida de que a contagem reflete a vontade do eleitor, diferentemente do que ocorreu nas eleições legislativas, onde claramente houve fraude em alguns departamentos (estados)". Segundo o MOE, a abstenção foi de 56%, uma das mais altas dos últimos quatro processos eleitorais. No jogo de alianças que passará a ser negociado a partir de agora, de acordo com Medina, Santos tende à capitalizar a maioria dos votos dos partidos conservadores. O esquerdista Polo Democrático tenderá a negociar com o partido Verde uma possível coalizão para o segundo turno. A posição do partido Cambio Radical de German Vargas Llera, que obteve mais de 1,4 milhões de votos pode ser decisiva, em especial para Mockus, que na opinião de analistas, necessitará contar com o maior número de alianças e de conquistar novos eleitores que não votaram, para poder vencer o candidato governista. Lleras disse que "ainda não pode decidir em nome dos colombianos que o apoiaram" que candidato seu partido apoiará.
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
30/05/2010 - 19h07
Violência 'impediu muitos votos'' na Colômbia, dizem observadores
As eleições presidenciais da Colômbia neste domingo foram marcadas por confrontos armados na zona rural colombiana entre militantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e soldados do governo que deixaram pelo menos três mortos e "impediram que muitos votassem", segundo observadores do pleito.
Mesmo com a segurança reforçada em todo o país por 340 mil homens, foram registradas 17 ações armadas, de acordo com o Movimento de Observação Eleitoral (MOE) colombiano.
"Esses ataques impediram que muitos eleitores chegassem aos centros de votação", afirmou à BBC Brasil Ariel Ávila, da direção do MOE.
Os confrontos aconteceram nos departamentos (Estados) de Cauca, Antioquia e Caquetá. Um guerrilheiro das Farc teria morrido no sudoeste do país. Nos departamentos de Meta e Bolívar, dois soldados do Exército também teriam caído em enfrentamentos.
Nas cidades, o pleito transcorreu normalmente.
O ministro do Interior, Fabio Valencia Cossio, disse ainda que a Polícia Nacional desativou três artefatos explosivos antes da abertura das urnas para o pleito que escolherá o sucessor do atual presidente colombiano, Álvaro Uribe.
'Tinta suave' O MOE também apontou como preocupante o fato de que a tinta da caneta disponível para o eleitor marcar sua preferência era muito "suave", o que poderia permitir irregularidades na contagem dos votos.
Foram registradas ao menos 120 denúncias de compra e venda de votos.
"Apesar disso, a fraude eleitoral se reduziu em relação as eleições legislativas de março", afirmou Ávila.
As eleições do domingo vêm sendo consideradas entre as mais disputadas da história recente do país. transcorrem normalmente nas principais cidades do país.
A expectativa é que os resultados sejam apertados, o que levaria a decisão a um segundo turno. As urnas foram abertas às 8h (10h de Brasília) e fecharam às 16h (18h, em Brasília).
Os dois candidatos favoritos a disputar uma nova rodada eleitoral votaram na manhã deste domingo em Bogotá.
O candidato do partido Verde, Antanas Mockus, admitiu desejar que a disputa fosse decidida ainda no primeiro turno e disse que os colombianos "lembrarão que pela primeira vez não votou contra e sim a favor" de um projeto.
Admiração por Lula O verde votou acompanhado dos filhos e da esposa e comentou a sua admiração pela política social de Luiz Inácio Lula da Silva.
Leia mais: Seu principal adversário, o candidato governista Juan Manuel Santos, defendeu o voto como saída para "derrotar o terrorismo" e prometeu acatar qualquer resultado proveniente das urnas.
Santos disse que pretende ser recordado como o presidente "que deu trabalho aos colombianos".
Leia mais: Os outros seis candidatos que disputam o pleito apostam em reverter o resultado das pesquisas que destacam a Mockus e Santos como favoritos na disputa de um eventual segundo turno.
Uribe Álvaro Uribe foi um dos primeiros a votar, logo pela manhã, numa seção eleitoral na praça Bolívar, no centro histórico de Bogotá, próximo ao palácio presidencial.
"Compatriotas, o voto livre e em consciência é o reconhecimento da dignidade da pátria", afirmou o presidente.
Uribe entregará a seu sucessor um país mais seguro que há oitos anos, porém com 20 milhões de pobres, em uma população de 44 milhões, com 3,5 milhões de pessoas vítimas de deslocamento forçado em consequência do conflito armado e com uma crise de credibilidade institucional, segundo analistas entrevistados pela BBC Brasil.
A poucos metros de onde votou o presidente colombiano, no centro da praça, o candidato presidencial Robinson Alexander Devia, em greve de fome há 20 dias, protestava contra o sistema democrático colombiano.
Dezenas de pessoas que estão acampadas na praça, com esparadrapos na boca, acompanham o protesto.
Protestos Devia alega não ter tido espaço nos debates presidenciais para expor suas propostas aos colombianos.
"O eleitor não pode decidir com liberdade se o direito a informar e estar informado está sendo violado", afirmou Devia à BBC Brasil.
O candidato terminará a greve de fome neste domingo.
A duas quadras dali, um grupo de jovens artistas protestavam tocando tambores e convocando os eleitores a votar branco.
"A Constituição diz que se a maioria votar em branco, as eleições têm de ser repetidas, com novos candidatos", explicou à BBC Brasil Milton Siriaco, que diz não acreditar no sistema eleitoral.
"A cada quatro anos elegemos um presidente, e a história tem mostrado que estamos cada vez pior. Eles promovem a ignorância para continuar mantendo seus privilégios no poder", acrescentou.
O processo eleitoral foi monitorado pela Organização de Estados Americanos (OEA) e por observadores colombianos do MOE.
Violência 'impediu muitos votos'' na Colômbia, dizem observadores
As eleições presidenciais da Colômbia neste domingo foram marcadas por confrontos armados na zona rural colombiana entre militantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e soldados do governo que deixaram pelo menos três mortos e "impediram que muitos votassem", segundo observadores do pleito.
Mesmo com a segurança reforçada em todo o país por 340 mil homens, foram registradas 17 ações armadas, de acordo com o Movimento de Observação Eleitoral (MOE) colombiano.
"Esses ataques impediram que muitos eleitores chegassem aos centros de votação", afirmou à BBC Brasil Ariel Ávila, da direção do MOE.
Os confrontos aconteceram nos departamentos (Estados) de Cauca, Antioquia e Caquetá. Um guerrilheiro das Farc teria morrido no sudoeste do país. Nos departamentos de Meta e Bolívar, dois soldados do Exército também teriam caído em enfrentamentos.
Nas cidades, o pleito transcorreu normalmente.
O ministro do Interior, Fabio Valencia Cossio, disse ainda que a Polícia Nacional desativou três artefatos explosivos antes da abertura das urnas para o pleito que escolherá o sucessor do atual presidente colombiano, Álvaro Uribe.
'Tinta suave' O MOE também apontou como preocupante o fato de que a tinta da caneta disponível para o eleitor marcar sua preferência era muito "suave", o que poderia permitir irregularidades na contagem dos votos.
Foram registradas ao menos 120 denúncias de compra e venda de votos.
"Apesar disso, a fraude eleitoral se reduziu em relação as eleições legislativas de março", afirmou Ávila.
As eleições do domingo vêm sendo consideradas entre as mais disputadas da história recente do país. transcorrem normalmente nas principais cidades do país.
A expectativa é que os resultados sejam apertados, o que levaria a decisão a um segundo turno. As urnas foram abertas às 8h (10h de Brasília) e fecharam às 16h (18h, em Brasília).
Os dois candidatos favoritos a disputar uma nova rodada eleitoral votaram na manhã deste domingo em Bogotá.
O candidato do partido Verde, Antanas Mockus, admitiu desejar que a disputa fosse decidida ainda no primeiro turno e disse que os colombianos "lembrarão que pela primeira vez não votou contra e sim a favor" de um projeto.
Admiração por Lula O verde votou acompanhado dos filhos e da esposa e comentou a sua admiração pela política social de Luiz Inácio Lula da Silva.
Leia mais: Seu principal adversário, o candidato governista Juan Manuel Santos, defendeu o voto como saída para "derrotar o terrorismo" e prometeu acatar qualquer resultado proveniente das urnas.
Santos disse que pretende ser recordado como o presidente "que deu trabalho aos colombianos".
Leia mais: Os outros seis candidatos que disputam o pleito apostam em reverter o resultado das pesquisas que destacam a Mockus e Santos como favoritos na disputa de um eventual segundo turno.
Uribe Álvaro Uribe foi um dos primeiros a votar, logo pela manhã, numa seção eleitoral na praça Bolívar, no centro histórico de Bogotá, próximo ao palácio presidencial.
"Compatriotas, o voto livre e em consciência é o reconhecimento da dignidade da pátria", afirmou o presidente.
Uribe entregará a seu sucessor um país mais seguro que há oitos anos, porém com 20 milhões de pobres, em uma população de 44 milhões, com 3,5 milhões de pessoas vítimas de deslocamento forçado em consequência do conflito armado e com uma crise de credibilidade institucional, segundo analistas entrevistados pela BBC Brasil.
A poucos metros de onde votou o presidente colombiano, no centro da praça, o candidato presidencial Robinson Alexander Devia, em greve de fome há 20 dias, protestava contra o sistema democrático colombiano.
Dezenas de pessoas que estão acampadas na praça, com esparadrapos na boca, acompanham o protesto.
Protestos Devia alega não ter tido espaço nos debates presidenciais para expor suas propostas aos colombianos.
"O eleitor não pode decidir com liberdade se o direito a informar e estar informado está sendo violado", afirmou Devia à BBC Brasil.
O candidato terminará a greve de fome neste domingo.
A duas quadras dali, um grupo de jovens artistas protestavam tocando tambores e convocando os eleitores a votar branco.
"A Constituição diz que se a maioria votar em branco, as eleições têm de ser repetidas, com novos candidatos", explicou à BBC Brasil Milton Siriaco, que diz não acreditar no sistema eleitoral.
"A cada quatro anos elegemos um presidente, e a história tem mostrado que estamos cada vez pior. Eles promovem a ignorância para continuar mantendo seus privilégios no poder", acrescentou.
O processo eleitoral foi monitorado pela Organização de Estados Americanos (OEA) e por observadores colombianos do MOE.
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Se vocês notarem este texto que eu postei se contradiz.
Primeiro diz que a violência impediu o eleitor de votar, logo depois diz que as eleições foram calmas.
As pessoas se absteram de votar por causa da violência que não existiu?
Primeiro diz que a violência impediu o eleitor de votar, logo depois diz que as eleições foram calmas.
As pessoas se absteram de votar por causa da violência que não existiu?
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Aqui na colombia as eleições são um pouco diferente, não se ve nas ruas aquela campanha braba como no Brasil, por exemplo, o estilo da campanha aqui estava no mesmo nível do brasil hoje que ainda está longe das eleições. No domingo de eleição não tinha quase ninguém nas ruas da cidade, diferente do brasil que domingo de eleição as ruas estão fervendo. A campanha eleitoral deles é bem fraquinha, aqui eu só vi umas três faixas do Santos e mais nada. Talvez isso se reflete na quantidade de pessoas que votam.
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
30/05/2010 - 20:44 | Simone Bruno | Bogotá
Com ampla vantagem de Santos sobre Mockus, institutos de pesquisa são maiores derrotados da eleição na Colômbia
A grande surpresa das eleições presidenciais deste domingo (30/5) na Colômbia foi a diferença muito maior que o esperado entre o candidato governista Juan Manuel Santos, do Partido de la U (o mesmo do presidente Álvaro Uribe), e o oposicionista Antanas Mockus, do Partido Verde. Com 98,52% das urnas apuradas, Santos tem 46,57% dos votos - a pouco mais de 3 puntos de vencer em primeiro turno - e Mockus ficou com apenas 21,47%, muito abaixo de todas as previsões das pesquisas de opinião das últimas semanas, que apontavam um empate técnico com o candidato verde à frente.
Como era previsto, os dois candidatos vão disputar o segundo turno no próximo dia 20. O presidente que for eleito tomará posse em agosto.
Atrás deles, vêm o direitista Germán Vargas Lleras, do Cambio Radical (10,16%), e o esquerdista Gustavo Petro, do Pólo Democrático Alternativo (9,17%).
Mockus sofre as consequências das estratégias de campanha dos candidatos menores na reta final, que pediram ao eleitor o voto no candidato favorito no primeiro turno, e só depois fazer “voto útil” no segundo turno.
Mas as pesquisas não conseguiram avaliar as forças das máquinas políticas contra o voto ideológico.
Vencedores e perdedores
Santos aparece como vencedor, mas terá de enfrentar no segundo turno a ameaça do voto útil dos eleitores já cansados de oito anos de "uribismo", o que pode convergir para Mockus. Pertencente à oligarquía de bogotá, de família dona de um conglomerado de comunicação, foi ministro de todos os últimos governos, mas conquistou fama e críticas quando foi ministro da Defesa de Uribe e comandou a "Operação Achaque", de repressão militar contra as Farc, com a qual foi libertada a refém Ingrid Betancourt. Mas durante sua gestão na pasta veio à tona também o escândalo dos chamados "falsos positivos": milhares de jovens civis de baixa renda assassinadas pelo exército e contabilizados como guerrilheiros mortos em combate, para receber gratificação em dinheiro.
De acordo com os candidatos menores (Vargas, Petro e Naomí), a derrota moral do resultado foi dos institutos de pesquisas de intenção de voto, que dominaram o debate político, e Mockus, que apesar de ter conseguido imprimir ritmo à campanha, não conseguiu resistir à realidade do país.
“Os grandes perdedores são as empresas de pesquisa – comenta-se na campanha de Vargas Lleras. "Até a semana pasada, davam- nos como últimos e agora somos a terceira maior votação”, disse a senadora Gilma Jiménez, do Cambio Radical.
Defensiva
Os verdes tiveram menos de 22% dos votos, o que, apesar da expectativa gerada pelas pesquisas, foi considerado um "sucesso" pelos militantes, por ser um partido recém-criado. A campanha verde foi um fenômeno, universal em suas posturas filosóficas e na forma de agir, tanto quanto Barack Obama nos Estados Unidos.
“Mas suas declarações da última semana", comenta ao Opera Mundi um eleitor do Partido Verde, "em que não conseguiu nada além de assegurar que é católico, que manterá o programa de renda mínima 'Famílias em Ação', os fiscais do paramilitarismo, que a esquerda tem expressões próximas à violencia e que as Farc devem ter medo dele, porque vem com punho de ferro, o candidato verde passou para a defensiva, respondendo à pauta imposta pela campanha de Santos".
Segundo o eleitor, que não quis se identificar, o que a opinião pública esperava de Mockus eram propostas que oferecessem algo distinto do "uribismo", e não apenas reações a acusações.
"O que os cidadãos que veem nele uma esperança querem é alguém com uma visão e uma agenda próprias. E isso foi ouvido menos desde que ele refreou nas pesquisas”, disse.
LaSillaVacía
Na sede da campanha de Mockus, a sensação era de desânimo. “Uribe falou nos últimos dias quatro ou cinco vezes por dia em cada emissora, passando mensagens contra o candidato verde, tanto que a missão de observação eleitoral tinha apontado que os únicos problemas eram as ingerências indevidas de autoridades, principalmente o próprio presidente”, disse um assessor que também pediu anonimato.
De forma geral, o dia da eleição transcorreu quase tranquilamente na Colômbia, com poucos problemas de ordem pública (dois mortos em combates no interior, fato corriqueiro no país), poucas reclamações do atividades ilegais e alto comparecimento às urnas. As únicas queixas foram em relação ao material eleitoral nos locais de votação. A segurança não deixava os eleitores entrarem com camisetas com logos dos candidatos, com exceção da esposa de Juan Manuel Santos, María Clemencia, conhecida como Tutina (foto).
Com ampla vantagem de Santos sobre Mockus, institutos de pesquisa são maiores derrotados da eleição na Colômbia
A grande surpresa das eleições presidenciais deste domingo (30/5) na Colômbia foi a diferença muito maior que o esperado entre o candidato governista Juan Manuel Santos, do Partido de la U (o mesmo do presidente Álvaro Uribe), e o oposicionista Antanas Mockus, do Partido Verde. Com 98,52% das urnas apuradas, Santos tem 46,57% dos votos - a pouco mais de 3 puntos de vencer em primeiro turno - e Mockus ficou com apenas 21,47%, muito abaixo de todas as previsões das pesquisas de opinião das últimas semanas, que apontavam um empate técnico com o candidato verde à frente.
Como era previsto, os dois candidatos vão disputar o segundo turno no próximo dia 20. O presidente que for eleito tomará posse em agosto.
Atrás deles, vêm o direitista Germán Vargas Lleras, do Cambio Radical (10,16%), e o esquerdista Gustavo Petro, do Pólo Democrático Alternativo (9,17%).
Mockus sofre as consequências das estratégias de campanha dos candidatos menores na reta final, que pediram ao eleitor o voto no candidato favorito no primeiro turno, e só depois fazer “voto útil” no segundo turno.
Mas as pesquisas não conseguiram avaliar as forças das máquinas políticas contra o voto ideológico.
Vencedores e perdedores
Santos aparece como vencedor, mas terá de enfrentar no segundo turno a ameaça do voto útil dos eleitores já cansados de oito anos de "uribismo", o que pode convergir para Mockus. Pertencente à oligarquía de bogotá, de família dona de um conglomerado de comunicação, foi ministro de todos os últimos governos, mas conquistou fama e críticas quando foi ministro da Defesa de Uribe e comandou a "Operação Achaque", de repressão militar contra as Farc, com a qual foi libertada a refém Ingrid Betancourt. Mas durante sua gestão na pasta veio à tona também o escândalo dos chamados "falsos positivos": milhares de jovens civis de baixa renda assassinadas pelo exército e contabilizados como guerrilheiros mortos em combate, para receber gratificação em dinheiro.
De acordo com os candidatos menores (Vargas, Petro e Naomí), a derrota moral do resultado foi dos institutos de pesquisas de intenção de voto, que dominaram o debate político, e Mockus, que apesar de ter conseguido imprimir ritmo à campanha, não conseguiu resistir à realidade do país.
“Os grandes perdedores são as empresas de pesquisa – comenta-se na campanha de Vargas Lleras. "Até a semana pasada, davam- nos como últimos e agora somos a terceira maior votação”, disse a senadora Gilma Jiménez, do Cambio Radical.
Defensiva
Os verdes tiveram menos de 22% dos votos, o que, apesar da expectativa gerada pelas pesquisas, foi considerado um "sucesso" pelos militantes, por ser um partido recém-criado. A campanha verde foi um fenômeno, universal em suas posturas filosóficas e na forma de agir, tanto quanto Barack Obama nos Estados Unidos.
“Mas suas declarações da última semana", comenta ao Opera Mundi um eleitor do Partido Verde, "em que não conseguiu nada além de assegurar que é católico, que manterá o programa de renda mínima 'Famílias em Ação', os fiscais do paramilitarismo, que a esquerda tem expressões próximas à violencia e que as Farc devem ter medo dele, porque vem com punho de ferro, o candidato verde passou para a defensiva, respondendo à pauta imposta pela campanha de Santos".
Segundo o eleitor, que não quis se identificar, o que a opinião pública esperava de Mockus eram propostas que oferecessem algo distinto do "uribismo", e não apenas reações a acusações.
"O que os cidadãos que veem nele uma esperança querem é alguém com uma visão e uma agenda próprias. E isso foi ouvido menos desde que ele refreou nas pesquisas”, disse.
LaSillaVacía
Na sede da campanha de Mockus, a sensação era de desânimo. “Uribe falou nos últimos dias quatro ou cinco vezes por dia em cada emissora, passando mensagens contra o candidato verde, tanto que a missão de observação eleitoral tinha apontado que os únicos problemas eram as ingerências indevidas de autoridades, principalmente o próprio presidente”, disse um assessor que também pediu anonimato.
De forma geral, o dia da eleição transcorreu quase tranquilamente na Colômbia, com poucos problemas de ordem pública (dois mortos em combates no interior, fato corriqueiro no país), poucas reclamações do atividades ilegais e alto comparecimento às urnas. As únicas queixas foram em relação ao material eleitoral nos locais de votação. A segurança não deixava os eleitores entrarem com camisetas com logos dos candidatos, com exceção da esposa de Juan Manuel Santos, María Clemencia, conhecida como Tutina (foto).
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Tu está ou mora na Colômbia, prp?prp escreveu:Aqui na colombia as eleições são um pouco diferente, não se ve nas ruas aquela campanha braba como no Brasil, por exemplo, o estilo da campanha aqui estava no mesmo nível do brasil hoje que ainda está longe das eleições. No domingo de eleição não tinha quase ninguém nas ruas da cidade, diferente do brasil que domingo de eleição as ruas estão fervendo. A campanha eleitoral deles é bem fraquinha, aqui eu só vi umas três faixas do Santos e mais nada. Talvez isso se reflete na quantidade de pessoas que votam.
- delmar
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Uma das críticas que ouvi a respeito das pesquisas eleitorais na Colômbia foi a de que ela era feita apenas nas grandes cidades. Os eleitores do interior, zona rural e pequenas comunidades, que são em número considerável, não tinham representação nas pesquisas. Em todo caso foi uma falha muito grande das pesquisas.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- prp
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Moro em Tabatinga, cidade limítrofe com Letícia capital do Departamento do Amazonas Colombiano, vou praticamente todos os dias lá. Este fim de semana vou almoçar no restaurante de Juan Carlos Abadia .Enlil escreveu:Tu está ou mora na Colômbia, prp?prp escreveu:Aqui na colombia as eleições são um pouco diferente, não se ve nas ruas aquela campanha braba como no Brasil, por exemplo, o estilo da campanha aqui estava no mesmo nível do brasil hoje que ainda está longe das eleições. No domingo de eleição não tinha quase ninguém nas ruas da cidade, diferente do brasil que domingo de eleição as ruas estão fervendo. A campanha eleitoral deles é bem fraquinha, aqui eu só vi umas três faixas do Santos e mais nada. Talvez isso se reflete na quantidade de pessoas que votam.
- rodrigo
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
O 2º colocado reconheceu a legitimidade do resultado, mas tem gente vestindo o papel de procurador para contestar a votação!
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Não falei que não tinham menores meu caro colega de fórum, disse que os combatentes eram voluntários!! Não citei idade, não tentar instrumentalizar o que eu digo, seja objetivo e não destorcer as minhas palavras!!!delmar escreveu:Ex-guerrilheira das Farc diz que fuzilou 80 e recrutou 108 menores
"Mentiras da midia capitalista vendida aos americanos. As FARC só aceitam voluntários, idealistas, com alto nível de instrução." Digo eu antecipando as palavras de certo companheiro aqui do fórum. Em todo caso serve para quem declara nunca ter ouvido falar que as FARC recrutavam camponeses adolescentes. É a segunda afirmação do genero por aqui, a primeira foi a minha.
Isso não quer dizer que foram sequestrados e depois recrutados, existem diferenças !!!recrutou 108 menores
Meu filho por exemplo tem 17 anos, e poderia muito bem ser recrutado se assim fosse a sua vontade de entrar em um movimento, ou fosse convencido disso !!!
E daí???? Mas é diferente se meu filho é seqüestrado e depois treinado para combater!!!
Novamente não prova nada esta noticia da mídia azul, e esta cheio de gente querendo usar estas noticias que fogem do assunto dito antes para justificar as próprias posições ideológicas !!
Valeu !!!