Pressões Nucleares sobre o Brasil
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Se não agrada você, então, é possivel imaginar o que ocorre em relação a quem o conheceu mais ponderado, apesar de um certo conservadorismo e da neurose inexplicavel contra a Espanha.Carlos Mathias escreveu:Conheço agora, e não me agrada o extremo tendenciosismo.
- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
INCRÍVEL!!!
8/3/79 --- 8/9/82 === 3,5 anos !!!
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
jornal "Expresso" de 22.05
muito gostam vcs de perder tempo a ler parvoícesPaisano escreveu:O PT, aos poucos, está jogando fora a própria credibilidade.Marino escreveu: Olha, o PT se supera a cada artigo.
Incrível a quantidade de falácias escritas.
Como ele é inscrito em nosso fórum, ponho-me a disposição para debater com o mesmo aqui, já que no Área Militar não vi um espaço para comentários dos leitores, o que é uma medida prudente para artigos como este.
Triste sina ter nascido português
- tflash
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Depois de filtradas as opiniões e ideologias, é um bom site de referência. Por acaso acho que o autor do texto é Brasileiro. Os portugueses referem-se à nação persa como Irão e não Iran.
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- Paisano
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Acontece, que o PT é o dono (ou um dos donos) do AM e, portanto, tem plena responsabilidade por tudo que é postado no site em questão.tflash escreveu:Depois de filtradas as opiniões e ideologias, é um bom site de referência. Por acaso acho que o autor do texto é Brasileiro. Os portugueses referem-se à nação persa como Irão e não Iran.
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
- - -
Editado pela última vez por Rood em Sex Set 10, 2010 8:29 am, em um total de 1 vez.
- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
O Globo, em mais um "iditorial" :
OPINIÃO
Nuances da postura nuclear do Brasil
O empenho do governo brasileiro na questão do Programa Nuclear do Irã refletiria, segundo o
Itamaraty, a tradicional postura brasileira de dar preferência a esgotar todos os canais de negociação
antes de qualquer decisão mais dura, como as sanções que os EUA manobram para impor ao Irã, por
descumprir as exigências da comunidade internacional.
Mas não é só isso. Recentemente, o vicepresidente José Alencar voltou a defender a suposta
necessidade de o país ter a bomba Nuclear como arma dissuasória. Parece estranho que o vice insista
numa opção abandonada formalmente quando o Brasil inscreveu, na Constituição de 1988, o uso
exclusivo da energia Nuclear para fins pacíficos. O próprio presidente Lula afirmou, em 2009, que o
Brasil é o único país do mundo que menciona em sua Carta Magna a proibição de ter uma arma Nuclear.
Mas quem se lembra da campanha presidencial de 2002 sabe que Lula provocou polêmica ao criticar a
adesão do país ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), e depois teve de voltar atrás.
Isso explica boa parte do que ocorre hoje.
Na década de 90, o Brasil se manteve firme no rumo fixado na Constituição. Em 1991, assinou
com a Argentina um acordo para inspeções bilaterais e recíprocas de seus Programas Nucleares.
Em 1994, promulgou o Tratado de Tlatelolco, para proscrição de armas atômicas na América
Latina e no Caribe. E, em 1997, firmou o TNP, ora em revisão.
Mas há setores influentes no atual governo que criticam essas opções. Um deles é capitaneado
pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, hoje ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Esses fatos e a posição do Brasil de oposição às sanções ao Irã levantam suspeitas de que o lulismo
esteja preparando terreno para investir contra o TNP. Um dos argumentos é que, sem a bomba, o Brasil
seria um BRIC de papel, já que tanto Rússia quanto Índia e China, os companheiros de sigla, fazem
parte do clube atômico. Outro é que países oficialmente Nucleares (EUA, Rússia, China, França e Grã-
Bretanha) pouco fazem para destruir seus arsenais, um dos objetivos finais do TNP.
O que se depreende é que o governo brasileiro, em seus cálculos estratégicos para ampliar o
raio de ação do país, chegou à conclusão de que é preciso ir contra os interesses dos Estados Unidos,
pois as amarras contidas em tratados como o TNP representariam uma capitulação diante da potência
hegemônica.
Esta é, no mínimo, uma política temerária.
Nada contra a posição brasileira de não concordar com inspeções mais detalhadas da Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA) a sua nova geração de centrífugas. Tratase da preservação de
um segredo tecnológico que pode ter bons resultados comerciais.
Até porque o Programa Nuclear do país, como está desenhado, frise-se, já é suficientemente
transparente para impedir o aventureirismo nos campos das armas.
O que não faz sentido é mudar, como querem alguns no governo, a essência da postura Nuclear
do país fundamental para manter a América Latina a salvo de uma corrida extremamente perigosa neste
campo. Não podemos importar para a região a tensão que, por exemplo, Índia e Paquistão plantaram
naquela parte do mundo
OPINIÃO
Nuances da postura nuclear do Brasil
O empenho do governo brasileiro na questão do Programa Nuclear do Irã refletiria, segundo o
Itamaraty, a tradicional postura brasileira de dar preferência a esgotar todos os canais de negociação
antes de qualquer decisão mais dura, como as sanções que os EUA manobram para impor ao Irã, por
descumprir as exigências da comunidade internacional.
Mas não é só isso. Recentemente, o vicepresidente José Alencar voltou a defender a suposta
necessidade de o país ter a bomba Nuclear como arma dissuasória. Parece estranho que o vice insista
numa opção abandonada formalmente quando o Brasil inscreveu, na Constituição de 1988, o uso
exclusivo da energia Nuclear para fins pacíficos. O próprio presidente Lula afirmou, em 2009, que o
Brasil é o único país do mundo que menciona em sua Carta Magna a proibição de ter uma arma Nuclear.
Mas quem se lembra da campanha presidencial de 2002 sabe que Lula provocou polêmica ao criticar a
adesão do país ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), e depois teve de voltar atrás.
Isso explica boa parte do que ocorre hoje.
Na década de 90, o Brasil se manteve firme no rumo fixado na Constituição. Em 1991, assinou
com a Argentina um acordo para inspeções bilaterais e recíprocas de seus Programas Nucleares.
Em 1994, promulgou o Tratado de Tlatelolco, para proscrição de armas atômicas na América
Latina e no Caribe. E, em 1997, firmou o TNP, ora em revisão.
Mas há setores influentes no atual governo que criticam essas opções. Um deles é capitaneado
pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, hoje ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Esses fatos e a posição do Brasil de oposição às sanções ao Irã levantam suspeitas de que o lulismo
esteja preparando terreno para investir contra o TNP. Um dos argumentos é que, sem a bomba, o Brasil
seria um BRIC de papel, já que tanto Rússia quanto Índia e China, os companheiros de sigla, fazem
parte do clube atômico. Outro é que países oficialmente Nucleares (EUA, Rússia, China, França e Grã-
Bretanha) pouco fazem para destruir seus arsenais, um dos objetivos finais do TNP.
O que se depreende é que o governo brasileiro, em seus cálculos estratégicos para ampliar o
raio de ação do país, chegou à conclusão de que é preciso ir contra os interesses dos Estados Unidos,
pois as amarras contidas em tratados como o TNP representariam uma capitulação diante da potência
hegemônica.
Esta é, no mínimo, uma política temerária.
Nada contra a posição brasileira de não concordar com inspeções mais detalhadas da Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA) a sua nova geração de centrífugas. Tratase da preservação de
um segredo tecnológico que pode ter bons resultados comerciais.
Até porque o Programa Nuclear do país, como está desenhado, frise-se, já é suficientemente
transparente para impedir o aventureirismo nos campos das armas.
O que não faz sentido é mudar, como querem alguns no governo, a essência da postura Nuclear
do país fundamental para manter a América Latina a salvo de uma corrida extremamente perigosa neste
campo. Não podemos importar para a região a tensão que, por exemplo, Índia e Paquistão plantaram
naquela parte do mundo
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
O que me assusta nisso tudo é que ou o atual Gov. é de uma ignorância sem paralelo em assuntos internacionais ou eles realmente estão tentando transformar o BR numa Vez.Paisano escreveu:Acontece, que o PT é o dono (ou um dos donos) do AM e, portanto, tem plena responsabilidade por tudo que é postado no site em questão.tflash escreveu:Depois de filtradas as opiniões e ideologias, é um bom site de referência. Por acaso acho que o autor do texto é Brasileiro. Os portugueses referem-se à nação persa como Irão e não Iran.
Esse governo quer sair deixando uma desconfiança internacional NUNCA VISTA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAIS.
Qualquer idiota que sabe amarrar os sapatos sozinho entende que nunca devesse chamar atenção para o nosso prog. nuclear, não demora muito o BR vai começar à receber sanções, ai quero ver os intectulópides de buteco falar.... "OS YANQUES SÃO ISSO, OS CARAS SÃO AQUILOS".
O mundo ( potencias ) não quer o aumento de paises atomicos, mas nós sabemos aonde o nosso calo aperta
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
olha aí a sabotagem dos bwanas
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... 169&page=2terça-feira, 25 de Maio de 2010 | 16:37
Hillary: Carta do Irão para a AIEA está cheia de lacunas
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou hoje que a carta que o Irão entregou à Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) sobre o acordo alcançado com o Brasil e a Turquia sobre a troca de urânio está cheia de lacunas.
«Há uma certa quantidade de lacunas que não respondem às preocupações da comunidade internacional», afirmou Hillary Clinton durante o encontro «Diálogo Estratégico e Económico sino-americano» que decorre durante dois dias em Pequim.
O Irão notificou na segunda-feira a AIEA, em Viena, do acordo a três estabelecido entre o Irão, Brasil e a Turquia sobre a troca de urânio. Com a carta, Teerão pretende tranquilizar a comunidade internacional sobre o seu programa atómico.
O documento, assinado pelo chefe da Organização de Energia Atómica iraniano, Ali Akbar Salehi foi entregue durante uma reunião na residência na Áustria do director geral da AIEA, o japonês Yukiya Amano.
Do encontro, de 40 minutos, participaram diplomatas brasileiros e turcos, países que são membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
As potências ocidentais acusam o Irão de tentar dotar-se da arma atómica, o que Teerão nega, assegurando que deseja apenas desenvolver energia nuclear civil.
«Não há um reconhecimento das profundas preocupações face ao objectivo de enriquecer urânio a 20% perseguido pelo Irão», acrescentou Hillary.
Em compensação, «há um reconhecimento na comunidade internacional de que o acordo tripartido foi obtido unicamente porque o Conselho de Segurança esteva a ponto de publicar o texto de uma resolução que temos negociado durante semanas», disse.
Por seu lado, a França declarou ter recebido uma cópia da carta. «Vamos ver com a Rússia e os Estados Unidos para chegarmos a uma resposta consensual», afirmou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Bernard Valero.
Em Abu Dhabi, a chanceler alemã Angela Merkel declarou hoje ter mencionado o tema com os dirigentes dos Emirados.
«Os países do Golfo desempenham um papel importante no processo de paz no Médio Oriente e sobre o Irão, falámos disso durante as nossas conversas», acrescentou, enfatizando que os países da região têm grande interesse que o Irão não consiga a arma nuclear.
Triste sina ter nascido português
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Hillary espera que todas as questões e problemas mundiais se resolvam em uma carta.
Chega a ser patético o que ela está fazendo.
[]'s.
Chega a ser patético o que ela está fazendo.
[]'s.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
a velha politica do "tudo ou nada".
Assim realmente paz nunca vai ocorrer ou funcionar. Mas sinceramente, quem ja não esperava isso?
Assim realmente paz nunca vai ocorrer ou funcionar. Mas sinceramente, quem ja não esperava isso?
- marcelo l.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Parece que a França, México, CHina e Rússia...já pularam do barco da Hillary, ou vão querer ainda mais concessões Se continuar assim, eles vão ter que pedir para Blair voltar a ser primeiro-ministro da Inglaterra
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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