Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
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- Bolovo
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
Cara, é sério. Gosto dos seus posts geralmente, mas as vezes vc torra o saco. É uma guerra, quer o que? A essência da guerra é a violência. Lançam uma bomba de 1 tonelada para matar uma duzia de coitados com fuzis. Um tiro de .50 chega ser até legal.Francoorp escreveu:Parece que funciona bem contra o "material" dos Taliban... e eles tem muito material mesmo né !!
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- rodrigo
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
A efetividade eu concordo, mas existem mais fatores, como preço, facilidade de operação, treinamento, rapidez de recarga...Túlio escreveu:Não dá para comparar a efetividade antimaterial de uma arma de tubo raiado com uma munição explosiva
Sim, mas ao mesmo tempo, com o fuzil antimaterial, podem ser efetuados vários disparos, a preço de banana, em vários alvos importantes. Existe um treinamento, efetuado a 1.500 metros, onde se a dupla de caçadores conseguir uma excelente camuflagem (incluindo o deslocamento de ar), podem ser disparados dois carregadores de .50 até que a infantaria perto do alvo consiga entender o que está acontecendo e presumir a direção da origem dos disparos. Fora (esse acréscimo é meu, sem respeitar a CG), que ainda podem ser explodidos alguns inimigos para gerar um terror e permitir a exfiltração.Túlio escreveu:O que causaria mais estrago num alvo como uma aeronave parada, uma estação móvel de radar/comunicações/guerra eletrônica ou um lançador de foguetes: uma bala AP-I de umas 60 gramas ou uma ogiva HEAT/HEFRAG de quase 1 kg? Diria que meio quilo basta...
Volta no que eu disse acima. Os disparos são feitos a distância muito grande. Mesmo o som é diminuído. O que gera mais visual é a poeira que o tiro levanta. Existem técnicas para diminuir muito, envolvendo urina, folhas de árvores e/ou redes de camuflagem. Além do mais, a .50 oferece diversos tipode de projéteis especiais, que servem melhor a cada situação. Exemplo: contra depósitos de munição ou combustível, tem o projétil incendiário. Contra uma instalação eletrônica essencial, como um radar ou um míssel, existe o projétil perfurante (o mais preciso).Túlio escreveu:O Atirador do Barret não vai poder ficar ali calmamente atirando até o alvo ir pelos ares, o primeiro disparo o denuncia e ainda dá sua direção aproximada às tropas de defesa. É atirar e dar no pé. Arrastando um trambolhão enorme de quase 15 kg e um metro e meio enquanto é perseguido por gente que está bem mais leve...
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a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
Rodrigo, te considero referência em Sniping aqui. Não obstante, apostarias tua pele disparando DOIS carregadores inteiros de Barret contra alvos fixos com forças de defesa ao redor? Devemos considerar, creio, que nem sempre o alvo será um País-mendigo. Pode ser alguém com alta capacitação, provido de excelentes meios de countersniping, inclusive localização por som. Os ianques têm isso e duvido que só eles. Já falei mais de uma vez, estamos nos deixando contaminar pelo 'American Way of War' que só considera admissível uma ação contra pobres diabos, eles podem, nós não, o inimigo pode ser mais forte e dotado de meios mais sofisticados...
Te proponho um exercício mental: uma equipe de nossas FFEE atacando uma base aérea da USAF ou RAF: dois carregadores de Barret? Voltaria alguém para contar como foi?
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
Tulio, o problema é que vc quer peixe grande demais.
Considere o sniper manobrando com um btl de inf. O cara se infiltra antes e fica só observando as posições do inimigo. No momento do ataque ele inutiliza aquela arma anticarro que o inimigo estava contando para destruir os nossos CC. Quem vai se preocupar com sensor que detecta snipe com artilharia e aviação mandando brasa. Já era...perdeu a arma anticarro, radar ou seja lá o que for e se abusar perde mais um peixe pequeno operador da MAG de gorjeta.
Considere o sniper manobrando com um btl de inf. O cara se infiltra antes e fica só observando as posições do inimigo. No momento do ataque ele inutiliza aquela arma anticarro que o inimigo estava contando para destruir os nossos CC. Quem vai se preocupar com sensor que detecta snipe com artilharia e aviação mandando brasa. Já era...perdeu a arma anticarro, radar ou seja lá o que for e se abusar perde mais um peixe pequeno operador da MAG de gorjeta.
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
Nessa hipótese, só a Rússia ou a China.Te proponho um exercício mental: uma equipe de nossas FFEE atacando uma base aérea da USAF ou RAF: dois carregadores de Barret? Voltaria alguém para contar como foi?
Pronto! Essa capacidade já é fantástica com o sniper convencional, disparando entre 500 a 900m com 7,62. Com uma arma antimaterial, a distância de disparo aumenta, a destruição causada também, e os alvos são estáticos.Considere o sniper manobrando com um btl de inf. O cara se infiltra antes e fica só observando as posições do inimigo. No momento do ataque ele inutiliza aquela arma anticarro que o inimigo estava contando para destruir os nossos CC. Quem vai se preocupar com sensor que detecta snipe com artilharia e aviação mandando brasa. Já era...perdeu a arma anticarro, radar ou seja lá o que for e se abusar perde mais um peixe pequeno operador da MAG de gorjeta.
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
Os detectores de sniper por som são para armas antipessoal. Eles ainda serão aperfeiçoados para as armas antimateriais. O maior perigo para o sniper antimaterial é a rede antilaser que não permite o uso do rangefinder. E estimar distâncias com precisão, depois de 1.000m, é difícil.Pode ser alguém com alta capacitação, provido de excelentes meios de countersniping, inclusive localização por som. Os ianques têm isso e duvido que só eles. Já falei mais de uma vez, estamos nos deixando contaminar pelo 'American Way of War' que só considera admissível uma ação contra pobres diabos, eles podem, nós não, o inimigo pode ser mais forte e dotado de meios mais sofisticados...
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
Perfeito, mesmo que sem dissecar o que pedi. Para mim, e do alto de meu vasto desconhecimento, num TO assim o Sniper é acima de tudo um meio de coleta de inteligência. Mas insisto em uma situação na qual estejamos em ampla desvantagem, o que valeria mais para destruição de material inimigo, o cara com o Barret de 15 kg e um metro e meio ou o que leva um míssil de 5kg e sabe que onde pegar já era e depois é só dar no pé sem ter que arrastar um trambolho enorme no lombo?
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
O míssel vai causar mais estrago. Mas é monotiro, mais caro, menos disponível. E se errar? O barret pode ser dividido em 2 em 5 segundos. Aliás, ele é transportado assim.Mas insisto em uma situação na qual estejamos em ampla desvantagem, o que valeria mais para destruição de material inimigo, o cara com o Barret de 15 kg e um metro e meio ou o que leva um míssil de 5kg e sabe que onde pegar já era e depois é só dar no pé sem ter que arrastar um trambolho enorme no lombo?
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
rodrigo escreveu:Aliás, ele é transportado assim.
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
Como ainda não achei nada nos manuais do EB ou CFN sobre operação de fuzis anti-material, faço minhas as palavras do Guerra para corroborar a utilização deste material nas fas's brazucas inseridos em um contexto de ação de um batalhão de infantaria.
Sempre achei que este modelo de arma sempre seria mais efetivo em um trabalho conjunto dentro da missão de uma OM maior que um destacamento de FE's.
Claro, isso não descartaria o uso por op.esp., mas até onde sei, no Brasil a nivel de doutrina temos pouco ou nada desenvolvido quanto a este tipo de arma. Só a Bgda OpEsp o utiliza e ainda assim com o pessoal Sniper.
Pergunto agora aos mais entendidos, como seria a utilização de um destacamento orgânica de snipers armados com fuzis anti-material e pessoal atrelado ao cmmdo de um btl de infantaria. Quais as possibilidades de desenvolvimento tático em campo e quais atribuições e alvos preferencias poderiam ser contabilizados na atividade deste destacamento?
abs
Sempre achei que este modelo de arma sempre seria mais efetivo em um trabalho conjunto dentro da missão de uma OM maior que um destacamento de FE's.
Claro, isso não descartaria o uso por op.esp., mas até onde sei, no Brasil a nivel de doutrina temos pouco ou nada desenvolvido quanto a este tipo de arma. Só a Bgda OpEsp o utiliza e ainda assim com o pessoal Sniper.
Pergunto agora aos mais entendidos, como seria a utilização de um destacamento orgânica de snipers armados com fuzis anti-material e pessoal atrelado ao cmmdo de um btl de infantaria. Quais as possibilidades de desenvolvimento tático em campo e quais atribuições e alvos preferencias poderiam ser contabilizados na atividade deste destacamento?
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- Guerra
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Ope
No Btl não existe limite para o emprego de sniper. Em praticamente todas as operações de infantaria dá para utilizar.FCarvalho escreveu: Pergunto agora aos mais entendidos, como seria a utilização de um destacamento orgânica de snipers armados com fuzis anti-material e pessoal atrelado ao cmmdo de um btl de infantaria. Quais as possibilidades de desenvolvimento tático em campo e quais atribuições e alvos preferencias poderiam ser contabilizados na atividade deste destacamento?
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Nas patrulhas, por exemplo. Existem dois tipos: de combate e reconhecimento. Nas patrulahas de reconhecimento nem preciso dizer nas vantegens de usar uma dupla de sniper. Nas patrulhas de combate: em emboscadas, eliminação de pessoal, destruição de material. Ou em como grupo de segurança em diversas outras patrulhas de comabte.
Nos ataques, a situação mais comum é como eu disse (como peça de manobra do Btl - ação em conjunto -), ou em apoio direto.
Na defensiva o sniper da profundidade a area de defesa. Bate o intervalo enter frações, subunidades e unidades. Bate obstaculos naturais e articiais etc
Nas marchas para o combate como elemento de segurança e reconhecimento.
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
Se uma dupla de sniper estiver sempre dentro da area de influencia do batalhão aplicando principios como apoio mutuo, e estiver sincronizado com os demais sistemas de combate, ele tem o memso valor de uma cia de fzo.
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
Guerra, sabes dizer se há estudos, na Eceme ou Esao para a adoção de fuzis anti-material no EB a nivel btl/bdga ou a coisa ainda está embrionária na BgdaOpEsp; estão esperando os operadores dizer: pode comprar?
Não entendo o porque de as vezes tanta demora na aquisição de material tão fartamente utilizado, e porvado, em várias fa's e em diferentes niveis e escalões e o EB, parece que meio parado no tempo, esperando... olhando, pensando...
Tenho certeza que os oficias generais do EB e mesmo do CFN hão de concordar contigo no que dizes a respoeito das possibilidades de uso a nivel btl destas armas. Mas... como sempre... alguém lá no EM acha que sempre podemos esperar mais um pouco... ver o que vai acontecer, se dá para baixar o preço...
Será que se os ermanos resolverem comprar uns 500 fuzis russos de promoção e derem pra tudo que é tropa leve, os generais do EB se empolgavam
Não entendo o porque de as vezes tanta demora na aquisição de material tão fartamente utilizado, e porvado, em várias fa's e em diferentes niveis e escalões e o EB, parece que meio parado no tempo, esperando... olhando, pensando...
Tenho certeza que os oficias generais do EB e mesmo do CFN hão de concordar contigo no que dizes a respoeito das possibilidades de uso a nivel btl destas armas. Mas... como sempre... alguém lá no EM acha que sempre podemos esperar mais um pouco... ver o que vai acontecer, se dá para baixar o preço...
Será que se os ermanos resolverem comprar uns 500 fuzis russos de promoção e derem pra tudo que é tropa leve, os generais do EB se empolgavam
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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação
Eu que é porque a atividade é muito recente. Como convencer um general que se formou sem pensar em sniper das vanatgens de ter um num btl?
A coisa vai crescer de acordo que atividade se desenvolver. O Haiti foi um salto bom para o uso antipessoal.
A coisa vai crescer de acordo que atividade se desenvolver. O Haiti foi um salto bom para o uso antipessoal.
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