O afundamento da corveta Cheonan

[Grifon]

Presidente sul-coreano anuncia bloqueio do comércio com Coreia do Norte

Lee Myung-bak também confirma que país vai levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU

O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, anunciou neste domingo a suspensão dos intercâmbios comerciais com a Coreia do Norte e exigiu desculpas do regime comunista de Pyongyang por torpedear uma corveta sul-coreana e matar 46 marinheiros em março.

Em discurso na televisão, Lee confirmou que Seul levará o caso perante o Conselho de Segurança da ONU para reivindicar sanções a Pyongyang, e advertiu que seu governo tomará medidas de autodefesa em caso de "uma nova provocação" norte-coreana.

Especialistas dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália e Suécia disseram em um relatório, na semana passada, que o navio foi atingido por um torpedo. Segundo o documento, partes do torpedo recuperadas no fundo do mar têm informações escritas em um tipo de letra encontrado em design norte-coreano.

A Coreia do Norte nega qualquer envolvimento no ataque ao navio, afirmando que o resultado da investigação é uma "fabricação" e ameaçando com uma guerra, se forem impostas sanções. O governo americano disse que a Coreia do Norte deve sofrer consequências internacionais pelo incidente.

Com EFE e BBC

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/pr ... 18305.html

[Skyway]

Como todos nós já sabíamos...nenhuma ofensiva. A vingança vai vir em outro "incidente" como esse, mas não agora.

[juarez castro]

como assim em outro incidente???

Grande abraço

[joseluiz]

Coreia do Sul morre de medo da Coreia do Norte
por isso nao fais nada

[Skyway]

como assim em outro incidente???

Grande abraço

Ué, de que outro jeito eu estaria falando? Desde o "cessar fogo" no conflito entre as duas Coréias a história delas é cheia desses incidentes, onde um ataca o outro e a resposta vem meses depois com um ataque de volta.

Hoje a Corveta sul coreana, amanhã alguma coisa norte coreana, e assim vai.

Um abraço!

[P44]

Teoricamente as 2 coreias não estão ainda em "estado de guerra"?

por "curiosidade", noticia de 18-04

Conflito
Coreias travam batalha naval na fronteira do mar Amarelo

por HUGO COELHO
Coreias travam batalha naval na fronteira do mar Amarelo

Comunistas dispararam primeiro para provocar e obter concessões dos EUA

Navios de guerra das duas Coreias entraram ontem numa troca de tiros na fronteira disputada, no mar Amarelo. Sem levar nenhum barco ao fundo, a pequena batalha naval exacerbou a tensão na sensível península asiática.

A marinha norte-coreana, comunista, abriu as hostilidades às 9.00 (meia-noite em Lisboa) ao disparar tiros de artilharia para um sector colado à fronteira, ao largo da ilha de Baengnyeong.

Os navios do sul responderam de pronto com "tiros de metralhadora para o ar", pequenos mísseis, e enviaram avisos pelo rádio, revelou, sob anonimato, fonte do Governo de Seul à AFP.

A Coreia do Norte explicou que os disparos foram feitos durante um exercício militar. Terça-feira, o regime comunista de Pyonyang proibira os navios de se aproximarem da sua fronteira.

Depois do incidente, a agência de notícias KCNA - porta-voz do regime - garantiu que os "exercícios de artilharia do Exército Popular da Coreia continuarão a ter lugar nas mesmas águas".

A promessa foi cumprida. Jornalistas da AFP confirmaram que o ensaio continuava sete horas após a primeira troca de tiros.

A fronteira que separa a Coreia do Norte comunista e a Coreia do Sul, capitalista, é um legado da Guerra Fria, que opôs os EUA à União Soviética e partiu o mundo em dois blocos ideológicos.

A linha divisória foi traçada no final da Guerra da Coreia (1950-53) pelo Comando das Nações Unidas liderado pelos EUA ao largo do paralelo 38. Mas o regime do norte nunca a reconheceu e exige que a sua soberania se estenda mais alguns quilómetros para sul.

Mais do que a fronteira terrestre, que está brutalmente fortificada, a fronteira marítima tem sido palco de sucessivos incidentes. O último aconteceu há três meses quando um navio comunista violou o território do sul e foi atingido e forçado a recuar. No confronto, um militar comunista foi morto e três outros ficaram feridos.

Os disparos de Pyonyang estão a ser descritos pela imprensa internacional como uma provocação para obter concessões dos EUA - e da comunidade internacional - nas negociações sobre o seu programa nuclear.

As conversações foram suspensas em Abril depois dos comunistas terem disparado um míssil de longo alcance - que diziam ser um foguetão que levava um satélite. Pouco tempo depois realizaram o seu segundo teste nuclear.

Os analistas acreditam que a Coreia do Norte não quer entrar numa guerra com os vizinhos aliados dos EUA - da qual sairia sempre derrotado. Mas o regime precisa de um inimigo externo para se legitimar aos olhos do povo. Ao mesmo tempo, pressiona o mundo a aumentar a ajuda económica.

Baek Seung-Joo, especialista sul-coreano em defesa, disse à AFP que a Coreia do Norte vai continuar com as provocações, mas não ao ponto de comprometer a relação económica com o Sul.

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior ... cao=%C1sia


e salvo erro, volta e meia, ao longo da fronteira terrestre, ocorrem escaramuças com baixas para ambos os lados

[Marino]

Algum tempo atrás escrevi que o mar, somente envolvendo meios militares, longe da população civil, de jornalistas, de cobertura ao vivo, era o ambiente onde as escaramuças ocorreriam, sem risco de escalar a crise para uma guerra.
Podem esperar que a resposta virá no mar.

[FOXTROT]

como assim em outro incidente???

Grande abraço

Ué, de que outro jeito eu estaria falando? Desde o "cessar fogo" no conflito entre as duas Coréias a história delas é cheia desses incidentes, onde um ataca o outro e a resposta vem meses depois com um ataque de volta.

Hoje a Corveta sul coreana, amanhã alguma coisa norte coreana, e assim vai.

Um abraço!

Ou mais uma coverta Skyway, foram constrídas 24 unidades dessa classe, ainda restam 23 alvos.


Saudações

[P44]

outro incidente, de Novembro de 2009
http://www.ionline.pt/conteudo/32301-co ... -fronteira

[Skyway]

Teoricamente as 2 coreias não estão ainda em "estado de guerra"?

Estão sim, teórica e tecnicamente.

[FOXTROT]

terra.com.br

China faz apelo por calma sobre naufrágio de navio sul-coreano
24 de maio de 2010

A China repetiu seu apelo para que todas as partes exerçam "calma e prudência", após os Estados Unidos exigir que a Coreia do Norte se desculpe pelo naufrágio da corveta Cheonan, da Coreia do Sul.
O incidente com o Cheonan deve ser tratado "de maneira justa e objetiva", "assim como outros assuntos internacionais", disse o porta-voz do Ministério do Exterior da China, Ma Zhaoxu.

A Coreia do Norte nega envolvimento no naufrágio, mas a Coreia do Sul alega que uma investigação apontou um torpedo disparado por um submarino norte-coreano como responsável pelo afundamento da Cheonan, que provocou a morte de 46 marinheiros.

[Enlil]

Se não me engano, a pouco tempo atrás, talvez um ano ou dois, não me lembro, em uma dessas escaramuças a CS afundou uma dessas missileiras da CN a custo de algumas haverias em um de seus navios. Logo, acho q a CN quiz amumentar o tom da "brincadeira" desta vez...

[FOXTROT]

Devemos prestar atenção quando iniciar a copa do mundo, os olhos do mundo estarão voltados para a África do Sul, um período perfeito para acertar algumas contas em 2002 já travou uma batalha durante a copa, lembro-me bem.

Saudações

[Enlil]

"Comedor de gravatas" fazendo escola

Pior q já não duvido de mais nada...

[FOXTROT]

terra.com.br

Pyongyang ameaça "medidas militares" contra Seul por invasões
25 de maio de 2010

O governo da Coreia do Norte ameaçou hoje usar "medidas militares" contra a Coreia do Sul caso seus navios sigam entrando em águas territoriais norte-coreanas, informou a agência sul-coreana Yonhap.
Em comunicado divulgado pela agência oficial norte-coreana KCNA, um responsável militar da Coreia do Norte, não identificado, denunciou que "dúzias de navios de guerra" sul-coreanos entraram em águas norte-coreanas do Mar Amarelo (Mar Ocidental) entre 14 e 24 de maio.

A Coreia do Norte não reconhece a chamada Linha Fronteiriça do Norte, a demarcação marítima traçada no fim da Guerra da Coreia (1950-53), por considerar que está muito próxima de sua costa.

O porta-voz norte-coreano assegurou que se trata de "uma provocação deliberada" e que, se continuarem "as intrusões em nossas águas territoriais", haverá "medidas militares práticas" como resposta, segundo a KCNA.

O aviso de Pyongyang aconteceu pouco depois que Seul anunciou manobras militares anti-submarinos para esta quinta-feira em águas de sua costa ocidental, em sua primeira demonstração de força após o afundamento do navio de guerra "Cheonan", em 26 de março.

Uma investigação divulgada na quinta-feira passada concluiu que essa embarcação foi atingida por um torpedo disparado por um submarino norte-coreano perto da fronteira marítima no Mar Amarelo, acusação negada por Pyongyang.

No incidente morreram 46 dos 105 tripulantes do navio, no pior incidente naval entre os países desde o fim da Guerra da Coreia.

As manobras sul-coreanas de nesta quinta-feira acontecerão em águas situadas a cerca de 150 quilômetros a sudoeste de Seul, com participarão de dez navios de guerra, segundo a Yonhap.