Pressões Nucleares sobre o Brasil

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EDSON
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#931 Mensagem por EDSON » Dom Mai 23, 2010 2:31 pm

Francoorp escreveu:Se alguém ainda não leu esta analise da situação Nuclear Brasileira da Área Militar, deixo aqui o Link da primeira pag... mas recomendo a leitura de todas as 5 partes desta analise, basta clicar encima à direita, depois de acabar uma:

http://www.areamilitar.net/analise/anal ... ria=53&p=1

Valeu !!
Isto é incrível.

O que é que vou dizer lá em casa? :x




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Junker
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#932 Mensagem por Junker » Dom Mai 23, 2010 3:21 pm

Brasil domina neste ano ciclo industrial completo do urânio, revela oficial da Marinha
11:35 23/05/2010
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

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Rio de Janeiro - O Brasil está pronto para dominar o ciclo nuclear completo em escala industrial. A inauguração da primeira fase da Usina de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), prevista para este ano, permitirá que o país atue em todas as etapas do beneficiamento do mineral radioativo, desde a extração até a fabricação do combustível nuclear em grande proporção.

Com isso, o Brasil fica independente de outros países no processo de enriquecimento, garantindo suprimento para as usinas nucleares e também para o futuro submarino nuclear. A informação foi divulgada pelo coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luis Ferreira Marques.

A Agência Brasil teve acesso exclusivo ao Centro Tecnológico da Marinha, no complexo militar de Aramar, em Iperó (SP), onde fica a Usexa, e constatou o ritmo acelerado das obras. Na mesma área estão sendo construídos os prédios do Laboratório de Geração Nucleoelétrica (Labgen), responsável pela fabricação do reator do futuro submarino nuclear.

“A Usexa começará a funcionar nos próximos meses em fase de comissionamento, quando se testam o sistema e os equipamentos para demonstrar que eles operam corretamente. As temperaturas, as pressões, as vazões, se as válvulas estão funcionando e se a instrumentação está dando informação confiável. Mas não vamos botar o urânio, ainda.”

Segundo o militar, o yellow cake – urânio em forma de um pó amarelo - só deve começar a ser processado em 2011. A Usexa é formada por 40 quilômetros de tubos, tanques, fornos e milhares de válvulas, onde o mineral é misturado com outros produtos químicos para sair em estado gasoso, o hexafluoreto de urânio, ou UF6. Esse gás passa por ultracentrífugas para ser enriquecido, separando o urânio 238 - mais abundante, mas que não interessa ao processo - do urânio 235, mais instável e que produz energia mais facilmente.

O objetivo da Usexa é produzir combustível para o submarino nuclear brasileiro, que deve entrar em operação por volta de 2020. No complexo de Aramar serão produzidas 40 toneladas de UF6 por ano. Atualmente só seis países têm condições de fazer a conversão do yellow cake em gás: França, Rússia, Canadá, Estados Unidos, Brasil e Irã. O UF6 que o Brasil usa ainda é processado no Canadá.

O trabalho é complexo e a quantidade de urânio usada é muito grande. De acordo com Ferreira Marques, mil quilos de yellow cake geram apenas um quilo de gás UF6. Isso produz uma quantidade de efluente muito grande, gerando um passivo ambiental (lixo) que tem de ser administrado.

“O grande problema hoje nessas unidades de conversão de urânio é fazê-las passar pelo licenciamento ambiental. Nós estamos seguindo essas leis direitinho”, garantiu o capitão. Ele ressaltou que, em Aramar, o material que sobrar será reprocessado várias vezes para minimizar o impacto ambiental.

O gás é convertido novamente em pó e segue para o último estágio, que é a fabricação das pastilhas que alimentarão os reatores nucleares. A montagem das varetas do reator - onde ficam as pastilhas - é feita em uma unidade na Universidade de São Paulo (USP).

Para alimentar as usinas Angra 1 e 2 e a terceira unidade, que está sendo construída, os volumes de urânio necessários chegam a 400 toneladas de UF6 por ano para cada uma. Esse combustível será produzido na unidade das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), no município fluminense de Resende, onde funciona um complexo de ultracentrífugas operando em cascata.

“Cada usina de Angra pede de 400 a 500 toneladas por ano. A produção em Aramar é dirigida para as necessidades do Ministério da Defesa. Existem conversações para nós sermos consultores técnicos da INB para eles fazerem lá em Resende uma unidade de 1.200 toneladas de UF6 por ano”, informou Ferreira Marques.

Edição: Tereza Barbosa
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_ ... eId=959117




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Junker
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#933 Mensagem por Junker » Dom Mai 23, 2010 3:21 pm

Países resistem à transferência de tecnologia e de equipamentos para ciclo nuclear
12:13 23/05/2010
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A tecnologia nuclear é um dos assuntos mais sensíveis entre países, que dificilmente repassam conhecimentos ou alguns equipamentos. Na construção da Usina de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), no complexo militar de Aramar, em Iperó (SP), os oficiais da Marinha responsáveis pelo projeto contam que sentiram pessoalmente o bloqueio tecnológico.

“Esse assunto ninguém vai fazer para você. Quando a gente vai comprar uma máquina no exterior e diz que é para o âmbito da defesa eles negam [a venda]”, afirmou à Agência Brasil o coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luís Ferreira Marques.

Segundo ele, um exemplo foi a tentativa do Brasil de comprar um forno específico necessário ao processo de conversão do urânio em pó, o chamado yellow cake, no gás hexafluoreto de urânio (UF6).

“Um país só exporta o que interessa. Esse forno – que custa cerca de US$ 1 milhão - tentamos comprar lá fora. Perguntamos para a França e os Estados Unidos, que não responderam [à proposta]. A Alemanha respondeu, mas, quando dissemos que era para produzir trióxido de urânio, afirmaram que não podiam exportar.”

A solução foi desenvolver a tecnologia no Brasil. Ferreira Marques e mais três engenheiros da Marinha e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) desenvolveram o projeto e conseguiram um fabricante no país, em São Paulo. O forno de calcinação para produzir trióxido de urânio começou a ser construído em 2000 e ficou pronto em 2001.

“O país reage, tem engenharia e empresas capacitadas. O fato de não querer vender não quer dizer que a gente não vai fazer. Vai custar um pouco mais e demorar mais tempo, mas solução tem. Quem define o nosso futuro somos nós. Se o Brasil precisa, nós vamos fazer”, afirmou o oficial da Marinha, citando o lema de Aramar: “Tecnologia Própria é Independência”.

Segundo Ferreira Marques, além de garantir independência, produzir os equipamentos no país significa evolução do parque industrial brasileiro, pois, ao trabalhar com a Marinha, as empresas têm que investir em novas tecnologias, capacitando-se para futuros mercados, inclusive no exterior.

“É a primeira vez que essa empresa faz um forno deste tamanho e com essa característica. É um forno com atmosfera de amônia. Isso não é simples. É todo específico, desde a solda até o material em seu interior”, comentou o militar.

Mas, apesar de incentivar a indústria nacional a operar conjuntamente com a área da Defesa, a Marinha faz uma ressalva: os empresários têm que assinar um termo de confidencialidade, especificado dentro de um conjunto de leis de proteção do conhecimento. Para exportar, tem que ter aval do governo.

Edição: Tereza Barbosa
http://agenciabrasil.ebc.com.br/ultimas ... eId=959132




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#934 Mensagem por Junker » Dom Mai 23, 2010 3:22 pm

Reator de submarino nuclear fica pronto em 2014 e será modelo para usinas
12:41 23/05/2010
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Os dez prédios em construção no complexo militar de Aramar, em Iperó (SP), vão abrigar o Laboratório de Geração Nucleoelétrica (Labgen), de onde sairá o primeiro reator nuclear 100% brasileiro – os de Angra 1 e 2 são, respectivamente, norte-americano e alemão.

A principal aplicação do reator será equipar o primeiro submarino nuclear brasileiro, que deverá entrar em operação por volta de 2020. No prédio principal será montada uma réplica em escala real do submarino, para testar cada detalhe do reator, do motor e de todos os sistemas da embarcação, além de treinar a tripulação.

O reator será de uma nova família, bem mais eficiente energeticamente do que os anteriores, podendo usar combustível menos enriquecido e prolongando em muito a troca por uma nova carga.

“Inicialmente vamos trabalhar em torno de 5% [de enriquecimento].À medida que houver as evoluções, tende-se a ir a 20%. O gerenciamento do combustível hoje é mais inteligente. Consegue-se que o urânio fique mais tempo gerando energia”, explicou o coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luís Ferreira Marques, em entrevista à Agência Brasil.

“Nos primeiros navios, tirava-se o urânio ainda com muita energia para queimar, porque eles não conseguiam gerenciar isso direito”, lembrou Marques.

Ele destacou que, além de proporcionar um ganho na área da Defesa, a construção do reator vai beneficiar a sociedade como um todo, já que, extrapolando a escala, o mesmo tipo de projeto poderá mover uma usina nuclear.

“As próximas usinas nucleares usarão tecnologia brasileira, se não em tudo, em uma graduação, chegando futuramente a 100%. O Labgene é o preâmbulo das futuras usinas nacionais. Nós desenvolvemos os fornecedores, que já estão acostumados com as normas técnicas, os cuidados e as inspeções de controle de qualidade, para fazer equipamentos maiores”.

Para Ferreira Marques, “é o início do big bang [uma alusão à teoria da chamada grande explosão que resultou na criação do universo, aceita por parte dos cientistas]. A gênese dos reatores de potência”.

Edição: Tereza Barbosa
http://agenciabrasil.ebc.com.br/web/ebc ... eId=959142




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#935 Mensagem por Junker » Dom Mai 23, 2010 3:23 pm

Domínio nuclear eleva patamar geopolítico do Brasil, diz especialista
13:02 23/05/2010
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O domínio do ciclo completo do urânio em escala industrial, que, segundo a Marinha, deve ser atingido ainda neste ano, eleva o patamar geopolítico do Brasil, com reflexos inclusive na pretensão do país a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A avaliação é do professor de relações internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Alberto Montoya.

“Para isso [conseguir uma vaga permanente no conselho], é preciso que o país tenha capacidade militar para projetar o seu poder em escala internacional. De nada adianta você dizer que quer um assento permanente e não ter a capacidade de atuar no caso de uma responsabilidade internacional.”

De acordo com Montoya, o domínio do ciclo completo do urânio em escala industrial impõe ao país não apenas maior poder, mas também novas responsabilidades.

“Se um país de terceiro mundo diz que domina esse ciclo, isso acaba sendo percebido com desconfiança, porque é um fator geoestratégico para diminuir a dependência das grandes potências. Antes de impor respeito, impõe responsabilidade de que será para fins pacíficos e de que o seu uso será acompanhado de um programa muito específico de controle”.

Para o professor, a construção de um submarino nuclear, que deverá estar pronto por volta de 2020, é fator fundamental para garantir a soberania nos recursos marítimos. O submarino está relacionado à questão da Amazônia Azul, conceito que abrange a extensão territorial marítima do país, incluindo os campos petrolíferos do pré-sal.

“O Brasil tem defendido que tenhamos direito de reconhecimento de uma área de 900 mil quilômetros quadrados, equivalente às áreas somadas dos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e de São Paulo. Para fazer o monitoramento dessa área, um submarino de propulsão nuclear será realmente importante, mas é preciso lembrar que apenas um submarino não vai dar conta de cobrir toda essa extensão.”

Montoya alertou, porém, que não pode haver descontinuidade no projeto, que começou nos anos 70 do século passado. Para ele, o desafio é que o programa nuclear seja visto como uma política de Estado, que pense a médio e longo prazos o papel que o Brasil vai exercer nas relações internacionais.

“É importante que, independentemente de quem seja o próximo presidente da República, exista a sensibilidade de que, engavetar esse projeto vai acarretar um custo maior para o Brasil, não apenas em termos econômicos, mas também políticos e militares. É necessário ter maturidade para que esses projetos sejam levados até o fim”.

Edição: Tereza Barbosa
http://agenciabrasil.ebc.com.br/web/ebc ... eId=959151




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#936 Mensagem por Junker » Dom Mai 23, 2010 3:27 pm

Usina de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), no complexo militar de Aramar, em Iperó (SP)

http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeriaimagens/images/fotos/5275/normal?p_p_id=galeria

Iperó (SP) - Operário verifica os últimos detalhes da usina do complexo militar de Aramar, no Centro Militar da Marinha, que entra em operação neste ano (Foto reporter Vladimir Platonow / ABr)

http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeriaimagens/images/fotos/5276/normal?p_p_id=galeria

Iperó (SP) - O capitão Ferreira Marques mostra réplica do futuro submarino nuclear brasileiro (Foto reporter Vladimir Platonow / ABr)

http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeriaimagens/images/fotos/5274/normal?p_p_id=galeria

Iperó (SP) - Forno específico necessário ao processo de conversão do urânio em pó no gás hexafluoreto de urânio, teve de ser construído no Brasil (Foto reporter Vladimir Platonow / ABr)

http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeriaimagens/images/fotos/5272/normal?p_p_id=galeria

Iperó (SP) - O prédio onde será instalado o reator do submarino nuclear, no complexo militar de Aramar, no Centro Militar da Marinha, está com as obras adiantadas (Foto reporter Vladimir Platonow / ABr)


http://agenciabrasil.ebc.com.br/ultimas ... 3Fid%3D728




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#937 Mensagem por Marino » Dom Mai 23, 2010 3:51 pm

Estas reportagens postadas pelo Junker estão sendo vinculadas em diversas mídias.
UOL: http://noticias.uol.com.br/politica/201 ... rinha.jhtm
TERRA: http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... ranio.html
Vamos ver as reações.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#938 Mensagem por Marino » Dom Mai 23, 2010 3:54 pm

Plano Brasil, veja, só:




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#939 Mensagem por Penguin » Dom Mai 23, 2010 4:06 pm

Junker escreveu:
Países resistem à transferência de tecnologia e de equipamentos para ciclo nuclear
12:13 23/05/2010
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A tecnologia nuclear é um dos assuntos mais sensíveis entre países, que dificilmente repassam conhecimentos ou alguns equipamentos. Na construção da Usina de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), no complexo militar de Aramar, em Iperó (SP), os oficiais da Marinha responsáveis pelo projeto contam que sentiram pessoalmente o bloqueio tecnológico.

“Esse assunto ninguém vai fazer para você. Quando a gente vai comprar uma máquina no exterior e diz que é para o âmbito da defesa eles negam [a venda]”, afirmou à Agência Brasil o coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luís Ferreira Marques.

Segundo ele, um exemplo foi a tentativa do Brasil de comprar um forno específico necessário ao processo de conversão do urânio em pó, o chamado yellow cake, no gás hexafluoreto de urânio (UF6).

“Um país só exporta o que interessa. Esse forno – que custa cerca de US$ 1 milhão - tentamos comprar lá fora. Perguntamos para a França e os Estados Unidos, que não responderam [à proposta]. A Alemanha respondeu, mas, quando dissemos que era para produzir trióxido de urânio, afirmaram que não podiam exportar.”

A solução foi desenvolver a tecnologia no Brasil. Ferreira Marques e mais três engenheiros da Marinha e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) desenvolveram o projeto e conseguiram um fabricante no país, em São Paulo. O forno de calcinação para produzir trióxido de urânio começou a ser construído em 2000 e ficou pronto em 2001.

“O país reage, tem engenharia e empresas capacitadas. O fato de não querer vender não quer dizer que a gente não vai fazer. Vai custar um pouco mais e demorar mais tempo, mas solução tem. Quem define o nosso futuro somos nós. Se o Brasil precisa, nós vamos fazer”, afirmou o oficial da Marinha, citando o lema de Aramar: “Tecnologia Própria é Independência”.

Segundo Ferreira Marques, além de garantir independência, produzir os equipamentos no país significa evolução do parque industrial brasileiro, pois, ao trabalhar com a Marinha, as empresas têm que investir em novas tecnologias, capacitando-se para futuros mercados, inclusive no exterior.

“É a primeira vez que essa empresa faz um forno deste tamanho e com essa característica. É um forno com atmosfera de amônia. Isso não é simples. É todo específico, desde a solda até o material em seu interior”, comentou o militar.

Mas, apesar de incentivar a indústria nacional a operar conjuntamente com a área da Defesa, a Marinha faz uma ressalva: os empresários têm que assinar um termo de confidencialidade, especificado dentro de um conjunto de leis de proteção do conhecimento. Para exportar, tem que ter aval do governo.

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Excelente!!! Ao invés de reclamar da vida, investe-se em P&D e inovação internamente. Algo lógico, sensato e estratégico. Esse é o caminho das pedras já trilhado pelos que estão mais avançados.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#940 Mensagem por Francoorp » Dom Mai 23, 2010 4:18 pm

Gostei de todas estas reportagens... se 1000 Quilos de yellow cake, faz um de UF6, fazer 1.200 toneladas vai requerer mais de UM MILHAO de Toneladas de Uranio... pouco né !! :shock: :shock:

Quanto ao Brasil copiar os reatores de submarinos para fazer as usinas nucleares, eu vejo que um reator destes não geraria energia para uma cidade maior que 40-50.000 mil habitantes. Estou Cético, serviria centenas e talvez até milhares de usinas assim pequenas para gerar energia para milhões de brasileiros, e isso seria caro não somente em dinheiro, mas também em material natural, dado o numero sobra citado !!

Mas se for o caso de faze-lo em maior escala de tamanho, ou seja um reator civil é 3-4 vezes maior que o do SUB, ai sim seria uma boa opção... vamos ver no que da, se os Senhores Nucleares do mundo nós deixarão seguir assim independentes pelo nosso caminho nuclear, será que seremos assim fortunados ao contrário do Irã?

Valeu, e acho que já estamos falando OFICIALMENTE demais sobre este tema, pois ver capitão da MB dando este show de informações sobre o que ainda devemos "alcançar" este ano, acho dar muito mole pra Kojak!!

Caladinhos seria melhor !!! :wink:




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#941 Mensagem por Paisano » Dom Mai 23, 2010 4:51 pm

Marino escreveu:
Francoorp escreveu:Se alguém ainda não leu esta analise da situação Nuclear Brasileira da Área Militar, deixo aqui o Link da primeira pag... mas recomendo a leitura de todas as 5 partes desta analise, basta clicar encima à direita, depois de acabar uma:

http://www.areamilitar.net/analise/anal ... ria=53&p=1

Valeu !!
Olha, o PT se supera a cada artigo.
Incrível a quantidade de falácias escritas.
Como ele é inscrito em nosso fórum, ponho-me a disposição para debater com o mesmo aqui, já que no Área Militar não vi um espaço para comentários dos leitores, o que é uma medida prudente para artigos como este.
O PT, aos poucos, está jogando fora a própria credibilidade. [054]




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#942 Mensagem por FOXTROT » Dom Mai 23, 2010 5:06 pm

Meu povo, sei que esse não é o tópico, mas depois de ver as fotos das inatalações sendo construídas eu fico imaginando que precisaremos ter uma AAAé de respeito para proteger isso tudo.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#943 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Mai 23, 2010 5:09 pm

O PT, aos poucos, está jogando fora a própria credibilidade.
Aos poucos? Você é muito bonzinho. :roll:




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#944 Mensagem por DELTA22 » Dom Mai 23, 2010 5:16 pm

A série de reportagens sobre o programa nuclear da ABr está se espalhando em grande velocidade... já está no Estadão, IG, G1, Jornal do Brasil....

Grandes noticias que aguardo repercussões maiores ainda... Vamos ver!

Muito bom vídeo do Almirante Othon. Dei rizadas junto com ele!! :wink: :wink:

[]'s a todos.




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#945 Mensagem por Paisano » Dom Mai 23, 2010 5:19 pm

Carlos Mathias escreveu:
O PT, aos poucos, está jogando fora a própria credibilidade.
Aos poucos? Você é muito bonzinho. :roll:
É que você não conheceu o PT do início do Área Militar e do Fórum História. [001]




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