Pressões Nucleares sobre o Brasil
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Fazendo justiça à história do Brasil e seus personagens, o governo que terminou com a hiperinflação no Brasil foi o do Sr. Itamar Augusto Cautiero Franco, que bancou o preço político de um novo plano econômico que foi idealizado pelo economista Edmar Bacha.
[]'s a todos.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Acima?
Se a Grécia (e Portugal, Espanha, Itália...) não afundar! Porque se for pro fundo, restarão poucos acima, herdaremos as posições.
Seria um campeonato ganho no estilo Emerson Fitipaldi, mas enfim, se é campeão.
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- Túlio
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
É disso que falo, nós crescendo e eles caido ou estagnando...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Pois é.
Daí eu tenho medo é das mudanças que um Serra faria.
Política econômica à lá FHC/PSDB durante crises é receita para afundarmos mil anos em quatro.
A tia pelo menos vai manter o que está funcionado muito bem, inclusive aos olhos alheios.
Olha que incrível, pode acontecer com o Serra o que houve com o Lula antes da eleição, os mercados jogarem o dólar lá nas alturas por medo dele mudar a economia.
Daí eu tenho medo é das mudanças que um Serra faria.
Política econômica à lá FHC/PSDB durante crises é receita para afundarmos mil anos em quatro.
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Olha que incrível, pode acontecer com o Serra o que houve com o Lula antes da eleição, os mercados jogarem o dólar lá nas alturas por medo dele mudar a economia.
- thiagokrioca
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Resta o fato de que a campanha dos médias Ocidentais contra o "Brasil Nuclear" já começou, agora estamos na MIRA "oficialmente", é hora de se preparar irmãos patriotas, pois o nosso momento está chegando !!!!
Valeu !!
Do jeito que vai o proximo irã será o Brasil... nossos politicos que não se cuidem... pra eles não precisa nem abaixar as calças... eles sempre dão um jeito de arrancar...
"Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
São Paulo, domingo, 09 de maio de 2010
TENDÊNCIAS/DEBATES
A (contra) ameaça nuclear
LEONAM DOS SANTOS GUIMARÃES
Uma análise serena do caso do Irã indica que o governo do país pretende cumprir as promessas de uso pacífico do enriquecimento de urânio
A NÃO PROLIFERAÇÃO insiste no erro de considerar que as armas nucleares são desenvolvidas com intuito de ameaçar. A história mostra que a busca pela sua posse é dissuasória, muito mais resposta a uma ameaça percebida do que preparação para uma agressão.
A carta Einstein-Szilard foi o catalisador do Projeto Manhattan, que desenvolveu as primeiras armas nucleares. Ela afirmava ao presidente Roosevelt que a arma nuclear era viável e o incentivava a dar início a um programa para desenvolvê-la.
Sua justificativa era o perigo da Alemanha nazista ser a primeira a desenvolvê-la, e a certeza de que ela a usaria assim que a tivesse. A gênese dessas armas se encontra, então, na resposta a uma ameaça percebida.
A análise dos casos de proliferação subsequentes, Rússia, Grã-Bretanha, China, França, Israel, Índia, Paquistão e África do Sul, mostra que isso ocorreu em resposta a uma ameaça percebida pelos respectivos governos.
O abandono das armas por África do Sul, Ucrânia, Cazaquistão e Belarus ocorreram porque esses países não tinham percepção de ameaça que justificasse sua posse.
Na Coreia do Norte, a proliferação se origina na queda do Muro de Berlim, em 1989, e a quase certeza de que o "muro" do paralelo 38 cairia em seguida.
O regime busca sua perpetuação tentando extorquir ajuda e reconhecimento. A "dinastia Kim" sabe que a hipótese de uso de suas armas, de eficácia duvidosa, representaria o fim do regime, o que ela não quer.
A teocracia iraniana sempre se sentiu ameaçada pelos EUA, que apoiavam o governo deposto pela "revolução verde". As relações entre o Irã e os EUA nunca se normalizaram.
A ocupação da embaixada dos EUA em Teerã e o resgate de reféns no governo Carter até hoje requerem desagravo. À ameaça americana somou-se a ameaça iraquiana.
Durante e após a guerra entre os dois países, Saddam buscava a arma nuclear. A segunda Guerra do Golfo, em 2003, mostrou que o Iraque não tinha armas nucleares, graças aos controles da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) após a primeira Guerra do Golfo. A ocupação do Iraque levou as tropas americanas à fronteira oeste do Irã, quando elas já se encontravam na fronteira leste, após a ocupação do Afeganistão, depois do ataque terrorista do 11 de Setembro. Isso amplificou em muito a ameaça percebida. A resposta foi o desenvolvimento do enriquecimento de urânio.
Ao contrário da Coreia do Norte, o Irã sempre afirmou seus fins pacíficos. Sua maior autoridade religiosa declarou que a arma nuclear contraria os preceitos do islã, desqualificando as pregações pela "bomba islâmica" dos anos 70.
Uma análise serena do caso indica que o governo iraniano pretende cumprir as promessas de uso pacífico.
O Irã busca a capacitação na produção do material que poderia ser produzido para fabricação de uma arma. É muito pouco provável que realmente venha a produzi-lo, já que isso certamente implicaria na queda do regime islâmico, dada a justa reação internacional que sobreviria.
A AIEA propôs ao Irã a troca de seu urânio enriquecido a 3,5%, para usinas nucleares, por combustível para o reator de produção de radioisótopos de uso médico, enriquecido a 20%. O enriquecimento seria feito na Rússia, e o combustível, fabricado na França.
Note-se que o Brasil é o único país não dotado de armas nucleares que já produziu, sob controle da AIEA, urânio a 20%. Esse urânio foi usado para fabricação do combustível do reator IEA-R1, de São Paulo, similar ao reator de Teerã.
O Irã rejeitou a proposta, por não confiar na intermediação de duas potências dotadas de armas nucleares, e anunciou o início do enriquecimento a 20% em suas instalações.
Face à intransigência do Irã, a comunidade internacional, liderada pelos EUA, segue no momento a receita usual de aumentar o nível de ameaça, brandindo sanções severas.
Essa postura sofre a influência do objetivo maior de descontinuar o apoio material e financeiro que o Irã fornece às facções palestinas, que têm impedido a paz no Oriente Médio.
Esse aumento no nível de ameaça, se corretamente dosado, pode levar o Irã a retornar às negociações sobre a proposta da AIEA.
Se for acima da dose, incluindo ações militares "cirúrgicas", estimularia o governo iraniano a descumprir as promessas que vem fazendo.
A não proliferação nuclear deve ser buscada pela negociação da redução do nível da ameaça percebida pelo país proliferante, e não por atos de força que possam levar à morte milhares de pessoas.
LEONAM DOS SANTOS GUIMARÃES é membro do Grupo Permanente de Assessoria em Energia Nuclear do Diretor-Geral da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).
TENDÊNCIAS/DEBATES
A (contra) ameaça nuclear
LEONAM DOS SANTOS GUIMARÃES
Uma análise serena do caso do Irã indica que o governo do país pretende cumprir as promessas de uso pacífico do enriquecimento de urânio
A NÃO PROLIFERAÇÃO insiste no erro de considerar que as armas nucleares são desenvolvidas com intuito de ameaçar. A história mostra que a busca pela sua posse é dissuasória, muito mais resposta a uma ameaça percebida do que preparação para uma agressão.
A carta Einstein-Szilard foi o catalisador do Projeto Manhattan, que desenvolveu as primeiras armas nucleares. Ela afirmava ao presidente Roosevelt que a arma nuclear era viável e o incentivava a dar início a um programa para desenvolvê-la.
Sua justificativa era o perigo da Alemanha nazista ser a primeira a desenvolvê-la, e a certeza de que ela a usaria assim que a tivesse. A gênese dessas armas se encontra, então, na resposta a uma ameaça percebida.
A análise dos casos de proliferação subsequentes, Rússia, Grã-Bretanha, China, França, Israel, Índia, Paquistão e África do Sul, mostra que isso ocorreu em resposta a uma ameaça percebida pelos respectivos governos.
O abandono das armas por África do Sul, Ucrânia, Cazaquistão e Belarus ocorreram porque esses países não tinham percepção de ameaça que justificasse sua posse.
Na Coreia do Norte, a proliferação se origina na queda do Muro de Berlim, em 1989, e a quase certeza de que o "muro" do paralelo 38 cairia em seguida.
O regime busca sua perpetuação tentando extorquir ajuda e reconhecimento. A "dinastia Kim" sabe que a hipótese de uso de suas armas, de eficácia duvidosa, representaria o fim do regime, o que ela não quer.
A teocracia iraniana sempre se sentiu ameaçada pelos EUA, que apoiavam o governo deposto pela "revolução verde". As relações entre o Irã e os EUA nunca se normalizaram.
A ocupação da embaixada dos EUA em Teerã e o resgate de reféns no governo Carter até hoje requerem desagravo. À ameaça americana somou-se a ameaça iraquiana.
Durante e após a guerra entre os dois países, Saddam buscava a arma nuclear. A segunda Guerra do Golfo, em 2003, mostrou que o Iraque não tinha armas nucleares, graças aos controles da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) após a primeira Guerra do Golfo. A ocupação do Iraque levou as tropas americanas à fronteira oeste do Irã, quando elas já se encontravam na fronteira leste, após a ocupação do Afeganistão, depois do ataque terrorista do 11 de Setembro. Isso amplificou em muito a ameaça percebida. A resposta foi o desenvolvimento do enriquecimento de urânio.
Ao contrário da Coreia do Norte, o Irã sempre afirmou seus fins pacíficos. Sua maior autoridade religiosa declarou que a arma nuclear contraria os preceitos do islã, desqualificando as pregações pela "bomba islâmica" dos anos 70.
Uma análise serena do caso indica que o governo iraniano pretende cumprir as promessas de uso pacífico.
O Irã busca a capacitação na produção do material que poderia ser produzido para fabricação de uma arma. É muito pouco provável que realmente venha a produzi-lo, já que isso certamente implicaria na queda do regime islâmico, dada a justa reação internacional que sobreviria.
A AIEA propôs ao Irã a troca de seu urânio enriquecido a 3,5%, para usinas nucleares, por combustível para o reator de produção de radioisótopos de uso médico, enriquecido a 20%. O enriquecimento seria feito na Rússia, e o combustível, fabricado na França.
Note-se que o Brasil é o único país não dotado de armas nucleares que já produziu, sob controle da AIEA, urânio a 20%. Esse urânio foi usado para fabricação do combustível do reator IEA-R1, de São Paulo, similar ao reator de Teerã.
O Irã rejeitou a proposta, por não confiar na intermediação de duas potências dotadas de armas nucleares, e anunciou o início do enriquecimento a 20% em suas instalações.
Face à intransigência do Irã, a comunidade internacional, liderada pelos EUA, segue no momento a receita usual de aumentar o nível de ameaça, brandindo sanções severas.
Essa postura sofre a influência do objetivo maior de descontinuar o apoio material e financeiro que o Irã fornece às facções palestinas, que têm impedido a paz no Oriente Médio.
Esse aumento no nível de ameaça, se corretamente dosado, pode levar o Irã a retornar às negociações sobre a proposta da AIEA.
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LEONAM DOS SANTOS GUIMARÃES é membro do Grupo Permanente de Assessoria em Energia Nuclear do Diretor-Geral da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Complementando: Capitão-de-Mar-e-Guerra da Reserva, Doutor em física nuclear pela Sourbone, na França. Trabalhou com o Alte Othon no programa nuclear capitaneado pela MB.LEONAM DOS SANTOS GUIMARÃES é membro do Grupo Permanente de Assessoria em Energia Nuclear do Diretor-Geral da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
É uma notícia antiga mas que muitos não consideraram:
http://en.trend.az/news/nuclearp/1666778.htmlIranian official: Supreme leader's fatwa must be brought before international community
09.04.2010 16:56
Iranian Supreme Leader Ayatollah Ali Khamenei's fatwa on banning the use of nuclear weapons (haram) and the Iranian scientists' position on Islamic unity should be brought before the international community, Iranian Parliamentary Speaker Ali Larijani was quoted as saying by the Mehr news agency.
"Many people are not familiar with Khamenei's fatwa on banning the use of nuclear weapons and the Iranian scientists' position on Islamic unity," Larijani said at the meeting with the Foreign Ministry's Gum Office head.
He said these issues should be brought before the international community in the form of a document.
In his speech last year, Khamenei said that "the Iranian people and officials have repeatedly stated that the country's regime has no nuclear weapons, and the Islamic religion forbids the use of nuclear weapons. But Western countries, especially the United States, state in their false propaganda that Iran wants to build an atomic bomb. This behavior is a blatant violation of truth."
The United States and other Western countries accuse Iran of developing nuclear weapons for military purposes under the guise of peaceful nuclear energy program. Tehran denies the charges, saying that its nuclear program is aimed solely at meeting the country's electricity needs. The U.N. Security Council adopted five resolutions in connection with the suspension of Iran's nuclear program. Three involve the use of economic sanctions on Iran.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Interessante a reação do artigo da revista alemã na Argentina.
Tive que intervir:
http://www.zonamilitar.com.ar/foros/sho ... hp?t=24432
Tive que intervir:
http://www.zonamilitar.com.ar/foros/sho ... hp?t=24432
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
É sempre interessante quando surge este assunto por lá. As reações são sempre extremadas, com raras exceções. É uma preocupação permanente dos debatedores de lá, mas em relação a nós, não a eles.Marino escreveu:Interessante a reação do artigo da revista alemã na Argentina.
Tive que intervir:
http://www.zonamilitar.com.ar/foros/sho ... hp?t=24432
Continue por lá, Comandante!
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Carlos Mathias escreveu:O pior crescimento da história do país, pior até que durante a II guerra mundial.
Estamos saindo da maior crise econômica da história, sem grandes percalços.
Enfim...
Se formos levar em conta as variaveis... Verá por que o Brasil saiu quase sem um arranhão da crise economica... Nossa participação no comércio internacional é uma delas, ou nossa quase nula participação.
O sistema bancário, o mercado especulativo, até onde este tange a população.
E por ai vai...
Edmar Bacha era um dos integrantes da equipe do então ministro da fazenda, FHC. Anteriormente, estavamos com quase um plano economico por ano.DELTA22 escreveu:Fazendo justiça à história do Brasil e seus personagens, o governo que terminou com a hiperinflação no Brasil foi o do Sr. Itamar Augusto Cautiero Franco, que bancou o preço político de um novo plano econômico que foi idealizado pelo economista Edmar Bacha.
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Espero que este crescimento ecônomico esteja junto com o desenvolvimento ecônomico...Túlio escreveu:É disso que falo, nós crescendo e eles caido ou estagnando...
Se continuarmos alocando mão de obra especializada > Usei este termo pois estão colocando quem realmente entende de economia no BC e no ministério da fazenda > dificilmente veremos uma grande mudança.Carlos Mathias escreveu:Pois é.
Daí eu tenho medo é das mudanças que um Serra faria.
Política econômica à lá FHC/PSDB durante crises é receita para afundarmos mil anos em quatro.
A tia pelo menos vai manter o que está funcionado muito bem, inclusive aos olhos alheios.
Olha que incrível, pode acontecer com o Serra o que houve com o Lula antes da eleição, os mercados jogarem o dólar lá nas alturas por medo dele mudar a economia.
Sobre essa previsão, também é díficil hein... Hoje não existe mais esquerda e direita, e sim, centro-esquerda e centro-direita. Logo, o medo de algo inesperado ocorrer... É dificil.
Abs
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Época:
O Brasil quer a bomba?
Dias antes de o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, se queixar das dificuldades para o Brasil adquirir material para usinas nucleares, circulava em Brasília um artigo assinado por Hans Rühle, alto funcionário aposentado do governo alemão, especialista em proliferação atômica. Rühle diz que o Brasil está a caminho de fabricar uma bomba atômica. Ele não apresenta fatos novos. Sustenta o argumento de que fazer a bomba é parte de um projeto para aumentar a influência do país. Rezende não comenta o artigo, definido como ridículo por assessores.
O Brasil quer a bomba?
Dias antes de o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, se queixar das dificuldades para o Brasil adquirir material para usinas nucleares, circulava em Brasília um artigo assinado por Hans Rühle, alto funcionário aposentado do governo alemão, especialista em proliferação atômica. Rühle diz que o Brasil está a caminho de fabricar uma bomba atômica. Ele não apresenta fatos novos. Sustenta o argumento de que fazer a bomba é parte de um projeto para aumentar a influência do país. Rezende não comenta o artigo, definido como ridículo por assessores.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Globo News Painel discute sobre política internacional nuclear do Brasil
O programa destacou a viagem que o presidente Lula fará ao Irã para tentar acordo diplomático.
http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 12,00.html
============================
Vale a pena ver para observar o grau de "inocência" dos convidados. Se não fosse o Embaixador Marcel Biato do GF, seria mais um debate desastroso do GNPainel. Rubens Barbosa (ex-embaixador do Brasil nos EUA) e o Sérgio Fausto (do Instituto FHC) definitivamente não estão preparados para este dabate. Foi 3 contra 1. O Emb. Marcel Biato salvou a lavoura!
[]'s a todos.
O programa destacou a viagem que o presidente Lula fará ao Irã para tentar acordo diplomático.
http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 12,00.html
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Vale a pena ver para observar o grau de "inocência" dos convidados. Se não fosse o Embaixador Marcel Biato do GF, seria mais um debate desastroso do GNPainel. Rubens Barbosa (ex-embaixador do Brasil nos EUA) e o Sérgio Fausto (do Instituto FHC) definitivamente não estão preparados para este dabate. Foi 3 contra 1. O Emb. Marcel Biato salvou a lavoura!
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Eu ví.DELTA22 escreveu:Globo News Painel discute sobre política internacional nuclear do Brasil
O programa destacou a viagem que o presidente Lula fará ao Irã para tentar acordo diplomático.
http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 12,00.html
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Vale a pena ver para observar o grau de "inocência" dos convidados. Se não fosse o Embaixador Marcel Biato do GF, seria mais um debate desastroso do GNPainel. Rubens Barbosa (ex-embaixador do Brasil nos EUA) e o Sérgio Fausto (do Instituto FHC) definitivamente não estão preparados para este dabate. Foi 3 contra 1. O Emb. Marcel Biato salvou a lavoura!
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Foi legal ver o Marcel acabando com os argumentos usados pelos outros dois com luva de pelica.
Esse Sergio Fausto é fraco demais nesse assunto ainda. Parece mal preparado para o debate.
O Rubens quando disse que não tínhamos nada a fazer no OM o Marcel disse "só" que éramos do CS da ON ( temporario mas somos ) e que tudo no mundo importa sim, o que é verdade. O tal ainda tentou colocar a palavra direitos humanos como foco das potencias no meio da questão e o Marcel, delicadamente colocou a palavra petroleo e energia, que é o que na verdade importa para nações "humanistas".
TUDO que foi dito e defendido pelo Rubens e o Sergio foi delicadamente "quebrado" pelo Marcel.
No final os dois ainda tiveram tempo de falar algo e o Marcel, não. O Willian não deixou. Coisa feia.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Inacreditável a posição de 3 imbecis, incluído o moderador, contra um que tentava argumentar.
Vergonhosa a apresentação.
Vergonhosa a apresentação.
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