Pressões Nucleares sobre o Brasil
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- Sterrius
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
O proprio diretor do programa nuclear brasileiro falou que a defesa da tecnologia nuclear é de interesse de todos os partidos.
A Unica incognita seria a Marina (Por sinal adoraria ouvir o que ela tem a dizer sobre a energia nuclear).
Serra tem muitos defeitos, mas esse felizmente não é 1.
A Unica incognita seria a Marina (Por sinal adoraria ouvir o que ela tem a dizer sobre a energia nuclear).
Serra tem muitos defeitos, mas esse felizmente não é 1.
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Engraçado, nas eleições passadas diziam que se Lula ganhasse o país ia acabar, agora dizem que se Serra ganhar o país vai acabar...Quiron escreveu:Quando era ministro da saúde, Serra enfrentou o lobby bilionário da indústria farmacêutica internacional e ganhou. Era uma pressão gigantesca vinda de todos os lados. Quebramos as patentes e montamos um programa anti-aids de primeira linha. Não vejo porque ele correria agora.WalterGaudério escreveu: E Olha..., deixo aqui o seguinte questionamento... Será que o serra se manteria quieto com todas essas pressões? ou abriria logo as pernas e assinaria o protocolo adicional?
Isso é baboseira. O país colocou em sua Constituição que não teria armas nucleares e muito depois FHC assinou o TNP. O próprio Lula votou na constituinte a favor de não termos armas nucleares.
- lelobh
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Sem querer desvirtuar o tópico...
Não sei se os colegas concordam, mas tenho comigo que esse próximo pleito, quando tomado pelos dois principais candidatos, não permite perguntas do gênero "será que o candidato x aumentará os gastos com educação, defesa", "será que o candidato x dará prioridade à distribuição de renda" e outras perguntas do gênero.
Penso que não comporta, pois já sabemos a resposta, ou estou errado?
Não se trata de ser petista, psdebista, facista, umbandista, maoista, ou outro "ista" qualquer. A candidata da posição é declaradamente agente da continuidade do governo atual, conforme afirmado por ela. Nós, graças a liberdade de expressão, imprensa livre e a democracia, podemos ver dia a dia, nos últimos dezesseis anos, o desempenho dos últimos dois governos, assim temos base confortável para comparativos. O candidato principal da oposição carrega o modelo do último governo da oposição na esfera federal, pois seu programa, sua base de sustentação, seja no congresso, seja no partido, é a mesma do passado, assim como serão os mesmos a compor seu ministério ou rol de conselheiros. As pessoas podem até ser outras, os nomes podem ser diferentes, mas as idéias serão as mesmas. Malan ou Joaquim, não importa o nome, o programa de governo não comportará diferenças ideológicas acentuadas.
Claro, alguns vão dizer que Serra não é O FHC, e a Dilma não é o Lula. Concordo que certamente algo mudará, pois os mandatários são outros, mas o centro do qual emanará as ações do governo permanecerá o mesmo de outrora. Um deles será mandatário de uma nação, e ele(a) não governa sozinho(a).
Assim parece-me que por mais que o Serra tente desligar sua candidatura atual do governo passado ele não logrará êxito, pois seu intento não é nada plausível, pelas costuras políticas que surgem na imprensa. Apoiado pelo PSDB paulista, apadrinhado pelo FHC e formando chapa com o PFL, sua base de apoio é a mesma do FHC no passado. Não dá para acreditar que se trata de outra plataforma de governo, que não seja aquela do passado.
Penso que será um comparativo não do desempenho dos governos como quer a posição, pois seria injusto, vez que nenhum dos dois experimentou cenários internos e externos idênticos, mas um comparativo de programas de governo, para quem ser interessar pelo pleito, é claro.
Não entendo como possível comparar o desempenho de cada governo como quer a posição, como se governos fossem experimentos em laboratórios de pesquisa, contudo, isso não exime nenhum dos dois governos dos erros estratégicos, baixo crescimento ou qualquer outra mazela.
Se o Brasil não teve "bom desempenho" econômico no governo FHC a culpa foi exclusiva daquele governo, e não do José da república do Quintão, ou da crise do bovino nas pastagens de Antão. O Chile cresceu naquela mesma época, independentemente das crises externas. Um breve comparativo das pautas de exportação dos dois países mostra claramente que a pauta do Chile é um tanto quanto espartana, quando comparada a nossa, em quantidade, e variedade. Então qual a diferença? Para mim está no mérito do governo. Qualquer tentativa de amparar falhas em terceiros, nos cenários apontados, não passa de uma atitude derrotista e mentirosa, algo cômodo.
Tenho para mim que o voto da grande massa, que detesta política de governo, derivará do ganho pessoal de cada um, e da simpatia dos candidatos, afinal propaganda bonita, e apoio da mídia, "não põem mesa", não foi o que demonstrou o pleito de 2006?
Não é o que nos interessa aqui, penso eu.
Todos os dois governos tiveram seus erros, e também seus méritos. Por mais que eu discorde das atitudes do governo passado, consigo enxergar nele ações sensivelmente positivas. Do mesmo modo alguém contrário ao atual governo deverá enxergar virtudes no governo atual, se lhe for possível "debater utilizando o cérebro, e não o fígado".
Infelzimente, ou felizmente, não teremos nenhum salvador da pátria no próximo pleito, então acho, e espero não estar errado, que não há espaço para dúvidas sobre o que cada um fará, estão de acordo? Nos cumpre compararmos os últimos dois modelos de governo da nação, sem hipocrisia, e decidirmos qual modelo deve vigorar pelos próximos 4 anos, algo até bem simples, na minha opinião.
Não sei se os colegas concordam, mas tenho comigo que esse próximo pleito, quando tomado pelos dois principais candidatos, não permite perguntas do gênero "será que o candidato x aumentará os gastos com educação, defesa", "será que o candidato x dará prioridade à distribuição de renda" e outras perguntas do gênero.
Penso que não comporta, pois já sabemos a resposta, ou estou errado?
Não se trata de ser petista, psdebista, facista, umbandista, maoista, ou outro "ista" qualquer. A candidata da posição é declaradamente agente da continuidade do governo atual, conforme afirmado por ela. Nós, graças a liberdade de expressão, imprensa livre e a democracia, podemos ver dia a dia, nos últimos dezesseis anos, o desempenho dos últimos dois governos, assim temos base confortável para comparativos. O candidato principal da oposição carrega o modelo do último governo da oposição na esfera federal, pois seu programa, sua base de sustentação, seja no congresso, seja no partido, é a mesma do passado, assim como serão os mesmos a compor seu ministério ou rol de conselheiros. As pessoas podem até ser outras, os nomes podem ser diferentes, mas as idéias serão as mesmas. Malan ou Joaquim, não importa o nome, o programa de governo não comportará diferenças ideológicas acentuadas.
Claro, alguns vão dizer que Serra não é O FHC, e a Dilma não é o Lula. Concordo que certamente algo mudará, pois os mandatários são outros, mas o centro do qual emanará as ações do governo permanecerá o mesmo de outrora. Um deles será mandatário de uma nação, e ele(a) não governa sozinho(a).
Assim parece-me que por mais que o Serra tente desligar sua candidatura atual do governo passado ele não logrará êxito, pois seu intento não é nada plausível, pelas costuras políticas que surgem na imprensa. Apoiado pelo PSDB paulista, apadrinhado pelo FHC e formando chapa com o PFL, sua base de apoio é a mesma do FHC no passado. Não dá para acreditar que se trata de outra plataforma de governo, que não seja aquela do passado.
Penso que será um comparativo não do desempenho dos governos como quer a posição, pois seria injusto, vez que nenhum dos dois experimentou cenários internos e externos idênticos, mas um comparativo de programas de governo, para quem ser interessar pelo pleito, é claro.
Não entendo como possível comparar o desempenho de cada governo como quer a posição, como se governos fossem experimentos em laboratórios de pesquisa, contudo, isso não exime nenhum dos dois governos dos erros estratégicos, baixo crescimento ou qualquer outra mazela.
Se o Brasil não teve "bom desempenho" econômico no governo FHC a culpa foi exclusiva daquele governo, e não do José da república do Quintão, ou da crise do bovino nas pastagens de Antão. O Chile cresceu naquela mesma época, independentemente das crises externas. Um breve comparativo das pautas de exportação dos dois países mostra claramente que a pauta do Chile é um tanto quanto espartana, quando comparada a nossa, em quantidade, e variedade. Então qual a diferença? Para mim está no mérito do governo. Qualquer tentativa de amparar falhas em terceiros, nos cenários apontados, não passa de uma atitude derrotista e mentirosa, algo cômodo.
Tenho para mim que o voto da grande massa, que detesta política de governo, derivará do ganho pessoal de cada um, e da simpatia dos candidatos, afinal propaganda bonita, e apoio da mídia, "não põem mesa", não foi o que demonstrou o pleito de 2006?
Não é o que nos interessa aqui, penso eu.
Todos os dois governos tiveram seus erros, e também seus méritos. Por mais que eu discorde das atitudes do governo passado, consigo enxergar nele ações sensivelmente positivas. Do mesmo modo alguém contrário ao atual governo deverá enxergar virtudes no governo atual, se lhe for possível "debater utilizando o cérebro, e não o fígado".
Infelzimente, ou felizmente, não teremos nenhum salvador da pátria no próximo pleito, então acho, e espero não estar errado, que não há espaço para dúvidas sobre o que cada um fará, estão de acordo? Nos cumpre compararmos os últimos dois modelos de governo da nação, sem hipocrisia, e decidirmos qual modelo deve vigorar pelos próximos 4 anos, algo até bem simples, na minha opinião.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
- Ilya Ehrenburg
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Serra não vai "acabar" com o Brasil, pois, Dilma será Presidente. No entanto, com São Paulo, ele já deu fim.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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- Francoorp
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
kurgan escreveu:Brasil pode estar desenvolvendo a bomba atômica, diz Spiegel
08/05/2010 - 00h01
Hans Rühle
George El Khouri Andolfato
O Brasil assinou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, mas especialistas suspeitam que o país pode estar trabalhando em uma bomba nuclear. É permitido ao país enriquecer urânio legalmente para seus submarinos nucleares, mas ninguém sabe o que acontece ao combustível assim que chega às bases militares restritas.
Em outubro de 2009, o renomado periódico americano “Foreign Policy” publicou um artigo intitulado “As Futuras Potências Nucleares Com as Quais Você Devia se Precupar”. Segundo o autor, Cazaquistão, Bangladesh, Mianmar, Emirados Árabes Unidos e Venezuela são os próximos candidatos –após o Irã– para ingresso no clube das potências nucleares. Apesar de seus argumentos interessantes, o autor não mencionou a potência nuclear potencial mais importante: o Brasil.
Atualmente, o Brasil é visto com alta estima pelo restante do mundo. Seu presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, se tornou um astro no palco internacional. “Esse é o cara”, disse certa vez o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em um elogio ao seu par brasileiro. Lula, como se sabe, pode até mesmo receber o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, com todas as honras e apoio ao seu programa nuclear, pelo qual o Irã atualmente enfrenta o ostracismo por parte do restante do mundo.
A autoconfiança de Lula é um indicativo da reivindicação por parte do Brasil do status de grande potência –inclusive em termos militares. A reivindicação militar está refletida na Estratégia Nacional de Defesa, que foi apresentada no final de 2008. Além do domínio do ciclo completo do combustível nuclear –que já foi conseguido– o documento pede pela construção de submarinos nucleares.
Próximo de produzir uma bomba
Pode soar inofensivo, mas não é, porque o termo “submarino nuclear” poderia ser uma fachada para um programa de armas nucleares. O Brasil já teve três programas nucleares secretos entre 1975 e 1990, com cada uma das Forças Armadas buscando sua própria rota. A abordagem da Marinha provou ser a mais bem-sucedida: usando centrífugas importadas de alto desempenho para produzir urânio altamente enriquecido a partir de hexafluoreto de urânio, para poder operar pequenos reatores para submarinos. No momento apropriado, a capacidade nuclear recém-adquirida do país seria revelada ao mundo com uma “explosão nuclear pacífica”, baseado no exemplo estabelecido pela Índia. O poço de 300 metros para o teste já tinha sido perfurado. Segundo declarações do ex-presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, em 1990 os militares brasileiros estavam prestes a construir uma bomba.
Mas isso nunca aconteceu. Durante o curso da democratização do Brasil, os programas nucleares secretos foram abandonados. Segundo a Constituição de 1988 do país, as atividades nucleares ficaram restritas a “usos pacíficos”. O Brasil ratificou em 1994 o Tratado para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe e, em 1998, o Tratado de Não-Proliferação Nuclear e o Tratado Abrangente de Proibição de Testes Nucleares. O flerte do Brasil com a bomba aparentemente terminou.
Sob Lula, entretanto, este flerte foi reiniciado e os brasileiros estão ficando cada vez menos hesitantes em brincar com sua própria opção nuclear. Poucos meses após a posse de Lula em 2003, o país retomou oficialmente o desenvolvimento de um submarino nuclear.
Mesmo durante sua campanha eleitoral, Lula criticou o Tratado de Não-Proliferação, o chamando de injusto e obsoleto. Apesar do Brasil não ter abandonado o tratado, ele endureceu as condições de trabalho para os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A situação se tornou tensa em abril de 2004, quando foi negado à AIEA acesso ilimitado a uma instalação de enriquecimento recém-construída em Resende, perto do Rio de Janeiro. O governo brasileiro também deixou claro que não pretendia assinar o protocolo adicional do Tratado de Não-Proliferação, que exigiria a abertura de instalações antes não declaradas para inspeção.
Em meados de janeiro de 2009, durante uma reunião do Grupo dos Fornecedores Nucleares, um grupo de seis países fornecedores que trabalha visando a não-proliferação por meio do controle das exportações de materiais nucleares, os motivos por trás dessa política restritiva ficaram claros para os presentes, quando o representante do Brasil fez o máximo possível para combater as exigências que tornariam transparente o programa de submarinos nucleares.
‘Aberto a negociação’
Por que todo esse sigilo? O que há para esconder no desenvolvimento de pequenos reatores para mover submarinos, sistemas que vários países possuem há décadas? A resposta é tão simples quanto perturbadora. O Brasil provavelmente também está desenvolvendo algo mais nas instalações declaradas como voltadas à produção de submarinos nucleares: armas nucleares. O vice-presidente José Alencar ofereceu um motivo quando defendeu abertamente a aquisição de armas nucleares pelo Brasil, em setembro de 2009. Para um país com uma fronteira de 15 mil quilômetros e ricas reservas de petróleo em alto-mar, disse Alencar, essas armas não seriam apenas uma ferramenta importante de “dissuasão”, mas também dariam ao Brasil os meios de aumentar sua importância no cenário internacional. Quando foi apontado que o Brasil tinha assinado o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, Alencar reagiu calmamente, dizendo que era um assunto aberto a negociação.
Como exatamente o Brasil poderia produzir armas nucleares? A resposta, infelizmente, é que seria relativamente fácil. Uma pré-condição para a fabricação legal de pequenos reatores para os motores de submarino é que o material nuclear regulado pela AIEA seja aprovado. Mas como o Brasil designa suas instalações de produção de submarinos nucleares como sendo áreas militares restritas, os inspetores da AIEA não mais têm acesso. Em outras palavras, assim que o urânio enriquecido fornecido legalmente passa pelo portão da instalação onde os submarinos nucleares estão sendo construídos, ele pode ser utilizado para qualquer propósito, incluindo a produção de armas nucleares. E como quase todos os submarinos nucleares funcionam com urânio altamente enriquecido, que por acaso é o urânio do mesmo grau utilizado para armas, o Brasil pode facilmente justificar a produção de combustível nuclear altamente enriquecido.
Mesmo sem nenhuma prova definitiva das atividades nucleares do Brasil (ainda), eventos do passado sugerem que é altamente provável que o Brasil esteja desenvolvendo armas nucleares. Nem a proibição constitucional e nem o Tratado de Não-Proliferação impedirão isso de acontecer. Tudo o que bastaria para obtenção de uma resolução parlamentar para eliminar esses obstáculos seria Lula dizer que os Estados Unidos não têm o direito de ter o monopólio das armas nucleares nas Américas. Se isso acontecesse, a América Latina não mais seria uma zona livre de armas nucleares –e a visão de Obama de um mundo livre de armas nucleares estaria liquidada.
http://noticias.bol.uol.com.br/internac ... iegel.jhtm
Que eu saiba todos os reatores nucleares de submarinos no mundo são TOP SECRET !!! Por que devemos abrir os nossos segredos para o mundo se os outros mantém o deles em segredo?? Resposta retórica... Nós devemos fazer isso pois somos pobres e de 3° mundo não confiáveis !!Por que todo esse sigilo? O que há para esconder no desenvolvimento de pequenos reatores para mover submarinos, sistemas que vários países possuem há décadas?
So quem é de 1° mundo é confiável, segundo os jornais... o porque dos jornais serem assim todos sabem, são pagos para isso, atraves das publicidades de estado e de lobbys, pagos para mentir e demonizar o novo "inimigo"!
Quem este individuo e este meio de "informação" pensam que são para dizer que estamos atropelando a nossa carta magna e a nossa assinatura em um documento internacional????Mesmo sem nenhuma prova definitiva das atividades nucleares do Brasil (ainda), eventos do passado sugerem que é altamente provável que o Brasil esteja desenvolvendo armas nucleares. Nem a proibição constitucional e nem o Tratado de Não-Proliferação impedirão isso de acontecer.
Isso ai é somente demonização do nosso país pela mídia estrangeira, nada mais !!
Agora depois de ganhar o Nobel pela paz, o cara teve até uma visão... onde o mundo era livre de armas nucleares, por toda a sua superfície.... basta saber se o próximo santo que será beatificado ainda em vida, o Hussein Obama, quis dizer com isso...e a visão de Obama de um mundo livre de armas nucleares estaria liquidada.
Se o mundo era livre de armas nucleares por que assinaram o Start II, que nada mais é que o desmantelamento de ogivas velhas e obsoletas, ou se o mundo seria livre de armas nucleares depois da uma guerra preventiva contra todas as outras "Potências Atômicas" do mundo, onde todas as ogivas foram usadas e não ficou nada da humanidade... certamente acreditar na mentira que o club nuclear iria renunciar de bom grado ao poder de dissuasão destas armas nos próprios arsenais é que não dà !!! Como dizia minha avó... desgraça pouca é bobagem !!
Queria comentar todo o texto, mas vi cairia na repetição, e não quero fazer como os meio de comunicação ocidentais e do Gooebles que usavam a repetição contínua para fabricar a verdade.
Resta o fato de que a campanha dos médias Ocidentais contra o "Brasil Nuclear" já começou, agora estamos na MIRA "oficialmente", é hora de se preparar irmãos patriotas, pois o nosso momento está chegando !!!!
Valeu !!
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
07/05/2010 - 12h43
Irã diz que declarações de ministro francês são "afronta" ao Brasil
FÁBIO AMATO
da Sucursal de Brasília
Atualizado às 21h51.
O embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, disse nesta sexta-feira que o ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, cometeu uma "afronta" a Luiz Inácio Lula da Silva e ao povo brasileiro ao dizer temer que o presidente seja "enganado" durante sua visita ao país persa, na semana que vem.
"É uma afronta ao governo e ao povo honesto brasileiro. O presidente Lula é um líder corajoso, defensor da justiça e é querido por sua população. Lula é inteligente, digno de respeito. Nós respeitamos o presidente Lula como uma grande figura mundial", disse Shaterzadeh.
Segundo o embaixador, declarações como as feitas por Kouchner fazem com que a França e outros países do Ocidente que criticam o Irã por suas ambições nucleares "percam o respeito internacional e até do seu próprio povo." "É melhor que ele [Kouchner] se preocupe com os assuntos internos da França", completou Shaterzadeh, durante entrevista em que deu alguns detalhes sobre o encontro entre Lula e o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, em Teerã.
Kouchner fez as declarações ontem, após jantar de gala na Câmara de Comércio do Brasil na França, em Paris. Ele disse temer que "digam a Lula coisas que não correspondem à verdade [sobre o programa nuclear iraniano]".
O ministro francês negou que considere ingênuo o posicionamento do presidente brasileiro, que defende diálogo com o Irã para solução do impasse sobre o programa nuclear ao invés de sanções. Kouchner disse que o Lula é sincero, mas avalia que seus esforços diplomáticos serão infrutíferos.
Irã diz que declarações de ministro francês são "afronta" ao Brasil
FÁBIO AMATO
da Sucursal de Brasília
Atualizado às 21h51.
O embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, disse nesta sexta-feira que o ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, cometeu uma "afronta" a Luiz Inácio Lula da Silva e ao povo brasileiro ao dizer temer que o presidente seja "enganado" durante sua visita ao país persa, na semana que vem.
"É uma afronta ao governo e ao povo honesto brasileiro. O presidente Lula é um líder corajoso, defensor da justiça e é querido por sua população. Lula é inteligente, digno de respeito. Nós respeitamos o presidente Lula como uma grande figura mundial", disse Shaterzadeh.
Segundo o embaixador, declarações como as feitas por Kouchner fazem com que a França e outros países do Ocidente que criticam o Irã por suas ambições nucleares "percam o respeito internacional e até do seu próprio povo." "É melhor que ele [Kouchner] se preocupe com os assuntos internos da França", completou Shaterzadeh, durante entrevista em que deu alguns detalhes sobre o encontro entre Lula e o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, em Teerã.
Kouchner fez as declarações ontem, após jantar de gala na Câmara de Comércio do Brasil na França, em Paris. Ele disse temer que "digam a Lula coisas que não correspondem à verdade [sobre o programa nuclear iraniano]".
O ministro francês negou que considere ingênuo o posicionamento do presidente brasileiro, que defende diálogo com o Irã para solução do impasse sobre o programa nuclear ao invés de sanções. Kouchner disse que o Lula é sincero, mas avalia que seus esforços diplomáticos serão infrutíferos.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Este Embaixador do Irã poderia ter ficado calado invés de querer por gasolina no fogo...
Pouco importa o que LULA quer fazer para impedir sanções e nova guerra no Oriente Médio, pois pouco importa a proposta, o jogo é de cartas marcadas... não tem acordo que possa impedir a vontade dos Falcões de WASH-ington....
Valeu !!
Pouco importa o que LULA quer fazer para impedir sanções e nova guerra no Oriente Médio, pois pouco importa a proposta, o jogo é de cartas marcadas... não tem acordo que possa impedir a vontade dos Falcões de WASH-ington....
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- Viktor Reznov
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
O Lula deve estar adorando ser feito de palhaço pelo Ahamdinejad, nunca vi ninguem se mostrar tão satisfeito em ser engabelado como nosso querido lider está.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Tenho esta mesma dúvida...
Quem está enrolando quem?
Quem está enrolando quem?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
O filme e o enredo é o mesmíssimo de sempre.
Os meios, as táticas, os bonecos de ventríloquo, as marionetes...
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Sobre o desempenho ecônomico brasileiro na era FHC- Não pode ser comparado em números com o governo atual. Mas, o governo que encerrou à Hiper Inflação com o Plano Real, e que após isto, enfrentou crises severas, que privatizou estatais, que me perdoem, estatizar qualquer empresa, é sinonimo que ela não crescerá plenamente, não alcançara o que devia, pois quem é contra, por favor me prove que uma empresa privada não tem rendimento melhor que uma estatal. Sem citar à Petrobras, pois tempos atrás, o presidente da empresa não declarou que desconhecia o que era a Bovespa?lelobh escreveu:Sem querer desvirtuar o tópico...
Não sei se os colegas concordam, mas tenho comigo que esse próximo pleito, quando tomado pelos dois principais candidatos, não permite perguntas do gênero "será que o candidato x aumentará os gastos com educação, defesa", "será que o candidato x dará prioridade à distribuição de renda" e outras perguntas do gênero.
Penso que não comporta, pois já sabemos a resposta, ou estou errado?
Não se trata de ser petista, psdebista, facista, umbandista, maoista, ou outro "ista" qualquer. A candidata da posição é declaradamente agente da continuidade do governo atual, conforme afirmado por ela. Nós, graças a liberdade de expressão, imprensa livre e a democracia, podemos ver dia a dia, nos últimos dezesseis anos, o desempenho dos últimos dois governos, assim temos base confortável para comparativos. O candidato principal da oposição carrega o modelo do último governo da oposição na esfera federal, pois seu programa, sua base de sustentação, seja no congresso, seja no partido, é a mesma do passado, assim como serão os mesmos a compor seu ministério ou rol de conselheiros. As pessoas podem até ser outras, os nomes podem ser diferentes, mas as idéias serão as mesmas. Malan ou Joaquim, não importa o nome, o programa de governo não comportará diferenças ideológicas acentuadas.
Claro, alguns vão dizer que Serra não é O FHC, e a Dilma não é o Lula. Concordo que certamente algo mudará, pois os mandatários são outros, mas o centro do qual emanará as ações do governo permanecerá o mesmo de outrora. Um deles será mandatário de uma nação, e ele(a) não governa sozinho(a).
Assim parece-me que por mais que o Serra tente desligar sua candidatura atual do governo passado ele não logrará êxito, pois seu intento não é nada plausível, pelas costuras políticas que surgem na imprensa. Apoiado pelo PSDB paulista, apadrinhado pelo FHC e formando chapa com o PFL, sua base de apoio é a mesma do FHC no passado. Não dá para acreditar que se trata de outra plataforma de governo, que não seja aquela do passado.
Penso que será um comparativo não do desempenho dos governos como quer a posição, pois seria injusto, vez que nenhum dos dois experimentou cenários internos e externos idênticos, mas um comparativo de programas de governo, para quem ser interessar pelo pleito, é claro.
Não entendo como possível comparar o desempenho de cada governo como quer a posição, como se governos fossem experimentos em laboratórios de pesquisa, contudo, isso não exime nenhum dos dois governos dos erros estratégicos, baixo crescimento ou qualquer outra mazela.
Se o Brasil não teve "bom desempenho" econômico no governo FHC a culpa foi exclusiva daquele governo, e não do José da república do Quintão, ou da crise do bovino nas pastagens de Antão. O Chile cresceu naquela mesma época, independentemente das crises externas. Um breve comparativo das pautas de exportação dos dois países mostra claramente que a pauta do Chile é um tanto quanto espartana, quando comparada a nossa, em quantidade, e variedade. Então qual a diferença? Para mim está no mérito do governo. Qualquer tentativa de amparar falhas em terceiros, nos cenários apontados, não passa de uma atitude derrotista e mentirosa, algo cômodo.
Tenho para mim que o voto da grande massa, que detesta política de governo, derivará do ganho pessoal de cada um, e da simpatia dos candidatos, afinal propaganda bonita, e apoio da mídia, "não põem mesa", não foi o que demonstrou o pleito de 2006?
Não é o que nos interessa aqui, penso eu.
Todos os dois governos tiveram seus erros, e também seus méritos. Por mais que eu discorde das atitudes do governo passado, consigo enxergar nele ações sensivelmente positivas. Do mesmo modo alguém contrário ao atual governo deverá enxergar virtudes no governo atual, se lhe for possível "debater utilizando o cérebro, e não o fígado".
Infelzimente, ou felizmente, não teremos nenhum salvador da pátria no próximo pleito, então acho, e espero não estar errado, que não há espaço para dúvidas sobre o que cada um fará, estão de acordo? Nos cumpre compararmos os últimos dois modelos de governo da nação, sem hipocrisia, e decidirmos qual modelo deve vigorar pelos próximos 4 anos, algo até bem simples, na minha opinião.
O FHC foi um grande presidente, assim como o Lula esta sendo.
Tem seus altos e baixos, mas, a linha que esta sendo seguida economicamente é a mesma.
Economia infelizmente, as pessoas irão ver graficos, dados e etc, que ela cresceu, mas sem sabr sua base. Ou mesmo a sorte que este governo esta tendo, é "fora de série" - Sem crises como antes, tirando a do capital Especulativo, oriundo da Bolha imobiliaria. Os efeitos dessa crise foram sentidos em paises que tinham um mercado imobiliário parecido com o americano, a Espanha é um exemplo, onde a prática de hipotecar, salvo engano, é "comum".
Mas sobre como a eleição ocorrerá, estou de pleno acordo com você, e não acredito em mudanças significativas dentro destes quatro anos.
Dizem hoje, que o Brasil será a quinta maior economia do mundo em 2014. A quinta... Dá para acreditar!? Em quatro anos. E se essa previsão for cumprida, o canditado eleito tomara para ele este fato, e dependente quem for eleito, desmerecera o Governo Lula ou o governo FHC.
Sem ideologia nenhuma, e peço desculpas pela prorrogação do assunto, já que o tópico não é sobre tal tema.
Abraços
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
O pior crescimento da história do país, pior até que durante a II guerra mundial.
Estamos saindo da maior crise econômica da história, sem grandes percalços.
Enfim...
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- Túlio
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Bueno, se a gente for olhar para os crescimentos projetados para nós e para quem está acima, vai saber, não?
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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