Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Medvédev advierte que una operación militar contra Irán puede desatar un conflicto nuclear
Moscú, 12 de abril, RIA Novosti. El presidente ruso, Dmitri Medvédev, advirtió hoy a Israel de abstenerse de lanzar una operación militar contra Irán porque puede desatar un conflicto nuclear y, como consecuencia, causar una catástrofe global.
"Una operación militar contra Irán puede desatar un conflicto nuclear en Oriente Medio y causar una catástrofe global con innumerables víctimas humanas", dijo Medvédev en una entrevista a la cadena de televisión estadounidense ABC News.
Preguntado sobre si estaba seguro de que Israel atacaría a Irán, el líder ruso contestó que "únicamente estaba seguro de las decisiones que tomaba él mismo".
"Pero en lo que respecta al presidente y al primer ministro de Israel, son personas muy independientes y suelen adoptar posturas intransigentes", señaló Medvédev.
Volviendo a las relaciones con Irán, admitió que el mayor problema consistía en la insuficiente transparencia de su programa nuclear. "No obstante, ese problema se debe resolverlo por vía negociada evitando sanciones", apuntó.
El presidente ruso también fue preguntado sobre si Irán realmente necesitaba una bomba atómica.
"No sé lo que necesita Irán, pero lo que sí está claro es que el tema del desarrollo nuclear es uno de los que más consolidan a la sociedad iraní. Tampoco sé si Teherán se propone hacerse con un arma nuclear, pero sea como fuere, debemos estar alertas", dijo Medvédev.
Por último, comentó que se debía pensar en si las sanciones internacionales serían capaces de motivar a Teherán a "portarse bien".
"Las sanciones deben ser 'inteligentes' y eficaces. No pueden ser paralizantes tal como proponen algunos, ni pueden ser sanciones dolorosas ya que vivimos en el siglo XXI", expresó el Jefe del Estado ruso.
EEUU y otros países de Occidente acusan a Irán de desarrollar armamento nuclear bajo la cobertura de su programa civil de energía atómica.
El Consejo de Seguridad de la ONU impuso varias sanciones a Irán exigiéndole suspender sus desarrollos nucleares. Teherán rechaza las acusaciones y asegura que su programa nuclear está orientado a satisfacer la demanda interna de energía.
http://sp.rian.ru/international/20100412/125869332.html
Moscú, 12 de abril, RIA Novosti. El presidente ruso, Dmitri Medvédev, advirtió hoy a Israel de abstenerse de lanzar una operación militar contra Irán porque puede desatar un conflicto nuclear y, como consecuencia, causar una catástrofe global.
"Una operación militar contra Irán puede desatar un conflicto nuclear en Oriente Medio y causar una catástrofe global con innumerables víctimas humanas", dijo Medvédev en una entrevista a la cadena de televisión estadounidense ABC News.
Preguntado sobre si estaba seguro de que Israel atacaría a Irán, el líder ruso contestó que "únicamente estaba seguro de las decisiones que tomaba él mismo".
"Pero en lo que respecta al presidente y al primer ministro de Israel, son personas muy independientes y suelen adoptar posturas intransigentes", señaló Medvédev.
Volviendo a las relaciones con Irán, admitió que el mayor problema consistía en la insuficiente transparencia de su programa nuclear. "No obstante, ese problema se debe resolverlo por vía negociada evitando sanciones", apuntó.
El presidente ruso también fue preguntado sobre si Irán realmente necesitaba una bomba atómica.
"No sé lo que necesita Irán, pero lo que sí está claro es que el tema del desarrollo nuclear es uno de los que más consolidan a la sociedad iraní. Tampoco sé si Teherán se propone hacerse con un arma nuclear, pero sea como fuere, debemos estar alertas", dijo Medvédev.
Por último, comentó que se debía pensar en si las sanciones internacionales serían capaces de motivar a Teherán a "portarse bien".
"Las sanciones deben ser 'inteligentes' y eficaces. No pueden ser paralizantes tal como proponen algunos, ni pueden ser sanciones dolorosas ya que vivimos en el siglo XXI", expresó el Jefe del Estado ruso.
EEUU y otros países de Occidente acusan a Irán de desarrollar armamento nuclear bajo la cobertura de su programa civil de energía atómica.
El Consejo de Seguridad de la ONU impuso varias sanciones a Irán exigiéndole suspender sus desarrollos nucleares. Teherán rechaza las acusaciones y asegura que su programa nuclear está orientado a satisfacer la demanda interna de energía.
http://sp.rian.ru/international/20100412/125869332.html
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Muito bem Medvedev há que pôr trela nesses lunáticos que querem destruir o mundo e levar-nos a todos com eles!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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É preciso garantir ao Irã que não será atacado, diz Jobim
12 de abril de 2010
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, que a comunidade internacional deve dar garantias ao Irã de que não será atacado, como parte de um acordo para que suspenda seu programa nuclear.
Durante o encontro no Pentágono, Jobim reiterou a posição brasileira de que as negociações com o Irã devem se esgotar antes da adoção de sanções.
Em entrevista coletiva na residência do embaixador do Brasil em Washington, Jobim pediu que seja levado em conta o "entorno estratégico" do Irã. "É preciso dar garantias ao Irã de que não será atacado", afirmou o ministro, ao enfatizar que o exemplo do Iraque sob o Governo de Saddam Hussein demonstra a pouca efetividade das sanções.
Em todo caso, Jobim afirmou que o Brasil "é absolutamente contra o desenvolvimento de artefatos nucleares". Está previsto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visite o Irã em maio, depois que o governante iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, veio ao Brasil no final do ano passado.
O programa nuclear iraniano não está formalmente na agenda da cúpula nuclear, que começará hoje em Washington, mas deve ser discutido em reuniões bilaterais entre os países presentes.
É preciso garantir ao Irã que não será atacado, diz Jobim
12 de abril de 2010
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, que a comunidade internacional deve dar garantias ao Irã de que não será atacado, como parte de um acordo para que suspenda seu programa nuclear.
Durante o encontro no Pentágono, Jobim reiterou a posição brasileira de que as negociações com o Irã devem se esgotar antes da adoção de sanções.
Em entrevista coletiva na residência do embaixador do Brasil em Washington, Jobim pediu que seja levado em conta o "entorno estratégico" do Irã. "É preciso dar garantias ao Irã de que não será atacado", afirmou o ministro, ao enfatizar que o exemplo do Iraque sob o Governo de Saddam Hussein demonstra a pouca efetividade das sanções.
Em todo caso, Jobim afirmou que o Brasil "é absolutamente contra o desenvolvimento de artefatos nucleares". Está previsto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visite o Irã em maio, depois que o governante iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, veio ao Brasil no final do ano passado.
O programa nuclear iraniano não está formalmente na agenda da cúpula nuclear, que começará hoje em Washington, mas deve ser discutido em reuniões bilaterais entre os países presentes.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Dos 11 citados como futuras economias dinâmicas...o Irã apesar das dúvidas é uma das mais sólidas apostas.
http://www.chicagobooth.edu/alumni/club ... nsachs.pdf
O grupo do N-11 é:
Bangladesh, Egypt, Indonesia, Iran, Korea, Mexico, Nigeria, Pakistan, Philippines, Turkey and Vietnam.
http://www.chicagobooth.edu/alumni/club ... nsachs.pdf
O grupo do N-11 é:
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
14/04/2010 - 20h14
Israel diz não haver razão para ser pressionado a assinar TNP
JERUSALÉM (Reuters) - Israel reiterou nesta quarta-feira sua resistência em assinar o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) após o presidente norte-americano, Barack Obama, ter expressado desejo de que o acordo tenha participação universal.
Ao ficar de fora do TNP, Israel não é obrigado a abrir mão de armas nucleares ou receber inspetores em suas instalações que, segundo especialistas internacionais, produziram plutônios para até 200 ogivas.
Os Estados Unidos têm tolerado a falta de transparência de Israel em relação a seu programa nuclear, irritando muitos árabes e muçulmanos, especialmente em relação aos esforços do Ocidente para impedir os planos do Irã de enriquecer urânio.
"Aos nossos amigos e nossos aliados dizemos 'não há espaço para pressionar Israel para assinar o Tratado de Não Proliferação Nuclear'", discursou o ministro da Defesa israelense, Ehud Barack.
"Israel nunca ameaçou destruir outros países ou nações, considerando que o Irã hoje, e no passado Síria, Líbia e Iraque que também assinaram o tratado, o violaram sistematicamente com ameaças explícitas à existência de Israel."
Na terça-feira, Obama foi perguntado, durante a cúpula de segurança nuclear em Washington, sobre a perspectiva de pressionar Israel a revelar suas capacidades nucleares.
"Sobre Israel, não irei comentar sobre seu programa", disse ele a repórteres. "O que irei apontar é o fato que consistentemente temos instado todos os países a se tornarem membros do TNP."
A Organização das Nações Unidas realizará uma conferência no próximo mês para reavaliar o acordo e Israel deverá ser mencionado por censura. Índia e Paquistão, ambos com armas nucleares, também se recusam a assinar o tratado.
Israel diz que irá considerar assinar um acordo para livrar o Oriente Médio de armas de destruição em massa uma vez haja um acordo de paz completo na região. Alguns de seus vizinhos, no entanto, consideram que Israel deve se desarmar primeiro.
(Reportagem de Ari Rabinovitch em Jerusalém e Dan Williams em Washington)
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... r-tnp.jhtm
Israel diz não haver razão para ser pressionado a assinar TNP
JERUSALÉM (Reuters) - Israel reiterou nesta quarta-feira sua resistência em assinar o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) após o presidente norte-americano, Barack Obama, ter expressado desejo de que o acordo tenha participação universal.
Ao ficar de fora do TNP, Israel não é obrigado a abrir mão de armas nucleares ou receber inspetores em suas instalações que, segundo especialistas internacionais, produziram plutônios para até 200 ogivas.
Os Estados Unidos têm tolerado a falta de transparência de Israel em relação a seu programa nuclear, irritando muitos árabes e muçulmanos, especialmente em relação aos esforços do Ocidente para impedir os planos do Irã de enriquecer urânio.
"Aos nossos amigos e nossos aliados dizemos 'não há espaço para pressionar Israel para assinar o Tratado de Não Proliferação Nuclear'", discursou o ministro da Defesa israelense, Ehud Barack.
"Israel nunca ameaçou destruir outros países ou nações, considerando que o Irã hoje, e no passado Síria, Líbia e Iraque que também assinaram o tratado, o violaram sistematicamente com ameaças explícitas à existência de Israel."
Na terça-feira, Obama foi perguntado, durante a cúpula de segurança nuclear em Washington, sobre a perspectiva de pressionar Israel a revelar suas capacidades nucleares.
"Sobre Israel, não irei comentar sobre seu programa", disse ele a repórteres. "O que irei apontar é o fato que consistentemente temos instado todos os países a se tornarem membros do TNP."
A Organização das Nações Unidas realizará uma conferência no próximo mês para reavaliar o acordo e Israel deverá ser mencionado por censura. Índia e Paquistão, ambos com armas nucleares, também se recusam a assinar o tratado.
Israel diz que irá considerar assinar um acordo para livrar o Oriente Médio de armas de destruição em massa uma vez haja um acordo de paz completo na região. Alguns de seus vizinhos, no entanto, consideram que Israel deve se desarmar primeiro.
(Reportagem de Ari Rabinovitch em Jerusalém e Dan Williams em Washington)
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Medvedev diz que Rússia prefere evitar sanções ao Irã
14 de abril de 2010
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, disse nesta quarta-feira que Moscou preferiria evitar sanções ao Irã, mas não excluiu a possibilidade de aprová-las caso sejam "inteligentes".
"As sanções dificilmente poderão produzir resultados positivos.
Às vezes são evitáveis. Mas o Irã não fez nada para mostrar que mudou", disse Medvedev em entrevista coletiva em Buenos Aires, onde está em visita oficial.
O líder russo assinalou que na Cúpula sobre Segurança Nuclear, realizada até terça-feira em Washington, se "trabalhou bem".
"Queremos ver se o programa nuclear do Irã é modificado. Se não for, podem surgir dúvidas dos países. Não excluo a possibilidade de aprovar mais sanções por parte da ONU, mas devem ser pactuadas e inteligentes. Eu preferiria evitar sanções", disse Medvedev.
Medvedev diz que Rússia prefere evitar sanções ao Irã
14 de abril de 2010
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, disse nesta quarta-feira que Moscou preferiria evitar sanções ao Irã, mas não excluiu a possibilidade de aprová-las caso sejam "inteligentes".
"As sanções dificilmente poderão produzir resultados positivos.
Às vezes são evitáveis. Mas o Irã não fez nada para mostrar que mudou", disse Medvedev em entrevista coletiva em Buenos Aires, onde está em visita oficial.
O líder russo assinalou que na Cúpula sobre Segurança Nuclear, realizada até terça-feira em Washington, se "trabalhou bem".
"Queremos ver se o programa nuclear do Irã é modificado. Se não for, podem surgir dúvidas dos países. Não excluo a possibilidade de aprovar mais sanções por parte da ONU, mas devem ser pactuadas e inteligentes. Eu preferiria evitar sanções", disse Medvedev.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Apesar de já ter vivido situações justificadas. Não fosse a União Soviética bancando suas marionetes incompetentes, Cairo e Damasco podiam ter sido destruídas."Israel nunca ameaçou destruir outros países ou nações, considerando que o Irã hoje, e no passado Síria, Líbia e Iraque que também assinaram o tratado, o violaram sistematicamente com ameaças explícitas à existência de Israel."
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
15/04/2010 - 18h17
Brasil e África do Sul defendem diálogo com Irã, diz embaixador
BRASÍLIA (Reuters) - Brasil e África do Sul concordaram nesta quinta-feira que a comunidade internacional deve explorar ao máximo o diálogo para se chegar a um entendimento com o Irã sobre o programa nuclear desenvolvido pela República Islâmica, afirmou o embaixador Piragibe Tarragô, subsecretário político do Ministério das Relações Exteriores.
Ele esteve presente na reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega sul-africano, Jacob Zuma, encontro ocorrido à margem da cúpula do grupo Ibas (Índia, Brasil e África do Sul).
"Há uma completa sintonia entre as posições dos dois países. A África do Sul também acha que é preciso esgotar todas as possibilidades de diálogo e negociação para se chegar a um entendimento", disse o diplomata a jornalistas.
Potências ocidentais, lideradas pelos EUA, têm pressionado para que seja aprovada uma nova resolução da ONU com sanções ao Irã por seu programa nuclear. Esses países alegam que a República Islâmica tenta produzir armas nucleares, o que o governo de Mahmoud Ahmadinejad nega. O Brasil, no entanto, defende o direito do Irã a produzir energia nuclear com fins pacíficos.
"Reafirmaram que também o Irã deve ser mais transparente e mostrar a todos que seu processo é para fins pacíficos. Tem que deixar isso mais claro, inclusive na Agência Internacional de Energia Atômica."
Segundo o embaixador, os dois presidentes acertaram ainda atuar mais ativamente nas discussões sobre o processo de paz entre Israel e Palestinos, ter uma maior coordenação nos debates realizados no âmbito do G-20 e trabalhar pela reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O comércio bilateral, que diminuiu no ano passado devido à crise financeira internacional, também foi tema da reunião.
"Os dois presidentes concordaram que o comércio precisa ser mais desenvolvido", disse ele. "O presidente Zuma citou barreiras não tarifárias que poderiam ser discutidas e eliminadas."
Outro ponto da pauta foi o avanço na cooperação nas áreas de defesa, ciência e tecnologia e agricultura. O presidente Lula visita a África do Sul em julho.
(Reportagem de Fernando Exman)
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... xador.jhtm
Brasil e África do Sul defendem diálogo com Irã, diz embaixador
BRASÍLIA (Reuters) - Brasil e África do Sul concordaram nesta quinta-feira que a comunidade internacional deve explorar ao máximo o diálogo para se chegar a um entendimento com o Irã sobre o programa nuclear desenvolvido pela República Islâmica, afirmou o embaixador Piragibe Tarragô, subsecretário político do Ministério das Relações Exteriores.
Ele esteve presente na reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega sul-africano, Jacob Zuma, encontro ocorrido à margem da cúpula do grupo Ibas (Índia, Brasil e África do Sul).
"Há uma completa sintonia entre as posições dos dois países. A África do Sul também acha que é preciso esgotar todas as possibilidades de diálogo e negociação para se chegar a um entendimento", disse o diplomata a jornalistas.
Potências ocidentais, lideradas pelos EUA, têm pressionado para que seja aprovada uma nova resolução da ONU com sanções ao Irã por seu programa nuclear. Esses países alegam que a República Islâmica tenta produzir armas nucleares, o que o governo de Mahmoud Ahmadinejad nega. O Brasil, no entanto, defende o direito do Irã a produzir energia nuclear com fins pacíficos.
"Reafirmaram que também o Irã deve ser mais transparente e mostrar a todos que seu processo é para fins pacíficos. Tem que deixar isso mais claro, inclusive na Agência Internacional de Energia Atômica."
Segundo o embaixador, os dois presidentes acertaram ainda atuar mais ativamente nas discussões sobre o processo de paz entre Israel e Palestinos, ter uma maior coordenação nos debates realizados no âmbito do G-20 e trabalhar pela reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O comércio bilateral, que diminuiu no ano passado devido à crise financeira internacional, também foi tema da reunião.
"Os dois presidentes concordaram que o comércio precisa ser mais desenvolvido", disse ele. "O presidente Zuma citou barreiras não tarifárias que poderiam ser discutidas e eliminadas."
Outro ponto da pauta foi o avanço na cooperação nas áreas de defesa, ciência e tecnologia e agricultura. O presidente Lula visita a África do Sul em julho.
(Reportagem de Fernando Exman)
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... xador.jhtm
Re: Irã tem como se defender de Israel?
16/04/2010 - 20h02
Para Amorim, é 'impossível' para Irã atender a exigências
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta sexta-feira que é "impossível" para o Irã atender à exigência de potências internacionais de que prove que seu programa nuclear não tem fins militares.
Segundo o chanceler, é "difícil" para um país produzir uma prova negativa, o que para ele já foi um problema no passado. "Voltamos à questão da prova negativa. É muito difícil você querer provar que um país não fez determinada coisa.
Para dizer a verdade, é impossível", disse o ministro, logo após uma reunião com o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, em Brasília. Amorim voltou a comparar a situação iraniana à do Iraque, que "não provou" ter armas químicas e armas nucleares e que por isso teria sido invadido.
"Mesmo quando a Agência Internacional de Agência Atômica (AIEA) já tinha dito que o Iraque não tinha essas armas, continuava-se dizendo que ele não tinha provado que não tinha um programa nuclear", disse o ministro.
"O resultado foi que, para provar, fizeram uma guerra em que morreram mais de 300 mil pessoas. E aí chegaram a conclusão de que não tinha arma nenhuma", acrescentou o chanceler.
Proposta Tanto Amorim quanto o chanceler turco voltaram a criticar a imposição de sanções comerciais contra o Irã, medida que vem sendo defendida pelos Estados Unidos. Davutoglu disse ainda acreditar em uma solução "diplomática" com Teerã.
Segundo ele, se as penalidades comerciais forem aprovadas, a economia turca acabará também sendo prejudicada. "Somos vizinhos ao Irã, nossas economias estão muito ligadas.
Também seremos afetados pelas sanções", disse o chanceler turco. Brasil e Turquia ocupam um assento temporário no Conselho de Segurança da ONU, instância em que as sanções deverão ser discutidas e votadas.
Por não serem membros permanentes do grupo, nenhum dos dois países tem poder de veto à decisão final. Amorim disse que Brasil e Turquia vêm discutindo uma "fórmula" que seja aceitável para os dois lados na negociação, mas segundo ele os dois países não pretendem apresentar uma nova proposta de acordo.
"Não queremos inventar nada. Existe uma proposta sobre a mesa que chegou muito perto de ser aceita", disse o ministro. O que estamos procurando é se existe algum ajuste que possa ser feito nessa mesma proposta", acrescentou.
O chanceler brasileiro disse ainda que Brasil e Turquia são países com "boa interlocução" e "de excelente relação" tanto com países ocidentais como com o Irã. "Acho que temos possibilidade de sermos ouvidos mais do que outros. Podemos ser ouvidos sem despertar animosidades", disse Amorim.
Moeda Amorim também fez um resumo dos principais temas discutidos ontem durante a 2ª cúpula dos BRICs, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China. Segundo ele, a discussão sobre uma moeda que substitua o dólar no sistema financeiro internacional não esteve na pauta dos chefes de Estado.
"Não se trata, nesse momento, de discutir uma nova moeda", disse o ministro, com o argumento de que essas discussões podem gerar "especulações". Segundo ele, os BRICs estão mais avançados no debate sobre o uso de moedas locais em transações comerciais dentro do grupo, mas ainda assim, ainda em nível técnico.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/04/ ... ncias.jhtm
Para Amorim, é 'impossível' para Irã atender a exigências
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta sexta-feira que é "impossível" para o Irã atender à exigência de potências internacionais de que prove que seu programa nuclear não tem fins militares.
Segundo o chanceler, é "difícil" para um país produzir uma prova negativa, o que para ele já foi um problema no passado. "Voltamos à questão da prova negativa. É muito difícil você querer provar que um país não fez determinada coisa.
Para dizer a verdade, é impossível", disse o ministro, logo após uma reunião com o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, em Brasília. Amorim voltou a comparar a situação iraniana à do Iraque, que "não provou" ter armas químicas e armas nucleares e que por isso teria sido invadido.
"Mesmo quando a Agência Internacional de Agência Atômica (AIEA) já tinha dito que o Iraque não tinha essas armas, continuava-se dizendo que ele não tinha provado que não tinha um programa nuclear", disse o ministro.
"O resultado foi que, para provar, fizeram uma guerra em que morreram mais de 300 mil pessoas. E aí chegaram a conclusão de que não tinha arma nenhuma", acrescentou o chanceler.
Proposta Tanto Amorim quanto o chanceler turco voltaram a criticar a imposição de sanções comerciais contra o Irã, medida que vem sendo defendida pelos Estados Unidos. Davutoglu disse ainda acreditar em uma solução "diplomática" com Teerã.
Segundo ele, se as penalidades comerciais forem aprovadas, a economia turca acabará também sendo prejudicada. "Somos vizinhos ao Irã, nossas economias estão muito ligadas.
Também seremos afetados pelas sanções", disse o chanceler turco. Brasil e Turquia ocupam um assento temporário no Conselho de Segurança da ONU, instância em que as sanções deverão ser discutidas e votadas.
Por não serem membros permanentes do grupo, nenhum dos dois países tem poder de veto à decisão final. Amorim disse que Brasil e Turquia vêm discutindo uma "fórmula" que seja aceitável para os dois lados na negociação, mas segundo ele os dois países não pretendem apresentar uma nova proposta de acordo.
"Não queremos inventar nada. Existe uma proposta sobre a mesa que chegou muito perto de ser aceita", disse o ministro. O que estamos procurando é se existe algum ajuste que possa ser feito nessa mesma proposta", acrescentou.
O chanceler brasileiro disse ainda que Brasil e Turquia são países com "boa interlocução" e "de excelente relação" tanto com países ocidentais como com o Irã. "Acho que temos possibilidade de sermos ouvidos mais do que outros. Podemos ser ouvidos sem despertar animosidades", disse Amorim.
Moeda Amorim também fez um resumo dos principais temas discutidos ontem durante a 2ª cúpula dos BRICs, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China. Segundo ele, a discussão sobre uma moeda que substitua o dólar no sistema financeiro internacional não esteve na pauta dos chefes de Estado.
"Não se trata, nesse momento, de discutir uma nova moeda", disse o ministro, com o argumento de que essas discussões podem gerar "especulações". Segundo ele, os BRICs estão mais avançados no debate sobre o uso de moedas locais em transações comerciais dentro do grupo, mas ainda assim, ainda em nível técnico.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Parece que surgiu os S-300 iranianos. A não ser que sejam replicas, mas eu duvido, ou não.
http://planeman-bluffersguide.blogspot. ... ealed.html
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Será que Israel vai querer testar para descobrir se são os S-300 mesmo?
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Parece que os mísseis estão ainda na Russia, so mostraram os caminhões e outros, mas sem míssil dentro... pra saber se são mesmo, basta fazer como o Foxtrot disse!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Pois é, apareceram esses "S-300" do Irã. Não boto minha mão no fogo, até porque não conhecia esse tipo de plataforma motriz, diferente das mais comuns russas ou suas cópias chinesas, mas vai saber, talvez seja uma nova plataforma.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Bolovo escreveu:Parece que surgiu os S-300 iranianos. A não ser que sejam replicas, mas eu duvido, ou não.
http://planeman-bluffersguide.blogspot. ... ealed.html
Pelo que li no MP esses lançadores são falsos, eles nao tem motorização de elevação da plataforma de lançamento, além de haver várias irregularidades nos tubos lançadores. Mas não da pra confirar 100% também, talvez algum dia que chover alguns F-16 no deserto saberemos de algo
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- Intermediário
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Além disso eles não apresentaram os radares e censores de busca e acompanhamento de alvos...muito estranho!??