Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Alcantara
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2521 Mensagem por Alcantara » Qui Abr 01, 2010 11:55 am

Marino escreveu:
ciclope escreveu:Eu não intendo a necessidade do aumento do número de escoltas devido a presença de SUBs na area. Os sonares são tão ineficientes assim ao ponto de se ter varios navios na escuta?
E se o senário se modificar no decorrer da missão?
Hoje em dia não se pode dar o luxo de sair em missão contando com um senário por que no meio do caminho as coisas mudam.
Veja, o alcance sonar, por mais moderno que seja o equipamento, é um dado variável, e não fixo, dependente das condições físicas do mar, como temperatura, salinidade, pressão, etc.
Como exemplo: se a água estiver muito fria, o feixe sonar será desviado para baixo, fazendo com que o alcance sonar seja muito baixo, o que demandaria mais navios para cobrir o gap que se formaria.
Se o submarino possui velocidade, e todos hoje possuem, pode tentar penetrar na cobertura A/S pela parte de ré da mesma, exigindo escoltas nos 360 graus, e não em um setor somente, como antigamente.
Então, o mais importante na guerra A/S são as condições de mar, e a Mb possui um banco de dados para cada período do ano, condições estas que vão definir a quantidade de escoltas/helis necessários para um dado local de nosso mar.

Exemplificando...


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"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2522 Mensagem por knigh7 » Ter Abr 13, 2010 10:05 pm

TRENCHOS DA PARCERIA ESTRATÉGIA BRASIL-ITÁLIA
O texto integral do acordo é um tanto extenso para ser colocado aqui, na íntegra, mas pode ser acessado diretamente no site do Ministério das Relações Exteriores, clicando-se aqui.

Selecionamos, abaixo, trechos relativos à Defesa, destacando especialmente os ligados à Marinha do Brasil.


“Ato assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo Presidente do Conselho de Ministros da Itália, Silvio Berlusconi.

Washington, 12 de abril de 2010.

PARCERIA ESTRATÉGICA ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA ITALIANA

PLANO DE AÇÃO

O Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva,

e

O Presidente do Conselho dos Ministros da República Italiana, Silvio Berlusconi,

Considerando os sólidos e tradicionais laços de amizade que unem o Brasil e a Itália, fortalecidos no decorrer do tempo pela presença significativa no Brasil de uma ampla comunidade de origem italiana;

Reiterando a disposição conjunta de trabalhar em estreita articulação em prol da paz e da segurança internacionais, do respeito aos direitos humanos, do fortalecimento do multilateralismo, da conservação do meio ambiente, do desarmamento e não-proliferação e da promoção do desenvolvimento com justiça social;

Renovando a disposição de aprofundar o diálogo político no âmbito da parceria privilegiada entre o Brasil e a Itália, doravante denominados as “Partes”;

Reafirmando o empenho de ampliar e diversificar o comércio Brasil-Itália, a cooperação industrial e o fluxo de investimentos bilaterais;

Cientes das vantagens e benefícios mútuos derivados da cooperação das respectivas indústrias nacionais;

Decidiram adotar o presente Plano de Ação com vistas ao aprofundamento da parceria estratégica Brasil-Itália:

(…)

IV – Cooperação em matéria técnico-militar e de defesa

Brasil e Itália recordam que a celebração conjunta, em Pistóia e demais cidades italianas, em abril de 2010, do 65º aniversário da campanha da Força Expedicionária Brasileira no teatro italiano de operações, durante a Segunda Guerra Mundial, é emblemática da amizade e da solidariedade entre o Brasil e a Itália e do apego de ambos os países aos valores da paz e da democracia.

As Partes registram a satisfação mútua pelos resultados do Programa AM-X de desenvolvimento, instalação e produção de aeronaves e os benefícios decorrentes da cooperação técnica e do intercâmbio bilateral do Programa para eventuais futuras colaborações no setor aeroespacial.

As Partes destacam a relevância do Acordo assinado pelo Estado-Maior do Exército Brasileiro com uma empresa italiana para a produção, em regime de parceria com a indústria brasileira, de dois mil e quarenta e quatro (2.044) veículos blindados para o transporte de pessoal, em um período de vinte (20) anos. De tal acordo emana a expectativa de colaboração entre a indústria brasileira e italiana para desenvolvimentos posteriores no campo de meios e sistemas terrestres.

As Partes reafirmam a relevância, para uma aproximação progressiva entre as Marinhas do Brasil e da Itália, da prática de reuniões bienais entre os respectivos Estados-Maiores de suas Forças Armadas, do intercâmbio regular de visitas de oficiais e do diálogo regular entre as duas Forças no campo do controle naval do tráfego marítimo.

À luz desta crescente cooperação, as Partes decidem desenvolver um relacionamento privilegiado no campo da defesa, embasado na parceria industrial e transferência de tecnologia. Este relacionamento privilegiado entre os dois países no campo da defesa será matéria de acordo específico entre os respectivos Ministérios da Defesa. Deverá conferir, em princípio, prioridade aos seguintes projetos de colaboração:

· desenvolvimento e produção de unidades navais, especificamente navios-patrulha oceânicos, fragatas e navios de apoio logístico, incluindo sistemas de combate, de navegação, de armamento e de contramedidas eletrônicas;

· intercâmbio de experiências e de tecnologia no setor de transporte terrestre e no desenvolvimento de produção de veículos blindados e sistemas para o Exército Brasileiro;

· sistemas de proteção do espaço terrestre e marítimo;

· manutenção de motores para aeronaves e navios;

· sistemas de Radar para a defesa aérea (Radar 3D);

· aviões e sistemas de treinamento;

· aplicações espaciais militares e de segurança referentes a: comunicações militares via satélite; ou observação da Terra via satélite-radar e serviços baseados no SAR (Radar de Abertura Sintética).

As Partes poderão, ademais, incluir áreas adicionais de colaboração na lista de projetos prioritários supracitados, tais como:

· sistemas para o Projeto “Amazônia Azul”;

· Sistemas para a Defesa Nacional; e

· digitalização dos sistemas do Exército Brasileiro (Soldado do Futuro, Sistema de Gerenciamento de Combate etc).

(…)

XVII – Implementação

A implementação das atividades mencionadas no presente Plano de Ação será tratada pelas áreas competentes de ambos as Partes, sob a coordenação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Itália. O acompanhamento da implementação das atividades do Plano de Ação será coordenado, dentro de sua esfera de competência, pelo Conselho Brasil-Itália de Cooperação Econômica, Industrial, Financeira e para o Desenvolvimento, que se reúne anualmente no marco do “Acordo-Quadro de Cooperação Econômica, Industrial e para o Desenvolvimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Italiana”, assinado em 12 de fevereiro de 1997, que instituirá Grupo de Trabalho específico que se reunirá em base periódica.”




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2523 Mensagem por knigh7 » Ter Abr 13, 2010 10:11 pm

Seria uma pena a Classe Commandanti ganhar.

É a belonave com a menor autonomia. O modelo espanhol tem uma autonomia 70% maior. Já o OPV 80 Fassmer, 120% maior...
É Inferior até ao RANS que a MB traçou para vel. de cruzeiro (4.000NM), contra 3.500NM da classe italiana.




Editado pela última vez por knigh7 em Ter Abr 13, 2010 10:21 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2524 Mensagem por FABIO » Ter Abr 13, 2010 10:18 pm

estão esquecendo das escoltas usadas que a MB comprou,olha no tópico noticias navais
o post de panfucnio descriminando os gasto do MD para 2010.




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Junker
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2525 Mensagem por Junker » Ter Abr 13, 2010 11:07 pm

Mas a Comandante CF é uma Corveta.

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De OPV não seria a Classe Sirio? 1500t e 6,000nm de autonomia:

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http://www.fincantieri.it/CMS/Data/prod ... ttotitolo=




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2526 Mensagem por Mapinguari » Ter Abr 13, 2010 11:30 pm

FCarvalho escreveu:Descupando aí a troca de assunto, mas é que não encontrei outro tópico mais adequado para dirimir uam dúvida que me ocorreu, e não gostaria de abrir outro tópico só para uma simples pergunta: lá vai

A MB, no seu PEAMB contempla a aquisição de até 4 navios polivalentes - possivelmente a classe Mistral.

Tomando-se por base a capacidade de alocação de helicópteros destes navios como sendo 16 unidades no hangar, e mais 6 helipontos no convés de voo - dados genéricos - e entendendo-se a capacidade máxima como sendo de 20 helicopteros, temos:

1. a MB só comprou até o presente momento 16 EC-725, que servirão como C-SAR/Transporte e ASupW, além de missões de apoio ao CFN;

2. não existe previsão de aumento da frota no medio/longo prazo;

3. os 7 Cougars (AS-532) da AN, tem no máximo 10 anos de vida útil;

4. há planos para uma segunda divisão anfíbia no N/Ne, o que demandaria mais helos de apoio;

5. há planos para mais 3/4 btls de FN divididos entre as regiões amazônica e pantanal que também demandariam mais helos de apoio;

6. os grupamentos do Ne e Sul do Brasil também demandam helos de apoio, com uma perspectiva razoável, diria, do grupamento do Rio Grande tornar-se um btl no longo prazo;

7. há obviamente uma ampliação em "massa" da infra-estrutura da MB planejada por todo o país para os próximos 20 anos, demandando o apoio de helos médio/leves;

Assim pergunta-se:

1. admitindo-se a MB com 4 Mistral, seriam então, 80 EC-725 só para a provisão mínima dos GAE dos mesmos, isso excluindo-se questões como helos em manutenção, treinamento e/ou ações extra TO Brasil; podemos chegar a tal numero realmente? a MB já questionou o GF sobre a necessidade de aumento da frota de helos no longo prazo?

2. a necessidade de cobrir o aumento do contingente e estrutura do CFN, indica a priori, mais 48 EC-725, considerando-se a alocação de um esquadrão full em sua composição orgânica para atender os 4 Btl de Operações RIbeirinhas e os GrpTos Ne/Sul. da seguinte forma: 1 HU em Belém, 1 HU para Manaus/Tabatinga, 1 HU em Ladário e 1/2 HU para cada grp de FzN no Ne e Sul. (hipótese da 2a DivAnf em São Luís)

3. a infra-estrutura da MB pede helos leves/medios. nas minhas contas, olhando o que a MB se pretende, tem-se uma necessidade de 30 a 40 helos nesta categoria. há planejamento especifico para tal na MB? a helibras seria, ou deveria, ser favorecida, ou melhor buscarmos uma concorrencia internacional para um substituto digno para os AS-350? AS-365 ou A-109?

Sinceramente, não creio que nós tenhamos cacife politico para chegar ao menos perto desses numeros, e olha que estou apenas vislumbrando o que poderá a vir a ser a estrutura da MB lá pelos idos de 2025/2030. Muitas boas intenções, mas pouca ação em sentido concreto; pelo menos é o que consigo perceber nas entrelinhas.

Provavelmente alguns colegas foristas irão descordar de mim quanto isso, mas até onde entendo, defesa no nosso país ainda não saiu da gaveta, pelo menos para a mioria da sociedade; e aos políticos de plantão, ela somente interessa quando os interesses partidários e corporativistas estão sendo acionados.

Acredito que estamos vivendo um momento especial para as fa's no Brasil, mas já os tivemos antes, e deu no que deu por simples e pura falta de habilidade tanto de governo como das fa's em gerir ou aproveitar o súbito interesse pelo assunto.

Não quero ser pessimista, mas olhando os discursos dos possiveis candidatos e o perfil de cada um, PND e END ainda estão longe de figurar nas primeiras posições da lista de interesse daqueles que presumivelmente serão o maior mandatário do país.

Tomara que para o nosso bem, defesa realmente tenha, pelo menos, começado a deixar de ser politica de governo, ou pior, coisa de milico, para se tornar politica de Estado, de verdade. Ao menos para os politicos. A sociedade civil é outro negócio...

abraços
Reproduzo aqui a lista de meios pretendidos no PEAMB, que já havia sido publicada aqui, acho que pelo Lord Nauta. Veja a quantidade de meios aéreos:

MARINHA DO BRASIL (PEAMB 2030)

Esquadra (exceto Aviação Naval), Forças Distritais e DHN:
15 submarinos de propulsão diesel-eletrica (4 contratados);
06 submarinos de propulsão nuclear (1 contratado);
02 navios-aeródromos (similares ao Charles De Gaulle, com propulsão convencional);
04 navios de propósitos multiplos (estes navios serão da classe Mistral);
30 navios de escolta (4 FDA 6000t, 8 FEG 6000t, 18 FEG 3600t);
04 navios de transporte de apoio;
05 navios de apoio logistico;
01 navio de salvamento submarino;
12 navios patrulha oceânicos de 1.800 ton;
27 navios patrulha de 500 ton ( 6 contratados/construção);
04 navios patrulha de 200 ton;
14 navios de patrulha fluvial;
05 navios de assistência hospitalar;
08 navios de transporte e apoio fluvial;
08 navios varredores;
08 navios caça-minas;
12 rebocadores de alto-mar;
01 navio-oceanografico;
04 navios-hidrograficos;
01 navio de pesquisa; e
01 navio polar (classe quebra-gelos).

Aviação Naval:
48 aeronaves de alta-performance para defesa aérea;
08 aeronaves AEW&C/CDO/REVO;
16 helicópteros ASW/ASuW ( 4 SH70 adquiridos);
66 helicópteros de médio porte de emprego geral (16 EC725 contratados);
60 helicópteros leves de emprego geral; e
30 helicópteros leves de instrução.

Corpo de Fuzileiros Navais:
78 carros de lagarta anfíbios;
26 carros de combate;
42 viaturas blindadas transporte de pessoal (Piranha IIIC);
36 obuses de campanha;
06 lançadores de foguetes;
02 sistemas de defesa antiaérea; e
02 sistemas de guerra eletrõnica.

Sistemas de Armas:
Torpedos pesados;
Torpedos leves;
Minas de contato e influência;
Mísseis superficie-superficie;
Mísseis superficie-ar;
Misseis sub-superficie;
Foguetes ar-solo;
Misseis anti-carro;
Foguetes despistadores de mísseis;
Foguetes despistadores de torpedos;
Bombas de profundidade;
Bombas inteligentes;
Explosivos;
Munição naval;
Munição armamento leve;
Munição de artilharia e Pirotécnicos em geral.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2527 Mensagem por knigh7 » Qua Abr 14, 2010 7:25 pm

Junker escreveu:Mas a Comandante CF é uma Corveta.

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De OPV não seria a Classe Sirio? 1500t e 6,000nm de autonomia:

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http://www.fincantieri.it/CMS/Data/prod ... ttotitolo=

sim, tem razão.

Foi-nos oferecida a classe Sírio. Mas mesmo assim, apresenta diferenca de autonomia de 33% a 12 nós. Pelo menos, menos mal.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2528 Mensagem por PRick » Qua Abr 14, 2010 8:33 pm

Tá explicada a confusão, eles são bem parecidos, mas não são iguais. O Sirius e os Corvetas Comandanti.

[]´s




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2529 Mensagem por Andre Correa » Qua Abr 14, 2010 11:23 pm

um dos grandes erros é projetar apenas 2 NAe's, ao invés de 3, pois o A-12 não será eterno... e cada vez que um parar, temos que torcer para o outro não falhar, ou não precisar de manutenção tbm... se estamos a falar de 2 grandes bases navais, no sudeste e no nordeste, portanto faltava pensar em ter 1 sempre disponível para ação, 1 entre disponibilidade/manutenção e 1 treinamento/reserva... e construir convencional é outra grande furada... se um Submarino hj em dia tem que ser nuclear, imagina um Navio Aeródromo, que pode ter de ficar meses no mar, já que sua proposta é projectar nosso poder aonde a Força Aérea não consegue chegar... sendo nuclear, nos deixaria igual aos EUA/França, que só estão limitados a quantidade de comida e combustível para aeronaves que conseguem levar... oferecendo um raio de ação global... mas essa é a minha opinião, e posso estar mto errado, mas que no futuro vão se arrepender disso, pode ter certeza que vão... e a falta de ao menos uma fragata no estilo dos cruzadores americanos, para lançamento de mísseis de cruzeiro teleguiados...




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2530 Mensagem por ciclope » Qui Abr 15, 2010 11:43 am

A diferença entre o necessário e o possível e a quanyidade de dinheiro disponive.
No momento não temos dinheiro nem prá manter as forças armadas que temos. :oops:




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2531 Mensagem por Andre Correa » Qui Abr 15, 2010 1:58 pm

e mesmo assim, no caso do FX-2, querem comprar o mais caro com a ilusão da ToT irrestrita...




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2532 Mensagem por FCarvalho » Sex Abr 16, 2010 9:01 pm

Reproduzo aqui a lista de meios pretendidos no PEAMB, que já havia sido publicada aqui, acho que pelo Lord Nauta. Veja a quantidade de meios aéreos:

MARINHA DO BRASIL (PEAMB 2030)

Esquadra (exceto Aviação Naval), Forças Distritais e DHN:
15 submarinos de propulsão diesel-eletrica (4 contratados);
06 submarinos de propulsão nuclear (1 contratado);
02 navios-aeródromos (seriam necessários 4);
04 navios de propósitos multiplos (estes navios serão da classe Mistral);
30 navios de escolta (4 FDA 6000t, 8 FEG 6000t, 18 FEG 3600t); de onde sairam estes numeros?
04 navios de transporte de apoio;
05 navios de apoio logistico;
01 navio de salvamento submarino;
12 navios patrulha oceânicos de 1.800 ton; (seriam necessárias 24 unides)
27 navios patrulha de 500 ton ( 6 contratados/construção); (seriam necessários 32 unides)
04 navios patrulha de 200 ton; (temos 12, mas seriam necessários 48)
14 navios de patrulha fluvial; (ótimo, só espero que tenham capacidade de trasnp. helo e FN's, se não...)
05 navios de assistência hospitalar;
08 navios de transporte e apoio fluvial;
08 navios varredores;
08 navios caça-minas;
12 rebocadores de alto-mar;
01 navio-oceanografico;
04 navios-hidrograficos;
01 navio de pesquisa; e
01 navio polar (classe quebra-gelos).

Aviação Naval:
48 aeronaves de alta-performance para defesa aérea;(quantos formarão o GAE?)
08 aeronaves AEW&C/CDO/REVO;
16 helicópteros ASW/ASuW ( 4 SH70 adquiridos); (no PEAMB, são 50 helos para Multiplo Emprego )
66 helicópteros de médio porte de emprego geral (16 EC725 contratados);
60 helicópteros leves de emprego geral; ( no PEAMB são somente 24 helos leves))
30 helicópteros leves de instrução.

Corpo de Fuzileiros Navais:
78 carros de lagarta anfíbios;
26 carros de combate;
42 viaturas blindadas transporte de pessoal (Piranha IIIC) ( no PEAMB são 72 PIRANHA IIIC e 72 VBTP )
36 obuses de campanha;
06 lançadores de foguetes;
02 sistemas de defesa antiaérea; e
02 sistemas de guerra eletrõnica.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2533 Mensagem por Corsário01 » Sáb Abr 17, 2010 10:37 am





Abraços,

Padilha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2534 Mensagem por Túlio » Sáb Abr 17, 2010 11:41 am

Li. Para variar ( :mrgreen: ), muito tri. A Alide tem alguma reportagem mais aprofundada sobre a OPV90? Tipo motores, sensores, tipo de heli que seria adotado em um OPV Nacional, se o nosso receberia a tale de lancha rápida que os Colombianos usam, em suma, dados que fogem ao escopo do fabricante e são decididos pela nossa MB. Algo assim já há ou devemos esperar? Interessa-me também sobremodo o armamento, essa de 'máximo que pode ser levado' me parece fugir ao objetivo de um meio dessa classe, que considera como alvos apenas naves civis como pescadores ilegais, traficantes e contrabandistas, no máximo um pirata ou terrorista e jamais aeronaves. Assim, flak me parece dispensável bem como mísseis antinavio e mesmo chaffs, flares e jammers. Assim, uma peça de tubo principal até 76 mm junto com um par de peças automáticas menores (REMAX naval?) de 12,7/20 mm nos bordos para mim bastaria, creio... :wink:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#2535 Mensagem por Corsário01 » Sáb Abr 17, 2010 12:28 pm

Túlio escreveu:Li. Para variar ( :mrgreen: ), muito tri. A Alide tem alguma reportagem mais aprofundada sobre a OPV90? Tipo motores, sensores, tipo de heli que seria adotado em um OPV Nacional, se o nosso receberia a tale de lancha rápida que os Colombianos usam, em suma, dados que fogem ao escopo do fabricante e são decididos pela nossa MB. Algo assim já há ou devemos esperar? Interessa-me também sobremodo o armamento, essa de 'máximo que pode ser levado' me parece fugir ao objetivo de um meio dessa classe, que considera como alvos apenas naves civis como pescadores ilegais, traficantes e contrabandistas, no máximo um pirata ou terrorista e jamais aeronaves. Assim, flak me parece dispensável bem como mísseis antinavio e mesmo chaffs, flares e jammers. Assim, uma peça de tubo principal até 76 mm junto com um par de peças automáticas menores (REMAX naval?) de 12,7/20 mm nos bordos para mim bastaria, creio... :wink:
Tulio. é como vc leu. A Fassmer fará o que a MB quiser. Mas posso te adiantar que o embarque da lancha rapida pela popa não cabe no projeto F90.
O Heli será o Esquilo e o Super Lynx, com a possibilidade, dependendo do modelo escolhido, de receber o SPuma ou o SH-60. Especulation minha 8-]

Chaffs/Jammers acho que não cabem neste tipo de navio. Quem poderia esclarecer melhor sobre isso é o Marino, pois é a praia dele. Eu só vou praia pra me bronzear. :mrgreen: :mrgreen:




Abraços,

Padilha
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