Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
Esta notícia é surpreendente, já que ao contrário do que aconteceu na 1ª guerra do Golfo, Israel agora parece, pelo menos ao nível do discurso querer perfilar-se para uma possível guerra, já que não acredito que uma expedição isolada não tivesse uma guerra como resposta.
O que iria definitivamente inflamar o ambiente no médio-oriente.
Uma forma de testar as fidelidades entre Washington e o seu aliado preferencial na região?
O que iria definitivamente inflamar o ambiente no médio-oriente.
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
Enfim, agora é que vai ser a prova dos 9 , se o Obama está mesmo nas mãos do lobby judeu
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
Bem observado.
Para quem propalou muita mudança, gostaria de ver alguma mudança também relativamente á politica externa dos EUA, não necessariamente num sentido de abandono de Israel, mas sim num sentido de justiça e de igualitarismo no que respeita ao médio-oriente, isto independentemente dos lobbies que por lá hajam, nos EUA.
Para quem propalou muita mudança, gostaria de ver alguma mudança também relativamente á politica externa dos EUA, não necessariamente num sentido de abandono de Israel, mas sim num sentido de justiça e de igualitarismo no que respeita ao médio-oriente, isto independentemente dos lobbies que por lá hajam, nos EUA.
Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
Texto simplesmente excelente. O amigo está de parabéns. Esse é nível em que devemos buscar manter o DB.Clermont escreveu:POR QUÊ ELES ESTÃO EM GUERRA CONTRA NÓS?
Patrick J. Buchanan – 12 de janeiro de 2010.
”Nós estamos em guerra. Estamos em guerra contra a al-Qaida, uma rede de longo alcance de violência e ódio que nos atacou no 11 de Setembro, que matou quase 3 mil pessoas inocentes e que está planejando atacar de novo.”
Assim, Barack Obama clareou as coisas sobre estarmos em guerra, e contra quem e por quê.
Seguindo-se estas declarações, durante uma entrevista do auxiliar do Conselho de Segurança Nacional John Brennan, Helen Thomas fez a seguinte pergunta, para a qual nós, quase nunca, ouvimos uma resposta:
Por quê a al-Qaida está em guerra contra nós? Qual a sua motivação?
Foi o próprio Osama bin Laden, em sua declaração de guerra de 1998, publicada em Londres, quem forneceu as razões da al-Qaida para a guerra:
Primeiro, a presença militar americana no solo sagrado da Arábia Saudita.
Segundo, as sanções americanas causando terrível sofrimento para o povo iraquiano.
Terceiro, o apoio americano para a espoliação dos palestinos por Israel.
“Todos estes crimes e pecados cometidos pelos americanos são uma clara declaração de guerra contra Deus, seu Mensageiro e os muçulmanos,” disse Osama.
Ele começou sua fatwa citando o Alcorão:
”Mas, quando os meses proibidos passarem, então, enfrente e destrua os pagãos, onde quer que os ache, capture-os, acosse-os, e fique de tocaia, esperando por eles, usando de todo estratagema de guerra.” 1
Para Osama, nós começamos a guerra. Os muçulmanos, os Ulemás ( *estudiosos da Lei islâmica), devem lutar porque a América, com sua “brutal cruzada de ocupação da Península Arábica” e o apoio para “pequeno estado dos judeus” e a “ocupação de Jerusalém com o assassinato dos muçulmanos lá” está travando guerra contra o mundo islâmico.
O terrorismo, a matança direta de civis com fins políticos, é a tática não-convencional da al-Qaida, mas seus objetivos de guerra são bem convencionais.
A al-Qaida está travando uma guerra religiosa contra apóstatas e pagãos no seu meio, uma guerra civil contra colaboracionistas dos cruzados e uma guerra anti-colonial para nos expulsar do Dar al-Islam (*a “Casa dos Crentes”, a comunidade muçulmana, como um todo). No 11 de Setembro, eles vieram aqui - porque nós estávamos lá.
Nada justifica os massacres do 11 de Setembro. Mas havia objetivos políticos por trás do ataque do 11 de Setembro e é por isto que os islamistas tem se saído bem nas eleições do Oriente Médio. Dezenas de milhões de muçulmanos, que podem desprezar o terrorismo, identificam-se com as causas pelas quais Osama declarou guerra – libertação dos povos muçulmanos dos autocratas pró-americanos e dos ocupantes israelenses.
Os americanos estão sendo mortos pelas razões que Osama declarou que eles devem ser mortos – não pelo que somos, mas por causa de onde estamos e do que fazemos.
Considere: a América perdeu 4 mil soldados em seis anos no Iraque, com 30 mil feridos. Porém, nem um só americano dos 125 mil soldados no Iraque, foi morto em dezembro. Por quê não? Porque não mais conduzimos incursões, patrulhas de rua, chutamos portos e revistamos suspeitos. Nós findamos nossas operações de combate, nos retiramos para bases no deserto e parecemos ansiosos para voltar para casa. Quando paramos de enfrentá-los e matá-los, eles pararam de nos enfrentar e nos matar.
A maioria dos americanos, hoje, parece contente em deixar xiitas e sunitas, árabes e curdos, decidirem o futuro do Iraque. E se eles não podem resolver suas querelas, sem uma guerra civil-sectária, por quê a guerra deles deveria ser a nossa guerra?
De acordo com o general Barry McCaffrey, devemos nos preparar para 300 ou 500 mortos e feridos por mês, no Afeganistão, pela altura do verão.
Por quê o Taliban está matando nossos soldados? Porque nós o tiramos do poder, tomamos o país dele e impusemos o regime de Hamid Karzai, e nossas tropas, cerca de 100 mil pelo outono, são a força que impede que ele recapture seu país. Iremos sangrar no Afeganistão, enquanto permanecermos no Afeganistão.
Mas, se como disse Obama, “estamos em guerra com a al-Qaida,” por quê estamos enfrentando o Taliban, quando a al-Qaida está no Paquistão, Iêmen, Somália e na África do Norte?
O Hamas tem utilizado o terrorismo, mas não contra nós. O Hezbollah tem utilizado o terrorismo, mas não contra nós, desde o bombardeio do quartel dos Fuzileiros Navais, um quarto de século atrás. E nossos Fuzileiros foram atacados no Líbano porque estávamos lá, intervindo em sua guerra civil-sectária. Se os Fuzileiros não tivessem sido enviados para o meio daquela guerra, não teriam servido de alvo.
Quando Ronald Reagan os retirou, os ataques pararam.
Como a Guerra dos Trinta Anos da Europa – entre alemães, franceses, tchecos, holandeses, dinamarqueses, suecos, escoceses e ingleses; católicos e protestantes; reis, príncipes e imperadores – o mundo muçulmano é roído por conflitos entre autocratas pró-ocidentais e militantes islâmicos; sunitas e xiitas; modernistas e obscurantistas; nacionalidades, tribos e clãs. O resultado destas guerras, o futuro das terras deles – não é problema deles, e não nosso?
Os muçulmanos ficaram fora de nossa Guerra dos Trinta Anos. Talvez, fizéssemos melhor saindo da guerra deles. Mas, enquanto escolhemos lados nas suas guerras, aqueles que enfrentamos e matamos lá, virão para nos matar aqui.
Este é preço de nossa intervenção. Este é o preço do império. Este é o custo da longa guerra.
_____________________________________________
1 : Buchanan cita a Sura 9 (capítulo), “O Arrependimento”, Ayat 5 (versículo). Porém, seria importante citar outras partes da sura (de acordo com a tradução brasileira de Mansour Challita). À propósito, “idólatras” e “pagãos”, no contexto original do Alcorão, não incluem judeus e cristãos, os chamados “Povos do Livro”. Aqueles termos referem-se a gente como, por exemplo, astecas, tupinambás, mongóis. Também poderia servir para adoradores do deus Karl Marx; ou para klingons. Suponho que, na própria época de Mohammad, o alvo principal fossem as tribos beduínas que ainda acreditavam em “Jeannie É Um Gênio” e, portanto, não aceitavam a mensagem de Deus, como anunciada por seu profeta.
Sura 9, Ayat 4: “Com exceção dos idólatras com quem firmastes um aliança e que não vós têm faltado nem têm secundado outros contra vós. Respeitai vossos compromissos para com eles até o fim do prazo. Deus ama os homens de bem.
Ayat 5: “Mas quando os meses sagrados tiverem transcorrido, matai os idólatras onde quer que os encontreis, e capturai-os e cercai-os e usai de emboscadas contra eles. Se se arrependerem e recitarem a oração e pagarem o tributo, então libertai-os. Deus é perdoador e misericordioso
Ayat 6:Se um idólatra procurar tua proteção, protege-o até que ouça a palavra de Deus. Então, leva-o a seu lugar de segurança. Pois esses idólatras são ignorantes
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
A CRISE QUE NÃO FOI.
Por Philip Giraldi – 25 de março de 2010.
Poderia parecer a qualquer néscio que os interesses vitais de segurança dos Estados Unidos iriam, eventualmente, passar por cima das necessidades de um pequeno estado-cliente, que, ultimamente, não tem sido muito dado a um comportamento racional. Porém, no mais recente confronto entre os amigos de Israel e a Administração Obama, o Presidente dos Estados Unidos refugou primeiro, demonstrando, de uma vez por todas, que ninguém nos Estados Unidos tem o poder de dizer “não” para Israel. E a parte, verdadeiramente espantosa, foi que o Comitê de Relações Públicas América-Israel (AIPAC) estava tão confiante no resultado que nem mesmo se preocupou em ocultar a maior parte do que estava fazendo, nem mesmo se dignando a engajar-se em seu, normalmente clandestino, apertão por baixo dos panos. Ele, de imediato, emitiu uma declaração pública, batendo na Casa Branca, garantindo que “As recentes declarações da Administração Obama, concernentes ao relacionamento americano com Israel são uma questão de sérias conseqüências. O AIPAC pede que a Administração tome medidas imediatas para esvaziar a tensão com o Estado Judaico.” Ele, então, despachou seus amigos no Congresso e na mídia. Sua abrasiva campanha contra o presidente americano foi executada, totalmente, em público, direto da frente, e registrada no website do AIPAC.
Que não haja qualquer confusão sobre o que aconteceu. A Casa Branca disse “Tu não o farás” e Bibi Netanyahu respondeu, “Eu o farei”, afirmando-se no final. O AIPAC conseguiu obter o apoio de quase todo congressista de importância, incluindo muitos líderes do próprio partido de Obama. Metade de todo o Congresso participou do jantar de gala, da segunda-feira, onde Bibi Netanyahu foi o orador convidado e houve o que pode-se considerar uma festa de amor bipartidária, quando o primeiro-ministro israelense visitou a Colina do Capitólio, no dia seguinte. Muitos legisladores escreveram declarações confirmando o relacionamento americano-israelense, cuidadosamente gravado pelo AIPAC num documento de 39 páginas em seu website. O Líder da Minoria da Casa, John Boehner, o recheou com um comentário que poderia ter sido produzido por um menino de doze anos, o que, provavelmente, quer dizer que foi ele mesmo quem o escreveu, e foi ecoado pelos baluartes republicanos Eric Cantor, John McCain e Sarah Palin. Outro comentário repetiu os mesmos temas: um Irã ameaçador, intransigência palestina e Israel como um firme aliado. Tudo isto lido como se parte de um roteiro, sugerindo uma fonte comum. Os apologistas de Israel nunca cobram nada de Israel, nem mesmo por ter sido rude para com o Vice-Presidente dos Estados Unidos. Enquanto isto, a mídia estava na frente do ataque contra a Casa Branca, desde o começo, apoiando os interesses de um país estrangeiro contra aqueles dos Estados Unidos. O Washington Post liderou a carga, apelando para as análises “especializadas” da situação por Elliot Abrams, Danielle Pletka, David Makovsky, Aaron David Miller, Daniel Curter, Martin Indyk e Charles Krauthammer, enquanto verberava a Casa Branca com seus próprios editoriais principais.
E isto apesar do fato de que pesquisas de opinião revelarem que dois terços dos americanos estavam apoiando o Presidente, finalmente, cônscios de que, longe de ser um benefício estratégico, Israel é um risco estratégico, que custa bilhões de dólares anualmente, e tem sido assim, por anos. E o Pentágono, até mesmo teve peso nisto, pois, ao menos uma vez, conseguiu dizer a verdade, toda a verdade e nada mais do que a verdade, ao declarar que as repercussões do tratamento de Israel aos palestinos ameaçam, de forma direta, as tropas americanas no Oriente Médio e Ásia Central. Mas isso não bastou.
Na conferência do AIPAC, segunda-feira, Hillary Clinton concordou com os termos da rendição final dos Estados Unidos, dizendo aos amigos reunidos de Israel que o empenho americano para com Tel Aviv é “rocha sólida, resistente, inquebrantável e para sempre.” O discurso inteiro dela retratou os israelenses e mesmo o desprezível Netanyahu nos mais puros termos, enquanto jogava toda a culpa pela violência na região sobre os árabes. Ela pontilhou sua oração com comentários, palpavelmente, ridículos, tais como
E há pouca dúvida sobre quem é o real inimigo, com Hillary Clinton usando muito de seu discurso para verberar o Hamas e o Irã, pedindo por sanções contra este último “que doam”. E quanto a estes pequenos contratempos, tais como assentamentos? Bem, ela pronunciou uma suave repreensão e pediu por uma solução de dois estados, salientando que o status quo é insustentável devido a pressão demográfica causada pela taxa de natalidade árabe. Mas ela não pôs nenhuma pressão em seu apelo por mudança e, ao invés, insistiu que a discordância com o governo de Netanyahu é pouco mais que uma rixa entre amigos que “expôs uma brecha entre Israel e os Estados Unidos que outros, na região, esperam poder aproveitar.” Portanto, veja, isto é muito barulho por nada, e as alegações de que o continuado conflito pela Palestina está pondo em perigo as tropas americanas na região é um pouco mais do que desculpa para vizinhos ruins (isto é, não-israelenses) criarem mais problemas.
Clinton fez um intrigante comentário, talvez, não compreendo, completamente, as implicações do que ela estava dizendo: “Não podemos fugir do impacto das comunicações de massa.” Ela quis dizer que muitas pessoas, agora, estão ficando preocupadas com o que está ocorrendo entre Israel e a Palestina, por causa do que aparece na Internet. Mas, se Israel é, realmente, o cowboy de chapéu branco, lutando pela verdade e pela justiça, isso, dificilmente, seria motivo para preocupação, seria? Na realidade, a narrativa do caráter excepcional e dos direitos dos israelenses que tem sido, cuidadosamente, moldada pelo governo de Israel e seus amigos na mídia principal tem sido, totalmente desacreditada pelas fontes alternativas de informações tornadas disponíveis através da Internet. Em outros tempos, somente uma audiência muito restrita, que podia ser, facilmente, desconsiderada como “maluquetes” estava ciente da repressão israelense sobre os palestinos, pois as notícias eram, cuidadosamente, filtradas, em particular nos Estados Unidos. Hoje, qualquer um que tenha um micro e interesse no assunto, pode tornar-se bem-informado, muito rapidamente. Se houve um aspecto de esperança no discurso de Hillary, foi este. O resto, é deprimente, roteirizado e não faz, absolutamente, nada, para lidar com as questões reais.
O Vice-Presidente Biden seguiu a exibição de Hillary, ao receber Netanyahu para o jantar da noite de segunda-feira. A mídia relatou que o encontro tinha a intenção de “apaziguar sentimentos feridos” portanto, presume-se que Biden tenha se desculpado, efusivamente, por ofender seu anfitrião, duas semanas atrás, quando ficou enraivecido por causa das 1.600 novas habitações. Um mal-entendido, naturalmente. E, em troca de todas as garantias servis de amizade eterna e continuada generosidade, o que Bibi Netanyahu ofereceu, além de se comprometer em construir mais assentamentos e reter toda a Grande Jerusalém, custe o que custar?
Nada. Absolutamente, nada.
Agora, que voltamos ao status quo ante do rabo abanando o cachorro, talvez seja uma boa hora para considerar se algo de positivo resultou da crise americano-israelense que nunca houve. A discordância revelou, a completa impotência do governo americano em lidar com Israel, mesmo quando são levantadas questões de segurança nacional. Para estes que se preocupam com o futuro dos Estados Unidos, realmente, já passou da hora de dar pulos de raiva. O governo dos Estados Unidos, efetivamente, tem sido mantido como refém, para apoiar, acriticamente, um governo estrangeiro que se engaja em apartheid e limpeza étnica, algo que poucos americanos endossariam, se fossem permitidos a terem voz na conduta da política externa. A presença de metade do Congresso dos Estados Unidos num jantar de prestação de tributo para um líder que está empreendendo políticas prejudiciais aos Estados Unidos, é pouco mais do que um espetáculo vergonhoso, mas não menos daquilo que esperaria dos “Quislings” do Potomac. E ainda há a luta e a morte no que se convencionou referir-se como a “longa guerra”. Israel e seu lobby foram, inegavelmente, partícipes significativos na trama que levou à guerra com o Iraque. A propaganda vomitada na atual conferência do AIPAC deixa, igualmente claro, que Israel e seus apoiadores são os principais advogados de um ataque contra o Irã e sua vitória sobre Obama irá, apenas, encorajá-los, ainda mais. Israel pode detonar uma guerra, ao bombardear o Irã e provocar retaliações que arrastarão os Estados Unidos para dentro, e não haverá nada que Washington possa fazer para deter isto. Quando a guerra ocorrer e as dolorosas conseqüências ficarem claras, Obama e Hillary vão desejar ter resistido perante Israel e o AIPAC, nesta semana, e parado com esta loucura. Mas, aí, já vai ser tarde demais.
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Philip Giraldi, um ex-oficial da CIA é um dos editores de The American Conservative e um integrande da Aliança para a Defesa Conservadora Americana.
Por Philip Giraldi – 25 de março de 2010.
Poderia parecer a qualquer néscio que os interesses vitais de segurança dos Estados Unidos iriam, eventualmente, passar por cima das necessidades de um pequeno estado-cliente, que, ultimamente, não tem sido muito dado a um comportamento racional. Porém, no mais recente confronto entre os amigos de Israel e a Administração Obama, o Presidente dos Estados Unidos refugou primeiro, demonstrando, de uma vez por todas, que ninguém nos Estados Unidos tem o poder de dizer “não” para Israel. E a parte, verdadeiramente espantosa, foi que o Comitê de Relações Públicas América-Israel (AIPAC) estava tão confiante no resultado que nem mesmo se preocupou em ocultar a maior parte do que estava fazendo, nem mesmo se dignando a engajar-se em seu, normalmente clandestino, apertão por baixo dos panos. Ele, de imediato, emitiu uma declaração pública, batendo na Casa Branca, garantindo que “As recentes declarações da Administração Obama, concernentes ao relacionamento americano com Israel são uma questão de sérias conseqüências. O AIPAC pede que a Administração tome medidas imediatas para esvaziar a tensão com o Estado Judaico.” Ele, então, despachou seus amigos no Congresso e na mídia. Sua abrasiva campanha contra o presidente americano foi executada, totalmente, em público, direto da frente, e registrada no website do AIPAC.
Que não haja qualquer confusão sobre o que aconteceu. A Casa Branca disse “Tu não o farás” e Bibi Netanyahu respondeu, “Eu o farei”, afirmando-se no final. O AIPAC conseguiu obter o apoio de quase todo congressista de importância, incluindo muitos líderes do próprio partido de Obama. Metade de todo o Congresso participou do jantar de gala, da segunda-feira, onde Bibi Netanyahu foi o orador convidado e houve o que pode-se considerar uma festa de amor bipartidária, quando o primeiro-ministro israelense visitou a Colina do Capitólio, no dia seguinte. Muitos legisladores escreveram declarações confirmando o relacionamento americano-israelense, cuidadosamente gravado pelo AIPAC num documento de 39 páginas em seu website. O Líder da Minoria da Casa, John Boehner, o recheou com um comentário que poderia ter sido produzido por um menino de doze anos, o que, provavelmente, quer dizer que foi ele mesmo quem o escreveu, e foi ecoado pelos baluartes republicanos Eric Cantor, John McCain e Sarah Palin. Outro comentário repetiu os mesmos temas: um Irã ameaçador, intransigência palestina e Israel como um firme aliado. Tudo isto lido como se parte de um roteiro, sugerindo uma fonte comum. Os apologistas de Israel nunca cobram nada de Israel, nem mesmo por ter sido rude para com o Vice-Presidente dos Estados Unidos. Enquanto isto, a mídia estava na frente do ataque contra a Casa Branca, desde o começo, apoiando os interesses de um país estrangeiro contra aqueles dos Estados Unidos. O Washington Post liderou a carga, apelando para as análises “especializadas” da situação por Elliot Abrams, Danielle Pletka, David Makovsky, Aaron David Miller, Daniel Curter, Martin Indyk e Charles Krauthammer, enquanto verberava a Casa Branca com seus próprios editoriais principais.
E isto apesar do fato de que pesquisas de opinião revelarem que dois terços dos americanos estavam apoiando o Presidente, finalmente, cônscios de que, longe de ser um benefício estratégico, Israel é um risco estratégico, que custa bilhões de dólares anualmente, e tem sido assim, por anos. E o Pentágono, até mesmo teve peso nisto, pois, ao menos uma vez, conseguiu dizer a verdade, toda a verdade e nada mais do que a verdade, ao declarar que as repercussões do tratamento de Israel aos palestinos ameaçam, de forma direta, as tropas americanas no Oriente Médio e Ásia Central. Mas isso não bastou.
Na conferência do AIPAC, segunda-feira, Hillary Clinton concordou com os termos da rendição final dos Estados Unidos, dizendo aos amigos reunidos de Israel que o empenho americano para com Tel Aviv é “rocha sólida, resistente, inquebrantável e para sempre.” O discurso inteiro dela retratou os israelenses e mesmo o desprezível Netanyahu nos mais puros termos, enquanto jogava toda a culpa pela violência na região sobre os árabes. Ela pontilhou sua oração com comentários, palpavelmente, ridículos, tais como
“Os Estados Unidos tem, há muito tempo, reconhecido que um Israel, forte e seguro, é vital para nossos próprios interesses estratégicos... E, nós, firmemente, acreditamos que, ao fortalecer a segurança de Israel, nós fortalecemos a segurança da América.”
E há pouca dúvida sobre quem é o real inimigo, com Hillary Clinton usando muito de seu discurso para verberar o Hamas e o Irã, pedindo por sanções contra este último “que doam”. E quanto a estes pequenos contratempos, tais como assentamentos? Bem, ela pronunciou uma suave repreensão e pediu por uma solução de dois estados, salientando que o status quo é insustentável devido a pressão demográfica causada pela taxa de natalidade árabe. Mas ela não pôs nenhuma pressão em seu apelo por mudança e, ao invés, insistiu que a discordância com o governo de Netanyahu é pouco mais que uma rixa entre amigos que “expôs uma brecha entre Israel e os Estados Unidos que outros, na região, esperam poder aproveitar.” Portanto, veja, isto é muito barulho por nada, e as alegações de que o continuado conflito pela Palestina está pondo em perigo as tropas americanas na região é um pouco mais do que desculpa para vizinhos ruins (isto é, não-israelenses) criarem mais problemas.
Clinton fez um intrigante comentário, talvez, não compreendo, completamente, as implicações do que ela estava dizendo: “Não podemos fugir do impacto das comunicações de massa.” Ela quis dizer que muitas pessoas, agora, estão ficando preocupadas com o que está ocorrendo entre Israel e a Palestina, por causa do que aparece na Internet. Mas, se Israel é, realmente, o cowboy de chapéu branco, lutando pela verdade e pela justiça, isso, dificilmente, seria motivo para preocupação, seria? Na realidade, a narrativa do caráter excepcional e dos direitos dos israelenses que tem sido, cuidadosamente, moldada pelo governo de Israel e seus amigos na mídia principal tem sido, totalmente desacreditada pelas fontes alternativas de informações tornadas disponíveis através da Internet. Em outros tempos, somente uma audiência muito restrita, que podia ser, facilmente, desconsiderada como “maluquetes” estava ciente da repressão israelense sobre os palestinos, pois as notícias eram, cuidadosamente, filtradas, em particular nos Estados Unidos. Hoje, qualquer um que tenha um micro e interesse no assunto, pode tornar-se bem-informado, muito rapidamente. Se houve um aspecto de esperança no discurso de Hillary, foi este. O resto, é deprimente, roteirizado e não faz, absolutamente, nada, para lidar com as questões reais.
O Vice-Presidente Biden seguiu a exibição de Hillary, ao receber Netanyahu para o jantar da noite de segunda-feira. A mídia relatou que o encontro tinha a intenção de “apaziguar sentimentos feridos” portanto, presume-se que Biden tenha se desculpado, efusivamente, por ofender seu anfitrião, duas semanas atrás, quando ficou enraivecido por causa das 1.600 novas habitações. Um mal-entendido, naturalmente. E, em troca de todas as garantias servis de amizade eterna e continuada generosidade, o que Bibi Netanyahu ofereceu, além de se comprometer em construir mais assentamentos e reter toda a Grande Jerusalém, custe o que custar?
Nada. Absolutamente, nada.
Agora, que voltamos ao status quo ante do rabo abanando o cachorro, talvez seja uma boa hora para considerar se algo de positivo resultou da crise americano-israelense que nunca houve. A discordância revelou, a completa impotência do governo americano em lidar com Israel, mesmo quando são levantadas questões de segurança nacional. Para estes que se preocupam com o futuro dos Estados Unidos, realmente, já passou da hora de dar pulos de raiva. O governo dos Estados Unidos, efetivamente, tem sido mantido como refém, para apoiar, acriticamente, um governo estrangeiro que se engaja em apartheid e limpeza étnica, algo que poucos americanos endossariam, se fossem permitidos a terem voz na conduta da política externa. A presença de metade do Congresso dos Estados Unidos num jantar de prestação de tributo para um líder que está empreendendo políticas prejudiciais aos Estados Unidos, é pouco mais do que um espetáculo vergonhoso, mas não menos daquilo que esperaria dos “Quislings” do Potomac. E ainda há a luta e a morte no que se convencionou referir-se como a “longa guerra”. Israel e seu lobby foram, inegavelmente, partícipes significativos na trama que levou à guerra com o Iraque. A propaganda vomitada na atual conferência do AIPAC deixa, igualmente claro, que Israel e seus apoiadores são os principais advogados de um ataque contra o Irã e sua vitória sobre Obama irá, apenas, encorajá-los, ainda mais. Israel pode detonar uma guerra, ao bombardear o Irã e provocar retaliações que arrastarão os Estados Unidos para dentro, e não haverá nada que Washington possa fazer para deter isto. Quando a guerra ocorrer e as dolorosas conseqüências ficarem claras, Obama e Hillary vão desejar ter resistido perante Israel e o AIPAC, nesta semana, e parado com esta loucura. Mas, aí, já vai ser tarde demais.
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
Obama sublinha laços entre EUA e Israel
10h46m / http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/
Os Estados Unidos e Israel mantêm "laços indefectíveis", reitera o presidente norte-americano Barack Obama, mostrando-se convencido de que as relações "serão reforçadas" no futuro.
"Saudamos uma vez mais as extraordinárias realizações do povo de Israel, e sua profunda e duradoura amizade para com o povo norte-americano", escreveu o presidente Barack Obama, num comunicado publicado pela Casa Branca por ocasião do 62º aniversário da criação do Estado hebreu.
Apesar das tensões que tem vivido com o governo do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, Barack Obama afirmou que vai prosseguir os seus "esforços com Israel para obter a paz e a segurança em toda a região, incluindo uma solução a dois Estados".
Domingo, a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton assegurou a Israel o apoio dos Estados Unidos, apesar das tensões actuais.
A aliança entre Estados Unidos e Israel está crise desde a visita a Israel do vice-Presidente norte-americano Joe Biden, em Março, durante a qual Israel anunciou novas construções judaicas em Jerusalém-Leste, onde Palestinianos querem fazer a capital do seu futuro Estado.
Washington, que consagrou meses de esforços a tentar relançar o diálogo israelo-palestiniano, condenou a iniciativa com veemência e desde então acentuou a pressão sobre o seu aliado.
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
os patrões já o mandaram baixar a bolinha...^^^^
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
Tudo como antes.
Nada de significativo muda, apenas pequenos arrufos de namorados, tal como bem explica o excelente artigo aqui trazido pelo Clermont, mas nada de estrutural, no que respeita a políticas novas por parte do principal sustentáculo da política isrelita no que respeita aos problemas ali existentes.
Problemas que na minha opinião são tudo menos inadiáveis.
Nada de significativo muda, apenas pequenos arrufos de namorados, tal como bem explica o excelente artigo aqui trazido pelo Clermont, mas nada de estrutural, no que respeita a políticas novas por parte do principal sustentáculo da política isrelita no que respeita aos problemas ali existentes.
Problemas que na minha opinião são tudo menos inadiáveis.
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
Hoje os EUA não fazem outra coisa a não ser ficar rebolando a bunda pro dinheiro judeu. O Sionismo ja comprou os EUA, como um meretriz no prostibulo.
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
não é de hoje, já vem de longe essa "tradição"
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
EUA advertem Israel
Netanyahu tem de escolher entre Obama e a extrema-direita israelita
13:32 21 Abril por António Louçã, RTP
As comemorações do Dia da Memória e do 62º aniversário de Israel não calaram as críticas à coligação de Netanyahu com a extrema-direita
Jim Hollander, Epa actualizado às 13:56 - 21 Abril '10
O embaixador norte-americano em Israel, Martin Indyk, assina hoje duas intervenções públicas invulgarmente duras para o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu. Sarcasticamente, Indyk afirma que, se Israel é uma superpotência, não precisa de preocupar-se com a opinião dos EUA.
O sarcasmo foi proferido numa entrevista à Rádio do Exército, de Israel, e aparece citado na versão on-lnie do diário israelita Haaretz em língua inglesa. O reverso da afirmação é o que diz Indyk, pela positiva: "Se vocês precisam dos Estados Unidos, então têm de tomar em conta os interesses da América".
Na mesma entrevista à rádio, o diplomata afirmava que "Netanyahu tem de fazer uma escolha: ou o presidente dos EUA ou a sua própria ala direita. Se ele continuar a submeter-se àqueles ministros do seu gabinete que se opõem à paz, as consequências para a relação EUA-Israel poderão ser graves".
Ao mesmo tempo, numa coluna que assina no New York Times, Indyk afirma que "já não se trata apenas de ajudar um aliado especial a resolver um problema que o enfraquece. Com 200.000 soldados americanos envolvidos em duas guerras no Médio Oriente em sentido amplo e o presidente dos EUA a conduzir um esforço internacional para bloquear o programa nuclear iraniano, tornou-se um imperativo estratégico dos EUA resolver o conflito israelo-palestiniano".
E advertia: "Considerando a dependência de Israel em relação aos EUA no que diz respeito a travar a ameaça iraniana e a impedir o seu próprio isolamento internacional, um primeiro-ministro israelita estará certamente interessado em remediar as divisões crescentes. E, no entanto, a viragem no modo de ver norte-americano parece ter passado despercebido em Jerusalém".
A voz de Indyk introduziu uma nota dissonante entre o concerto de felicitações que chefes de Estado, de Governo e diplomatas de todo o mundo endereçaram ao governo israelita por ocasião do 62º aniversário da instauração do Estado de Israel.
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
uma no cravo, outra na ferradura
ou como dizia o marcelo caetano "é preciso que alguma coisa mude para que tudo fique na mesma"
com os sionistas palavras ñao servem, enquanto a torneira não fôr fechada continuarão os seus crimes
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Triste sina ter nascido português
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
Prevejo que um diplomata logo estará desempregado.
- Francoorp
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Re: Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
Interessante encontrar hoje este tópico, próprio hoje que em um outro fórum gerei atrito e polêmicas inúteis, por lembrar que os brasileiros deveriam pensar mais com a próprias cabeças, e não ficar engulindo verdades pré confeccionadas...
E lendo todo o Tópico lembrei que o que escrevi vale aqui também, ai vai... Não é TROLL não, é coisa de minha própria autoria, não é la grande coisa mas, vou postar aqui também, pra não ter que escrever tudo de novo, e já não sou mais assim jovem e disposto...
Francoorp disse:
21 de abril de 2010 às 19:07
Bosco disse:
21 de abril de 2010 às 13:08
“Ou seja, nitidamente é pra fazer o que você detesta que os EUA façam ao mundo: propaganda enganosa.”
E em caso de propaganda enganosa ninguém supera os Yankees, não vê que dizem que vão salvar o mundo…. mas qual mundo não dizem, e de quem?? dos terroristas, mas se estes terroristas de hoje existem, foi por causa deles mesmo, que não deixaram a URSS eliminar todos, com a intervenção no conflito Afegão, nos idos de 1980…obviamente nisso tudo vão salvar somente o mundo deles(petróleo+oleoduto), e para isso usaram a invasão militar, a morte e a destruição de populações e culturas humanas pelo globo terrestre, e ainda fazem(com a propaganda) que são os invadidos a estarem errados, pois este povo estrangeiro que invade o país sabe o que é melhor pra eles, e que eles estão matando somente os “malvados”, pois os bons se arrenderam ao invasor,e aceitaram a sorte que veio da providência divina… GOD Bless América !!
Então se eu luto contra o invasor do meu país estou errado, sou um “terrorista”, sou eu o malvado da parada, e devo somente ser morto em nome da liberdade do invasor, e da justiça das leis do conquistador, e da democracia de que se falar algo e achar ruim a invasão do meu território poço ser acusado, e ainda ser condenado a morte, pela forca, por provas CABAIS de sabotagem e auxilio à organização terrorista… ficou muito claro agora, muito claro o que pode ser a verdade destes dois casos específicos !!
Ou então posso também ser vitima dentro do meu próprio país, do “efeito colateral” desta guerra justa por parte do invasor, pois eu estava dentro do prédio, ou passando na frente do mesmo, sem ter consciência que eles iriam atacar aquele objetivo… e morri.
Então o mesmo raciocínio pode ser dito e usado por AlQuaeda, que queria somente atacar os prédios, eram eles o objetivo primário e muito espetacular, então as vitimas dentro das torres ou dos aviões( que foram a arma) e do pentágono, foram vitimas do “efeito colateral” desta guerra milenar entre ocidente e oriente… qual será a verdade??? Depende do referencial, ou seja, do ponto de vista de cada um, cada um acredita realmente é no quer acreditar, por uma razão ou por outra, mas no fim a escolha é de cada um, a verdade é flexivél, e se consolida segundo o individuo que a recebe !!
Meu caro colega forista, eu sou do tipo que não acredito em nada do que dizem, é tudo farinha do mesmo saco, pouco importa quem e o que governa uma nação, as mentiras são sempre tratadas como verdades, e eu quero mesmo é que se matem à vontade, desde que não me venham a dizer que este conflito também é nosso, e que deveremos escolher um lado para ficar… cada um no seu quadrado, e não me iludo que seria diferente, pois não é nunca será !!
Abraço pra ti também, Valeu!
Max disse:
21 de abril de 2010 às 16:24
“Odiar Israel não é o único crime deles Paulo,da uma olhada em alguns dos esportes nacionais deles:
Enforcar gente que protesta contra resultado de eleições, suspeitos de adultério e homosexualismo são alguns deles, inclusive praticados contra menores de idade.
Assista se tiver estômago:
Pelo que eu sei os condenados à morte existem também em Israel e nos USA, estes condenados foram executados depois de um processo, igual acontece no ocidente!!
Chamar de esporte nacional é um pouco propagandìstico demais, e no fim a pena de morte é sempre morte por mão das instituições estatais e do poder instituído, seja la como foi instituído, e é sempre o estado que mata os próprios cidadãos, seja la no Irã, que nos USA, na China ou em outros países…. Além do que a diversidade de culturas na realidade humana faz parecer injusto em uma cultura o que é justíssimo para outra, e a propaganda usa sempre estas diferenças culturais como forma de demonstrar a justiça em casa nossa e a injustiça na casa do vizinho…
Mas eu já passei dos 30, e não acredito em salvadores do mundo, lutadores pela justiça, etc., e nem acredito mais nestas manipulações do que é justo ou não entre culturas diferentes, não estou aqui pra julgar ninguém, isso eu deixo para os meios de informação ocidentais, que são muito práticos no Culpar e Julgar o “outro”.
Vejo que realmente o nosso povo brasileiro precisa pensar mais com a própria cabeça, em vez de engulir de bom grado verdades pré-confeccionadas… mas uma vez escolhida qual é a verdade que se deseja seguir como própria, eu a respeito, mas não deixo de se contrário a esta tua “verdade” escolhida.
Abraço pra ti também !
Valeu !!
EAFAL disse:
21 de abril de 2010 às 19:15
Caro Francoorp
Suas opiniões e comentários são a maior comédia deste blog. Faço questão de ler todos pois me fazem rir a beça.
Seu antiamericanismo daria um bom quadro em um programa de humor.
Tenho até uma sugestão para um deles: você pega tudo que é yankee -ou que foi inventado por eles – na sua casa e joga pela janela. Hahahahahahahah.
Abraços e continue assim.
Francoorp disse:
21 de abril de 2010 às 19:24
EAFAL disse:
21 de abril de 2010 às 19:15
Viu como a propaganda gera Dislexia!! Eu de anti- algum povo não tenho nada!!
Pra mim todos tem o direito de existir neste planeta… mas será que os Yankees pensam assim, ou estão sempre prontos para julgar a existência do outro povo??
Meu caro o que eu condeno é esta maquina de fabricar verdades que eles dominam, e no fim se uma mentira vem dita centenas ou milhares de vezes vira verdade não??
Mas não pra mim, eu escolho outras “verdades” para acreditar, e repito para que fique claro, que eu FRANCOORP DECLARO que os YANKEES tem todo o direito de existir neste planeta, assim como todos os outros seres humanos, mas aqui dentro do nosso quadrado, melhor sermos governados por nós mesmos!
Esta coisa de que se não acredita na santa inquisição, te transforma em um herege, é coisa que não aceito de forma alguma, e vou sempre rebater…. se menti em algo no que eu disse, me conteste com argumentos válidos, e não ficar ai tentando gerar descrédito inútil, contraponha argumentos aos meus argumentos, é isso que faz um fórum, não???????
Vader disse:
21 de abril de 2010 às 19:48
Francoorp disse:
21 de abril de 2010 às 19:27
Perfeitamente meu caro; mas eu nunca fui um crente. O meu passado comunista foi uma mera aventura de adolescência (tinha umas e outras bastante bonitinhas na UJS, e ainda eram bastante “facinhas”, hehehe).
Mas depois que cresci deixei de lado utopias assassinas. Sugiro ao amigo fazer o mesmo: crescer.
Nunca é tarde. Aliás, velho comunista é a coisa mais caquética que existe. Que o diga MAG…
Sds.
Francoorp disse:
21 de abril de 2010 às 20:07
Vader disse:
21 de abril de 2010 às 19:48
Eu também nunca fui um crente e considero a religião o pior dos venenos para a mente humana, quanto a filosòfias assassinas, vemos no Iraque e Afeganistão que a carapuça serve para todos os que pregam a verdade absoluta…
E quanto a crescer, bem, tenho filho que este ano vira maior de idade, e a minha nova filosofia é somente o complemento de algo que faltava em mim para acreditar que ainda existe algo de possível para a humanidade, e ainda demonstra que sou capaz de aceitar novos caminhos e novas teorias humanísticas, sem ficar com medo “do novo” ou fixado com coisas antigas e do passado… isso demonstra muito amadurecimento da minha parte, creio… mas tem sempre uma parte em cada um de nós que nunca cresce, e eu espero conserva-la até o dia da minha morte, pois esta é a unica certeza da vida, não é assim??
E vejo que infantilidade é isso de querer passar a imagem de que se inscreveu no PC do B sò por causa de mulher bonita… eu sei que não é assim que funciona, mas vale o tema!
Valeu !!
E o Ilya chegou pra defender o COMPANHEIRO:
Ilya Ehrenburg disse:
21 de abril de 2010 às 21:14
Eu leio o que o Francoorp escreve, pois, o conheço de tempos de outras searas, onde ele mostrou o seu valor como debatedor centrado e lúcido. Além disto, entre os freqüentadores contumazes deste espaço, Francoorp não trás em suas palavras, preconceitos atávicos, opiniões compradas, verbos de parvos, e agressões estúpidas, como se vê da parte de alguns, que para espanto meu, chegam a ser celebrados.
Valeu Ilya, grande consideração por tua na discussão, alias aquele blog em comparação a este do DB, é menor o nível de conhecimento dos participantes (certamente tem exceções como o Bosco, Hornet, Finzato, Cor Tau, Walfredo, Welington, Francisco AMX, Felipe Cps, e outros que agora não me recordo), tanto no quesito militar , quanto político e intelectual, pois os freqüentadores preferem engolir pronta a propaganda onipresente, que a questionar a validade dos argumentos, creio que um dia conseguirei converter a maior parte dos ali presentes... certo que em dois faremos mais rápida esta conversão das mentes indígenas, que vivem na escuridão e no paganismo político, sendo usadas e humilhadas pelos camelos sedentos!!
Valeu de novo Ilya !
Valeu, desculpem se é longo demais e se é uma coisa de um outro fórum, que naturalmente não digo qual é para não fazer propaganda da concorrência.
Valeu !!
E lendo todo o Tópico lembrei que o que escrevi vale aqui também, ai vai... Não é TROLL não, é coisa de minha própria autoria, não é la grande coisa mas, vou postar aqui também, pra não ter que escrever tudo de novo, e já não sou mais assim jovem e disposto...
Francoorp disse:
21 de abril de 2010 às 19:07
Bosco disse:
21 de abril de 2010 às 13:08
“Ou seja, nitidamente é pra fazer o que você detesta que os EUA façam ao mundo: propaganda enganosa.”
E em caso de propaganda enganosa ninguém supera os Yankees, não vê que dizem que vão salvar o mundo…. mas qual mundo não dizem, e de quem?? dos terroristas, mas se estes terroristas de hoje existem, foi por causa deles mesmo, que não deixaram a URSS eliminar todos, com a intervenção no conflito Afegão, nos idos de 1980…obviamente nisso tudo vão salvar somente o mundo deles(petróleo+oleoduto), e para isso usaram a invasão militar, a morte e a destruição de populações e culturas humanas pelo globo terrestre, e ainda fazem(com a propaganda) que são os invadidos a estarem errados, pois este povo estrangeiro que invade o país sabe o que é melhor pra eles, e que eles estão matando somente os “malvados”, pois os bons se arrenderam ao invasor,e aceitaram a sorte que veio da providência divina… GOD Bless América !!
Então se eu luto contra o invasor do meu país estou errado, sou um “terrorista”, sou eu o malvado da parada, e devo somente ser morto em nome da liberdade do invasor, e da justiça das leis do conquistador, e da democracia de que se falar algo e achar ruim a invasão do meu território poço ser acusado, e ainda ser condenado a morte, pela forca, por provas CABAIS de sabotagem e auxilio à organização terrorista… ficou muito claro agora, muito claro o que pode ser a verdade destes dois casos específicos !!
Ou então posso também ser vitima dentro do meu próprio país, do “efeito colateral” desta guerra justa por parte do invasor, pois eu estava dentro do prédio, ou passando na frente do mesmo, sem ter consciência que eles iriam atacar aquele objetivo… e morri.
Então o mesmo raciocínio pode ser dito e usado por AlQuaeda, que queria somente atacar os prédios, eram eles o objetivo primário e muito espetacular, então as vitimas dentro das torres ou dos aviões( que foram a arma) e do pentágono, foram vitimas do “efeito colateral” desta guerra milenar entre ocidente e oriente… qual será a verdade??? Depende do referencial, ou seja, do ponto de vista de cada um, cada um acredita realmente é no quer acreditar, por uma razão ou por outra, mas no fim a escolha é de cada um, a verdade é flexivél, e se consolida segundo o individuo que a recebe !!
Meu caro colega forista, eu sou do tipo que não acredito em nada do que dizem, é tudo farinha do mesmo saco, pouco importa quem e o que governa uma nação, as mentiras são sempre tratadas como verdades, e eu quero mesmo é que se matem à vontade, desde que não me venham a dizer que este conflito também é nosso, e que deveremos escolher um lado para ficar… cada um no seu quadrado, e não me iludo que seria diferente, pois não é nunca será !!
Abraço pra ti também, Valeu!
Max disse:
21 de abril de 2010 às 16:24
“Odiar Israel não é o único crime deles Paulo,da uma olhada em alguns dos esportes nacionais deles:
Enforcar gente que protesta contra resultado de eleições, suspeitos de adultério e homosexualismo são alguns deles, inclusive praticados contra menores de idade.
Assista se tiver estômago:
Pelo que eu sei os condenados à morte existem também em Israel e nos USA, estes condenados foram executados depois de um processo, igual acontece no ocidente!!
Chamar de esporte nacional é um pouco propagandìstico demais, e no fim a pena de morte é sempre morte por mão das instituições estatais e do poder instituído, seja la como foi instituído, e é sempre o estado que mata os próprios cidadãos, seja la no Irã, que nos USA, na China ou em outros países…. Além do que a diversidade de culturas na realidade humana faz parecer injusto em uma cultura o que é justíssimo para outra, e a propaganda usa sempre estas diferenças culturais como forma de demonstrar a justiça em casa nossa e a injustiça na casa do vizinho…
Mas eu já passei dos 30, e não acredito em salvadores do mundo, lutadores pela justiça, etc., e nem acredito mais nestas manipulações do que é justo ou não entre culturas diferentes, não estou aqui pra julgar ninguém, isso eu deixo para os meios de informação ocidentais, que são muito práticos no Culpar e Julgar o “outro”.
Vejo que realmente o nosso povo brasileiro precisa pensar mais com a própria cabeça, em vez de engulir de bom grado verdades pré-confeccionadas… mas uma vez escolhida qual é a verdade que se deseja seguir como própria, eu a respeito, mas não deixo de se contrário a esta tua “verdade” escolhida.
Abraço pra ti também !
Valeu !!
EAFAL disse:
21 de abril de 2010 às 19:15
Caro Francoorp
Suas opiniões e comentários são a maior comédia deste blog. Faço questão de ler todos pois me fazem rir a beça.
Seu antiamericanismo daria um bom quadro em um programa de humor.
Tenho até uma sugestão para um deles: você pega tudo que é yankee -ou que foi inventado por eles – na sua casa e joga pela janela. Hahahahahahahah.
Abraços e continue assim.
Francoorp disse:
21 de abril de 2010 às 19:24
EAFAL disse:
21 de abril de 2010 às 19:15
Viu como a propaganda gera Dislexia!! Eu de anti- algum povo não tenho nada!!
Pra mim todos tem o direito de existir neste planeta… mas será que os Yankees pensam assim, ou estão sempre prontos para julgar a existência do outro povo??
Meu caro o que eu condeno é esta maquina de fabricar verdades que eles dominam, e no fim se uma mentira vem dita centenas ou milhares de vezes vira verdade não??
Mas não pra mim, eu escolho outras “verdades” para acreditar, e repito para que fique claro, que eu FRANCOORP DECLARO que os YANKEES tem todo o direito de existir neste planeta, assim como todos os outros seres humanos, mas aqui dentro do nosso quadrado, melhor sermos governados por nós mesmos!
Esta coisa de que se não acredita na santa inquisição, te transforma em um herege, é coisa que não aceito de forma alguma, e vou sempre rebater…. se menti em algo no que eu disse, me conteste com argumentos válidos, e não ficar ai tentando gerar descrédito inútil, contraponha argumentos aos meus argumentos, é isso que faz um fórum, não???????
Vader disse:
21 de abril de 2010 às 19:48
Francoorp disse:
21 de abril de 2010 às 19:27
Perfeitamente meu caro; mas eu nunca fui um crente. O meu passado comunista foi uma mera aventura de adolescência (tinha umas e outras bastante bonitinhas na UJS, e ainda eram bastante “facinhas”, hehehe).
Mas depois que cresci deixei de lado utopias assassinas. Sugiro ao amigo fazer o mesmo: crescer.
Nunca é tarde. Aliás, velho comunista é a coisa mais caquética que existe. Que o diga MAG…
Sds.
Francoorp disse:
21 de abril de 2010 às 20:07
Vader disse:
21 de abril de 2010 às 19:48
Eu também nunca fui um crente e considero a religião o pior dos venenos para a mente humana, quanto a filosòfias assassinas, vemos no Iraque e Afeganistão que a carapuça serve para todos os que pregam a verdade absoluta…
E quanto a crescer, bem, tenho filho que este ano vira maior de idade, e a minha nova filosofia é somente o complemento de algo que faltava em mim para acreditar que ainda existe algo de possível para a humanidade, e ainda demonstra que sou capaz de aceitar novos caminhos e novas teorias humanísticas, sem ficar com medo “do novo” ou fixado com coisas antigas e do passado… isso demonstra muito amadurecimento da minha parte, creio… mas tem sempre uma parte em cada um de nós que nunca cresce, e eu espero conserva-la até o dia da minha morte, pois esta é a unica certeza da vida, não é assim??
E vejo que infantilidade é isso de querer passar a imagem de que se inscreveu no PC do B sò por causa de mulher bonita… eu sei que não é assim que funciona, mas vale o tema!
Valeu !!
E o Ilya chegou pra defender o COMPANHEIRO:
Ilya Ehrenburg disse:
21 de abril de 2010 às 21:14
Eu leio o que o Francoorp escreve, pois, o conheço de tempos de outras searas, onde ele mostrou o seu valor como debatedor centrado e lúcido. Além disto, entre os freqüentadores contumazes deste espaço, Francoorp não trás em suas palavras, preconceitos atávicos, opiniões compradas, verbos de parvos, e agressões estúpidas, como se vê da parte de alguns, que para espanto meu, chegam a ser celebrados.
Valeu Ilya, grande consideração por tua na discussão, alias aquele blog em comparação a este do DB, é menor o nível de conhecimento dos participantes (certamente tem exceções como o Bosco, Hornet, Finzato, Cor Tau, Walfredo, Welington, Francisco AMX, Felipe Cps, e outros que agora não me recordo), tanto no quesito militar , quanto político e intelectual, pois os freqüentadores preferem engolir pronta a propaganda onipresente, que a questionar a validade dos argumentos, creio que um dia conseguirei converter a maior parte dos ali presentes... certo que em dois faremos mais rápida esta conversão das mentes indígenas, que vivem na escuridão e no paganismo político, sendo usadas e humilhadas pelos camelos sedentos!!
Valeu de novo Ilya !
Valeu, desculpem se é longo demais e se é uma coisa de um outro fórum, que naturalmente não digo qual é para não fazer propaganda da concorrência.
Valeu !!