Não lembro qual o contexto da devolução da espada, mas tenho certeza que não era com um Lugo no poder, com revisões históricas e exigência de revisão no contrato de Itaipu.Caro Guerra,
fazem críticas oportunistas com esta história do canhão, enquanto esquecem, seletivamente, que outros presidentes devolveram troféus, de maior importância, como a espada de Solano López.
Quanto as refinarias bolivianas, nós as vendemos e nos livramos de ter que as remodelar, totalmente, para passassem a ser rentáveis. Eram deficitárias, e ainda são. A YPFB sofre para manutenir as unidades, além do quê, não obteve o apoio venezuelano e hoje, socorre-se de técnicos da Petrobrás, aposentados.
Evo Morales, hoje, sabedor que não somos mais dependente do gás boliviano, não faz críticas ao Brasil. A quebra da dependência, é bom que se diga, foi obra deste governo e a sua arquiteta: Dilma Russef.
Mas tal, não é lembrado.
Nunca o é; mas eu reverbero o fato: quem nos deixou dependentes do gás boliviano, foram os tucanos, comandados pelo nefasto FHC. Lula quebrou-nos, os grilhões!
Em relação a refinaria brasileira que o Evo nacionalizou, brilhante raciocínio seu, se eu tenho carro velho e que já não me vem satisfazendo, é justo que tomem ele de mim.
Em relação ao gasoduto Brasil/Bolívia é outro contexto, de dúvidas ainda da Bacia de Santos, de Mercosul, de integração regional e de outras coisas que o PT ajudou a colocar por água tais planos. O PSDB pode ter vendido parte do país, mas o PT passou a perna no país em muito projeto interessante.
Será que tenho que lembrar isso? Num era óbvio?
Muitas coisas são indefensáveis do governo anterior, mas não questionar as atitudes do governo atual é de um apego cego indefensável também.