Olá Wesley,é sempre bom trocar uma idéia contigo!FIGHTERCOM escreveu:Olá Bender,Bender escreveu:Nauta, respeito tua afirmação,mas me baseio na própria atitude da MB para formar essa minha lógica e convicção.
Quando a MB foi a LAAD e firmou o contrato de modernização de apenas 12 A4! com a Embraer, eu fiz uma leitura tendo como base a importância que a MB dá ao poder estratégico de possuir um Nae.
Me custa crêr,dada a competência que a MB demonstra em formular e realizar suas empreitadas,que 12 A4M seriam suficientes para transformar o A12 em uma arma passível de operação que sucitasse respeito pelo poder de algum oponente.
Naquela assinatura de contrato ela deixou aberto o espaço para completar seu convés com algo mais moderno e temível,e sinalizou abertamente que aquele espaço deixado era para ser completado por aparelhos para defesa aérea efetiva da esquadra.
Imaginar o contrário independente das prioridades divulgadas mais abertamente,é até colocar em dúvida se vai valêr a pena,todo esse investimento em modernizações do A12.
Para mim,é apenas uma questão da definição da FAB,tudo se encaixa de forma clara,não vejo um A12 realmente operacinal e pronto para encarar mais uma boa década de operação,com um convôo tão vazio.
O espaço vazio vai ser preenchido como planejado,mas que não pode ainda ser divulgado.
Continuo com minha Hellmans na mão.![]()
SDS.
Seu post não foi direcionado a mim, mas permita-me comentá-lo.
Pode ser que a MB tenha planos para uma futura aquisição de caças visando complementar os A-4 através das opções já citadas aqui, o Rafale e o F-18. No entanto, pode ser que a Força chegou à conclusão que fazer esse investimento não seria interessante agora, ficando apenas com os A-4M e postergando essa aquisição para o novo NAe. E quanto ao investimento feito no A-12? Esse investimento combinado com a demora no seu retorno deve estar relacionado ao estado da belonave (crítico?).
Pode ser que a combinação A-12, 6 A-4M, EC-725, SH-60 e S-2 (?) não seja o máximo em termos de poder dissuasório para muitos aqui no DB, mas já será um excelente ponto de partida para algo maior. Sendo realista? A MB nunca chegou perto dessa combinação.
Abraços,
Wesley
Realmente é um tema que desperta interpretações diversas,mas temos que nos esforçar para raciocinar sobre este tema,esquecendo o passado sombrio e tendo em mente os investimentos enormes para a MB que estão se consolidando,e além disso temos que levar em conta também, a questão pisada e repisada aqui nas "Navais" do sucata "never more".É difícil,mas este tem que ser o pensamento firme,mas tomarei a liberdade de lhe colocar algumas questões que coloquei a mim mesmo,na época da assinatura do contrato na Laad,uma época inclusive que os contratos dos submrinos e da base naval não haviam sido firmados.
A MB possui em seu acervo 23 A4,a ala aérea do Nae São Paulo se não me engano comporta entre 35 á 40 aeronaves de asa fixa mais Helicópteros.
Aparentemente o pensamento do sucata "never more",ja estava definido na época da assinatura do contrato de modernização dos A4,porque então se tomou a decisão de fazê-la,ao invés de se partir direto para uma compra de novos vetores?
Uma das respostas seria a de que as opções de um avião capaz de cumprir todas as missões sem limitações não existem para operar no Nae São Paulo,só opções em que ou o novo avião,cumpre uma das missões somente,ou é passível de modernização também para operar a contento,portanto,pelo olhar do custo benefício se tomou a decisão de modernisar os A4.
Outra resposta que vem unida a esta é uma questão de lógica politica,que é o fato de após tanta luta para convencer governos anteriores da viabilidade da aquisição dos A4 do Kwait,para serem nossos aviões navais,jogá-los no lixo,seria uma questão delicada,por assim dizer do ponto de vista da justificativa,por mais que para muitos de nós aqui no FDB,seria motivo de comemoração,mas lá no mudo real....
Outra seria a comunalidade de meios com a FAB,portanto teria que ser uma decisão que dependeria totalmente de outra que sempre se mostrou crítica do ponto de vista da concretização,melhor um pássaro na mão.
Fornecer mais um contrato para a Embraer,demonstra prestigio para com a capacidade da industria brasileira,e acaba com qualquer futura ilação a respeito de "jogar no lixo" o "engano cometido na compra de",(que nós aqui,não podemos na realidade considerar assim,como engano,em razão do que se passava na época,mas isso somos nós, mais uma vez, explique isso a opinião pública leiga) e traz consigo ainda,antecipadamente o fator da unificação de projetos tecnológicos,já que haverá grande comunalidade com as modernizações feitas pela Fab em seus aviões.
Ai vem a pergunta:-se os A4M por decisão do comando,seriam os unicos aviões a voarem no São Paulo daqui por diante,por que só 12?
-Por causa de verbas? Não acredito,quem moderniza 12,moderniza 24 e aumenta poder.
-A MB não está preocupada em ter e demonstrar poder?Sub nuclear que o diga.
-Pelo fato de algumas unidades estarem em situação precária?Também não acredito,apesar de não possuir informações de cochia sobre isso,aparentemente vieram em excelente estado de conservação,e nunca haviam operado fustigados pela maresia,mesmo porque trazer +12 de Israel não seria nenhum fim de mundo.
Não existe para mim,explicação lógica e crível que me convença,que o comando da Marinha,tenha decido que a ala aérea de asa fixa do Nae São Paulo,deverá ser composta apenas por doze caças modernizados.
Mas esta decisão,pelo menos para mim,mostra a porta aberta e o espaço deixado para ser preenchido.
Quantos bi-place? Nem se fossem só para dar continuidade somente ao adestramento, isto seria crível,quando tento adivinhar como pensa a Marinha Brasileira e como ela vê esta questão.
-Os esforços e verbas empregados na modernização do Nae São Paulo,visam que ele tenha condições operacionais,de somente continuar o adestramento de pilotos neste Nae com estes aviões que não farão parte do acervo de armas do futuro Nae,,ou já vislumbram criar as condições técnicas necessárias para preparar os pilotos,com aeronaves e doutrinas que deverão ser empregadas no futuro Nae da Esquadra?
Se fosse o caso de me basear somente,na quantidade de pedradas que a MB já tomou por cima do muro,por causa da insistência em manter este Nae,eu responderia tranqüilamente que se a preocupação na época das vacas magras era não perder a doutrina e proficiência neste tipo de operação,após a promulgação da END e seus reflexos,o mínimo que se pode imaginar do pensamento da MB,é que o caminho está aberto para a recuperação do tempo perdido,e a preparação dos pilotos e tripulação para um novo vetor e sua operação em um futuro novo Nae, torná-se inadiável e eminente que se faça o mais rápido possível se assim for permitido.
Me parece uma prioridade,que não pode ser divulgada como tal,pelo menos por enquanto.
-Imagina, que a MB que visualiza seus projetos com décadas de antecedência,permitiria que esta real possibilidade de antecipação de doutrina,não acontecesse? Claro que não,esta é inclusive a resposta para mim,da parada longa e detalhada do Nae São Paulo em seu refit.
Quando seguro com força minha Hellmans,me permito fazê-lo por que insisto em acreditar no que expus a você,mas não nos esqueçamos que qualquer decisão na direção do preenchimento do espaço vazio do convés,depende primeiro da decisão da FAB,portanto a posição olímpica da MB,é mais que justificável e correta sobre todos os aspectos,o FX2 já por demais complicado sem as aspirações dela também
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A combinção que a MB busca talvez não deva ser vista apenas como uma soma de aeronaves e equipamentos,possíveis de operarem pela primeira vez juntos de forma eficiente e plena,na minha visão a combinação que a MB busca é a do passado alavancando o futuro.
Abraços,Wesley!