Cuba

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Enlil
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Re: As três mentiras de Cuba

#106 Mensagem por Enlil » Qui Fev 25, 2010 4:34 pm

marcelo l. escreveu:Enlil. soberano ele o é, democratico sim, mas isso não quer dizer que o povo brasileiro passe um recibo em branco a qualquer um que é eleito, se fosse assim o Arruda que fez o que quis estaria certo.

Política externa brasileira foi calcada até hoje com um verniz ideológico e um eixo bem pragmático. No fundo é política do que sobrou, que o Itamaraty soube se aproveitar.

Sobre Cuba, a ida pela 4 (quarta) vez em Cuba não ajuda em nada nosso comércio ou o povo cubano, afinal quatro vez quer dizer alguma proximidade entre os governos, e há flagrantemente desrespeito aos direitos humanos lá e grandes investimentos tupiniquins.

Ser visto como um amigo do regime cubano, é um erro que os generais fizeram na década de 1970, quando apoiavam golpes, enviavam gente para ensinar a torturar, com lista para prender os nossos nacionais e depois de acabado o serviço sujo, notou-se que em termos de comércio e integração a nação não ganhou nada, mas quem fez aquelas ordens ia para cama com o dever ideológico cumprido.

O que o Lula fez foi apenas um sonho dos velhos que acreditavam que a ilha fosse um sonho de liberdade, aqui o outro lado via os EUA, no fundo os dois erram feio, afinal os dois países citados muito mal para continente em muitos momentos da história recente e violaram os direitos humanos como ninguém.

O Brasil tem que encontrar um discurso que se diferencie da China demonstrar que não estamos por ideologia ou por comércio apenas, mas sim tentando criar algo novo, como foi a fala do Sr. Luis Inácio no México.
É aí q eu discordo marcelo l, bem pragmático? Para quem? Se pela primeira vez na história estamos sendo reconhecidos com uma potência, não apenas país, emergente? temos um comércio exterior recorde, diversificado, com reservas internacionais igualmente recoredes, porque? Porque diversificamos nosso comércio exterior e relações internacionais. Graças a esssa política de Estado passamos relativamente incólume pela maior crise econômica mindial desde de 1929. Se estivéssemos ainda exercendo nossa "tradicional" política externa e comércio exterior, q só priorizava os EUA e Europa, estaríamos no furacão, com vários % de queda em nosso PIB, desemprego e etc.

Cuba é uma ditadura com todos os problemas recorrente de uma. O q acho extrema hipocrisia é algum indivíduo ou governo defenderem democracia somente quando é conveniente.

Por outro lado algumas coisas estão mudando por lá, já em 2006 22% de trabalho estava na iniciativa privada. Os espanhóis, por exemplo, são grandes investidores no país. Será q alguém na Espanha é contra o país ser o maior investidor no setor de turismo cubano? A democratização do país é necessária mas terá q haver um período de transição, isso é fato. Vejamos o caso da URSS...

De qualquer forma há anos a economia cubana deixou de ser totalmente estatal, mas sim dual, como na China, Vietnã e agora até a Coréia do Norte.

Não existe "amigos" em relações internacionais, apenas interesses, acho muita ingenuidade ou extremismo ideológico alguns acharem q estamos lá porque Lula é "compadre" de Fidel. Até parece o argumento PIG sobre o FX-2 q o GF prefere o Rafale porque Lula quer, por ser "grande amigo" de Sarkozy.

Enfim, marcelo l, meu post inicial foi apenas um questionamento sobre as contradições e hipocrisias de indivíduos e governos q se "sensibilizam" com a falta de "liberdade e democracia" em Cuba mas ignoram todo o resto... Dois pesos e duas medidas por pura conveniência ou extremismo ideológico..




Enlil
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Re: As três mentiras de Cuba

#107 Mensagem por Enlil » Qui Fev 25, 2010 4:58 pm

WalterGaudério escreveu:É com este tipo de atitude que o Brasil cada dia que passa vai ficando cada vez mais distante do CS da ONU.
Será mesmo Walter? Temos minhas dúvidas. Aliás, há um bom tempo questiono a validade de uma instituição q tornou-se obsoleta neste século. Nada mais fora da realidade do q países como India, África do Sul e Brasil estarem fora das decisões geopolíticas mundial no século XXI. O caminho do CS é o mesmo do G7, será sombreado por outra organização política como o G20 senão abrirem espaço para as potências mundiais emergentes. Não é seguindo a cartilha política das potências ocidentais q teremos voz ativa de fato nas instituições decisórias internacionais mas somente se nos consolidarmos antes como potência Econômica e Militar (incluindo algumas nukes).

Em síntese, ninguém dará "arrego" para café pequeno ou meia boca, mas só para quem tiver se tornado grande o bastante e com influência demais para ficar de fora. Mais ou menos como um jogar WAR, deixe os grandes se pegando, vá conquistando seus territoriozinhos periféricos (os peões sempre contam muito no final), sem muito alarde, até q o resto tenha perdido a dinâmica e tu começa a mostrar quem é quem no tabuleiro. Foi assim com a China, está sendo com a India e é assim q devemos(ríamos) agir. Essa é a minha opinião. [].




PRick

Re: As três mentiras de Cuba

#108 Mensagem por PRick » Qui Fev 25, 2010 5:40 pm

Enlil escreveu:
marcelo l. escreveu:Enlil. soberano ele o é, democratico sim, mas isso não quer dizer que o povo brasileiro passe um recibo em branco a qualquer um que é eleito, se fosse assim o Arruda que fez o que quis estaria certo.

Política externa brasileira foi calcada até hoje com um verniz ideológico e um eixo bem pragmático. No fundo é política do que sobrou, que o Itamaraty soube se aproveitar.

Sobre Cuba, a ida pela 4 (quarta) vez em Cuba não ajuda em nada nosso comércio ou o povo cubano, afinal quatro vez quer dizer alguma proximidade entre os governos, e há flagrantemente desrespeito aos direitos humanos lá e grandes investimentos tupiniquins.

Ser visto como um amigo do regime cubano, é um erro que os generais fizeram na década de 1970, quando apoiavam golpes, enviavam gente para ensinar a torturar, com lista para prender os nossos nacionais e depois de acabado o serviço sujo, notou-se que em termos de comércio e integração a nação não ganhou nada, mas quem fez aquelas ordens ia para cama com o dever ideológico cumprido.

O que o Lula fez foi apenas um sonho dos velhos que acreditavam que a ilha fosse um sonho de liberdade, aqui o outro lado via os EUA, no fundo os dois erram feio, afinal os dois países citados muito mal para continente em muitos momentos da história recente e violaram os direitos humanos como ninguém.

O Brasil tem que encontrar um discurso que se diferencie da China demonstrar que não estamos por ideologia ou por comércio apenas, mas sim tentando criar algo novo, como foi a fala do Sr. Luis Inácio no México.
É aí q eu discordo marcelo l, bem pragmático? Para quem? Se pela primeira vez na história estamos sendo reconhecidos com uma potência, não apenas país, emergente? temos um comércio exterior recorde, diversificado, com reservas internacionais igualmente recoredes, porque? Porque diversificamos nosso comércio exterior e relações internacionais. Graças a esssa política de Estado passamos relativamente incólume pela maior crise econômica mindial desde de 1929. Se estivéssemos ainda exercendo nossa "tradicional" política externa e comércio exterior, q só priorizava os EUA e Europa, estaríamos no furacão, com vários % de queda em nosso PIB, desemprego e etc.

Cuba é uma ditadura com todos os problemas recorrente de uma. O q acho extrema hipocrisia é algum indivíduo ou governo defenderem democracia somente quando é conveniente.

Por outro lado algumas coisas estão mudando por lá, já em 2006 22% de trabalho estava na iniciativa privada. Os espanhóis, por exemplo, são grandes investidores no país. Será q alguém na Espanha é contra o país ser o maior investidor no setor de turismo cubano? A democratização do país é necessária mas terá q haver um período de transição, isso é fato. Vejamos o caso da URSS...

De qualquer forma há anos a economia cubana deixou de ser totalmente estatal, mas sim dual, como na China, Vietnã e agora até a Coréia do Norte.

Não existe "amigos" em relações internacionais, apenas interesses, acho muita ingenuidade ou extremismo ideológico alguns acharem q estamos lá porque Lula é "compadre" de Fidel. Até parece o argumento PIG sobre o FX-2 q o GF prefere o Rafale porque Lula quer, por ser "grande amigo" de Sarkozy.

Enfim, marcelo l, meu post inicial foi apenas um questionamento sobre as contradições e hipocrisias de indivíduos e governos q se "sensibilizam" com a falta de "liberdade e democracia" em Cuba mas ignoram todo o resto... Dois pesos e duas medidas por pura conveniência ou extremismo ideológico..
Perfeito(parte 2)!

[]´S




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Edu Lopes
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Re: As três mentiras de Cuba

#109 Mensagem por Edu Lopes » Sex Fev 26, 2010 9:44 am

Do lado dos perpetradores

São de um cinismo deslavado os comentários do presidente Lula sobre a morte do ativista cubano Orlando Zapata Tamayo, ocorrida horas antes de sua quarta visita à ilha desde que assumiu o governo. Tamayo, um pedreiro de 42 anos, foi um dos 75 dissidentes condenados em 2003 a até 28 anos de prisão. Inicialmente, a sua pena foi fixada em 3 anos. Depois, elevada a 25 anos e 6 meses por delitos como "desacato", "desordem pública" e "resistência". Embora não fosse um membro destacado do movimento de direitos humanos em Cuba, a Anistia Internacional o incluiu na sua lista de "prisioneiros de consciência" ? vítimas adotadas pela organização por terem sido detidas apenas por suas ideias. Em dezembro, Tamayo iniciou a greve de fome por melhores condições para os 200 presos políticos do regime, da qual morreria 85 dias depois.

Lula conseguiu superar o ditador Raúl Castro em matéria de cinismo e escárnio. Este disse que Tamayo "foi levado aos nossos melhores hospitais". Na realidade, só na semana passada, já semi-inconsciente, transferiram-no do presídio de segurança máxima de Camaguey para Havana. E só na segunda-feira foi hospitalizado. O desfecho foi tudo menos uma surpresa para os seus algozes. Dias antes, autoridades espanholas haviam manifestado a sua preocupação com a situação de Tamayo, numa reunião sobre direitos humanos com enviados de Cuba. Ele morreu porque o deixaram morrer. Poderiam, mas não quiseram, alimentá-lo por via endovenosa. "Foi um assassínio com roupagem judicial", resumiu Elizardo Sánchez, líder da ilegal, mas tolerada, Comissão Cubana de Direitos Humanos.

Já Lula como que culpou Tamayo por sua morte. Quando finalmente concordou em falar do assunto, sem disfarçar a irritação, o autointitulado condutor da "hiperdemocracia" brasileira e promulgador recente do Programa Nacional de Direitos Humanos, disse lamentar profundamente "que uma pessoa se deixe morrer por uma greve de fome", lembrando que se opunha a esse tipo de protesto a que já tinha recorrido (quando, ainda sindicalista, foi preso pelo regime militar). Nenhuma palavra, portanto, sobre o que levou o dissidente a essa atitude temerária: nada sobre o seu encarceramento por delito de opinião, nada sobre as condições a que são submetidos os opositores do regime, nada sobre o fato de ser Cuba o único país das Américas com presos políticos. Nenhum gesto de desaprovação à violência de uma tirania.

Pensando bem, por que haveria ele de turvar a sua fraternal amizade com os compañeros Fidel e Raúl, aborrecendo-os com esses detalhes? Ao seu lado, Raúl acabara de pedir aos jornalistas que "os deixassem tranquilos, desenvolvendo normalmente nossas atividades". Lula atendia ao pedido. Afinal, como observara o seu assessor internacional Marco Aurélio Garcia, "há problemas de direitos humanos no mundo inteiro". Mas Lula ainda chamou de mentirosos os 50 presos políticos que lhe escreveram no domingo para alertá-lo da gravidade do estado de saúde de Tamayo e para pedir que intercedesse pela libertação deles todos. Quem sabe imaginaram, ingenuamente ou em desespero de causa, que o brasileiro pudesse ser "a voz em defesa da proteção da vida aos cubanos", como diria o religioso Dagoberto Valdés, um dos poucos opositores da ditadura ainda em liberdade na ilha.

Lula negou ter recebido a correspondência. "As pessoas precisam parar com o hábito de fazer cartas, guardarem para si e depois dizerem que mandaram para os outros", reclamou. E, com um toque de requinte no próprio cinismo, concluiu: "Se essas pessoas tivessem falado comigo antes, eu teria pedido para ele parar a greve e quem sabe teria evitado que ele morresse." À parte a falta de solidariedade humana elementar que as suas palavras escancararam ? ele disse que pode ser acusado de tudo, menos disso ?, a coincidência da visita de Lula com a tragédia de Tamayo o deixou exposto aos olhos do mundo ? e não exatamente da forma que tanto o envaidece.

A morte de um "prisioneiro de consciência", a afirmação de sua mãe de que ele foi torturado e o surto repressivo que se seguiu ? com a detenção de dezenas de cubanos para impedir que comparecessem ao enterro do dissidente no seu vilarejo natal ? transformam um episódio já de si sórdido em um escândalo internacional. Dele, Lula participa pela confraternização com os perpetradores de um crime continuado que já dura 51 anos.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 6523,0.php




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Marino
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Re: As três mentiras de Cuba

#110 Mensagem por Marino » Sex Fev 26, 2010 9:45 am

PANORAMA ECONÔMICO
Ilha presídio
Foi constrangedor ver a cena do presidente Lula e seus assessores rindo do lado dos Castros de
Cuba, enquanto o governo cubano prendia os amigos de Orlando Zapata que tentavam comparecer ao
enterro.
A mãe de Zapata disse que ele era torturado sistematicamente; o desespero foi tal que ele ficou
84 dias sem comer. E lá estava o nosso presidente sorrindo e brincando com os ditadores.
Tenho dito aqui que concordo com a necessidade de se apurar as torturas e mortes de
opositores durante a ditadura brasileira, mas o governo fica sem moral para defender que, no Brasil, os
militares que torturaram e mataram sejam punidos, se aceita se confraternizar com quem tortura e mata
integrantes da oposição em Cuba.
Os detalhes da morte de Orlando Zapata Tamayo lembram os piores regimes.
A casa dele, onde o corpo foi velado, ficou cercado de seguranças.
Pessoas tentavam chegar perto do livro de condolências e não conseguiam.
Alguns amigos dele permanecem presos só por querer ir ao enterro.
A mãe, Reina Zapata, disse que o filho era “prisioneiro de consciência” e pediu que o mundo
cerre fileiras em defesa dos outros prisioneiros políticos de Cuba. Ou o governo Lula acha normal a
tortura e a morte de dissidentes, e aí tem que abonar o passado brasileiro, ou então tem que declarar
sua defesa aos direitos humanos dos cubanos.
E que não se diga que isso é assunto interno dos cubanos, porque terá que dizer que a queda de
Manuel Zelaya era um assunto dos hondurenhos.
Em Honduras, o governo brasileiro ficou desde o primeiro momento contra o golpe. Nisso estava
certo, mas exagerou quando permitiu que a embaixada fosse usada como aparelho político.
Parecia um governo disposto a ir às últimas consequências para defender os princípios
democráticos.
Até hoje não reconhece o governo que foi escolhido pelos hondurenhos no voto, alegando que a
eleição não foi legítima, ainda que não tenha sido constatada nenhuma irregularidade.
A resposta do presidente Lula em Havana foi toda inadequada. Ele disse não ter recebido a carta
do dissidente em greve de fome, mas que se recebesse tentaria demovê-lo do protesto.
Ora, um preso de consciência em regime ditatorial às vezes nada pode fazer a não ser apelar
para a última forma de manifestação que lhe resta.
Raúl Castro mentiu descaradamente.
“Em meio século, aqui não assassinamos ninguém. Aqui ninguém foi torturado. Aqui não houve
nenhuma execução extrajudicial.” Para acreditar nisso é preciso ser um E.T. que acaba de desembarcar
no planeta.
Em 2003, quando vários dissidentes foram executados, o então embaixador brasileiro no país
Tilden Santiago disse que o governo cubano tinha “o direito de se defender” e mais não falou, alegando
que era constrangedor criticar alguém “da família”. Assim o governo Lula se sente em relação aos
ditadores cubanos: eles podem tudo porque são “de casa”, ditadores amigos.
Como disse o ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia, em entrevista à “Folha”, o governo brasileiro é
omisso nas violações dos direitos humanos praticadas por amigos, e estridente com os outros países.
Lampreia pode dizer de cadeira, porque quando esteve em Cuba, em 1998, manteve reuniões
com dissidentes, ignorando a irritação do governo de Havana.
Durante a ditadura brasileira, era comum visitantes estrangeiros ignorarem a irritação dos
generais e manterem reuniões com opositores ou críticos do regime.
Foi assim que em 1978 o então presidente americano Jimmy Carter se reuniu com D. Paulo
Evaristo Arns e o reverendo Wright, autores do relatório sobre tortura “Brasil Nunca Mais”. E sua mulher
Rosalyn Carter foi a Recife visitar D. Helder Câmara.
Carter recebeu de D.
Paulo uma carta com o nome de 27 desaparecidos políticos e foi ao presidente Geisel e
perguntou onde eles estavam.
Quando o então presidente venezuelano Carlos Andrés Perez veio ao Brasil, se encontrou com
opositores do regime militar, entre eles Fernando Henrique Cardoso.
O próprio Lula foi visitado por representantes de outros governos. Fidel Castro sempre que vinha
ao Brasil, depois do restabelecimento de relações diplomáticas no governo Sarney, reuniase com o PT e
uma vez participou de um comício petista em Niterói.
Estar com representantes da oposição não é se envolver em assuntos internos, é ouvir todas as
partes do país; porque quem é oposição hoje pode ser governo amanhã; e quem é governo não é dono
do país. As relações permanentes não são com os governantes, mas com os países. Na Venezuela, o
Brasil ficou excessivamente marcado como “amigo de Chávez”, a ponto de ter havido, em 2003,
manifestação em frente à embaixada brasileira.
O que nos interessa de forma permanente é uma boa relação com a Venezuela.
O governo brasileiro usa o princípio da não ingerência em assuntos internos quando lhe convém
e para encobrir os abusos de governos dos seus amigos como Hugo Chávez e Fidel e Raúl Castro. No
caso de Honduras, o Brasil disse que estava atuando em defesa do princípio democrático.
Existe uma forma de conciliar não interferência em assuntos internos com defesa de princípios e
valores democráticos. O governo Lula é que não sabe achar o ponto de equilíbrio.
oglobo.com.br/miriamleitao e-mail: miriamleitao@oglobo.com.br




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: As três mentiras de Cuba

#111 Mensagem por irlan » Sex Fev 26, 2010 1:26 pm

UE pressiona América Latina por direitos humanos
Sex, 26 Fev, 07h41

A Europa exige a libertação de todos os prisioneiros de consciência em Cuba e, em uma mensagem clara a governos latino-americanos, alerta que exigirá cláusulas de direitos humanos nos novos acordos comerciais que o bloco assinará com a região nos próximos meses. Ontem, o presidente do governo espanhol, José Luis Rodrigues Zapatero, exigiu que Cuba tome medidas para liberar todos os prisioneiros políticos, mas insistiu que prefere o diálogo à estratégia norte-americana de impor embargos.

Diante da morte do dissidente Orlando Zapata, o debate na Europa sobre como lidar com Cuba voltou ao centro da agenda. A Espanha preside a União Europeia (UE) até julho e, como um dos seus principais pontos em sua agenda, defende uma reavaliação do diálogo com os cubanos. O que Madri quer é mudar a forma pela qual o bloco dialoga com Cuba. Em 1996, ficou estabelecido que o avanço na relação bilateral dependeria de avanços nos direitos humanos em Cuba. Agora, a Espanha quer uma reavaliação "desapaixonada, objetiva e com visão de futuro" dessa estratégia.

Para o governo espanhol, a fórmula de diálogo estabelecida nos anos 90 "não funcionou", já que Havana não apenas não se abriu, como endureceu a repressão. "O que queremos são resultados", disse o ministro das Relações Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, que também insistiu na via do diálogo. "Embargos não dão resultados", disse.

Na Europa, porém, Reino Unido e Alemanha estão entre os governos que não aceitam uma aproximação à Cuba enquanto não houver um sinal claro do regime de que haverá maiores liberdades. Ontem, Zapatero tentou também mostrar que essa aproximação não seria incondicional e cobrou "a devolução da liberdade aos prisioneiros de consciência e o respeito aos direitos humanos". Para Zapatero, essa deve ser uma "exigência fundamental da comunidade internacional".

Catherine Ashton, a chefe da diplomacia europeia, usou exatamente os mesmos termos e exigiu "a libertação incondicional de todos os presos políticos, incluindo os detidos e condenados em 2003". Zapata fazia parte desse grupo. "A UE reitera seu apelo às autoridades cubanas para que cumpram seus compromissos com os direitos humanos", disse ele, lembrando que já fez esse apelo em "muitas ocasiões". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: As três mentiras de Cuba

#112 Mensagem por Francoorp » Sex Fev 26, 2010 5:07 pm

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Re: As três mentiras de Cuba

#113 Mensagem por rodrigo » Sex Fev 26, 2010 6:23 pm

LULA EM CUBA
O ano que mal começa

Por Alberto Dines em 26/2/2010

Comentário para o programa radiofônico do OI, 26/2/2010

Foi desastrosa e reveladora a declaração do líder cubano Raúl Castro aos repórteres que acompanham o presidente Lula a Cuba. Embora a greve de fome que levou à morte do dissidente Orlando Zapata tivesse começado há 85 dias, e o seu estado de saúde tivesse se agravado há 10 dias, o sucessor de Fidel não esperava que o desenlace pudesse coincidir com a vista do presidente brasileiro acompanhado por uma comitiva de jornalistas de Brasília.

Geralmente tranqüilo, desta vez Raúl Castro parecia nervoso e estressado. Nem esperou pelas perguntas, foi logo falando e meteu os pés pelas mãos.

Culpou o embargo imposto pelos Estados Unidos, esquecido de que dias antes haviam começado as negociações diretas entre os dois países. E sequer recorreu ao bordão de que Cuba goza de ampla liberdade; ao contrário, admitiu claramente a censura ao afirmar que "aqui não há máxima liberdade de expressão, mas se os Estados Unidos nos deixarem em paz, poderá haver".

E não contente investiu indiretamente contra os jornais ali representados condenando aquela imprensa que "só publica o que os donos querem".

Ano novo

O presidente Lula é um sortudo e, além disso, sabe melhor do que ninguém como reverter uma situação incômoda. Desta vez, também ele foi envolvido pela maré negativa produzida pela morte do dissidente cubano.

Prova disso foi o áspero editorial publicado na quinta-feira (25/2) pelo importante diário espanhol El País criticando nosso governo pela condescendência com que trata o regime cubano, principalmente na área dos direitos humanos. O jornal acrescenta que o episódio representa um teste decisivo para o presidente brasileiro.

Se o ano no Brasil só começa depois do carnaval, este 2010 anuncia-se cheio de surpresas.

http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =578JDB014




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: As três mentiras de Cuba

#114 Mensagem por Bolovo » Sáb Fev 27, 2010 12:59 am

Acho que o regime castrista em Cuba está nas ultimas. Uma hora, quando ninguém esperar, a casa cai.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: As três mentiras de Cuba

#115 Mensagem por Enlil » Sáb Fev 27, 2010 3:18 am

A mudança para uma sociedade democrática é necessária. O problema é q as coisas não são tão simples e é preciso um período de transição. Acho improvável q ocorra uma "queda" abrupta do regime, tanto q a cúpula já tomou medidas para q o país siga os modelos vigentes na China e no Vietnã. Mas mesmo q isso acontecesse,

qual seria o paradigma político, social e econômico desejável (e para quem) de uma nova Cuba? Tendo em perspectiva a realidade específica da América Central e Caribe e de modo mais abrangente latino-americana? Se trocaria uma elite de partido porque q tipo de elite ("classe" dirigente)? Se faria uma privatização em massa em q fatalmente tudo cairia em mãos dos cubanos da Flórida e Cia e de estrangeiros já q os cubanos comuns não tem recursos? Restaria para os cubanos comuns direito a voto? Pronto, estaria construída uma sociedade com "liberdade e democracia".... Tão simples e linear assim? Não estamos cheios de exemplos do q acontece quando regimes caem abruptamente na América Latina? Para o seu Juan e para a dona Maria não haveria somente a "troca de senhores"?.

Em síntese: qual (e para quem) seria o paradigma desejável de uma "nova Cuba"?

As idiosincrasias cubanas devem ser respeitadas e o país deve ser preparado para a transição de regime. A questão é saber se há essa intenção na nova cúpula q está ascendendo ao poder; aparentemente ela é mais dinâmica do q a advinda dos revolucionários de 1959 q em 10 anos estarão praticamente todos mortos... De qualquer forma não há dúvida de q um dos principais entraves a flexibilização do regime está a 150km; essa Guerra Fria nunca deixou de existir...

Na minha opinião o modelo mais razoável, tendo em vista a população, alta escolaridade e universalização das responsabilidades estatais em Cuba, seria o modelo escandinavo. Progressivamente escalonando o livre arbítrio dirigente até chegar a cúpula, criação de polos de tecnologia, geração de emprego e renda, etc.

Agora o q não dá é trocar 6 por meia dúzia e criar mais uma Honduras na América Central...




Bender

Re: As três mentiras de Cuba

#116 Mensagem por Bender » Sáb Fev 27, 2010 9:21 am

Enlil,eu sou um daqueles muitos caras que acha o regime cubano um anacronismo total nos tempos atuais e que possue N razões para ser criticado e condenado até a raiz, :mrgreen: mas a lucidez,equilibrio e serenidade com que voce trata do assunto,faz com que eu pense menos com o fígado e mais me apoiando em tuas explanações e contrapontos da situação cubana,parabéns.

O mundo é cheio de anacronismos,que se transformaram em espécies de nós,difíceis de desatar,existem muitos destes criados a 150 km da ilha realmente,e outros mundo afora,que tem árduo e longo caminho para serem desatados,voce tem toda razão.

Mas por isso,na minha opinião,neste momento, esta visita do nosso presidente, se torne também mais um exemplo de anacronismo,as relações entre países por vezes,são compostas por uma grande porção de anacronismo em função de interesses diversos,desta visita só me falta entender quais são os interesses para o nosso país,portanto me passa a idéia que são somente interesses pessoais que a moveram,isso não é pecado,se trouxesse pragmaticamente algum ganho econômico e social ou outro qualquer para nós,entenderia e apoiaria,sem ranço algum,trará algum ganho político? Aparentemente não,trará alguma perda,acho que só pessoal em aporrinhação ao presidente,portanto acho então que foi uma visita de cortesia antes da estremulsão,e o ônus fica para o visitante e só.

Torço para que Cuba evolua ache um novo caminho, mude e se torne uma uma sociedade mais livre,é um povo valorôso que merece respeito inclusive muito de seus dirigentes.

God save the cohibas!

Abraços.




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Re: As três mentiras de Cuba

#117 Mensagem por Penguin » Sáb Fev 27, 2010 9:23 am

FSP, São Paulo, sábado, 27 de fevereiro de 2010

CLÓVIS ROSSI

Cuba, sonho que virou pesadelo
Silêncio cúmplice da esquerda brasileira mostra como é difícil desfazer-se de uma lembrança sentimental


A CÚPULA ibero-americana de 1998, na cidade do Porto, coincidiu com o aniversário do então chanceler Luiz Felipe Lampreia. A comitiva brasileira, sob a chefia de Fernando Henrique Cardoso, foi, à noite, a um restaurante para comemorar. Mas o que mais se festejou mesmo foi o elogio que um certo Fidel Castro havia feito a FHC, horas antes, na sessão plenária.
"Audaz e inteligente", disse o ditador cubano do presidente brasileiro, que, vaidoso, comemorou: "Mostra que Fidel está acompanhando a evolução do mundo e percebendo o fato de o Brasil estar tendo uma participação ativa no mundo" (sim, você já ouviu algo parecido muito recentemente, de outra boca).
Conto esse miniepisódio, do qual fui testemunha, por dois motivos: primeiro, para deixar claro que é seletiva a indignação de personalidades do governo anterior, como a manifestada por Lampreia à Folha com o silêncio do governo Lula sobre as violações aos direitos humanos na ilha caribenha.
Segundo, para dar algumas pistas sobre esse silêncio, antes como agora. No fundo, é simples: a revolução cubana faz parte da memória sentimental da esquerda brasileira. E a esquerda brasileira, em seus mais variados matizes, está no poder desde a queda de Fernando Collor de Mello, no já remoto ano de 1992.
Afinal, Castro e seus companheiros de certa forma fizeram a Revolução Francesa que a América Latina jamais fez nem antes nem depois. E não há nada mais sedutor do que o brado de "liberdade/igualdade/fraternidade".
De mais a mais, a América Latina e o Brasil foram, a partir de 1959, o ano do triunfo da revolução, uma sequência de ditaduras militares fincadas a pretexto de evitar a expansão da ditadura de signo oposto.
Quem não gosta de ditaduras -e as pesquisas do Latinobarómetro revelam um suporte majoritário, embora oscilante, à democracia- ficou emparedado entre criticar a cubana, o exercício favorito da maioria das ditaduras latino-americanas, ou apoiá-la, por ser contra as demais. Ou calar.
Ademais, é evidente que Fidel Castro sempre foi, visualmente, mais simpático que, por exemplo, Augusto Pinochet, além de ter uma aura romântica, já remota, é verdade, mas presente na memória sentimental do subcontinente.
Conto a propósito um episódio que mostra como o presidente cubano é capaz de seduzir as plateias mais heterogêneas: na comemoração dos 50 anos do Gatt (Acordo Geral de Tarifas e Comércio, antecessor da Organização Mundial do Comércio), Fidel foi a Genebra, junto com muitos outros chefes de governo/Estado. Foi aquele festival de oratória típico de cerimônias do gênero, o que levou uma grande parte dos delegados (e quase todos os jornalistas) a descerem para a cafeteria, no subsolo. Ninguém prestava atenção ao telão em que apareciam os oradores. Até que se anunciou a fala de Fidel.
Fez-se súbito silêncio na cafeteria, todos se voltaram para o telão e Fidel atacou de Calderón de la Barca e seu "la vida es sueño, y los sueños sueños son".
O auditório lá em cima e a cafeteria, lá embaixo, vibraram, alguns em silêncio, outros nem tanto.
Pena que a Revolução Cubana tenha jogado no lixo a sua parte, digamos, francesa: a liberdade inexiste, a igualdade (que era um nivelamento por baixo) está sendo devastada e a morte de Orlando Zapata mostra que fraternidade não é bem o espírito da coisa.
Pode ser difícil para a maioria dos mortais jogar ao mar os sonhos que a memória guardou, mas não dá para negar o fato: a revolução virou um pesadelo. Silenciar sobre ele não traz de volta o sonho.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: As três mentiras de Cuba

#118 Mensagem por Enlil » Sáb Fev 27, 2010 3:33 pm

Bender escreveu:Enlil,eu sou um daqueles muitos caras que acha o regime cubano um anacronismo total nos tempos atuais e que possue N razões para ser criticado e condenado até a raiz, :mrgreen: mas a lucidez,equilibrio e serenidade com que voce trata do assunto,faz com que eu pense menos com o fígado e mais me apoiando em tuas explanações e contrapontos da situação cubana,parabéns.

O mundo é cheio de anacronismos,que se transformaram em espécies de nós,difíceis de desatar,existem muitos destes criados a 150 km da ilha realmente,e outros mundo afora,que tem árduo e longo caminho para serem desatados,voce tem toda razão.

Mas por isso,na minha opinião,neste momento, esta visita do nosso presidente, se torne também mais um exemplo de anacronismo,as relações entre países por vezes,são compostas por uma grande porção de anacronismo em função de interesses diversos,desta visita só me falta entender quais são os interesses para o nosso país,portanto me passa a idéia que são somente interesses pessoais que a moveram,isso não é pecado,se trouxesse pragmaticamente algum ganho econômico e social ou outro qualquer para nós,entenderia e apoiaria,sem ranço algum,trará algum ganho político? Aparentemente não,trará alguma perda,acho que só pessoal em aporrinhação ao presidente,portanto acho então que foi uma visita de cortesia antes da estremulsão,e o ônus fica para o visitante e só.

Torço para que Cuba evolua ache um novo caminho, mude e se torne uma uma sociedade mais livre,é um povo valorôso que merece respeito inclusive muito de seus dirigentes.

God save the cohibas!

Abraços.
[009] Bender, concordo com suas observações. O começo das viagens de "despedidas" de Lula coincidiu com momentos inconvenientes como a questão da Malvinas e a morte do dissidente em Cuba. No entanto, mais uma vez, vejo q há muito oportunismo político na exploração do tema, o governo tem suas hipocrisias na política externa, fato, ponto. Mas o q não dá para aguentar são as "sensibilizações" q volta e meia aparecem entre a imprensa e governos. Liberdade, democracia e direitos humanos só são defendidas quando é conveniente politicamente.




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Re: As três mentiras de Cuba

#119 Mensagem por Marino » Sáb Fev 27, 2010 4:43 pm

Se eu fosse de um país a ser visitado, cancelava a "gentileza": terremoto no Chile, Malvinas, dissidente morre em greve de fome...
Só falta atacarem o Irã com o Lula lá :lol: :lol: :lol: .




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Re: As três mentiras de Cuba

#120 Mensagem por Túlio » Sáb Fev 27, 2010 6:09 pm

Não vou dizer o que estou pensando, Moderador primeiro tem de moderar a si próprio. Mas que dá vontade, ah isso dá, que josta mesmo... :twisted: :mrgreen: :lol: [003]




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