Dependencia da França
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Dependencia da França
O acordo militar que o Brasil firmou com a França não será apenas um engodo? A compra de armamentos militares Franceses pelo governo brasileiro não nos colocará numa armadilha e em uma dependência que poderá comprometer o desenvolvimento da nação?
O governo brasileiro afirma que a França esta alinhada com o Brasil em varios debates internacionais sobre questões delicadas da politica externa, no entanto, estamos vendo a França alinhar-se com a Russia e os EUA na questão das pressões contra o Irã. Sabemos que o apoio que o Brasil esta dando ao governo do Irã esta baseado nas futuras intenções do nosso país em conseguir o desenvolvimento nuclear e o refinamento do urâneo em escala industrial, porque temos aqui as maiores jazidas desse mineral tão cubiçado, e o Brasil é 1 dos 3 países do mundo -ao lado da Rússia e dos EUA- que têm reservas de urânio e tecnologia para enriquecer
Os EUA estão querendo mudar as regras da TNT (tratado de não proliferação nuclear) que irá impossibilitar os paises de desenvolverem tecnologia de enriquecimento de urâneo.
Eu pergunto:- O governo Françes não deveria estar apoindo o Brasil nessa questão?
O governo brasileiro afirma que a França esta alinhada com o Brasil em varios debates internacionais sobre questões delicadas da politica externa, no entanto, estamos vendo a França alinhar-se com a Russia e os EUA na questão das pressões contra o Irã. Sabemos que o apoio que o Brasil esta dando ao governo do Irã esta baseado nas futuras intenções do nosso país em conseguir o desenvolvimento nuclear e o refinamento do urâneo em escala industrial, porque temos aqui as maiores jazidas desse mineral tão cubiçado, e o Brasil é 1 dos 3 países do mundo -ao lado da Rússia e dos EUA- que têm reservas de urânio e tecnologia para enriquecer
Os EUA estão querendo mudar as regras da TNT (tratado de não proliferação nuclear) que irá impossibilitar os paises de desenvolverem tecnologia de enriquecimento de urâneo.
Eu pergunto:- O governo Françes não deveria estar apoindo o Brasil nessa questão?
- Marino
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Re: Dependencia da França
Tell, vc podia falar em dependência se o Brasil fosse um comprador de prateleira e ficasse dependente totalmente do apoio estrangeiro para manutenção, sobressalentes, etc.
O que diferencia nosso país é que decidimos adquirir tecnologia, fabricar aqui, desenvolvermos, a partir do adquirido, novos sistemas, formarmos engenheiros, capacitarmos nossas indústrias, etc.
Viu a diferença?
Onde está a dependência, se só aceitamos adquirir um sistema com ToT, com fabricação no Brasil, com formação de pessoal?
Importa se for de apenas um país, se estas condições que escrevi acima forem cumpridas?
O acordo estratégico assinado com a França não significa que todos os assuntos internacionais terão, pelos dois países, a mesma interpretação, a mesma postura. Significa que os dois governos verificaram que os Objetivos Nacionais Permanentes de ambos países não são ameaçados, ou contrariados, pelo outro. Que não foi visualizada possibilidade de choque entre os interesses nacionais das duas nações.
Qual Objetivo Permanente brasileiro é afetado pela postura francesa com o Irã?
Outra coisa, já temos nossas instalações nucleares em funcionamento.
Para o Brasil, Inês é morta, nenhuma pressão funcionará ou será aceita.
E isto, a sociedade brasileira deve agradecer à MB, por sua persistência em não desistir do Programa Nuclear.
Hoje, quem tem, tem, quem não tem, não vai ter.
E o Brasil tem.
O que diferencia nosso país é que decidimos adquirir tecnologia, fabricar aqui, desenvolvermos, a partir do adquirido, novos sistemas, formarmos engenheiros, capacitarmos nossas indústrias, etc.
Viu a diferença?
Onde está a dependência, se só aceitamos adquirir um sistema com ToT, com fabricação no Brasil, com formação de pessoal?
Importa se for de apenas um país, se estas condições que escrevi acima forem cumpridas?
O acordo estratégico assinado com a França não significa que todos os assuntos internacionais terão, pelos dois países, a mesma interpretação, a mesma postura. Significa que os dois governos verificaram que os Objetivos Nacionais Permanentes de ambos países não são ameaçados, ou contrariados, pelo outro. Que não foi visualizada possibilidade de choque entre os interesses nacionais das duas nações.
Qual Objetivo Permanente brasileiro é afetado pela postura francesa com o Irã?
Outra coisa, já temos nossas instalações nucleares em funcionamento.
Para o Brasil, Inês é morta, nenhuma pressão funcionará ou será aceita.
E isto, a sociedade brasileira deve agradecer à MB, por sua persistência em não desistir do Programa Nuclear.
Hoje, quem tem, tem, quem não tem, não vai ter.
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- alex
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Re: Dependencia da França
Marino, qual sua opinião sobre aquele item contratual dos submarinos que diz que se não há um equipamento similar brasileiro este equipamento deve ser frances.
Não limita a MB, principalmente se houver um equipamento melhor no mercado?
Não limita a MB, principalmente se houver um equipamento melhor no mercado?
- Guerra
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Re: Dependencia da França
O Brasil já foi dependente da França, pulou para os EUA na epoca da 2ª GM e se f@#$ de verde e amarelo.
mas acho que a situação agora é diferente.
mas acho que a situação agora é diferente.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Marino
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Re: Dependencia da França
Alex, o equipamento será francês, mas a Marinha exigiu ToT e, se for econômicamente viável, decidirá com alguma empresa nacional fabricá-lo aqui.alex escreveu:Marino, qual sua opinião sobre aquele item contratual dos submarinos que diz que se não há um equipamento similar brasileiro este equipamento deve ser frances.
Não limita a MB, principalmente se houver um equipamento melhor no mercado?
Exemplo: torpedos. Engenheiros irão para a fábrica de torpedos e estagiarão na mesma. Os códigos fonte serão passados e permitirão que a MB mantenha, modifique, adapte, faça o que quiser com o armamento.
Esta a diferença de simplesmente comprar de prateleira um meio, ou armamento.
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Barão do Rio Branco
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- Algus
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Re: Dependencia da França
Vocês não acham que a parceria, na verdade, é entre Brasil, França e Rússia?
Uma espécie de eixo. Não se limitando somente no campo militar, mas uma parceria política de médio prazo, mesmo.
Compartilhamos de objetivos distintos. Todos nós queremos a nossa independência e força para dizer "não" aos objetivos dos EUA e seus aliados que nos fizerem mal.
A França perdeu muito dessa capacidade, não só pela União Européia, mas pela ascenção natural de outros países. Desde os tempos do De Gaule a França tenta assumir, com relativo sucesso, um certo grau de independência.
A Rússia não tem muito o que dizer, é como se a guerra fria ainda não estivesse terminado... Escudo de mísseis, EUA apontando o dedo para os países vizinhos da Rússia...
Já deu pra perceber um certo alinhamento entre França e Rússia, talvez num grau ainda menor que o nosso (Brasil x França), mas ainda assim perceptível. A estes países talvez interesse a entrada do Brasil no CS, ainda que sem poder de veto. A posição deles seria fortalecida em muitas ocasiões.
Não que se trate de uma nova força opositora aos EUA, como era a União Soviética. Seria algo como um grupo mais independente, com interesses distintos e autonomia para falar alto quando for necessário.
Não estou dizendo isso pela nossa compra de equipamentos russos, mas pelo fato do Governo praticamente ignorar o aumento da influência da Rússia na AS, como se algo já estivesse acertado entre a gente.
Vocês já devem saber da parceria BrasilxFrançaxRússia no campo aeroespacial... Sei lá, pode ser paranóia minha, mas eu vejo como se todas estas coisas se encaixassem.
Se for isso, então não acho que a França venha a aprontar conosco, pois interessaria a ela sair dessa situação em definitivo.
Mas é só especulação, mesmo. Vou esperar mais, atento, e ver qual é o rumo que estamos tomando.
Uma espécie de eixo. Não se limitando somente no campo militar, mas uma parceria política de médio prazo, mesmo.
Compartilhamos de objetivos distintos. Todos nós queremos a nossa independência e força para dizer "não" aos objetivos dos EUA e seus aliados que nos fizerem mal.
A França perdeu muito dessa capacidade, não só pela União Européia, mas pela ascenção natural de outros países. Desde os tempos do De Gaule a França tenta assumir, com relativo sucesso, um certo grau de independência.
A Rússia não tem muito o que dizer, é como se a guerra fria ainda não estivesse terminado... Escudo de mísseis, EUA apontando o dedo para os países vizinhos da Rússia...
Já deu pra perceber um certo alinhamento entre França e Rússia, talvez num grau ainda menor que o nosso (Brasil x França), mas ainda assim perceptível. A estes países talvez interesse a entrada do Brasil no CS, ainda que sem poder de veto. A posição deles seria fortalecida em muitas ocasiões.
Não que se trate de uma nova força opositora aos EUA, como era a União Soviética. Seria algo como um grupo mais independente, com interesses distintos e autonomia para falar alto quando for necessário.
Não estou dizendo isso pela nossa compra de equipamentos russos, mas pelo fato do Governo praticamente ignorar o aumento da influência da Rússia na AS, como se algo já estivesse acertado entre a gente.
Vocês já devem saber da parceria BrasilxFrançaxRússia no campo aeroespacial... Sei lá, pode ser paranóia minha, mas eu vejo como se todas estas coisas se encaixassem.
Se for isso, então não acho que a França venha a aprontar conosco, pois interessaria a ela sair dessa situação em definitivo.
Mas é só especulação, mesmo. Vou esperar mais, atento, e ver qual é o rumo que estamos tomando.
Re: Dependencia da França
Não se trata deste tipo de alança, mas trata-se sim de uma aproximação natural, tanto do Brasil como potência emergente, quanto da Russia, que esta tentando se reencontrar pós URSS.
As diferenças sempre existiram e vão continuar, mas a necessidade nos faz mudar alguns conceitos. A aquisição Russa que deve ser realizada em breve é um sinonimo disso.
A entrada da India neste grupo, não mais como uma fiel compradora, mas também agora como parceira, é sinonimo disso.
A exigencia do Brasil em deter todo o conhecimento dos novos equipamentos, é um sinonimo disso.
O que eu vejo é o seguinte, existem 3 eixos que deverão reinar nos proximos anos. China, com sua política desleal, mas com um enorme mercado interno e como um gigante parceiro econômico, que é os EUA, mas com interesses divergentes. Mantendo ao lado seus respectivos aliados. Os EUA, que mesmo perdendo um pouco o posto, continuará por longos anos no topo da lista. E seus respectivos parceiros. E um terceiro eixo, que contemplará os países ousados, que em primeiro lugar mantem uma boa relação com ambos os lados, mas que, por algum motivo, pretendem manter uma política independente.
Por via de regra, é neste grupo que haverá uma maior interação e desenvolvimento conjunto. Não significa que haverá total independência destes países, mas significa que ao lado destas aquisições se nacionalizem conhecimentos, capacitem-se profissionais, e criem-se sistemas aptos a prover uma necessária capacidade defesa.
No caso da França-Brasil. Ainda há muita coisa para se melhorar, mas o grosso, esta aliança ainda deverá demorar um pouco para chegar ao nível esperado.
É evidente, olhando apenas para os valores, que o desenvolvimento de novos equipamentos avançados terá um novo ciclo, aonde as parcerias e as alianças serão fundamentais.
A complexidade e o alto custo já estão acelerando este processo. Mas ainda falta maturidade das nações detentoras deste conhecimento, e um exemplo disso é a tal parceria do F-35.
As diferenças sempre existiram e vão continuar, mas a necessidade nos faz mudar alguns conceitos. A aquisição Russa que deve ser realizada em breve é um sinonimo disso.
A entrada da India neste grupo, não mais como uma fiel compradora, mas também agora como parceira, é sinonimo disso.
A exigencia do Brasil em deter todo o conhecimento dos novos equipamentos, é um sinonimo disso.
O que eu vejo é o seguinte, existem 3 eixos que deverão reinar nos proximos anos. China, com sua política desleal, mas com um enorme mercado interno e como um gigante parceiro econômico, que é os EUA, mas com interesses divergentes. Mantendo ao lado seus respectivos aliados. Os EUA, que mesmo perdendo um pouco o posto, continuará por longos anos no topo da lista. E seus respectivos parceiros. E um terceiro eixo, que contemplará os países ousados, que em primeiro lugar mantem uma boa relação com ambos os lados, mas que, por algum motivo, pretendem manter uma política independente.
Por via de regra, é neste grupo que haverá uma maior interação e desenvolvimento conjunto. Não significa que haverá total independência destes países, mas significa que ao lado destas aquisições se nacionalizem conhecimentos, capacitem-se profissionais, e criem-se sistemas aptos a prover uma necessária capacidade defesa.
No caso da França-Brasil. Ainda há muita coisa para se melhorar, mas o grosso, esta aliança ainda deverá demorar um pouco para chegar ao nível esperado.
É evidente, olhando apenas para os valores, que o desenvolvimento de novos equipamentos avançados terá um novo ciclo, aonde as parcerias e as alianças serão fundamentais.
A complexidade e o alto custo já estão acelerando este processo. Mas ainda falta maturidade das nações detentoras deste conhecimento, e um exemplo disso é a tal parceria do F-35.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- Ilya Ehrenburg
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Re: Dependencia da França
Dependência da França... Bah!
Melhor é ser independente. Mas, na impossibilidade, que diferença há em relação à vindoura dependência dos EUA? A cor dos olhos?
Melhor é ser independente. Mas, na impossibilidade, que diferença há em relação à vindoura dependência dos EUA? A cor dos olhos?
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
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Re: Dependencia da França
Independente é o melhor, mas hoje seria impossível. Não se pode ser independente, desenvolvendo tudo nacionalmente, gastariamos verdadeiras fortunas para reinventar a roda.Ilya Ehrenburg escreveu:Dependência da França... Bah!
Melhor é ser independente. Mas, na impossibilidade, que diferença há em relação à vindoura dependência dos EUA? A cor dos olhos?
Alguns países ofereceram a possibilidade de repassar ao Brasil informações importantes que serão a base dos novos desenvolvimentos. Os EUA não se incluem nesta lista.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- Rui Elias Maltez
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Re: Dependencia da França
A meu ver, não se trata de dependência mas sim de ter encontrado um parceiro estratégico com vista à aquisição de sistemas de armas, e se possível com tranferência de tecnologia, tanto melhor para o Brasil.
Quanto a política externa, isso são outras história, mas lembrem-se sempre que apesar do novo poder em França, esta continua a ser a potencia regional europeia menos comprometida com o restante ocidente. E de resto, por exemplo para a MB o Brasil tem comprado Sea Hawk's, e para o Exército Black Hawks, nada estará já assinado quanto a compra de escoltas para a MB, e por isso acho prematuro falar de "dependência".
Quanto a política externa, isso são outras história, mas lembrem-se sempre que apesar do novo poder em França, esta continua a ser a potencia regional europeia menos comprometida com o restante ocidente. E de resto, por exemplo para a MB o Brasil tem comprado Sea Hawk's, e para o Exército Black Hawks, nada estará já assinado quanto a compra de escoltas para a MB, e por isso acho prematuro falar de "dependência".
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Re: Dependencia da França
Eu acho é que FINALMENTE o Brasil vai acabar com sua "dependência", e não iniciá-la.
Não será independência 100% mas é muito melhor ser parceiro do que capacho
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Re: Dependencia da França
Até 20% de nacionalização prevê o contrato dos Submarinos com a França. E os demais 80%?alex escreveu:Marino, qual sua opinião sobre aquele item contratual dos submarinos que diz que se não há um equipamento similar brasileiro este equipamento deve ser frances.
Não limita a MB, principalmente se houver um equipamento melhor no mercado?
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Dependencia da França
Santiago, o contrato não prevê 20% de nacionalização.
Prevê que os ítens que não são fabricados no Brasil, HOJE, serão adquiridos na França, até que tenhamos capacidade de fabricá-los aqui, capacidade esta garantida com a ToT dos próprios franceses.
Prevê que os ítens que não são fabricados no Brasil, HOJE, serão adquiridos na França, até que tenhamos capacidade de fabricá-los aqui, capacidade esta garantida com a ToT dos próprios franceses.
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Re: Dependencia da França
Marino escreveu:Santiago, o contrato não prevê 20% de nacionalização.
Prevê que os ítens que não são fabricados no Brasil, HOJE, serão adquiridos na França, até que tenhamos capacidade de fabricá-los aqui, capacidade esta garantida com a ToT dos próprios franceses.
Nota à Imprensa
O Programa de Desenvolvimento do Submarino de Propulsão Nuclear Brasileiro (17/7/2009)
[...]
Nacionalização de 36 mil itens
No contrato com a França, o índice de nacionalização chega a 20%, representando a fabricação, no Brasil, de mais de 36.000 itens por submarino, inclusive sistemas complexos, além da transferência de tecnologia para empresas nacionais. Já há mais de trinta companhias brasileiras homologadas e diversas outras em processo de habilitação. Eventuais sobressalentes são adquiridos diretamente de quem os fabrica, o que reduz os custos.
[...]
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
Fonte: http://www.naval.com.br/blog/2009/07/19 ... -imprensa/
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Re: Dependencia da França
Sim, o índice de nacionalização ATUAL chega a 20%.
Paulatinamente este índice vai aumentar, com a ToT prevista.
Veja as outras matérias publicadas no site da MB, onde engenheiros seguem para a França para realizar cursos e ficarem nas fábricas de torpedos, de sistemas, de sonares, etc.
Paulatinamente este índice vai aumentar, com a ToT prevista.
Veja as outras matérias publicadas no site da MB, onde engenheiros seguem para a França para realizar cursos e ficarem nas fábricas de torpedos, de sistemas, de sonares, etc.
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