Revanchismo sem fim
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- marcelo l.
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Re: Revanchismo sem fim
Com esse texto é claro o Paulo Vannuchi tem que ser demitido...não tem jeito...ele está forçando uma situação para manter-se em certo papel que lhe cai bem, se cair far-se-á papel de martir da causa, como tantos outros que saíram do PT desde o José Anibal
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- saullo
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Re: Revanchismo sem fim
Cara chato, ridículo...chama o homem do guarda-chuava, aquele que cacetou o Zé Propina Dirceu !
Abraços
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- rodrigo
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Re: Revanchismo sem fim
Se colocarmos as transições na balança, tenho certeza que o grupo do Sr. Vanucci tem muito mais resistências ao pensamento democrático constitucional do que as Forças Armadas.Vannuchi também disse que o País precisa conhecer melhor o pensamento das Forças Armadas: "Ainda não sabemos qual a transição que as Forças Armadas fizeram, ou não, para o pensamento democrático constitucional."
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Renato Grilo
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Re: Revanchismo sem fim
X2Se colocarmos as transições na balança, tenho certeza que o grupo do Sr. Vanucci tem muito mais resistências ao pensamento democrático constitucional do que as Forças Armadas.
Brasil Acima de Tudo
- Marino
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Re: Revanchismo sem fim
Vannuchi dispara de novo em Jobim
Azedaram de vez as relações entre os ministros Paulo Vannuchi, dos Direitos Humanos, e Nelson Jobim, da Defesa. Durante palestra em São Paulo, Vannuchi insinuou que a crise militar do ano passado – gerada pela proposta de criação da Comissão da Verdade, destinada a investigar os crimes da ditadura – foi inventada por Jobim e lançou dúvidas sobre a veracidade dos pedidos de demissão apresentados pelos comandantes militares. As declarações causaram mal-estar no governo por jogar mais lenha na fogueira que o presidente Lula havia tentado apagar menos de um mês atrás, quando contornou a insatisfação dos militares.
Corda bamba
A sustentação de Vannuchi tem custado caro ao presidente, que está acompanhado de Jobim no périplo pela América Central.
Azedaram de vez as relações entre os ministros Paulo Vannuchi, dos Direitos Humanos, e Nelson Jobim, da Defesa. Durante palestra em São Paulo, Vannuchi insinuou que a crise militar do ano passado – gerada pela proposta de criação da Comissão da Verdade, destinada a investigar os crimes da ditadura – foi inventada por Jobim e lançou dúvidas sobre a veracidade dos pedidos de demissão apresentados pelos comandantes militares. As declarações causaram mal-estar no governo por jogar mais lenha na fogueira que o presidente Lula havia tentado apagar menos de um mês atrás, quando contornou a insatisfação dos militares.
Corda bamba
A sustentação de Vannuchi tem custado caro ao presidente, que está acompanhado de Jobim no périplo pela América Central.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Revanchismo sem fim
Sonia Racy
Verdades demais
Sonia Racy
Está no atoleiro a conversa entre o pessoal de Nelson Jobim, da Defesa, e de Paulo Vannuchi, dos Direitos Humanos, no grupo que prepara o projeto sobre a "comissão da verdade".
E a discórdia pode se ampliar amanhã, quando o grupo recebe, para debates, estudiosos da OEA e ONU.
Verdades demais
Sonia Racy
Está no atoleiro a conversa entre o pessoal de Nelson Jobim, da Defesa, e de Paulo Vannuchi, dos Direitos Humanos, no grupo que prepara o projeto sobre a "comissão da verdade".
E a discórdia pode se ampliar amanhã, quando o grupo recebe, para debates, estudiosos da OEA e ONU.
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Re: Revanchismo sem fim
Programa polêmico
Durante o 4º Congresso Nacional do PT, encerrado no sábado passado, foi aprovado o
documento “A grande transformação”, com diretrizes para o programa de governo da pré-candidata
petista à Presidência da República, a ministra Dilma Rousseff. Apesar de ter jogado pesado para
derrubar a ida de Dilma à CCJ do Senado para explicar o Plano Nacional de Direitos Humanos, os
petistas deram apoio total às propostas do plano em seu congresso. E a ministra não condenou as teses
aprovadas pelo PT. Polêmico, o texto do programa de governo aprovado pelos petistas reforça a
importância do fortalecimento da presença do Estado. E também defende a necessidade de se criar a
chamada Comissão da Verdade, prevista no Plano de Direitos Humanos, para rever crimes da ditadura
militar.
Durante o 4º Congresso Nacional do PT, encerrado no sábado passado, foi aprovado o
documento “A grande transformação”, com diretrizes para o programa de governo da pré-candidata
petista à Presidência da República, a ministra Dilma Rousseff. Apesar de ter jogado pesado para
derrubar a ida de Dilma à CCJ do Senado para explicar o Plano Nacional de Direitos Humanos, os
petistas deram apoio total às propostas do plano em seu congresso. E a ministra não condenou as teses
aprovadas pelo PT. Polêmico, o texto do programa de governo aprovado pelos petistas reforça a
importância do fortalecimento da presença do Estado. E também defende a necessidade de se criar a
chamada Comissão da Verdade, prevista no Plano de Direitos Humanos, para rever crimes da ditadura
militar.
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Re: Revanchismo sem fim
PANORAMA POLÍTICO
Fernanda Krakovics
Em retirada
O ministro Nelson Jobim desistiu de ir à audiência pública, no Senado, sobre o Programa de
Direitos Humanos.
Ficou irritado com declarações do ministro Paulo Vannuchi duvidando da crise militar gerada pela
Comissão da Verdade.
Fernanda Krakovics
Em retirada
O ministro Nelson Jobim desistiu de ir à audiência pública, no Senado, sobre o Programa de
Direitos Humanos.
Ficou irritado com declarações do ministro Paulo Vannuchi duvidando da crise militar gerada pela
Comissão da Verdade.
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- rodrigo
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Re: Revanchismo sem fim
Quando Lula foi eleito, o compositor Chico Buarque disse que tinha que ser criado o ministério ´´do vai dar merda``. Chegando ao final do governo, constatamos que se tivesse sido criado, o ministério teria sido disputadíssimo pelo Vanuchi, Tarso Genro e Marco Aurélio Garcia.
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- Viktor Reznov
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Re: Revanchismo sem fim
É verdade, e se analisarmos corretamente, veremos que nas forças armadas não há quase nenhuma resistência ao pensamento democrático, lá não se tolera é populismo de esquerda e comunismo.rodrigo escreveu:Se colocarmos as transições na balança, tenho certeza que o grupo do Sr. Vanucci tem muito mais resistências ao pensamento democrático constitucional do que as Forças Armadas.Vannuchi também disse que o País precisa conhecer melhor o pensamento das Forças Armadas: "Ainda não sabemos qual a transição que as Forças Armadas fizeram, ou não, para o pensamento democrático constitucional."
E complementando, o golpe de 1964 foi uma resposta ao governo populista de esquerda de João Goulart e o caos nacional que se encontrava o pais, e a ditadura se prolongou devido a existências dos terroristas, que mesmo antes do AI1 já cometiam atentandos.
Editado pela última vez por Viktor Reznov em Sex Fev 26, 2010 6:03 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Revanchismo sem fim
Cross escreveu:É verdade, e se analisarmos corretamente, veremos que nas forças armadas não há quase nenhuma resistência ao pensamento democrático, lá não se tolera é populismo de esquerda e comunismo.rodrigo escreveu: Se colocarmos as transições na balança, tenho certeza que o grupo do Sr. Vanucci tem muito mais resistências ao pensamento democrático constitucional do que as Forças Armadas.
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Re: Revanchismo sem fim
Analise ainda mais profundamente e verás que: para os militares, um regime comunista, indubitavelmente, só lhes daria mais poder, força, verba e treinamento. Tudo o que um militar deseja, mas o pensamento democrático está arraigado nas FFAA e elas prezam muito pelo país e pelo regime democrático, o que este sujeito, parece não apreciar. E para finalizar, graças as nossas FFAA, não temos uma FARC no Araguaia.Cross escreveu:É verdade, e se analisarmos corretamente, veremos que nas forças armadas não há quase nenhuma resistência ao pensamento democrático, lá não se tolera é populismo de esquerda e comunismo.rodrigo escreveu: Se colocarmos as transições na balança, tenho certeza que o grupo do Sr. Vanucci tem muito mais resistências ao pensamento democrático constitucional do que as Forças Armadas.
E complementando, o golpe de 1964 foi uma resposta ao governo populista de esquerda de João Goulart e o caos nacional que se encontrava o pais, e a ditadura se prolongou devido a existências dos terroristas, que mesmo antes do AI1 já cometiam atentandos.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: Revanchismo sem fim
O curioso de alguns conceitos de "democracia" é q não se tolera antagonismos ...
O mais curioso ainda é q, para nosso bem ou mal, vivemos em uma, todos nossos políticos foram uma escolha livre de nossa sociedade. Nada substitui a opção de alternância de poder se assim for desejável pela sociedade. Não está bom, buenas, não se reelege ninguém e fim de papo. Só se aprende a ser um verdadeiro e consciente eleitor se exercendo a democracia.
O mais curioso ainda é q, para nosso bem ou mal, vivemos em uma, todos nossos políticos foram uma escolha livre de nossa sociedade. Nada substitui a opção de alternância de poder se assim for desejável pela sociedade. Não está bom, buenas, não se reelege ninguém e fim de papo. Só se aprende a ser um verdadeiro e consciente eleitor se exercendo a democracia.
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Re: Revanchismo sem fim
Jobim confirma que ele e chefes militares ameaçaram se demitir
Ministro diz que mudanças no programa de direitos humanos encerrou crise
Evandro Éboli
BRASÍLIA. Pela primeira vez em público, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou ontem que ele e os três comandantes das Forças tomaram a decisão de pedir demissão de seus cargos no fim do ano passado, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não recuasse em alguns trechos do Programa Nacional dos Direitos Humanos. A declaração de Jobim diverge do ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, que semana passada alegou que o programa não causou uma crise militar.
Em audiência na Comissão de Defesa Nacional do Senado, Jobim afirmou que não chegou a comunicar a Lula o desejo de se demitir porque o presidente se antecipou e prometeu rever o ponto polêmico. O texto previa a criação, por decreto, da Comissão da Verdade para apurar apenas circunstâncias das mortes e desaparecimentos de opositores do regime militar. Também havia a possibilidade de revisão da Lei de Anistia:
- Queremos uma Comissão da Verdade que apure o que ocorreu nos dois lados, que seja bilateral. Disse aos comandantes militares que iria brigar para isso acontecer. Se não ocorresse, perderia autoridade moral perante às Forças e, portanto, pediria demissão. Não teria condições políticas de me manter no Ministério da Defesa.
"Quem foi anistiado não pode ser desanistiado"
O ministro disse que Lula disse a ele que o combinado não era o que foi publicado. Por isso, iria rever o texto e achar uma saída para dar fim à polêmica. No dia seguinte, Jobim se reuniu com 34 generais das três Forças, no Rio, e retransmitiu a decisão do presidente.
- Nesse encontro ou não iria, por estar demissionário, ou só iria autorizado por Lula, com a notícia da mudança do texto - disse o ministro.
Ele disse ser a favor de esclarecimentos sobre o que ocorreu na época, desde que seja dos dois lados. E condenou a revisão da Lei de Anistia:
- Não se pode rever um acordo, aprovado pelo Congresso, em 1979, e que permitiu a transição democrática. Quem foi anistiado não pode ser desanistiado. É retalhar o passado. Sou rigorosamente a favor de que se esclareça o que ocorreu, até para que não se repita. Mas não pode sacrificar ou degolar. Vamos à verdade, e não à retaliação, como fez Mandela.
O ministro criticou outros pontos do Programa de Direitos Humanos, como descriminalização do aborto e a taxação de grandes fortunas. Jobim também citou o artigo do decreto que prevê exclusão de símbolos religiosos de locais públicos.
- Imagine ter que tirar crucifixo do plenário do Supremo ou da Câmara. São posições unilaterais, não pode ser algo imposto a toda sociedade.
Ministro diz que mudanças no programa de direitos humanos encerrou crise
Evandro Éboli
BRASÍLIA. Pela primeira vez em público, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou ontem que ele e os três comandantes das Forças tomaram a decisão de pedir demissão de seus cargos no fim do ano passado, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não recuasse em alguns trechos do Programa Nacional dos Direitos Humanos. A declaração de Jobim diverge do ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, que semana passada alegou que o programa não causou uma crise militar.
Em audiência na Comissão de Defesa Nacional do Senado, Jobim afirmou que não chegou a comunicar a Lula o desejo de se demitir porque o presidente se antecipou e prometeu rever o ponto polêmico. O texto previa a criação, por decreto, da Comissão da Verdade para apurar apenas circunstâncias das mortes e desaparecimentos de opositores do regime militar. Também havia a possibilidade de revisão da Lei de Anistia:
- Queremos uma Comissão da Verdade que apure o que ocorreu nos dois lados, que seja bilateral. Disse aos comandantes militares que iria brigar para isso acontecer. Se não ocorresse, perderia autoridade moral perante às Forças e, portanto, pediria demissão. Não teria condições políticas de me manter no Ministério da Defesa.
"Quem foi anistiado não pode ser desanistiado"
O ministro disse que Lula disse a ele que o combinado não era o que foi publicado. Por isso, iria rever o texto e achar uma saída para dar fim à polêmica. No dia seguinte, Jobim se reuniu com 34 generais das três Forças, no Rio, e retransmitiu a decisão do presidente.
- Nesse encontro ou não iria, por estar demissionário, ou só iria autorizado por Lula, com a notícia da mudança do texto - disse o ministro.
Ele disse ser a favor de esclarecimentos sobre o que ocorreu na época, desde que seja dos dois lados. E condenou a revisão da Lei de Anistia:
- Não se pode rever um acordo, aprovado pelo Congresso, em 1979, e que permitiu a transição democrática. Quem foi anistiado não pode ser desanistiado. É retalhar o passado. Sou rigorosamente a favor de que se esclareça o que ocorreu, até para que não se repita. Mas não pode sacrificar ou degolar. Vamos à verdade, e não à retaliação, como fez Mandela.
O ministro criticou outros pontos do Programa de Direitos Humanos, como descriminalização do aborto e a taxação de grandes fortunas. Jobim também citou o artigo do decreto que prevê exclusão de símbolos religiosos de locais públicos.
- Imagine ter que tirar crucifixo do plenário do Supremo ou da Câmara. São posições unilaterais, não pode ser algo imposto a toda sociedade.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Marino
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Re: Revanchismo sem fim
Informe JB
Vasconcelo Quadros
Dois ministros em conflito no Planalto
Depoimento do ministro da Defesa, Nelson Jobim, ontem no Senado, ampliou as divergências na Esplanada. Jobim desmentiu seu colega Paulo Vannuchi, dos Direitos Humanos, e reafirmou que, se o Palácio do Planalto não tivesse aceito as modificações no texto do Plano Nacional de Direitos Humanos, ele e os comandantes militares teriam deixado o governo no fim do ano passado. Jobim mostrou ao presidente Lula que Vannuchi modificou o texto e mandou publicar uma versão diferente do que havia sido combinado com outros ministros. O ponto de discórdia foi a abrangência da Comissão da Verdade: Vannuchi queria restringir as investigações às violações dos direitos humanos praticados pelos militares, mas Jobim impôs um texto mais amplo, que alcança também eventuais crimes praticados pela esquerda armada.
Neste governo
O anteprojeto que fixará os termos da Comissão da Verdade será enviado ao Congresso em abril.
Vannuchi afirmou ontem, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, que a criação da comissão é a única alternativa para esclarecer as pendências da ditadura militar. O ministro acredita que essa polêmica será resolvida até o final do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Fantasmas
O problema é que a proposta divide o governo e encontra resistências no Congresso. “É remoer fantasmas do passado”, diz o senador Francisco Dornelles (PP-RJ)
Vasconcelo Quadros
Dois ministros em conflito no Planalto
Depoimento do ministro da Defesa, Nelson Jobim, ontem no Senado, ampliou as divergências na Esplanada. Jobim desmentiu seu colega Paulo Vannuchi, dos Direitos Humanos, e reafirmou que, se o Palácio do Planalto não tivesse aceito as modificações no texto do Plano Nacional de Direitos Humanos, ele e os comandantes militares teriam deixado o governo no fim do ano passado. Jobim mostrou ao presidente Lula que Vannuchi modificou o texto e mandou publicar uma versão diferente do que havia sido combinado com outros ministros. O ponto de discórdia foi a abrangência da Comissão da Verdade: Vannuchi queria restringir as investigações às violações dos direitos humanos praticados pelos militares, mas Jobim impôs um texto mais amplo, que alcança também eventuais crimes praticados pela esquerda armada.
Neste governo
O anteprojeto que fixará os termos da Comissão da Verdade será enviado ao Congresso em abril.
Vannuchi afirmou ontem, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, que a criação da comissão é a única alternativa para esclarecer as pendências da ditadura militar. O ministro acredita que essa polêmica será resolvida até o final do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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O problema é que a proposta divide o governo e encontra resistências no Congresso. “É remoer fantasmas do passado”, diz o senador Francisco Dornelles (PP-RJ)
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