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[Paisano]

"Boys" por "boys" já temos os nossos.

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Tragédia na ilha da madeira

Mau tempo na Madeira já provocou pelo menos 32 mortos - vídeos
Publicado em 20 de Fevereiro de 2010 | Actualizado há 17 minutos
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Funchal, Avenida Arriaga 1/3
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Imagens da RTP Madeira mostram destruição provocada pela chuva RTP 2/3 + fotogalería
Estrada destruída junto à ribeira João Gomes que dá acesso à via rápida sentido Funchal - Ribeira Brava 3/3 + fotogalería .O mau tempo na Madeira já provocou pelo menos 32 mortos, devido às chuvas intensas que assolaram a ilha desde as 3 da manhã.
O presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque confirmou à Lusa existirem vítimas mortais, mas não quis avançar números. Entretanto, o governo regional da Madeira confirmou a existência de 32 mortos, enquanto o primeiro-ministro, José Sócrates, viaja para a ilha. Alberto João Jardim fala em "calamidade pública" e Cavaco Silva prepara-se para fazer uma comunicação ao país.

As imagens de televisão que vão chegando da Madeira mostram um cenário de destruição impressionante. À medida que as horas passam não param de surgir relatos de locais isolados, prédios em risco de ruir e carros arrastados pela força das águas.

"A minha mae ainda está no trabalho.. não consegue de lá sair, nem podemos ir lá buscá-la. Isto é incrível", diz uma madeirense contactada pelo i, retratando o desespero de toda a população da ilha. Outro cidadão refere-se ao temporal como "a pior catástrofe de sempre na Madeira".

Além da chuva, registou-se também uma subida do nível do mar que faz com os habitantes, apanhados desprevenidos pelo mau tempo, estejam fugir para as zonas mais altas da ilha.

O caos provocado pelo mau tempo levou ao corte de muitas estradas e ao encerramento do aeroporto do Funchal, a zona mais afectada por este inesperado agravamento das condições climatéricas.
Devido à confusão que se vive na ilha, a informação é escassa, mas sabe-se que o governo regional está já a preparar alguns edifícios para acolher dezenas de desalojados.

A Protecção Civil aconselha as pessoas a não saírem de casa. Uma recomendação que aparentemente não está a ser seguida.

O governo regional da Madeira pediu a todos os funcionários municipais se apresentassem ao serviço para ajudar a lidar com o mau tempo.
À saída da reunião com a Comissão Nacional, o José Sócrates falou aos jornalistas, expressando a sua solidariedade com o povo da Madeira. "Estou absolutamente consternado e desolado. Quero mostrar a minha solidadriedade e dar uma palavra de coragem. Daremos todo o apoio que pudermos dar", afirmou, adiantando que o ministro da Administração Interna também irá para a Madeira assim que haja condições para aterrar o avião.

Na baixa funchalense viveram-se momentos de pânico, com as águas das ribeiras a ultrapassarem os muros de proteção e a galgarem as principais pontes da cidade, como na Ponte do Bazar do Povo, a ponte do mercado (que desabou parcialmente) e a ponte junto ao edifício Dolce Vita, onde as águas ameaçam destruir uma rotunda ali construída recentemente.

Outras situações dramáticas ocorreram nas zonas altas, provocando derrocadas nos Moinhos, Três Paus, Trapiche (onde morreu uma senhora idosa alarmada com o desabar do telhado da sua casa provocado pela queda de uma grua).

Neste momento, a baixa da cidade está intransitável ao trânsito automóvel, com a Avenida do Mar e a zona velha da cidade completamente alagadas bem como a avenida Arriaga, a rua Fernão de Ornelas.

O shopping Dolce Vitta foi evacuado e o parque de estacionamento de vários andares está completamente inundado.

O mesmo ocorreu no Centro Comercial do Anadia, onde a água transbordou no estacionamento.

A via rápida Ribeira Brava - Machico está interrompida em variadíssimos pontos, pelo que a circulação está praticamente intransitável.

De acordo com uma fonte do Instituto Nacional de Meteorologia, “o pior já terá passado”, prevendo-se que a tarde não seja tão pluviosa como foi a manhã, designadamente entre o período compreendido entre as 09:00 e as 10:00 horas da manhã.

Nessa hora, choveu 52 milímetros no Funchal e 58 milímetros no Pico do Areeiro, segundo ponto mais alto da Região.

Para além da chuva, os ventos muito fortes, que teem atingido os 100 quilómetros das zonas altas e a forte ondulação marítima estão a contribuir para o agravamento da situação.

[Paisano]

Vídeo do temporal na Ilha da Madeira:

http://videos.sapo.pt/y7NSMbHWqoDN7YN1QVwv

[soultrain]

Os meus pais estiveram lá a passar o carnaval, regressaram na sexta-feira

[WalterGaudério]

Os meus pais estiveram lá a passar o carnaval, regressaram na sexta-feira

Olha acabei de ver no noticiário noturno aqui no Brasil... Lamentável mesmo. A todos os colegas portugueses da lista meus sentimentos de pesar pelos Mortos e de boa sorte aos que irão tentar ajudar os feridos e desabrigados. na minha terra o R Gde. do Sul este ano tb não tem sido fácil por este mesmo tipo de problema.

A toda nação portuguesa, nestas horas difíceis, minhas orações.

Walter

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Obrigado Walter!

Após a destruição é tempo da reconstrução
publicado 09:48 21 Fevereiro '10

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"Talvez seja esta uma boa altura para nos entendermos", respondeu Sócrates a Jardim que lhe agradeceu a solidariedade Miguel Fernandes, Lusa
As vítimas mortais subiram a 38 e os feridos a 101. O cenário continua a ser de destruição e muitas pessoas continuam desaparecidas o que faz imaginar um balanço pior, mas a Madeira começa lentamente a sarar as feridas. José Sócrates levou a João Jardim todo o apoio do governo central. As ajudas começam a chegar ao território que ainda tem zonas isoladas.
Após a destruição é tempo da reconstrução
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Apenas 24 horas depois da tragédia que se abateu sob a Região Autónoma da Madeira, começam a delinear-se as acções que visam a recuperação do que foi destruído e danificado pelo temporal que assolou a ilha no sábado.

Existem ainda algumas localidades em que as populações isoladas fazem apelos por ajuda, e entre elas estão o sítio das Eiras no Monte, da Serra d'Água, Furna e Pomar da Rocha, bem como na costa norte entre S. Vicente e Porto Moniz, e as comunicações continuam a ser difíceis.

O primeiro-ministro, José Sócrates, acompanhado pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, efectuou uma visita não prevista ao território onde para além de visitar alguns dos locais mais atingidos do Funchal, esteve reunido com o presidente do governo regional da Madeira e onde se fez o ponto da situação no território.

O governo pôs à disposição da Madeira todos os meios disponíveis para o início dos trabalhos de recuperação. À saída do encontro, José Sócrates enalteceu o trabalho do executivo regional.

"A conclusão a que chegamos é que o Governo Regional da Madeira está a controlar muito bem a situação e a tratar já dos trabalhos de recuperação", disse.

"Nós oferecemos ao senhor presidente do Governo Regional da Madeira toda a ajuda de que necessitar para que a Madeira possa iniciar imediatamente esses trabalhos", declarou.

"O presidente do Governo Regional fez uma exposição da situação no que diz respeito às necessidades de reconstrução e também às necessidades que existem para responder às situações mais críticas", referiu o Primeiro-ministro.

"Combinámos entre o Governo Regional e o Governo da República duas coisas, aquilo em que podemos já dar uma ajuda para responder às situações de emergência e manter um diálogo entre o Governo Regional e o Governo da República por forma a que se possa definir um quadro geral de ajuda à Região para responder à situação", acrescentou.

"Estão todos os serviços do Governo Regional, do Governo da República empenhados para responder a esta situação", realçou o chefe de governo antes de regressar pelas 24h00 ao continente.

Rui Pereira, o ministro responsável pela pasta da Administração Interna, participou na reunião ao lado do chefe do executivo e coube-lhe a ele revelar o plano combinado.

o Governo da República enviará este domingo duas equipas da GNR com cães "para ajudar na procura de eventuais pessoas desaparecidas" bem como três equipas totalizando um grupo de seis elementos "de mergulhadores da força especial de bombeiros para procurar corpos que se possam encontrar no mar".

"Vamos enviar igualmente cinco médicos do Instituto de Medicina Legal para realizar o mais rapidamente possível as autópsias para que as famílias possam fazer o seu luto", acrescentou.

Dois elementos da Protecção Civil "vão fazer um inventário de quaisquer necessidades, sempre em cooperação com o Governo Regional, em relação ao futuro do que seja necessário fazer", revelou o responsável governamental.

Decidido está também o envio de pontes militares e de uma equipa de 15 elementos das Forças Armadas "para ajudar a montar essas pontes", no seguimento de um pedido formulado no passado sábado pelo líder do governo regional.

"Está combinado que haverá um contacto permanente entre o Governo da República e o Governo Regional da Madeira para fazer um inventário das necessidades e nos próximos tempos vamos ajudar a instruir um pedido de apoio por parte da União Europeia para acorrer a esta situação", indicou Rui Pereira.

"O apoio será da República, do Governo da República através dos incentivos considerados necessários e adequados mas também da União Europeia que dispõe de fundos para ajudar a construir infraestruturas que tenham sido afectadas por esta situação", adiantou.

Jardim pede cuidado com dramatizações

O líder do governo regional, Alberto João Jardim, ficou satisfeito com a visita do primeiro-ministro com quem tem mantido a nível político alguma animosidade.

"Quero agradecer publicamente a solidariedade do senhor Primeiro-ministro e também o maior interesse do ministro da Administração Interna e do senhor secretário de Estado que desenvolveram em relação a esta calamidade", afirmou Jardim.

"Não se pode esquecer que a nossa economia depende muito do exterior e vamos resolver os problemas internamente, não dramatizar muito lá para fora porque neste momento o canal próprio, através do Governo da República, junto à União Europeia, está organizado e, portanto, vamos agora deixar as instituições funcionar", prosseguiu.

Equipas de socorro chegam ainda hoje ao território

Uma equipa de mergulhadores da Força Especial de Bombeiros "Canarinhos", uma equipa cinotécnica da GNR e uma equipa do Instituto Nacional de Medicina Legal partem hoje da Base Aérea do Montijo rumo à Madeira, no seguimento do acordado entre governo central e regional.

Cabe à Força Aérea transportar o apoio do continente num C-130 que partiu este domingo de manhã para a Madeira.

A missão destes homens é "apoiar as operações de socorro em curso na Madeira, na sequência do mau tempo que fustigou o arquipélago", de acordo com comunicado publicado na página da Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

As equipas enviadas consistem numa equipa de cinco elementos do Instituto de Medicina Legal, seis mergulhadores da "Canarinhos", dois Binómios da GNR (homem - cão), 30 elementos da PSP e 400 kg de material da Portugal Telecom para ajudar na reposição das comunicações destruídas pelos aluimentos de terra.

Acolhidas em quartel

Entretanto, no território o cenário continua a ser de desolação e destruição. Estradas inundadas, pontes destruídas, casas danificadas ou mesmo derrubadas, pessoas que ficaram sem casa, zonas do arquipélago que ainda estão isoladas e sem comunicações.

Problema grave é o das pessoas que ficaram sem possibilidade de se acolher nas suas casas quer porque tenham sido destruídas quer porque estejam temporariamente inacessíveis.

Para ajudar a colmatar este problema, o Governo Regional em cooperação com as Forças Armadas utiliza instalações militares para acolherem temporariamente os desalojados.

130 pessoas pernoitaram já esta noite de sábado para domingo no quartel do Regimento de Guarnição N3, no Funchal. Outras instalações estão a ser preparadas pelo Estado-Maior do Exército para acolherem mais pessoas.

São mais de 30 famílias que até ao momento estão alojadas nas instalações militares. Crianças, mulheres e homens vivem o drama de dormir fora de suas casas depois de terem passado um dia de pânico devido ao temporal que se abateu sobre o Arquipélago.

O tenente-coronel Perdigão deu conta de que "todos os militares disponíveis daquele regimento, mais de 450, se apresentassem de imediato no quartel", com um único objectivo: o de fornecerem comida, apoio logístico e sanitários às pessoas afectada.

Especialistas de engenharia militar foram já colocados no terreno em operações de remoção de escombros e limpeza, enquanto outros usando as viaturas militares se dedicam ao transporte de pessoas para o Regimento.
Fragata Côrte-Real leva equipas das Forças Armadas para o Funchal

A fragata Côrte-Real partiu no sábado à noite para a Região Autónoma da Madeira, transportando a bordo as equipas e meios das Forças Armadas, que vão ajudar a combater os efeitos do temporal que se abateu sobre a ilha.

A Marinha Portuguesa deu conta através de uma nota distrivuida à comunicação social de que a fragata Côrte-Real largou às 20h45 da Base Naval de Lisboa com rumo ao Funchal onde deverá chegar na próxima segunda-feira pelas 13h00.

"A bordo seguiram um destacamento de helicópteros, um destacamento de mergulhadores (7), uma secção de fuzileiros com capacidade de escalada (40), uma equipa médica treinada para situações de apoio às populações, um contentor com material de DISTEX - material de apoio para emergência/catástrofe", pode ler-se na nota.

Apressar as autópsias

Pelo menos 32 pessoas faleceram devido aos temporais do passado sábado na Madeira. Vivendo um momento de profunda dor, as famílias querem enterrar os seus mortos para poderem assim ultrapassar o mau momento e andar para a frente com as suas vidas.

Factor condicionante do tempo para a libertação dos corpos aos familiares para que estes possam levar a cabo as cerimónias fúnebres, são as necessárias autópsias que terão de ser efectuadas para apurar as verdadeiras causas da morte.

Para ajudar os meios existentes no arquipélago, uma equipa do Instituto Nacional de Medicina Legal parte domingo de manhã para a Madeira, começando no próprio domingo a realizar autópsias às vítimas do mau tempo.

A equipa é constituída por três médicos e dois técnicos médico-legais, adiantou o presidente do Instituto, Duarte Nuno Vieira.

Ligações aéreas repostas

Cortadas durante o sábado, foram já reabertas as ligações aéreas entre o continente e o arquipélago.

A TAP reiniciou no sábado à noite as ligações aéreas com a Região Autónoma da Madeira. Foram quatro voos que partiram no sábado à noite, de Lisboa e um do Porto.

"O primeiro voo de Lisboa partiu às 21h25 e o voo proveniente do Porto saiu às 22h30", referiu uma fonte da transportadora aérea citada pela Lusa.

Sábado foram cancelados 19 voos no aeroporto da Madeira com muitas dezenas de pessoas a ficarem retidas quer nos aeroportos do continente, quer no aeroporto local.

Para este domingo a TAP tem previstos cerca de uma dezena de voos que deverão normalizar o tráfego de pessoas com aquela região.

Pelo que tenho visto na comunicação social, o numero elevado de mortos deve-se ao facto de ter acontecido no sábado de manhã. muitas pessoas foram apanhadas nas enxurradas quando circulavam de carro, provavelmente nas compras e outros afazeres normais de fim de semana.

Podem-se tirar várias ilações desta tragédia sem lançar culpas a governos e afins, porque o "deixa andar" é transversal à sociedade portuguesa.

1- Como muitos mencionaram, a construção perto dos leitos das ribeiras, sem respeitar caudais excepcionais pode ter agravado a situação mas também houve relatos de que nem as pessoas antigas se lembram de uma chuva tão intensa.

2- Não fazia ideia que a ilha não tinha um radar meteorológico. Se o tivesse, podia-se ter dado o alerta e salvar algumas vidas. Devemos por os olhos nos Estados Unidos nesta área porque eles não brincam em serviço. Radares meteorológicos e um sistema de alerta complementar salvam muitas vidas. Não se pode economizar nestas coisas.

3- Se os governos já tivessem investido num navio de apoio logístico para a marinha, seria mais fácil levar o equipamento de engenharia militar para lá.

Para finalizar, acho que é tempo para a sociedade civil se consciencializar que não estamos imunes às catástrofes naturais e que temos que pensar em mais e melhores meios de alerta e socorro. Os cidadãos também tem que se mentalizar que num desastre natural não podem contar com os meios de socorro imediatamente e ter alguns meios de subsistência em casa.

[tflash]

o número de mortos não para de aumentar

Situação caótica na Ribeira Brava
publicado 16:37 21 Fevereiro '10

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Grandes dificuldades para se chegar à localidade de Ribeira Brava Manuel de Almeida/Lusa
Na Ribeira Brava a situação continua caótica, mas já foi possível abrir caminho pela via rápida e chegar à localidade, com alguns condicionalismos, embora a população que vive na zona alta da localidade ainda esteja isolada. Nesta povoação cinco pessoas continuam desaparecidas e dois corpos foram encontrados.
Situação caótica na Ribeira Brava
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A situação na Ribeira Brava, na Madeira, continua caótica depois do temporal de sábado numa altura em que bombeiros e populares procurem desimpedir estradas e levar ajuda aos que estão ainda isolados, principalmente na zona alta da povoação.

Nesta altura já foi possível chegar a alguns locais da Ribeira Brava depois das autoridades locais terem aberto caminho pela via rápida, mas os condicionalismos são ainda muitos sendo que zona alta continua isolada já que a única estrada que lhe dá acesso quase desapareceu na sequência de vários desabamentos e aluimentos de terras.

A estrada que dava acesso à Serra da Cumeada e ao norte da ilha ficou praticamente sem um troço, cujo pavimento de alcatrão desapareceu por completo ficando apenas buracos, lama, destroços e pedregulhos.

Foi já hoje por volta do meio-dia que chegaram ao local os primeiros meios de ajuda, dos bombeiros, que ainda não conseguem chegar a todo o lado apesar do tempo ter melhorado e permitido aos bombeiros e a alguns populares iniciarem os trabalhos de limpeza das estradas, usando para isso máquinas pesadas, para facilitar a deslocação das pessoas.

Os estragos são de tal monta que o comandante dos bombeiros da Ribeira Brava, Agostinho Silva, já admitiu, embora com alguma dúvida, que só talvez dentro de "um ano" tudo esteja normalizado.

Na Ribeira Brava continuam desaparecidas cinco pessoas e já foram encontrados dois corpos no meio da lama, junto à entrada de um túnel, que, segundo os bombeiros, terão sido arrastados de uma zona alta a cerca de 150 metros por um deslizamento de terras causado pelo temporal.

[P44]

Achei "piada" ao sr. AJJ estar a dizer que não se devia "empolar os acontecimentos" lá para "fora" para não "prejudicar o turismo", quando o assunto era noticia de abertura da CNN, BBC, Sky, Russia Today, Vesti, etc...

Agora talvez desse jeito ter o Navpol...

[Rui Elias Maltez]

Sim, a Madeira vive esencialmente do Turismo, mas sinceramente acreditar que não se vive hoje em dia num mundo globalizado, e acreditar que seria de alguma forma possível "tapar" essas notícias ao exterior, é viver fora do tempo.

Quanto ao NavPol, já todos sabem o que eu acho.

[P44]

Face Oculta
Soares Carneiro demite-se
Por Luís Rosa
O gestor renunciou hoje ao cargo de administrador executivo da PT. Diz que nada tem a ver com o caso TVI e justifica a sua saída com a defesa da imagem da empresa



Fernando Soares Carneiro renunciou esta manhã ao cargo de membro da Comissão Executiva da Portugal Telecom, SGPS. É a segunda demissão de gestores de topo da PT em menos de uma semana na sequência das notícias do semanário SOL sobre o processo Face Oculta.

O Estado deixou assim de ter momentaneamente os dois administradores executivos que os estatutos da empresa lhe conferem em nome das 500 acções com direitos especiais que possui.

O SOL teve acesso à carta de renúncia apresentada a Henrique Granadeiro (presidente do Conselho de Administração da PT). Na mesma, Soares Carneiro faz questão de diferenciar a sua situação da de Rui Pedro Soares ao afirmar que nada tem a ver com o caso TVI e que não se demite «para defender a honra hipoteticamente manchada» .

Soares Carneiro, que, ao contrário de Soares tem uma longa carreira de administrador em várias empresas portuguesas, diz que «a minha honra profissional é um bem sólido, com quase 40 anos de prestigiada carreira, e a minha honra pessoal é algo que eu não dou azo a que seja discutido na praça pública».

Soares Carneiro decidiu avançar com o pedido de demissão após ter sido pressionado nesse sentido por Zeinal Bava (presidente da Comissão Executiva da PT) e pelo chairman Henrique Granadeiro. Na carta de renúncia, o gestor diz que vai embora porque sendo «administrador de uma empresa cotada, há que ter sempre o discernimento de avaliar quando se passa do lado dos activos para o dos passivos do balanço da credibilidade pública institucional».

Em relação ao caso TVI, Soares Carneiro é claro: nada «me liga ao falhado processo de aquisição da TVI pela PT, com o qual nada tive a ver».

As escutas telefónicas do processo Face Oculta reveladas pelo SOL ‘apanharam’ Soares Carneiro a discutir a operação de aquisição de 33% da Média Capital (proprietária da TVI) aos espanhóis da Prisa com Armando Vara (administrador do BCP). Mas o gestor que diz que «os episódios em que me tentaram envolver recentemente em meios de comunicação social ainda não têm peso específico suficiente para fazer mossa. Trata-se de duas conversas telefónicas privadas e anódinas, uma com total justificação no relacionamento institucional da PT com o BCP e outra que, não fora ser composta por uma série de pequenas frases desgarradas e sem ligação, talvez pudesse ter uma interpretação plausível»

Soares Carneiro justificou ainda o facto de ter interposto uma providência cautelar contra o SOL (que não foi aceite pelo Justiça),alegando que as conversas em questão eram «privadas. Prezando a minha privacidade, aliás garantida pela Constituição, senti-me com o direito de tentar impedir a sua divulgação», conclui.

O agora ex-administrador da PT diz que se demite de consciência tranquila: «há que ter a coragem de, sem grandes ruídos, mudar de rumo e assumir, mesmo sem qualquer culpa ou responsabilidade, que há guerras que não se devem travar, pois não são materializáveis. Como disse uma grande filósofo e psicólogo do século passado – 'nunca se ganha uma guerra contra fantasmas, nossos ou, especialmente, dos outros'. Ora, os meus fantasmas estão certamente controlados!», afirma.

Recorde-se que Rui Pedro Soares foi o primeiro administrador executivo da holding da PT a apresentar a sua demissão no passado dia 17 de Fevereiro, na sequência de buscas judiciais da Polícia Judiciária de Aveiro ao seu escritório na sede da PT, em Lisboa. Tais buscas estão relacionadas com o apoio eleitoral de Luís Figo à campanha eleitoral do PS nas legislativas de Setembro de 2009 e os contratos que o ex-futebolista e empresas por si detidas assinaram com a PT e com a Tagusparque. O DIAP de Lisboa suspeita que os acordos comerciais terão sido uma contrapartida pelas declarações públicas de apoio a José Sócrates prestadas por Figo e está a investigar suspeitas de corrupção e de infidelidade.

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... e%20Oculta

[cabeça de martelo]

Realmente as noticias vão de mal a pior, já tivemos um tufão no oeste, enchorradas na Madeira e um mini-tornado em Aveiro...acho que nunca vi tanta coisa a acontecer em tão pouco tempo em Portugal!

[P44]

Realmente as noticias vão de mal a pior, já tivemos um tufão no oeste, enchorradas na Madeira e um mini-tornado em Aveiro...acho que nunca vi tanta coisa a acontecer em tão pouco tempo em Portugal!

é que nem o clima já gosta de nós...

Madeira: 29 mortos só no concelho do Funchal, 48 no total

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, anunciou hoje que o número de mortos no concelho foi de 29, actualizando o número avançado esta manhã, que era 23.

“Neste momento o número de óbitos confirmados subiu para 29”, disse o autarca, explicando que “houve um conjunto de equipas que conseguiram já proceder com grande esforço ao resgaste de mais estes corpos”.

O responsável observou que tem havido “boatos” sobre a existência de corpos que estão nos parques de estacionamento subterrâneos.

“Neste momento há um corpo técnico da fragata Corte Real que está a trabalhar nesta área com as equipas de emergência. O centro comercial do Anadia foi esvaziado a primeira cave. Não há registo de qualquer óbito”, acentuou.

Miguel Albuquerque adiantou que existem 30 famílias desalojadas, encontrando-se 254 pessoas ainda no Regimento de Guarnição do Exército.

O responsável acrescentou que “a energia foi restabelecida em toda a cidade”, mas admitiu “algumas exceções”, como “prédios de habitação coletiva no centro da cidade”.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=436846

[manuel.liste]

Mis condolencias a los amigos portugueses por el desastre de Madeira

[soultrain]

Obrigado Manuel e Walter!

[cabeça de martelo]

http://www.cmjornal.xl.pt/noticiaVideog ... 801AF6E979

E ontem houve mais um fenómeno extremo no continente...parece que agora somos os EUA.