AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
"Eles" até estão dispostos a pagar aos Taliban (com que dinheiro????) para que estes não os ataquem.
Não é á toa que chamam ao Afeganistão o "Cemitério dos Impérios", os Ingleses se lixaram, a URSS se lixou, e os próximos são os EUA e seus caniches atrelados
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Re: Notícias de Afeganistão
18/02/2010 - 15h43
General inglês: 25 a 30 dias para controlar bastião talibã
As forças lideradas pelos Estados Unidos precisarão de 25 a 30 dias para controlar Marjah, bastião talibã no sul do Afeganistão, onde os aliados enfrentam uma "férrea resistência" dos insurgentes, declarou nesta quinta-feira um general britânico.
Nick Carter, comandante das forças da coalizão no sul do Afeganistão, estimou serem necessários de 25 a 30 dias para assumir o controle desta área na província de Helmand.
Ele explicou que os soldados avançam com cuidado para evitar bombas plantadas nas estradas e não causar vítimas civis.
"Na própria Marjah há uma resistência ferrenha dos insurgentes", indicou Carter, acrescentando que os fuzileiros navais americanos e as forças afegãs ainda estão combatendo "uma intensa série de ações para limpar Marjah totalmente".
"Acredito que levará outros 25 a 30 dias para termos completa certeza de que controlamos o que deve ser controlado", destacou o militar.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... aliba.jhtm
General inglês: 25 a 30 dias para controlar bastião talibã
As forças lideradas pelos Estados Unidos precisarão de 25 a 30 dias para controlar Marjah, bastião talibã no sul do Afeganistão, onde os aliados enfrentam uma "férrea resistência" dos insurgentes, declarou nesta quinta-feira um general britânico.
Nick Carter, comandante das forças da coalizão no sul do Afeganistão, estimou serem necessários de 25 a 30 dias para assumir o controle desta área na província de Helmand.
Ele explicou que os soldados avançam com cuidado para evitar bombas plantadas nas estradas e não causar vítimas civis.
"Na própria Marjah há uma resistência ferrenha dos insurgentes", indicou Carter, acrescentando que os fuzileiros navais americanos e as forças afegãs ainda estão combatendo "uma intensa série de ações para limpar Marjah totalmente".
"Acredito que levará outros 25 a 30 dias para termos completa certeza de que controlamos o que deve ser controlado", destacou o militar.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... aliba.jhtm
- cabeça de martelo
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Re: Notícias de Afeganistão
Que poder Portugal obtém em participar no Afeganistão?Anton escreveu:Basicamente os mesmos interesses do EUA: poder, influência, petróleo, refrear a influência russa e chinesa na região... política...
Coisas semelhantes ao que o Brasil quer quando manda tropas para o Haiti, quer entrar pro conselho de segurança...
É como acho que o mundo se move atualmente - comércio, lucros.
Que influência Portugal obtém em participar no Afeganistão?
Que petróleo Portugal obtém em participar no Afeganistão?
Para quê Portugal quer refrear a influência russa e chinesa na região? Temos boas relações com ambos países e até temos acordos técnico-militares com os Russos.
PS: se o Brasil espera entrar seja para onde for só com o Haiti...então acho melhor esperarem sentados.
Re: Notícias de Afeganistão
Bom, cada um tem suas opiniões.
Se Portugal não tem interesses e o Brasil apenas almeja...
vamos ver pra onde a história vai levar.
Abs.
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Re: Notícias de Afeganistão
cabeça de martelo escreveu:Que poder Portugal obtém em participar no Afeganistão?Anton escreveu:Basicamente os mesmos interesses do EUA: poder, influência, petróleo, refrear a influência russa e chinesa na região... política...
Coisas semelhantes ao que o Brasil quer quando manda tropas para o Haiti, quer entrar pro conselho de segurança...
É como acho que o mundo se move atualmente - comércio, lucros.
Que influência Portugal obtém em participar no Afeganistão?
Que petróleo Portugal obtém em participar no Afeganistão?
Para quê Portugal quer refrear a influência russa e chinesa na região? Temos boas relações com ambos países e até temos acordos técnico-militares com os Russos.
PS: se o Brasil espera entrar seja para onde for só com o Haiti...então acho melhor esperarem sentados.
Acho que o ponto sobre portugal e´que faz parte da OTAN, e depois do 11 de setembro de 2001, a reuniao da OTAN decidiu ativar o artigo 3° do tratado atlantico, aquele que diz que se um pais e´atacado, os outros devem intervenir a favor daquele que sofreu o ataque... e este que sofreu o ataque disse que foi o Afeganistao, pois para ativar tal tratado serve um pais verdadeiro e nao um grupo ou organizaçao terrorista como AL Quaeda... o fim de tudo isso creio eu, e´ o uso desta aliança em prol do interesse Yankee, de proteger o oleoduto da asia central, e para isso servem homens bem treinados de tropas regulares e forças especiais, alem da defesa local.
LInk:
http://www.galpenergia.com/Galp+Energia ... entral.htm
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Re: Notícias de Afeganistão
Infelizmente nós, os paises "zé ninguém" temos de dançar ao som da banda dos chefes
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Re: Notícias de Afeganistão
Cross escreveu:Qual a parte de "campos de treinamento da Al Qaeda" e "abrigo para Osama Bin Laden" você não entendeu? Aonde você vive? Debaixo de uma pedra? Você tem algum de problema cognitivo que te impede de ver a realidade e seletivamente manipula os fatos pra servir à sua retórica barata anti-americana?FOXTROT escreveu:O Afeganistão é problema Afegão, não há nada naquele país que justifique a presença de tropas estrangeiras, e forças invasoras devem ser repelidas a bala em qualquer lugar do mundo.
Se os EUA e seus lacaios querem levar a democracia ao mundo como dizem (estão errados, cada país vive sob o regime que seu povo escolher), deve intervir na Somália, na democracia Saudita e etc.
Só estão no Iraque e no Afeganistão por interesses econômicos, não se importam com o povo.
Você é tão patéticamente anti-americano que torce explicitamente pela derrotada dos EUA no Afeganistão, você torce para que o povo afegão volte a viver sob a ditadura sanguinária e psicótica do talebã. Você torce para que a mulheres afegãs percam se direito ao voto, seu direito à educação, você despreza a democracia como direito básico de todo ser humano.
Você é uma vergonha para o Brasil, ter nascido aqui, usufruido da democracia e ser tão completamente anti-democrático.
E digo mais, o povo afegão nunca escolheu viver sob o regime talebã, este lhe foi imposto pela força das armas; dizer que este foi o regime que o povo escolheu é de uma ignorância tão grande que você pede para ser desrespeitado.
Olhe-se no espelho e morra de vergonha de que você é. Cego e teimoso.
Em tua opinião ISTO é DEBATER? Quando vais aprender a respeitar os demais? Por enquanto fica apenas uma ADVERTÊNCIA. Insistas nessa linha de comportamento e terás o que pareces estar querendo...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Notícias de Afeganistão
REGIME TALIBAN PRESSIONOU BIN LADEN PARA IMPEDIR TERRORISMO CONTRA OS ESTADOS UNIDOS.
Por Gareth Porter – 12 de fevereiro de 2010.
Evidências, agora disponíveis de várias fontes, incluindo documentos recém-desclassificados do Departamento de Estado americano, mostram que o regime Taliban, liderado pelo mulá Mohammad Omar, impôs severo isolamento sobre Osama bin Laden, após 1998, para impedi-lo de levar à cabo complôs contra os Estados Unidos.
A evidência contradiz as afirmações de autoridades de alto-escalão da administração Barack Obama de que o mulá Omar foi cúmplice no envolvimento de Osama bin Laden no plano da al-Qaeda para executar os ataques terroristas contra os Estados Unidos no 11 de Setembro de 2001. Ele também reforça a credibilidade dos pronunciamentos do Taliban, nos últimos meses, garantindo que não tem interesse nenhum nos objetivos jihadistas globais da al-Qaeda.
Uma fonte primária sobre o relacionamento entre bin Laden e o mulá Omar, antes do 11 de Setembro é um relato pessoal detalhado, fornecido pelo jihadista egípcio Abu’l Walid al-Masri, publicando em websites jihadistas de língua árabe, em 1997.
Al-Masri tinha um conhecimento único do assunto, pois trabalhou, de perto, com ambos, bin Laden e o Taliban durante o período. Ele era um membro da entourage árabe de bin Laden no Afeganistão, mas tornou-se muito mais simpático para com a causa afegã do que bin Laden e outros líderes da al-Qaeda de 1998 até 2001.
A primeira reportagem publicada em inglês sobre o relato de al-Masri, entretanto, foi um artigo na edição de janeiro do CTC Sentinel, o jornal do Centro de Combate ao Terrorismo (CTC, ou Combating Terrorism Center) em West Point, por Vahid Brown, um membro do CTC.
A disposição do mulá Omar em permitir a permanência de bin Laden no Afeganistão estava condicionada, desde o começo, de acordo com o relato de al-Masri, sob duas proibições de suas atividades: bin Laden estava proibido de conversar com a imprensa, sem o consentimento do regime Taliban ou fazer planos para atacar alvos americanos.
O ex-ministro de relações externas do Taliban, Wakil Ahmed Muttawakil contou numa entrevista à IPS, que o regime “colocou bin Laden em Kandahar para melhor controlá-lo.” Kandahar permanecia o quartel-general político do Taliban, depois da tomada do poder pela organização em 1996.
Os ataques de mísseis de cruzeiro americanos, em agosto de 1998, contra campos de treinamento no Afeganistão, controlados por bin Laden, em retaliação pelos ataques à bomba de duas embaixadas americanas na África Oriental, em 7 de agosto de 1998, parecem ter tido um dramático impacto sobre o mulá Omar e a política do regime Taliban para com bin Laden.
Dois dias após o ataque, Omar, inesperadamente, entrou numa conversa telefônica entre uma autoridade do Departamento de Estado americano e um de seus auxiliares, e contou ao funcionário americano que não estava ciente de qualquer evidência de que bin Laden “havia se engajado ou planejado atos terroristas enquanto em solo afegão.” O líder taliban disse estar “aberto ao diálogo” com o Estados Unidos e solicitou evidências do envolvimento de bin Laden, de acordo com o relatório do Departamento de Estado sobre a conversação.
Apenas três semanas depois de Omar pedir por evidências contra bin Laden, o líder da al-Qaeda procurour afastar as suspeitas do Taliban, fazendo parecer que aceitava a proibição de Omar contra o planejamento de quaisquer ações contra os Estados Unidos.
“Há uma opinião entre o Taliban de que nós não devemos agir de dentro do Afeganistão contra qualquer outro estado,” disse bin Laden numa entrevista para a al Jazeera. “Esta foi a decisão do Comandante dos Fiéis, como é sabido.”
O mulá Omar tinha assumido o título de “Comandante dos Fiéis”, o termo utilizado por alguns califas muçulmanos no passado para afirmarem ser o “líder dos muçulmanos”, em abril de 1996, cinco meses depois de Cabul ter caído para as forças talibans.
Durante setembro-outubro de 1998, o regime taliban, aparentemente, buscou tomar uma posição de entregar bin Laden para o governo saudita, como parte de um acordo, ao obter uma determinação da Corte Suprema afegã, de que ele era culpado pelos atentados contra as embaixadas.
Numa conversa com o encarregado americano em Islamabad, em 28 de novembro de 1998, Wakil Ahmed Muttawakil, porta-voz de Omar e conselheiro-chefe para assuntos externos, referiu-se a uma anterior solicitação do Taliban aos Estados Unidos por evidências da culpa de bin Laden, a serem examinadas pela Suprema Corte afegã, de acordo com o relatório do diplomata americano para o Departamento de Estado.
Muttawakil disse que os Estados Unidos forneceram “alguns documentos e uma fita de vídeo,” mas reclamou que a fita não continha nada de novo e, em decorrência, não havia sido submetida à Suprema Corte. Ele disse ao encarregado que a corte havia julgado que nenhuma evidência havia sido apresentada que garantisse a condenação de bin Laden.
Muttawakil disse que a tentativa de julgamento pela tribunal não havia “funcionado”, mas sugeriu que o regime Taliban, agora, estava executando uma estratégia para “restringir suas [de bin Laden] atividades de tal forma que ele acabaria resolvendo ir embora por sua própria vontade.”
Em 10 de fevereiro de 1999, o Taliban enviou um grupo de dez oficiais para substituir os guarda-costas pessoais de bin Laden, provocando uma troca de tiros, de acordo com uma história do New York Times de 4 de março de 1999. Três dias depois, os guarda-costas trabalhando para a inteligência Taliban e o pessoal do ministério de assuntos externos assumiram o controle das instalações de bin Laden, próximo a Kandahar, e levaram embora o telefone via satélite dele, de acordo com fontes americanas e do Taliban, citadas pelo Times.
O funcionário do Taliban, Abdul Hakeem Mujahid, que, então, estava na embaixada taliban no Paquistão, confirmou que os dez guarda-costas talibans tinham sido fornecidos para bin Laden para “supervisioná-lo e garantir que ele não tivesse contatos com qualquer estrangeiro ou utilizasse qualquer sistema de comunicações no Afeganistão,” de acordo com a história do Times.
A pressão em cima de bin Laden, em 1999, também estendeu-se a ameaças para eliminar os campos de treinamento da al-Qaeda no Afeganistão. Um e-mail de dois jihadistas de liderança no Afeganistão para bin Laden, em julho de 1999, mais tarde encontrada num laptop, anteriormente pertencente à al-Qaeda e adquirido pelo Wall Street Journal, fazia menção a “problemas entre você e o Líder dos Fiéis” como uma “crise”.
O e-mail publicado num artigo por Alan Cullison, na edição de setembro de 2004 do Atlantic, dizia, “Conversas sobre fechamento dos campos se espalharam.”
A mensagem, até mesmo sugeria que os jihadistas temiam que o regime Taliban pudesse ir tão longe quanto “chutá-los para fora” do Afeganistão.
Em face de uma nova hostilidade do Taliban, bin Laden procurou convencer o mulá Omar de que havia prestado sua lealdade pessoal à Omar, como muçulmano. Em abril de 2001, bin Laden fez referência em público de ter jurado lealdade ao mulá Omar, como “Comandante dos Fiéis”.
Mas, al-Masri relembra que bin Laden tinha recusado prestar um tal juramento de lealdade à Omar em 1998-99, e, ao invés, tinha pedido ao próprio al-Masri que prestasse o juramento à Omar em seu lugar. Al-Masri sugere que bin Laden, deliberadamente, evitou prestar, em pessoal, juramento de lealdade à Omar, para que ele pudesse sustentar, dentro da comunidade jihadista árabe, que não estava preso às restrições de Omar sobre suas atividades.
Mesmo no verão de 2001, enquanto o regime Taliban tornava-se, cada vez mais dependente de contingentes estrangeiros de tropas jihadistas, incluindo árabes treinados nos campos de bin Laden, para sua defesa contra os avanços militares da Aliança do Norte, o mulá Omar achou outro meio de expressar seu desagrado com a presença de bin Laden.
Após uma série de choques entre forças da al-Qaeda e aquelas do Movimento Islâmico do Usbequistão (MIU), o líder do Taliban interveio para dar controle total sobre as forças de voluntários estrangeiros para Tahir Yuldash do MIU, de acordo com uma mensagem num blog no outubro passado, por Leah Farral, uma especialista australiana em políticas jihadistas no Afeganistão.
No final de janeiro, Geoff Morrel, o porta-voz do secretário de defesa Robert Gates, sugeriu que os Estados Unidos não podiam negociar com o mulá Omar, porque ele tinha “o sangue de milhares de americanos nas suas mãos,” implicando que ele tinha, com conhecimento de causa, permitido o planejamento dos ataques do 11 de Setembro por bin Laden.
Por Gareth Porter – 12 de fevereiro de 2010.
Evidências, agora disponíveis de várias fontes, incluindo documentos recém-desclassificados do Departamento de Estado americano, mostram que o regime Taliban, liderado pelo mulá Mohammad Omar, impôs severo isolamento sobre Osama bin Laden, após 1998, para impedi-lo de levar à cabo complôs contra os Estados Unidos.
A evidência contradiz as afirmações de autoridades de alto-escalão da administração Barack Obama de que o mulá Omar foi cúmplice no envolvimento de Osama bin Laden no plano da al-Qaeda para executar os ataques terroristas contra os Estados Unidos no 11 de Setembro de 2001. Ele também reforça a credibilidade dos pronunciamentos do Taliban, nos últimos meses, garantindo que não tem interesse nenhum nos objetivos jihadistas globais da al-Qaeda.
Uma fonte primária sobre o relacionamento entre bin Laden e o mulá Omar, antes do 11 de Setembro é um relato pessoal detalhado, fornecido pelo jihadista egípcio Abu’l Walid al-Masri, publicando em websites jihadistas de língua árabe, em 1997.
Al-Masri tinha um conhecimento único do assunto, pois trabalhou, de perto, com ambos, bin Laden e o Taliban durante o período. Ele era um membro da entourage árabe de bin Laden no Afeganistão, mas tornou-se muito mais simpático para com a causa afegã do que bin Laden e outros líderes da al-Qaeda de 1998 até 2001.
A primeira reportagem publicada em inglês sobre o relato de al-Masri, entretanto, foi um artigo na edição de janeiro do CTC Sentinel, o jornal do Centro de Combate ao Terrorismo (CTC, ou Combating Terrorism Center) em West Point, por Vahid Brown, um membro do CTC.
A disposição do mulá Omar em permitir a permanência de bin Laden no Afeganistão estava condicionada, desde o começo, de acordo com o relato de al-Masri, sob duas proibições de suas atividades: bin Laden estava proibido de conversar com a imprensa, sem o consentimento do regime Taliban ou fazer planos para atacar alvos americanos.
O ex-ministro de relações externas do Taliban, Wakil Ahmed Muttawakil contou numa entrevista à IPS, que o regime “colocou bin Laden em Kandahar para melhor controlá-lo.” Kandahar permanecia o quartel-general político do Taliban, depois da tomada do poder pela organização em 1996.
Os ataques de mísseis de cruzeiro americanos, em agosto de 1998, contra campos de treinamento no Afeganistão, controlados por bin Laden, em retaliação pelos ataques à bomba de duas embaixadas americanas na África Oriental, em 7 de agosto de 1998, parecem ter tido um dramático impacto sobre o mulá Omar e a política do regime Taliban para com bin Laden.
Dois dias após o ataque, Omar, inesperadamente, entrou numa conversa telefônica entre uma autoridade do Departamento de Estado americano e um de seus auxiliares, e contou ao funcionário americano que não estava ciente de qualquer evidência de que bin Laden “havia se engajado ou planejado atos terroristas enquanto em solo afegão.” O líder taliban disse estar “aberto ao diálogo” com o Estados Unidos e solicitou evidências do envolvimento de bin Laden, de acordo com o relatório do Departamento de Estado sobre a conversação.
Apenas três semanas depois de Omar pedir por evidências contra bin Laden, o líder da al-Qaeda procurour afastar as suspeitas do Taliban, fazendo parecer que aceitava a proibição de Omar contra o planejamento de quaisquer ações contra os Estados Unidos.
“Há uma opinião entre o Taliban de que nós não devemos agir de dentro do Afeganistão contra qualquer outro estado,” disse bin Laden numa entrevista para a al Jazeera. “Esta foi a decisão do Comandante dos Fiéis, como é sabido.”
O mulá Omar tinha assumido o título de “Comandante dos Fiéis”, o termo utilizado por alguns califas muçulmanos no passado para afirmarem ser o “líder dos muçulmanos”, em abril de 1996, cinco meses depois de Cabul ter caído para as forças talibans.
Durante setembro-outubro de 1998, o regime taliban, aparentemente, buscou tomar uma posição de entregar bin Laden para o governo saudita, como parte de um acordo, ao obter uma determinação da Corte Suprema afegã, de que ele era culpado pelos atentados contra as embaixadas.
Numa conversa com o encarregado americano em Islamabad, em 28 de novembro de 1998, Wakil Ahmed Muttawakil, porta-voz de Omar e conselheiro-chefe para assuntos externos, referiu-se a uma anterior solicitação do Taliban aos Estados Unidos por evidências da culpa de bin Laden, a serem examinadas pela Suprema Corte afegã, de acordo com o relatório do diplomata americano para o Departamento de Estado.
Muttawakil disse que os Estados Unidos forneceram “alguns documentos e uma fita de vídeo,” mas reclamou que a fita não continha nada de novo e, em decorrência, não havia sido submetida à Suprema Corte. Ele disse ao encarregado que a corte havia julgado que nenhuma evidência havia sido apresentada que garantisse a condenação de bin Laden.
Muttawakil disse que a tentativa de julgamento pela tribunal não havia “funcionado”, mas sugeriu que o regime Taliban, agora, estava executando uma estratégia para “restringir suas [de bin Laden] atividades de tal forma que ele acabaria resolvendo ir embora por sua própria vontade.”
Em 10 de fevereiro de 1999, o Taliban enviou um grupo de dez oficiais para substituir os guarda-costas pessoais de bin Laden, provocando uma troca de tiros, de acordo com uma história do New York Times de 4 de março de 1999. Três dias depois, os guarda-costas trabalhando para a inteligência Taliban e o pessoal do ministério de assuntos externos assumiram o controle das instalações de bin Laden, próximo a Kandahar, e levaram embora o telefone via satélite dele, de acordo com fontes americanas e do Taliban, citadas pelo Times.
O funcionário do Taliban, Abdul Hakeem Mujahid, que, então, estava na embaixada taliban no Paquistão, confirmou que os dez guarda-costas talibans tinham sido fornecidos para bin Laden para “supervisioná-lo e garantir que ele não tivesse contatos com qualquer estrangeiro ou utilizasse qualquer sistema de comunicações no Afeganistão,” de acordo com a história do Times.
A pressão em cima de bin Laden, em 1999, também estendeu-se a ameaças para eliminar os campos de treinamento da al-Qaeda no Afeganistão. Um e-mail de dois jihadistas de liderança no Afeganistão para bin Laden, em julho de 1999, mais tarde encontrada num laptop, anteriormente pertencente à al-Qaeda e adquirido pelo Wall Street Journal, fazia menção a “problemas entre você e o Líder dos Fiéis” como uma “crise”.
O e-mail publicado num artigo por Alan Cullison, na edição de setembro de 2004 do Atlantic, dizia, “Conversas sobre fechamento dos campos se espalharam.”
A mensagem, até mesmo sugeria que os jihadistas temiam que o regime Taliban pudesse ir tão longe quanto “chutá-los para fora” do Afeganistão.
Em face de uma nova hostilidade do Taliban, bin Laden procurou convencer o mulá Omar de que havia prestado sua lealdade pessoal à Omar, como muçulmano. Em abril de 2001, bin Laden fez referência em público de ter jurado lealdade ao mulá Omar, como “Comandante dos Fiéis”.
Mas, al-Masri relembra que bin Laden tinha recusado prestar um tal juramento de lealdade à Omar em 1998-99, e, ao invés, tinha pedido ao próprio al-Masri que prestasse o juramento à Omar em seu lugar. Al-Masri sugere que bin Laden, deliberadamente, evitou prestar, em pessoal, juramento de lealdade à Omar, para que ele pudesse sustentar, dentro da comunidade jihadista árabe, que não estava preso às restrições de Omar sobre suas atividades.
Mesmo no verão de 2001, enquanto o regime Taliban tornava-se, cada vez mais dependente de contingentes estrangeiros de tropas jihadistas, incluindo árabes treinados nos campos de bin Laden, para sua defesa contra os avanços militares da Aliança do Norte, o mulá Omar achou outro meio de expressar seu desagrado com a presença de bin Laden.
Após uma série de choques entre forças da al-Qaeda e aquelas do Movimento Islâmico do Usbequistão (MIU), o líder do Taliban interveio para dar controle total sobre as forças de voluntários estrangeiros para Tahir Yuldash do MIU, de acordo com uma mensagem num blog no outubro passado, por Leah Farral, uma especialista australiana em políticas jihadistas no Afeganistão.
No final de janeiro, Geoff Morrel, o porta-voz do secretário de defesa Robert Gates, sugeriu que os Estados Unidos não podiam negociar com o mulá Omar, porque ele tinha “o sangue de milhares de americanos nas suas mãos,” implicando que ele tinha, com conhecimento de causa, permitido o planejamento dos ataques do 11 de Setembro por bin Laden.
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Quatro soldados da Otan morrem na ofensiva de Marjah
18 de fevereiro de 2010
Quatro soldados da Otan morreram nesta quinta-feira durante a ampla ofensiva lançada no último sábado em Marjah, bastião talibã no sul do Afeganistão, elevando para nove o número de militares da coalizão mortos desde o início da operação, afirmou a Otan.
Três dos soldados morreram vítimas de minas, que foram plantadas aos milhares pelos insurgentes em Marjah, e um foi atingido por atiradores, segundo a Otan. A identidade e a nacionalidade dos militares não foi revelada.
Quatro soldados da Otan morrem na ofensiva de Marjah
18 de fevereiro de 2010
Quatro soldados da Otan morreram nesta quinta-feira durante a ampla ofensiva lançada no último sábado em Marjah, bastião talibã no sul do Afeganistão, elevando para nove o número de militares da coalizão mortos desde o início da operação, afirmou a Otan.
Três dos soldados morreram vítimas de minas, que foram plantadas aos milhares pelos insurgentes em Marjah, e um foi atingido por atiradores, segundo a Otan. A identidade e a nacionalidade dos militares não foi revelada.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
FOXTROT escreveu:terra.com.br
Quatro soldados da Otan morrem na ofensiva de Marjah
18 de fevereiro de 2010
Quatro soldados da Otan morreram nesta quinta-feira durante a ampla ofensiva lançada no último sábado em Marjah, bastião talibã no sul do Afeganistão, elevando para nove o número de militares da coalizão mortos desde o início da operação, afirmou a Otan.
Três dos soldados morreram vítimas de minas, que foram plantadas aos milhares pelos insurgentes em Marjah, e um foi atingido por atiradores, segundo a Otan. A identidade e a nacionalidade dos militares não foi revelada.
Não e´desejar o mal alheio não, mas bem que estas tropas podiam voltar pra casa deles no ocidente... ou caso contrario morrerem aos milhares mesmo, esta guerra ja´era, Finita, Caput!!
Os talibas ja´venceram, homens com este ímpeto e espirito combativo so´podem ser vencidos com o utilizo de armas de destruição em massa!!
Na convencional não tem jeito mesmo!
Na boa mas e´assim que vejo a situação.
Re: Notícias de Afeganistão
Francoorp escreveu:FOXTROT escreveu:terra.com.br
Quatro soldados da Otan morrem na ofensiva de Marjah
18 de fevereiro de 2010
Quatro soldados da Otan morreram nesta quinta-feira durante a ampla ofensiva lançada no último sábado em Marjah, bastião talibã no sul do Afeganistão, elevando para nove o número de militares da coalizão mortos desde o início da operação, afirmou a Otan.
Três dos soldados morreram vítimas de minas, que foram plantadas aos milhares pelos insurgentes em Marjah, e um foi atingido por atiradores, segundo a Otan. A identidade e a nacionalidade dos militares não foi revelada.
Não e´desejar o mal alheio não, mas bem que estas tropas podiam voltar pra casa deles no ocidente... ou caso contrario morrerem aos milhares mesmo, esta guerra ja´era, Finita, Caput!!
Os talibas ja´venceram, homens com este ímpeto e espirito combativo so´podem ser vencidos com o utilizo de armas de destruição em massa!!
Na convencional não tem jeito mesmo!
Na boa mas e´assim que vejo a situação.
Imagina o impacto político de que uma retirada dos EUA e dos membros da OTAN.Seria um verdadeiro tiro no pé.O importante é manter a posse, e dizer que as coisas estavam ruins, mas com algumas ações no terrono tudo ficou uma maravilha, repito.É impotante manter as aparências mesmo que o barco esteja afundando...
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Re: Notícias de Afeganistão
Francoorp meu caro, os EUA e seus aliados jamais conseguiram controlar o Afeganistão, O Taleban tem forte apoio da população local em algumas áreas, a tendência é que quanto mais se intensifique a operação, mais baixas venham a ocorrer.
Na boa, não importa o regime ou o governo, soldado estrangeiro será sempre alvo, e o combatente local além de conhecer bem o terreno tem motivação para combater.
Na boa, não importa o regime ou o governo, soldado estrangeiro será sempre alvo, e o combatente local além de conhecer bem o terreno tem motivação para combater.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- Francoorp
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Re: Notícias de Afeganistão
kurgan escreveu:Francoorp escreveu:
Não e´desejar o mal alheio não, mas bem que estas tropas podiam voltar pra casa deles no ocidente... ou caso contrario morrerem aos milhares mesmo, esta guerra ja´era, Finita, Caput!!
Os talibas ja´venceram, homens com este ímpeto e espirito combativo so´podem ser vencidos com o utilizo de armas de destruição em massa!!
Na convencional não tem jeito mesmo!
Na boa mas e´assim que vejo a situação.
Imagina o impacto político de que uma retirada dos EUA e dos membros da OTAN.Seria um verdadeiro tiro no pé.O importante é manter a posse, e dizer que as coisas estavam ruins, mas com algumas ações no terrono tudo ficou uma maravilha, repito.É impotante manter as aparências mesmo que o barco esteja afundando...
Certamente, mas como em toda obra teatral, existe um preço a pagar, e espero que seja caro pra caramba!!!
Sem dúvida alguma Fox!!FOXTROT escreveu:Francoorp meu caro, os EUA e seus aliados jamais conseguiram controlar o Afeganistão, O Taleban tem forte apoio da população local em algumas áreas, a tendência é que quanto mais se intensifique a operação, mais baixas venham a ocorrer.
Na boa, não importa o regime ou o governo, soldado estrangeiro será sempre alvo, e o combatente local além de conhecer bem o terreno tem motivação para combater.
Re: Notícias de Afeganistão
19/02/2010 - 08h09
Otan admite encontrar resistência talibã em ofensiva no sul afegão
Cabul, 19 fev (EFE).- A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) admitiu hoje estar encontrando "bolsões de resistência" talibã no núcleo urbano de Marjah, epicentro da ofensiva militar lançada no último dia 13 na província afegã de Helmand (sul).
Em seu comunicado diário sobre a operação "Moshtarak" ("juntos", na língua dari), que fala dos combates de ontem, a Otan disse estar encontrando mais resistência em Marjah do que em Nad Ali, distrito próximo também incluído na ofensiva.
"Consideramos a situação geral no centro de Helmand como positiva", resumiu a Otan.
A organização militar explicou que em Nad Ali e no deserto de Bolan as tropas britânicas e afegãs estão realizando "operações de limpeza" de insurgentes.
Mas em Marjah, que tem quase 80 mil habitantes, militares americanos e afegãos encontram "decididos bolsões de resistência" talibã nos flancos norte e leste, segundo a Otan.
As bombas que os fundamentalistas colocam nas estradas continuam sendo "a maior ameaça" para as forças da Otan, diz a própria organização.
Até agora, as tropas dedicaram a maior parte de seus esforços a "limpar" a região de bombas e minas.
A Otan disse ter realizado várias "shuras" (assembléias) com os aldeões para que expressem suas preocupações e pontos de vista sobre a operação "Moshtarak".
A entidade também informou sobre a morte de seis de seus soldados ontem. Três deles morreram na explosão de bombas colocadas em estradas e outros três foram baleados. O total de militares estrangeiros mortos durante a ofensiva já chega a 11.
Segundo dados das autoridades afegãs anunciados há dois dias, 40 fundamentalistas, 15 civis e um soldado afegão também morreram desde sábado em Helmand.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... fegao.jhtm
Otan admite encontrar resistência talibã em ofensiva no sul afegão
Cabul, 19 fev (EFE).- A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) admitiu hoje estar encontrando "bolsões de resistência" talibã no núcleo urbano de Marjah, epicentro da ofensiva militar lançada no último dia 13 na província afegã de Helmand (sul).
Em seu comunicado diário sobre a operação "Moshtarak" ("juntos", na língua dari), que fala dos combates de ontem, a Otan disse estar encontrando mais resistência em Marjah do que em Nad Ali, distrito próximo também incluído na ofensiva.
"Consideramos a situação geral no centro de Helmand como positiva", resumiu a Otan.
A organização militar explicou que em Nad Ali e no deserto de Bolan as tropas britânicas e afegãs estão realizando "operações de limpeza" de insurgentes.
Mas em Marjah, que tem quase 80 mil habitantes, militares americanos e afegãos encontram "decididos bolsões de resistência" talibã nos flancos norte e leste, segundo a Otan.
As bombas que os fundamentalistas colocam nas estradas continuam sendo "a maior ameaça" para as forças da Otan, diz a própria organização.
Até agora, as tropas dedicaram a maior parte de seus esforços a "limpar" a região de bombas e minas.
A Otan disse ter realizado várias "shuras" (assembléias) com os aldeões para que expressem suas preocupações e pontos de vista sobre a operação "Moshtarak".
A entidade também informou sobre a morte de seis de seus soldados ontem. Três deles morreram na explosão de bombas colocadas em estradas e outros três foram baleados. O total de militares estrangeiros mortos durante a ofensiva já chega a 11.
Segundo dados das autoridades afegãs anunciados há dois dias, 40 fundamentalistas, 15 civis e um soldado afegão também morreram desde sábado em Helmand.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... fegao.jhtm
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Re: Notícias de Afeganistão
kurgan escreveu:18/02/2010 - 15h43
General inglês: 25 a 30 dias para controlar bastião talibã
As forças lideradas pelos Estados Unidos precisarão de 25 a 30 dias para controlar Marjah, bastião talibã no sul do Afeganistão, onde os aliados enfrentam uma "férrea resistência" dos insurgentes, declarou nesta quinta-feira um general britânico.
Nick Carter, comandante das forças da coalizão no sul do Afeganistão, estimou serem necessários de 25 a 30 dias para assumir o controle desta área na província de Helmand.
Ele explicou que os soldados avançam com cuidado para evitar bombas plantadas nas estradas e não causar vítimas civis.
"Na própria Marjah há uma resistência ferrenha dos insurgentes", indicou Carter, acrescentando que os fuzileiros navais americanos e as forças afegãs ainda estão combatendo "uma intensa série de ações para limpar Marjah totalmente".
"Acredito que levará outros 25 a 30 dias para termos completa certeza de que controlamos o que deve ser controlado", destacou o militar.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... aliba.jhtm
Com certeza eles capturam a cidade, mas já da pra ver que sem apoio aéreo aproximado a infantaria sofre.