TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Quais posts? Cheguei agora, nem li tudo que foi postado desde a tarde.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Vai recuando que você acha outras viúvas.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Pô, mas todos os amantes dos aviões russos são viuvas nesse tópico, só que não tem como comparar qualquer um deles com você e o P44, por isso a sacanagem. ![Mr. Green :mrgreen:](./images/smilies/icon_mrgreen.gif)
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Ahã... Ahã...
Tá na hora de pegar no pé das viuvas de azul, só prá variar.
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Tá na hora de pegar no pé das viuvas de azul, só prá variar.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Se viúva de azul chorasse tanto, eu até pegava, mas são tão comportadas.Carlos Mathias escreveu:Ahã... Ahã...
Tá na hora de pegar no pé das viuvas de azul, só prá variar.![]()
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Pois é, não da pra sacanear quem não fala nada.
Mas não parem de chorar não...eu particularmente acho engrassado.![Mr. Green :mrgreen:](./images/smilies/icon_mrgreen.gif)
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Mas não parem de chorar não...eu particularmente acho engrassado.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Ó deus, escrevi uma palavra errado...
Se tem uma coisa que não vai conseguir é me fazer perder o bom humor...meu Botafogo ganhou do flamenguinho hoje..e sabendo como é raro meu time ganhar de alguem, a felicidade hoje é inesgotável!
Um abração CM, e mais paz no coração.![Mr. Green :mrgreen:](./images/smilies/icon_mrgreen.gif)
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Se tem uma coisa que não vai conseguir é me fazer perder o bom humor...meu Botafogo ganhou do flamenguinho hoje..e sabendo como é raro meu time ganhar de alguem, a felicidade hoje é inesgotável!
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Um abração CM, e mais paz no coração.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Ganhou?
Isso sim merece uma sacaneada na nassão de mindingos.
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Isso sim merece uma sacaneada na nassão de mindingos.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Oi amigos, o texto abaixo foi tirado do site da http://www.alide.com.br, postado pelo colega Mortadela, fala sobre o uso de chips adulterados de propósito no fabricante para quando necessário, receberem um comando pela internet para deixarem de funcionar ou liberarem cavalos de troia interrompendo o uso de radares e sistemas de armas e comunicações caso o país do fabricante dos chips precise, em caso de uma guerra ou de um ataque assimétrico furtivo.
Depois de ler esse artigo, as viuvas americanas e suecas talvez entendam o risco que a FAB não tá a fim de correr e que por isso a escolha é Rafale, se é que ainda falta algum argumento.
Marino poderia comentar se esse tipo de informação já foi confirmada e se foi, como esse risco é tratado na Marinha?
Militares dizem que ciberespaço é ameaça iminente nos EUA
John Markoff
Apesar de um esforço de seis anos com o intuito de construir chips confiáveis para sistemas militares, apenas 2% dos mais de US$ 3,5 bilhões de circuitos integrados comprados anualmente para esse uso são fabricados pelo Pentágono em instalações seguras dirigidas por empresas americanas.
Essa defasagem é vista com preocupação por militares e executivos de agências de inteligência, atuais e antigos, que argumentam que cavalos de troia escondidos em conjuntos de circuitos estão hoje entre as maiores ameaças que o país enfrenta na eventualidade de uma guerra em que a comunicação e o armamento dependam da tecnologia do computador.
Enquanto sistemas avançados como aeronaves, mísseis e radares se tornam dependentes de capacidades de computação, o espectro de uma subversão que possa causar a falha de armas em tempos de crise, ou corromper secretamente dados cruciais, passou a assombrar estrategistas militares. A gravidade do problema cresceu com a mudança da maioria das fábricas de semicondutores americanas para o exterior.
Hoje, apenas 20% de todos os chips de computador são produzidos nos Estados Unidos, e somente 25% dos chips baseados na mais avançada tecnologia são fabricados no país, afirmam executivos da IBM.
Isso fez com que o Pentágono e a Agência de Segurança Nacional expandissem significativamente o número de fábricas americanas autorizadas a produzir chips para o programa do Pentágono Trusted Foundry.
Apesar do aumento, membros do Pentágono e executivos do setor de semicondutores afirmam que os Estados Unidos não têm a capacidade de cumprir as exigências necessárias à produção de chips de computador para sistemas sigilosos.
"O departamento tem consciência de que existem riscos no uso da tecnologia comercial em geral e riscos maiores no uso de tecnologia vinda de outras partes do mundo", disse Robert Lentz, que antes de se aposentar no mês passado era responsável pelo programa Trusted Foundry como vice-secretário assistente de Defesa para segurança cibernética, de identidade e da informação.
O hardware adulterado, produzido principalmente em fábricas asiáticas, é visto como um problema grande por corporações privadas e estrategistas militares. Uma recente análise da Casa Branca advertiu sobre a existência de diversas "subversões deliberadas e inequívocas" de peças de computador.
"Essas não são ameaças hipotéticas", disse por e-mail a autora do relatório, Melissa Hathaway. "Testemunhamos incontáveis intrusões que permitiram que criminosos roubassem centenas de milhões de dólares e que Estados-nação e outros roubassem propriedade intelectual e informação militar sensível."
Hathaway se recusou a dar detalhes.
Analistas da guerra cibernética argumentam que apesar da maioria das iniciativas de segurança computacional ter sido até agora focada no software, adulterações em circuitos podem acabar representando uma ameaça igualmente perigosa. Isso porque os modernos chips de computador comprimem centenas de milhões, ou até bilhões, de transistores.
A grande complexidade significa que modificações sutis na produção ou no projeto dos chips podem ser praticamente impossíveis de serem detectadas.
"Um hardware comprometido é, quase literalmente, uma bomba-relógio, porque a corrupção ocorre bem antes do ataque", escreveu Wesley K. Clark, um general aposentado do Exército, em um artigo na revista Foreign Affairs que alerta dos riscos que o país enfrenta com a falta de segurança de peças de computador.
"Circuitos integrados maliciosamente adulterados não podem ser corrigidos", escreveu o general. "Eles são a célula adormecida moderna."
De fato, na guerra cibernética, a estratégia mais antiga é também a mais atual.
Programas na internet conhecidos como cavalos de troia se tornaram o instrumento preferido de criminosos cibernéticos, que infiltram um software malicioso em computadores colocando-os em programas aparentemente inocentes. A partir daí, eles furtam informação e transformam PCs conectados à internet em máquinas escravas.
Com o hardware, a estratégia é uma forma ainda mais sutil de sabotagem, construindo um chip com uma falha oculta ou com algum recurso que permita que adversários o danifiquem quando desejarem.
Executivos do Pentágono defendem a estratégia de produção, que é sobretudo baseada em um contrato de 10 anos com uma fábrica protegida de chips da IBM em Burlington, Vermont, avaliada em até US$ 600 milhões, e em um processo de certificação que foi estendido a 28 fabricantes de chip e firmas de tecnologia relacionadas, todos americanos.
"O departamento tem uma ampla estratégia de administração de riscos que cuida de uma variedade de ameaças de diferentes formas", disse Mitchell Komaroff, diretor de um programa do Pentágono voltado para o desenvolvimento de uma estratégia para minimizar os riscos à segurança nacional em face à globalização da indústria do computador.
Komaroff apontou para tecnologias de chip avançadas que tornam possível a compra de componentes padronizados que podem ser programados com segurança após terem sido adquiridos.
Mas como estrategistas militares passaram a ver o ciberespaço como um campo de batalha iminente, especialistas da inteligência americana afirmam que todos os lados estão se armando para conseguir criar cavalos de troia e escondê-los em circuitos de computadores e aparelhos eletrônicos de forma a facilitar ataques militares.
No futuro, acréscimos clandestinos em circuitos eletrônicos, possivelmente já ocultos em armas existentes, podem abrir secretamente portas de entrada para seus criadores no momento em que os usuários mais estiverem dependentes do funcionamento da tecnologia.
Chaves ocultas de desativação podem ser incluídas para desligar à distância equipamentos militares controlados por computador. Tais chaves poderiam ser usadas por um adversário ou como uma salvaguarda no caso da tecnologia cair em mãos inimigas.
Um cavalo de troia já pode ter sido usado antes para desativar equipamentos. Um ataque aéreo israelense em 2007 a um suposto reator nuclear sírio parcialmente construído gerou especulações sobre o motivo do sistema de defesa aérea sírio não ter respondido à aeronave israelense.
Relatos do evento inicialmente indicaram que uma sofisticada tecnologia de interferência foi usada para cegar os radares. Em dezembro do ano passado, porém, um relatório na publicação técnica americana IEEE Spectrum citou uma fonte na indústria europeia, levantando a possibilidade de que os israelenses possam ter usado uma chave de desligamento embutida para desativar os radares.
Separadamente, um executivo da indústria de semicondutores americana disse que teve conhecimento direto da operação e que a tecnologia para desativar radares foi fornecida pelos americanos à agência de inteligência eletrônica de Israel, a Unit 8200.
A tecnologia de desativação foi cedida informalmente, mas com o conhecimento do governo americano, disse o executivo, que falou sob condição de anonimato. Sua alegação não pôde ser apurada de forma independente, e a inteligência, os militares e fornecedores americanos sem obrigação de sigilo se negaram a discutir o ataque.
Os Estados Unidos usaram diversos cavalos de troia, segundo várias fontes.
Em 2005, Thomas C. Reed, um secretário da Força Aérea no governo Reagan, escreveu que os Estados Unidos haviam inserido com sucesso um cavalo de troia em equipamentos de computação que a União Soviética comprara de fornecedores canadenses. Usados para controlar um gasoduto transiberiano, o software adulterado falhou, levando a uma explosão espetacular em 1982.
A Crypto AG, uma fabricante suíça de equipamento criptografado, foi submetida a intensa especulação internacional na década de 1980, quando foi amplamente noticiado na imprensa europeia que, após o governo Reagan ter tomado medidas diplomáticas no Irã e na Líbia, a Agência de Segurança Nacional havia acessado secretamente máquinas de criptografia da empresa que possibilitaram a leitura de mensagens eletrônicas transmitidas por muitos governos.
De acordo com um ex-procurador federal, que não quer ser identificado por seu envolvimento na operação, no início dos anos 1980, o Departamento de Justiça, com a assistência de uma agência de inteligência americana, também modificou os componentes de um computador da Digital Equipment Corp. para garantir que a máquina - enviada através do Canadá para a Rússia - funcionasse de maneira instável e pudesse ser desligada remotamente.
O governo americano passou a fazer um esforço coordenado para se proteger contra a adulteração de hardware em 2003, quando o vice-secretário de Defesa Paul D. Wolfowitz circulou um memorando pedindo aos militares que assegurassem a viabilidade econômica de produtores de chip domésticos.
Em 2005, o Comitê Consultivo para Ciência de Defesa publicou um relatório alertando sobre os riscos de chips produzidos no exterior e pedindo ao Departamento de Defesa que criasse uma política voltada para impedir a deterioração da capacidade americana de produção de semicondutores.
Antigos funcionários do Pentágono disseram que os Estados Unidos ainda não estão lidando adequadamente com o problema.
"Quanto mais olhamos para esse problema, mais preocupados ficamos", disse Linton Wells II, o principal vice-secretário assistente de Defesa para redes e integração da informação. "Francamente, não temos nenhum processo sistemático para cuidar desses problemas."
Tradução: Amy Traduções
The New York Times
http://tecnologia.terra.com.br/interna/ ... s+EUA.html
Depois de ler esse artigo, as viuvas americanas e suecas talvez entendam o risco que a FAB não tá a fim de correr e que por isso a escolha é Rafale, se é que ainda falta algum argumento.
Marino poderia comentar se esse tipo de informação já foi confirmada e se foi, como esse risco é tratado na Marinha?
Militares dizem que ciberespaço é ameaça iminente nos EUA
John Markoff
Apesar de um esforço de seis anos com o intuito de construir chips confiáveis para sistemas militares, apenas 2% dos mais de US$ 3,5 bilhões de circuitos integrados comprados anualmente para esse uso são fabricados pelo Pentágono em instalações seguras dirigidas por empresas americanas.
Essa defasagem é vista com preocupação por militares e executivos de agências de inteligência, atuais e antigos, que argumentam que cavalos de troia escondidos em conjuntos de circuitos estão hoje entre as maiores ameaças que o país enfrenta na eventualidade de uma guerra em que a comunicação e o armamento dependam da tecnologia do computador.
Enquanto sistemas avançados como aeronaves, mísseis e radares se tornam dependentes de capacidades de computação, o espectro de uma subversão que possa causar a falha de armas em tempos de crise, ou corromper secretamente dados cruciais, passou a assombrar estrategistas militares. A gravidade do problema cresceu com a mudança da maioria das fábricas de semicondutores americanas para o exterior.
Hoje, apenas 20% de todos os chips de computador são produzidos nos Estados Unidos, e somente 25% dos chips baseados na mais avançada tecnologia são fabricados no país, afirmam executivos da IBM.
Isso fez com que o Pentágono e a Agência de Segurança Nacional expandissem significativamente o número de fábricas americanas autorizadas a produzir chips para o programa do Pentágono Trusted Foundry.
Apesar do aumento, membros do Pentágono e executivos do setor de semicondutores afirmam que os Estados Unidos não têm a capacidade de cumprir as exigências necessárias à produção de chips de computador para sistemas sigilosos.
"O departamento tem consciência de que existem riscos no uso da tecnologia comercial em geral e riscos maiores no uso de tecnologia vinda de outras partes do mundo", disse Robert Lentz, que antes de se aposentar no mês passado era responsável pelo programa Trusted Foundry como vice-secretário assistente de Defesa para segurança cibernética, de identidade e da informação.
O hardware adulterado, produzido principalmente em fábricas asiáticas, é visto como um problema grande por corporações privadas e estrategistas militares. Uma recente análise da Casa Branca advertiu sobre a existência de diversas "subversões deliberadas e inequívocas" de peças de computador.
"Essas não são ameaças hipotéticas", disse por e-mail a autora do relatório, Melissa Hathaway. "Testemunhamos incontáveis intrusões que permitiram que criminosos roubassem centenas de milhões de dólares e que Estados-nação e outros roubassem propriedade intelectual e informação militar sensível."
Hathaway se recusou a dar detalhes.
Analistas da guerra cibernética argumentam que apesar da maioria das iniciativas de segurança computacional ter sido até agora focada no software, adulterações em circuitos podem acabar representando uma ameaça igualmente perigosa. Isso porque os modernos chips de computador comprimem centenas de milhões, ou até bilhões, de transistores.
A grande complexidade significa que modificações sutis na produção ou no projeto dos chips podem ser praticamente impossíveis de serem detectadas.
"Um hardware comprometido é, quase literalmente, uma bomba-relógio, porque a corrupção ocorre bem antes do ataque", escreveu Wesley K. Clark, um general aposentado do Exército, em um artigo na revista Foreign Affairs que alerta dos riscos que o país enfrenta com a falta de segurança de peças de computador.
"Circuitos integrados maliciosamente adulterados não podem ser corrigidos", escreveu o general. "Eles são a célula adormecida moderna."
De fato, na guerra cibernética, a estratégia mais antiga é também a mais atual.
Programas na internet conhecidos como cavalos de troia se tornaram o instrumento preferido de criminosos cibernéticos, que infiltram um software malicioso em computadores colocando-os em programas aparentemente inocentes. A partir daí, eles furtam informação e transformam PCs conectados à internet em máquinas escravas.
Com o hardware, a estratégia é uma forma ainda mais sutil de sabotagem, construindo um chip com uma falha oculta ou com algum recurso que permita que adversários o danifiquem quando desejarem.
Executivos do Pentágono defendem a estratégia de produção, que é sobretudo baseada em um contrato de 10 anos com uma fábrica protegida de chips da IBM em Burlington, Vermont, avaliada em até US$ 600 milhões, e em um processo de certificação que foi estendido a 28 fabricantes de chip e firmas de tecnologia relacionadas, todos americanos.
"O departamento tem uma ampla estratégia de administração de riscos que cuida de uma variedade de ameaças de diferentes formas", disse Mitchell Komaroff, diretor de um programa do Pentágono voltado para o desenvolvimento de uma estratégia para minimizar os riscos à segurança nacional em face à globalização da indústria do computador.
Komaroff apontou para tecnologias de chip avançadas que tornam possível a compra de componentes padronizados que podem ser programados com segurança após terem sido adquiridos.
Mas como estrategistas militares passaram a ver o ciberespaço como um campo de batalha iminente, especialistas da inteligência americana afirmam que todos os lados estão se armando para conseguir criar cavalos de troia e escondê-los em circuitos de computadores e aparelhos eletrônicos de forma a facilitar ataques militares.
No futuro, acréscimos clandestinos em circuitos eletrônicos, possivelmente já ocultos em armas existentes, podem abrir secretamente portas de entrada para seus criadores no momento em que os usuários mais estiverem dependentes do funcionamento da tecnologia.
Chaves ocultas de desativação podem ser incluídas para desligar à distância equipamentos militares controlados por computador. Tais chaves poderiam ser usadas por um adversário ou como uma salvaguarda no caso da tecnologia cair em mãos inimigas.
Um cavalo de troia já pode ter sido usado antes para desativar equipamentos. Um ataque aéreo israelense em 2007 a um suposto reator nuclear sírio parcialmente construído gerou especulações sobre o motivo do sistema de defesa aérea sírio não ter respondido à aeronave israelense.
Relatos do evento inicialmente indicaram que uma sofisticada tecnologia de interferência foi usada para cegar os radares. Em dezembro do ano passado, porém, um relatório na publicação técnica americana IEEE Spectrum citou uma fonte na indústria europeia, levantando a possibilidade de que os israelenses possam ter usado uma chave de desligamento embutida para desativar os radares.
Separadamente, um executivo da indústria de semicondutores americana disse que teve conhecimento direto da operação e que a tecnologia para desativar radares foi fornecida pelos americanos à agência de inteligência eletrônica de Israel, a Unit 8200.
A tecnologia de desativação foi cedida informalmente, mas com o conhecimento do governo americano, disse o executivo, que falou sob condição de anonimato. Sua alegação não pôde ser apurada de forma independente, e a inteligência, os militares e fornecedores americanos sem obrigação de sigilo se negaram a discutir o ataque.
Os Estados Unidos usaram diversos cavalos de troia, segundo várias fontes.
Em 2005, Thomas C. Reed, um secretário da Força Aérea no governo Reagan, escreveu que os Estados Unidos haviam inserido com sucesso um cavalo de troia em equipamentos de computação que a União Soviética comprara de fornecedores canadenses. Usados para controlar um gasoduto transiberiano, o software adulterado falhou, levando a uma explosão espetacular em 1982.
A Crypto AG, uma fabricante suíça de equipamento criptografado, foi submetida a intensa especulação internacional na década de 1980, quando foi amplamente noticiado na imprensa europeia que, após o governo Reagan ter tomado medidas diplomáticas no Irã e na Líbia, a Agência de Segurança Nacional havia acessado secretamente máquinas de criptografia da empresa que possibilitaram a leitura de mensagens eletrônicas transmitidas por muitos governos.
De acordo com um ex-procurador federal, que não quer ser identificado por seu envolvimento na operação, no início dos anos 1980, o Departamento de Justiça, com a assistência de uma agência de inteligência americana, também modificou os componentes de um computador da Digital Equipment Corp. para garantir que a máquina - enviada através do Canadá para a Rússia - funcionasse de maneira instável e pudesse ser desligada remotamente.
O governo americano passou a fazer um esforço coordenado para se proteger contra a adulteração de hardware em 2003, quando o vice-secretário de Defesa Paul D. Wolfowitz circulou um memorando pedindo aos militares que assegurassem a viabilidade econômica de produtores de chip domésticos.
Em 2005, o Comitê Consultivo para Ciência de Defesa publicou um relatório alertando sobre os riscos de chips produzidos no exterior e pedindo ao Departamento de Defesa que criasse uma política voltada para impedir a deterioração da capacidade americana de produção de semicondutores.
Antigos funcionários do Pentágono disseram que os Estados Unidos ainda não estão lidando adequadamente com o problema.
"Quanto mais olhamos para esse problema, mais preocupados ficamos", disse Linton Wells II, o principal vice-secretário assistente de Defesa para redes e integração da informação. "Francamente, não temos nenhum processo sistemático para cuidar desses problemas."
Tradução: Amy Traduções
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
ELSONDUARTE escreveu:CARTA ABERTA À NAÇÃO
O governo brasileiro está na iminência de decidir qual a melhor alternativa para equipar a FAB - Força Aérea Brasileira com 36 aeronaves de caça supersônicas (Programa F-X2).
Por que este assunto vem levantando tanto interesse da mídia dos países desenvolvidos e em desenvolvimento do globo?
Por que um “simples” reequipamento da Força Aérea Brasileira vem levando os presidentes e principais autoridades das nações participantes desta concorrência a se envolverem diretamente?
O objetivo desta carta é esclarecer à população brasileira da real importância deste processo e como o mesmo irá influenciar as nossas vidas.
Em todas as Forças Militares do mundo, e o Brasil não é uma exceção, a aquisição de material bélico tem que obedecer inicialmente às necessidades estratégicas militares, seguidas de seus custos e benefícios econômicos para a nação e por fim geopolítica, sendo esta última baseada nos interesses do país em se posicionar soberanamente.
A Força Aérea Brasileira – instituição idealizadora de um dos maiores orgulhos brasileiros, a Embraer, mantenedora e financiadora do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), responsável pelo desenvolvimento de pesquisas de ponta aeroespacial, encontradas apenas em poucos países do globo, e, por fim, responsável por um dos melhores centros de excelência de ensino e pesquisa do mundo, o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) – escolheu o caça sueco Gripen, devido às características tecnológicas, econômicas e de desempenho apresentadas por esta aeronave.
Porém, segundo dados divulgados pela imprensa, a empresa concorrente Dassault, de origem francesa, com o avião Rafale, teria um custo de US$ 6,2 bilhões e um valor de manutenção de US$ 4 bilhões, totalizando US$ 10,2 bilhões. Já concorrente Boeing, de origem americana, com o avião F-18, teria um custo de US$ 5,7 bilhões, com um valor de manutenção de US$ 2 bilhões, totalizando US$ 7,7 bilhões. Por sua vez, a concorrente Saab, de origem sueca, com o avião Gripen NG, teria um custo de US$ 4,5 bilhões, com um custo de manutenção de US$ 1,5 bilhões, totalizando um valor de US$ 6 bilhões. Além disso, o caça francês, preferido pelo Governo Federal, gerará em nosso país menos de 10% dos empregos que seu concorrente Gripen.
Por fim, o Brasil ficará extremamente dependente de uma única nação como fornecedora de material bélico, já que firmou com o governo francês compromisso de compra de cinco submarinos, na ordem de R$ 11,5 bilhões, e de 50 helicópteros, por mais de R$ 4,7 bilhões, o que estrategicamente é um erro absoluto para uma nação que pretende se tornar soberana.
Um governo é o representante legal do povo que o elege, portanto, deve ter como principal compromisso usar com responsabilidade e sabedoria todos os recursos arrecadados com os impostos pagos pelos contribuintes.
O que motivou o governo brasileiro a declarar sua preferência por uma aeronave mais cara e que nos trará menos benefícios?
A FAB é real sabedora do que ela necessita, pois com sua competência e capacitação deu suporte para construir a terceira maior indústria aeronáutica do planeta.
Portanto, qual o motivo de negligenciar a escolha da FAB e seus especialistas?
Este é um momento único, pois o Brasil desponta como uma das candidatas à potência global, levando os governos de todos os países participantes desta concorrência a se envolver diretamente. Portanto, em situação igual, qualquer negociante com a mínima competência conquistaria vantagens para sua organização. No entanto, o governo, segundo reportagens recentes, vem buscando contrariar a lógica da racionalidade, ao preferir um produto que absorverá de nosso tesouro além do necessário para defender nosso espaço aéreo.
O caça francês, se escolhido, será uma derrota para todo o povo brasileiro, pois perderemos a oportunidade de nos tornarmos soberanos e independentes como nação e como potência.
Em consequência disso, a diretoria do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) Regional de São José dos Campos, que congrega cerca de 60% das empresas do setor aeroespacial e de defesa brasileiro, está preocupada com a finalização deste processo, no qual se discute que o trabalho meticuloso, sério e profissional, desenvolvido pelo Comando da Aeronáutica, pudesse ser desconsiderado.
A Diretoria do CIESP – Regional de São José dos Campos vem a público declarar que considera de vital importância para o futuro da indústria de defesa brasileira que, com relação ao Programa F-X2, o processo de seleção conduzido pelo Comando da Aeronáutica, suas conclusões e recomendações sejam acatados e respeitados pelo governo federal.
São José dos Campos, 10 de fevereiro de 2010.
Almir Fernandes
Diretor Titular
Ney Pasqualini Bevacqua
Vice Diretor
Nerino Pinho Junior
Vice Diretor
CIESP – Regional de São José dos Campos
Fonte: http://www.defesanet.com.br/01_lz/fx2/01_ind_ciesp.htm
DefesaNet 17 Fevereiro 2010
Jornal Vale Paraibano 12 Fevereiro 2010
Ciesp diz que Rafale ameaça soberania
A direção do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), regional de São José dos Campos, divulgou ontem documento intitulado "Carta Aberta À Nação", em que solicita ao governo federal para "respeitar e acatar as recomendações e conclusões do Comando da Aeronáutica no processo de compra de 36 caças supersônicos para a FAB (Força Aérea Brasileira)".
A carta foi elaborada como parte da mobilização que o Ciesp regional e empresários do setor aeronáutico decidiram fazer para tentar demover o governo de optar pela aeronave Rafale, da francesa Dassault, preferida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, apontada como suposta vencedora do processo de seleção do programa F-X2.
Participam também do processo de seleção a sueca Saab, com avião Gripen NG, apontado pelo relatório técnico da FAB e pelo empresariado local como a melhor opção para reequipar a Força, e a norte-americana Boeing, com o F-18 Super Hornet.
O documento, assinado pelos diretores da entidade como representantes do empresariado local, principalmente do setor aeronáutico, ressalta que a "FAB é a real sabedora do que ela necessita, pois com sua competência e capacitação deu suporte para construir a terceira maior indústria do planeta (Embraer). Portanto, qual o motivo de negligenciar a escolha da FAB e seus especialistas?" questionam os dirigentes no documento.
Os executivos do Ciesp lembram que, conforme divulgou a imprensa, o pacote ofertado pela Dassault, no valor de US$ 10,2 bilhões, é o mais caro -o da Saab está avaliado em US$ 6 bilhões e o da Boeing, em US$ 7,7 bilhões.
SOBERANIA - Na opinião do Ciesp regional, a escolha da aeronave francesa deixará o Brasil "extremamente dependente de uma única nação como fornecedora de material bélico, já que o país firmou com a França compromisso de compra de cinco submarinos e 50 helicópteros, o que, estratégicamente, é um erro absoluto para uma nação que pretende se tornar soberana".
"O que motivou o governo brasileiro a declarar sua preferência por uma aeronave mais cara e que nos trará menos benefícios?", indagam os dirigentes em outro trecho da carta.
"O caça francês, se escolhido, será uma derrota para todo o povo brasileiro, pois perderemos a oportunidade de nos tornarmos soberanos e independentes como nação e como potência", afirma a direção do Ciesp em nome do empresariado regional.
No documento, a direção lembra que congrega cerca de 60% das empresas do setor aeroespacial e de defesa brasileiro, motivo pelo qual está "preocupada com a finalização do processo do programa F-X2, no qual se discute que o trabalho meticuloso, sério e profissional, desenvolvido pelo Comando da Aeronáutica, pudesse ser desconsiderado".
MOBILIZAÇÃO - Almir Fernandes, diretor regional do Ciesp, afirmou ontem que o documento traduz o pensamento e a posição de parte dos empreendedores do segmento aeronáutico.
"A nossa intenção, com a carta, é marcar posição. Vamos continuar a avaliar outras alternativas de mobilização, com outras entidades e meios de divulgação", declarou o dirigente.
Para o empresariado, o avião sueco, por ainda estar em fase de desenvolvimento, é uma oportunidade que o Brasil, principalmente a indústria nacional, poder participar do programa, uma vez que os demais modelos já estão prontos.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
DefesaNet 17 Fevereiro 2010
O que há por trás da Nota da CIESP?
http://www.defesanet.com.br/01_lz/fx2/01_ind.htm
Nelson Düring
Editor-Chefe DefesaNet
DefesaNet
No dia 10 de Fevereiro a CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo Regional São José dos Campos - publicou uma inusitada “Carta Aberta à Nação”. Na carta critica a possível escolha do caça francês Rafale dentro do Programa F-X2.
Pelo seu ineditismo e por divergir totalmente do que a entidade mater, a FIESP, que através do COMDEFESA, foi o FORUM de discussão onde os três concorrentes apreentaram as suas propostas de participação industrial.
E também onde a própria Dassault Aviation através de uma atitude inédita abiu as discussões em março passado.
O sonho de tornar a região de São José dos Campos o “Brazilian Aerospace Cluster” sofreu um impacto que o tirou da rota e até o momento não se recompôs.
O impacto das demissões da Embraer, ocorridas em 19 de Fevereiro de 2009 (ver link Comunicado oficial) e as ações posteriores para correção de balanço tiveram um impacto devastador na região de São José dos Campos. Tanto na força laboral como nas empresas fornecedoras da EMBRAER.
A empresa anunciou que em 2009 teve uma entrega recorde de 244 aviões. Ao examinarmos os números fornecidos referente à produção de 2009 observa-se uma troca de conteúdo por quantidade. A queda na produção de EMB145/170/190 (-40 unidades em 2009 em relação a 2008) foi compensada por mais 69 na aviação executiva.
Boas notícias? Nem tanto, pois dos 115 aviões de aviação executiva entregues em 2009, 93 foram Phenom 100, produtos de menor valor unitário (U$ 3 milhões). E aqui também uma perda enorme de conteúdo com a redução de entregas de 15 Legacy 600 (valores de 10 a 20 milhões de dólares cada).
A empresa não anunciou os resultados financeiros consolidados de 2009, porém os balanços trimestrais indicam que para se recompor, a EMBRAER reduziu violentamente os estoques, certamente onerando a sua cadeia de fornecedores.
E as notícias no horizonte são cada vez mais lúgubres. A EMBRAER está próxima de passar a produzir o EMB170/190 também em Harbin, encerrando a produção do ERJ145 alí. Ver a entrevista de Claudio Kern, VP Aviação Comercial, à Aviation International. Embora focado para o mercado chinês e talvez o Extremo Oriente o impacto em São José dos Campos é desconhecido.
Apostar no F-X2, como a redenção do Cluster e a sua salvação, é simplesmente esperar a solução milagrosa. O mercado de Defesa exige enormes investimentos e seu dinamismo é regido pelo investimento estatal. Ou seja, se o Estado não investir, em compras e fortalecimento das Forças Armadas Nacionais, o setor entrará em colapso como entrou nos anos 90.
A situação não só é pior pelo aporte dos financiamentos do BNDES, tanto para as aviações: Executiva, Comercial e de Defesa. Porém a instabilidade dos mercados e as persistentes crises de empresa de aviação, tanto grandes como a de bandeira como a Japan Air Lines, ou a prestadora de serviços como a COMAIR, coloca o mercado todo em risco.
Esperar que o Programa F-X2 seja a tábua de salvação é esperar muito. Primeiro o Programa F-X2 tem de se salvar a si mesmo.
Assim como toda a cadéia produtiva da Indústria de Defesa, que embora as luzes da ribalta indiquem o contrário, enfrenta no atual memnto a sua maior luta pela sobrevivência
O que há por trás da Nota da CIESP?
http://www.defesanet.com.br/01_lz/fx2/01_ind.htm
Nelson Düring
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No dia 10 de Fevereiro a CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo Regional São José dos Campos - publicou uma inusitada “Carta Aberta à Nação”. Na carta critica a possível escolha do caça francês Rafale dentro do Programa F-X2.
Pelo seu ineditismo e por divergir totalmente do que a entidade mater, a FIESP, que através do COMDEFESA, foi o FORUM de discussão onde os três concorrentes apreentaram as suas propostas de participação industrial.
E também onde a própria Dassault Aviation através de uma atitude inédita abiu as discussões em março passado.
O sonho de tornar a região de São José dos Campos o “Brazilian Aerospace Cluster” sofreu um impacto que o tirou da rota e até o momento não se recompôs.
O impacto das demissões da Embraer, ocorridas em 19 de Fevereiro de 2009 (ver link Comunicado oficial) e as ações posteriores para correção de balanço tiveram um impacto devastador na região de São José dos Campos. Tanto na força laboral como nas empresas fornecedoras da EMBRAER.
A empresa anunciou que em 2009 teve uma entrega recorde de 244 aviões. Ao examinarmos os números fornecidos referente à produção de 2009 observa-se uma troca de conteúdo por quantidade. A queda na produção de EMB145/170/190 (-40 unidades em 2009 em relação a 2008) foi compensada por mais 69 na aviação executiva.
Boas notícias? Nem tanto, pois dos 115 aviões de aviação executiva entregues em 2009, 93 foram Phenom 100, produtos de menor valor unitário (U$ 3 milhões). E aqui também uma perda enorme de conteúdo com a redução de entregas de 15 Legacy 600 (valores de 10 a 20 milhões de dólares cada).
A empresa não anunciou os resultados financeiros consolidados de 2009, porém os balanços trimestrais indicam que para se recompor, a EMBRAER reduziu violentamente os estoques, certamente onerando a sua cadeia de fornecedores.
E as notícias no horizonte são cada vez mais lúgubres. A EMBRAER está próxima de passar a produzir o EMB170/190 também em Harbin, encerrando a produção do ERJ145 alí. Ver a entrevista de Claudio Kern, VP Aviação Comercial, à Aviation International. Embora focado para o mercado chinês e talvez o Extremo Oriente o impacto em São José dos Campos é desconhecido.
Apostar no F-X2, como a redenção do Cluster e a sua salvação, é simplesmente esperar a solução milagrosa. O mercado de Defesa exige enormes investimentos e seu dinamismo é regido pelo investimento estatal. Ou seja, se o Estado não investir, em compras e fortalecimento das Forças Armadas Nacionais, o setor entrará em colapso como entrou nos anos 90.
A situação não só é pior pelo aporte dos financiamentos do BNDES, tanto para as aviações: Executiva, Comercial e de Defesa. Porém a instabilidade dos mercados e as persistentes crises de empresa de aviação, tanto grandes como a de bandeira como a Japan Air Lines, ou a prestadora de serviços como a COMAIR, coloca o mercado todo em risco.
Esperar que o Programa F-X2 seja a tábua de salvação é esperar muito. Primeiro o Programa F-X2 tem de se salvar a si mesmo.
Assim como toda a cadéia produtiva da Indústria de Defesa, que embora as luzes da ribalta indiquem o contrário, enfrenta no atual memnto a sua maior luta pela sobrevivência
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Skyway escreveu:Pô, mas todos os amantes dos aviões russos são viuvas nesse tópico, só que não tem como comparar qualquer um deles com você e o P44, por isso a sacanagem.
tu chamou?
entretanto o depto. de propaganda azul parece que andou ocupadinho
*Turn on the news and eat their lies*