http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portug ... id=1493350Semanário Sol lança esta tarde edição extra com mais pormenores
Hoje às 13:10
O semanário Sol vai lançar uma edição extra de cerca de 130 mil exemplares, depois da edição da manhã ter esgotado, em todo o país, em cerca de duas horas.
O semanário Sol vai lançar, esta sexta-feira, uma edição extra de cerca de 130 mil exemplares com mais pormenores sobre o alegado plano para controlar os media, depois de a primeira ter esgotado em duas horas.
Em comunicado, publicado na página do semanário, a administração e a direcção do jornal informam que decidiram publicar uma «edição extra, em que já se inclui a providência cautelar interposta contra a saída do Sol e comunicados da Administração e da Direcção».
O comunicado refere que a edição extra do Sol estará nas bancas a meio da tarde desta sexta-feira e que «com esta iniciativa, o Sol está convicto de que presta um serviço aos leitores e ao país».
Uma providência cautelar contra o Sol foi interposta por Rui Pedro Soares, administrador executivo da PT, visando a não publicação de mais notícias sobre escutas que o envolvam, no âmbito do processo Face Oculta.
A edição desta sexta-feira do semanário Sol volta a transcrever extractos do despacho do procurador João Marques Vidal, responsável pelo caso Face Oculta, em que considera haver «indícios muito fortes» do envolvimento do Governo, «nomeadamente o primeiro ministro», num plano de controlo de vários meios de Comunicação Social, além da TVI.
Do despacho constam transcrições de escutas telefónicas envolvendo Armando Vara, então administrador do BCP, Paulo Penedos, assessor da PT, dois administradores da mesma empresa e o proprietário da Controlinveste, Joaquim Oliveira.
No âmbito deste processo, que investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas privadas e do sector empresarial do Estado, foram constituídos 18 arguidos.
Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
Piloto suicidou-se após queda do aparelho
12 de Fevereiro de 2010, 19:24
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à Lusa que o piloto da aeronave que hoje à tarde se despenhou no Aeródromo de Tires, em Cascais, se suicidou com um tiro na cabeça após a queda do aparelho.
"Chegado ao solo, o piloto suicidou-se", disse a porta-voz do INEM. O comandante dos bombeiros voluntários da Parede, Pedro Araújo, disse à Agência Lusa que só o piloto morreu dado que as três pessoas que também seguiam a bordo saltaram antes da queda.
A Polícia Judiciária está no aeródromo de Tires, em Cascais, a investigar o acidente com a aeronave que se despenhou hoje junto à pista principal, disse o director do aeródromo.
O acidente ocorreu às 16:57 com uma aeronave que partiu de Évora, às 16:25, transportando quatro pessoas. Dois dos passageiros saltaram de paraquedas e uma terceira pessoa saltou quando a aeronave já estava junto ao solo.
No local estão uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), dois veículos dos bombeiros da Parede com quatro homens e um veículo de assitência do aeródromo.
@SAPO
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1046331.html
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
22-02-2009
Dossier energia Geotérmica nos Açores
A geotermia afigura-se como uma das formas possíveis e viáveis no aproveitamento do vasto leque de energias que o nosso planeta nos oferece. Os Açores constituem a zona com maior potencial e afirmam-se como o principal nome de referência na exploração deste recurso.
Aproveitar a energia limpa e inesgotável que a Terra nos oferece. Este é o mote que rege a utilização das energias renováveis e um lema que encaixa à letra na energia geotérmica- Isto porque a geotermia consiste no aproveitamento energético do calor proveniente do interior da terra, que resulta do fluxo das camadas mais profundas da crosta terrestre e da radioactividade natural das rochas. Esta é uma autentica “dádiva natural”, que é passível de ser aproveitada para diversas aplicações de usos directos e para a produção de electricidade. No primeiro caso, a partir de recursos de baixa entalpia – com temperaturas entre 30º C e 120º C – que resultam da circulação de água de origem meteórica em falhas e fracturas. O aproveitamento deste calor pode ser realizado directamente para aquecimento ambiente, de águas, pisciculturas ou processos industriais. No segundo caso, através de recursos de alta temperaturas – superiores a 120º C – que estão normalmente associadas a áreas de actividade vulcânica, sísmica ou magmática.
O método mais simples de aproveitamento desta energia consiste na utilização das águas quentes e vapores naturais que sã emanados do interior da terra para accionar turbinas que, à superfície, estão acopladas a alteradores. É também possível rentabilizar este recurso através de abertura de furos a grande profundidade: este método consiste no bombeio de água para o interior desses buracos que, ao descer, aquece e passa da forma líquida a vapor, que, por sua vez, é utilizado para accionar turbinas que movem os geradores.
O potencial açoriano
Em Portugal continental existem essencialmente explorações de energia geotérmica de baixa temperatura ou termais, que podem ser divididas em dois tipos: aproveitamento de pólos termais existentes (com temperaturas entre os 20 e os 76º C) e aproveitamento de aquíferos profundos de bacias sedimentares. No primeiro caso, podem-se citar como exemplo os aproveitamentos em Chaves e S. Pedro do Sul, a funcionar no segundo destaca-se o projecto geotérmico do Hospital da Força Aérea do Lumiar, em Lisboa. Esta instalação, a operar desde 1992, obtém energia através de um furo com cerca de 1500 metros de profundidade, com temperaturas superiores a 50º C.
As explorações mais interessantes na área da geotermia são realizadas nas ilhas dos Açores, onde actualmente estão inventariados 235,5 MWt. O enquadramento geoestrutural do arquipélago junto da Crista Médio Atlântica, na confluência de três placas tectónicas – americana, africana e eurasiática -, proporciona uma intensa actividade vulcânica, bem como outros fenómenos que demostram bem a grande quantidade de energia que subsiste no subsolo. Por outro lado, a produção de energia eléctrica nos Açores possui condições peculiares, derivadas do facto de a região estar fora da rede nacional e europeia, existindo nove sistemas electroproductores independentes de reduzida escala.
Central de Ribeira Grande
A ilha de São Miguel é aquela onde se verifica actualmente um maior potencial, e subsequente aproveitamento da energia geotérmica. O processo iniciou-se em 1973, quando, durante a execução de uma sondagem geológica efectuada pela universidade canadiana de Dalhouise, foi descoberto um reservatório geotérmico de alta entalpia com temperatura superior a 200º C. Anos depois foram efectuados estudos de prospecção na zona envolvente, que culminaram no arranque, em 1980, da Central Geotérmica Piloto de Pico Vermelho, uma estrutura que hoje em dia tem uma potência nominal de 3 MW.
Central Geotérmica Piloto de Pico Vermelho - Fonte: IGA
No passado mês de Fevereiro, foi anunciada a instalação de uma terceira estação geotérmica para a produção de electricidade em São Miguel. O valor total do contrato, atribuído pela SOGEO – subsidiária da EDA-Electricidade dos Açores – à multinacional israelita Ornat, é superior a 19 milhões de Euros, e a instalação deverá ficar completa em 19 meses. Paralelamente, deverá também entrar em funcionamento dentro de quatro anos a primeira estrutura deste género na ilha Terceira, uma central que terá uma capacidade de produção de 12 MW.
Contudo, a instalação mais importante do arquipélago á a Central Geotérmica da Ribeira Grande, em São Miguel. Esta estrutura, também instalada pela Ornat, possui actualmente um capacidade de geração de 13 MW tendo sido instalada em duas fases: em 1994, a Fase A constituída por dois grupos de turbo-geradores (2x4 MW). O equipamento electromecânico instalado inclui os sistemas auxiliares transformadores, disjuntores, grupo Disel de emergência, sistema de combate a incêndio e a linha de interligação à rede de transportes. Situada no sector de Cachaços-Lombadas do campo geotérmico, a central é servida por um parque de quatro poços de produção (CL1, CL2, CL3 e CL5) que produzem para um colector comum que alimente os permutadores de calor e um poço de injecção (CL4) destinado a receber o caudal total de efluente líquido. A tecnologia do equipamento de produção é baseada num sistema binário, segundo o ciclo de Rankine, e utiliza um fluido orgânico intermédio. Esta tecnologia de conversão de energia eléctrica supõe um processo de transferência de calor que se desenvolve em três níveis: o primeiro é a transferência de calor remanescente do vapor expandido na turbina (fluido intermédio), o segundo, da água (brine) e o último, do vapor geotérmico.
Central Geotérmica da Ribeira Grande - Fonte: Revista Ciência e Tecnologia
O sistema de funcionamento da central pode se descrito da seguinte forma: o fluido geotérmico bifásico, proveniente dos poços, entra primeiro no separador, que separa a fase líquida (brine) do vapor saturado e gases não-condensáveis (NCG). Depois de separado, o vapor geotérmico entra no vaporizador, sendo uma pequena percentagem expelida para a atmosfera conjuntamente com gases não-condensáveis, através de uma válvula de descarga. Em resultado da transferência de energia calorifica para o fluido intermédio, ocorre a condensação do vapor geotérmico que é conduzido para a entrada do pré-aquecedor juntando-se ao brine, participando na transferência de calor entre a fase líquida e o fluido intermédio. Depois, o fluido intermédio no nível mais elevado de entalpia, sob a forma de vapor, é dirigido para a turbina, onde se expande e acciona a turbina acoplado ao alternador. Finalmente, o fluido intermédio é condensado por arrefecimento a ar, através dos aero-condesadores que funcionam como a fonte fria, após ter permutado o calor no recuperador com o próprio fluido de trabalho no início de um novo ciclo.
No ciclo, o fluido orgânico funciona em circuito fechado, nunca entrando em contacto com o fluido geotérmico ou com a atmosfera. O fluido geotérmico, após passagem por um pré-aquecedor, é conduzido numa linha de descarga para uma caixa em betão, que por sua vez está ligada ao poço de reinjecção CL4, onde é reinjectado.
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Última actualização 10-02-2010
Al Zarqawi - O Dragão!
"A inveja é doce,o olho grande é que é uma merda"Autor desconhecido.
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Re: Noticias de Portugal
Granadeiro sente-se "encornado" depois da publicação das escutas
por Sara Sanz Pinto, Publicado em 12 de Fevereiro de 2010
Henrique Granadeiro, presidente não executivo da Portugal Telecom, diz sentir-se "encornado" com a notícia, avançada pelo semanário Sol, de que a PT fazia parte de um alegado plano do Governo de José Sócrates para controlar a Comunicação Social, revela em declarações à Visão.
Henrique Granadeiro, presidente não executivo da Portugal Telecom garantiu que "não sabia nem desconfiava" do envolvimento da PT no esquema. No entanto reconhece: "Pode ter acontecido, à minha revelia". Quando questionado pela VISÃO online sobre o que sentiu depois de ter sido confrontado com os factos divulgados pelo "Sol", respondeu: "Encornado!".
Granadeiro disse já que falou com Zeinal Bava, presidente executivo da PT, sobre o assunto, mas não quis avançar com pormenores. Limitou-se a assegurar que "ninguém se demitiu, mas também ninguém é arguido”.
O presidente não executivo da PT sublinhou também que sempre se mostrou contra o envolvimento da PT na compra da TVI, por não concordar com o regresso da empresa ao negócio dos conteúdos.
Granadeiro referiu ainda um email em resposta ao advogado e ex-presidente da RTP, João Carlos Silva, na manhã de hoje, onde este garante ao chairman da PT que a parte das escutas que envolve ambos os nomes é "falsa". “A alegada escuta não existe, não pode existir porque a conversa telefónica que relata nunca existiu. […] Como ambos sabemos, eu nunca tive o prazer de estabelecer qualquer contacto telefónico com V. Exa., como nunca disse a ninguém que o tinha feito (afirmação que só poderia fazer se eu estivesse a mentir - o que não ocorreu) ”, argumenta João Carlos Silva no email enviado a Granadeiro.
por Sara Sanz Pinto, Publicado em 12 de Fevereiro de 2010
Henrique Granadeiro, presidente não executivo da Portugal Telecom, diz sentir-se "encornado" com a notícia, avançada pelo semanário Sol, de que a PT fazia parte de um alegado plano do Governo de José Sócrates para controlar a Comunicação Social, revela em declarações à Visão.
Henrique Granadeiro, presidente não executivo da Portugal Telecom garantiu que "não sabia nem desconfiava" do envolvimento da PT no esquema. No entanto reconhece: "Pode ter acontecido, à minha revelia". Quando questionado pela VISÃO online sobre o que sentiu depois de ter sido confrontado com os factos divulgados pelo "Sol", respondeu: "Encornado!".
Granadeiro disse já que falou com Zeinal Bava, presidente executivo da PT, sobre o assunto, mas não quis avançar com pormenores. Limitou-se a assegurar que "ninguém se demitiu, mas também ninguém é arguido”.
O presidente não executivo da PT sublinhou também que sempre se mostrou contra o envolvimento da PT na compra da TVI, por não concordar com o regresso da empresa ao negócio dos conteúdos.
Granadeiro referiu ainda um email em resposta ao advogado e ex-presidente da RTP, João Carlos Silva, na manhã de hoje, onde este garante ao chairman da PT que a parte das escutas que envolve ambos os nomes é "falsa". “A alegada escuta não existe, não pode existir porque a conversa telefónica que relata nunca existiu. […] Como ambos sabemos, eu nunca tive o prazer de estabelecer qualquer contacto telefónico com V. Exa., como nunca disse a ninguém que o tinha feito (afirmação que só poderia fazer se eu estivesse a mentir - o que não ocorreu) ”, argumenta João Carlos Silva no email enviado a Granadeiro.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
Re: Noticias de Portugal
http://www.nytimes.com/2010/02/10/world ... nted=print[/quote]
February 10, 2010
Europe Watches as Portugal’s Economy Struggles
By RACHEL DONADIO
LISBON — Along the hilly, cobbled streets of this moody Atlantic city, known for its melancholy even in good times, people seem to be holding their breath, unsure if Portugal’s foundering economy will improve — or worsen, and weaken Europe’s overall financial health.[/size]
“We’re waiting for the government to do something, but they’re totally disorganized,” said Conceição Bobião, 63 , a saleswoman in a shoe store off downtown Rossio Square, near monuments to the country’s colonial past.
One of Western Europe’s most introverted and unassuming countries, Portugal was unsuspectingly thrust into the international spotlight last week when markets plummeted on fears that it — and Spain — might be seen in the same category as Greece, whose soaring debt, deficit and credibility gap have been undermining confidence in the euro.
This week, the Socialist government of Prime Minister José Sócrates scrambled to reassure markets and its domestic constituency that it had what it took to bring its deficit — which reached 9.3 percent of gross domestic product last year — below the 3 percent ceiling set by the European monetary union by 2013.
“We will do the job in three years,” Mr. Sócrates said Tuesday in an interview in his official residence here. “It is a difficult job, of course, but I am prepared to do it.”
But markets and observers are not so sure. Beyond the economic crisis, the Socialist leader faces intense political pressure as he tries to reduce public sector spending. He lost his majority in September’s elections and now struggles to keep order with an unruly if unfocused opposition.
Last week, markets slumped after the commissioner for European economic and monetary affairs, Joaquín Almunia, listed Portugal, Greece and Spain as countries that had shown “a permanent loss of competitiveness” since they joined the European economic and monetary union.
]Mr. Sócrates, a dapper dresser with an open, expressive face who underlines his points with theatrical hand gestures[/color][/size], seemed at turns deeply concerned with the gravity of his country’s problems, and puzzlingly dismissive of data on the European Union.[/size]
He rejected the notion that Portugal lagged behind European Union counterparts in productivity and skilled labor. “That is a preconceived idea,” he said. “It has nothing to do with our economy.”
Yet after decades of basing its economy on its low labor costs, Portugal was hit hard by the eastward expansion of the European Union and the loosening of trade barriers with Asia. Today, it struggles to compete with its richer European Union neighbors, having experienced flat growth in the past decade.
“Countries are like companies; you have to keep one step ahead,” said Camilo Lourenço, an economic commentator in Lisbon.
Portugal “didn’t recognize that it was becoming obsolete with E.U. expansion,” he added. “No one pays attention until there’s a shock.”
Mr. Lourenço said he did not think the government had the political skill or a coherent plan to bring the deficit in line. “That’s what worries me,” he said.
Mr. Sócrates attributed the steep rise in Portugal’s deficit to a sharp drop in tax revenue, and noted that it was not out of line with that of other European Union countries. France’s budget deficit for 2010 is expected to be 8.2 percent of gross domestic product, down from its earlier estimate of 8.5 percent, while Germany’s was 3.2 percent for 2009. Last month, Spain announced that its deficit had soared to 11.4 percent of G.D.P., well above its earlier estimates.
Having a deficit now is “very normal,” he said. “All the developed countries have problems now with their deficits.”
Some business leaders in Portugal seemed genuinely taken aback by last week’s market panic, especially since no new data had been published.
“Clearly the markets overreacted,” said Paulo Moita Macedo, a vice chairman at Millennium bcp, a Portuguese bank, who as Portugal’s top tax official from 2004 to 2007 earned plaudits for revamping the tax collecting system. “But no one disagrees that we need to spend less.”
Portugal’s debt is expected to rise to 85 percent of gross domestic product this year, from 76.6 percent in 2009, because of rising unemployment and government spending on infrastructure projects like dams, hydroelectric power systems and a high-speed rail line to Madrid.
Portugal’s main opposition, the Social Democrats, has criticized the government for throwing borrowed money at problems. Mr. Sócrates himself shunned the term “stimulus spending,” saying in the interview, “Not spending, investment.”
The government is hoping its track record will raise confidence. When Portugal’s deficit rose above 6 percent in 2005, it brought it below 3 percent by 2007 by cutting public spending.
“We did it in the past — we will do it again,” Finance Minister Fernando Teixeira dos Santos said Tuesday in a telephone interview. “We are the same guys. We are committed to doing it.”
But this time the same guys lack a solid majority.
Last Friday, Parliament sent an anti-austerity message by passing a regional spending bill to nearly double funds to Madeira and the Azores.
“I told Parliament that that would be a wrong message to pass to the markets,” Mr. Teixeira dos Santos said Tuesday. He said he would use all the laws in his power not to apply the increase.
Mr. Sócrates took pains to distinguish Portugal from Greece. He said the country had carried out “very serious” structural reforms in recent years, including reducing the public sector, raising the retirement age and changing the social security system. Unlike Greece or Italy, it has also instituted sophisticated e-banking systems in which citizens can file taxes at A.T.M.’s.
As talk grows of a possible bailout for Greece, Mr. Sócrates insisted that Portugal did not need help from the European Union. “We don’t need anything from Brussels,” he said emphatically.
Sublinhando pontos mais interessantes.....
Re: Noticias de Portugal
É preciso ter lata...soultrain escreveu:Miguel Frasquilho
9.3%: O défice que José Sócrates quis?!...
Já se sabe que a relação do primeiro-ministro (PM) com as contas públicas é muito complicada. Não pelas contas públicas em si, mas porque José Sócrates (JS) insiste em fazer avaliações e declarações absolutamente surpreendentes e que em nada...
Já se sabe que a relação do primeiro-ministro (PM) com as contas públicas é muito complicada. Não pelas contas públicas em si, mas porque José Sócrates (JS) insiste em fazer avaliações e declarações absolutamente surpreendentes e que em nada abonam a sua imagem. De facto, já em 2006 JS tinha puxado para si louros a propósito da redução do peso da despesa pública no PIB que, afinal… não lhe deveriam pertencer1. E, ainda em Julho do ano passado, o PM dizia, a propósito do défice público de 2007 - 2.6% do PIB, o menor na história da democracia - que "está para nascer o primeiro-ministro que tenha feito melhor do que eu com o défice"2. Sucede que, depois de 2007 vieram 2008 e 2009 - e, com o ano passado, veio também um défice público de 9.3% do PIB, conhecido há quinze dias - o défice mais alto de sempre em democracia. Sendo que, para 2010, os 8.3% projectados para o défice surgem na terceira posição nesta escala. Parece, assim, justificado, que os portugueses possam pensar que está para nascer, isso sim, o PM que faça pior com o défice do que JS…
Julguei que, em matéria de contas públicas e de declarações, digamos, "espantosas" por parte do PM não poderia ser mais surpreendido… Puro engano meu!... É que, ainda na semana passada, e no rescaldo do conhecimento do tal défice de 9.3% do PIB referente a 2009, JS não se coibiu de referir que "decidimos aumentar o nosso défice não por descontrolo, mas para ajudar a economia, as empresas e as famílias", tendo vincado que "o défice orçamental português aumentou por uma boa razão, [aumentou] para responder à crise". Para o PM, "o facto de o Estado Português ter decidido aumentar o seu défice foi para resolver os problemas e numa dimensão em linha com as outras economias". E considerou que o aumento do défice de 2007 para 2009, de 6.7 pontos percentuais (pp) do PIB, estava em linha (até abaixo) com o verificado nos países do G-20 (6.9 pp) e da OCDE (6.8 pp). Finalmente, JS ainda revelou que "foram os gastos adicionais do Estado Português os causadores do aumento do défice". Helas!... Ora vejamos.
Primeiro. Desde que o défice de 2009 foi conhecido, quer o ministro das Finanças, quer o governador do Banco de Portugal referiram, por mais do que uma vez, que a dimensão do buraco orçamental tinha sido uma verdadeira surpresa. O que está em conformidade com o facto de, no segundo Orçamento Rectificativo para 2009, discutido no Parlamento em Dezembro último, Teixeira dos Santos ter tomado a projecção da Comissão Europeia, de um défice de 8% do PIB, como uma boa referência… para, pouco mais de um mês depois, quando foi conhecido o Orçamento do Estado para 2010 (e o défice de 2009), afinal, se chegar a 9.3%. Mas para JS… não - estava tudo programado: o défice foi de 9.3%... por decisão do Governo!... Que magnífica imagem de coerência entre membros do Governo (e logo quais…), e entre Governo e Banco de Portugal, não acha, caro leitor?...
Segundo. Até podia ser que, para auxiliar a economia, o Governo tivesse decidido gastar mais do que o previsto, ou tivesse decidido descer impostos. Sucede que a despesa pública em 2009 se situou em linha com o que tinha sido projectado no Orçamento Rectificativo em Janeiro do ano passado (e confirmado no Relatório de Orientação de Política Orçamental, de Maio de 2009), isto é, pouco acima de EUR 84 mil milhões3. E não houve nenhuma redução de impostos: a receita afundou em mais de EUR 5 mil milhões (ou mais de 3% do PIB) face ao previsto devido à quebra de actividade resultante da crise global. Não por qualquer decisão do Governo. Perante estes números, como qualificar os "gastos adicionais" (onde andam eles?...) do Estado Português que, segundo JS, terão sido os responsáveis pela deterioração do défice?!... O descaramento devia ter limites…
Terceiro. Comparou JS a evolução do "nosso" défice entre 2007 e 2009 com o do G-20 ou da OCDE. Podia ter comparado, por exemplo, com o défice da União Europeia (UE), região em que nos inserimos. Ou a subida entre 2008 e 2009… E, aí, repararia que a subida do défice português foi de 6.7 pp contra 6.1 na UE (a 9ª subida entre os 27)… Já de 2008 para 2009, a diferença é bem maior: 6.6 pp contra 4.6 pp na UE (a 4ª maior subida). Portanto, uma deterioração maior do que na Europa - que levou, no ano passado, o défice português a ser o 6º maior dos 27.
Entendamo-nos: perante a enorme e desagradável surpresa que foi a dimensão real do défice de 2009, as declarações totalmente despropositadas do PM, e absolutamente desalinhadas com as do ministro das Finanças e do governador do Banco de Portugal já teriam sido perfeitamente dispensáveis em circunstâncias normais… imagine-se quando, como agora, Portugal está sob um apertadíssimo escrutínio dos observadores e mercados internacionais, e também das temidas mas incontornáveis agências de rating!... Espero, por isso, que sejam encaradas como uma piada (de mau gosto…) e não levadas a sério (embora tendo sido proferidas pelo PM). Porque, nesse caso, elas só ajudam a minar a nossa imagem e credibilidade… que, como se sabe, já conheceram dias bem melhores.
1 Ver, para o efeito, o texto que publiquei, em 19 de Setembro de 2006, no blog "Quarta República", intitulado "Despesa Pública: Cair? Até talvez… mas não pela primeira vez em 30 anos!...".
2 Ver, para o efeito, o texto que publiquei nesta mesma coluna no Jornal de Negócios em 04 de Agosto de 2009, intitulado "José Sócrates e as Contas Públicas: Uma Relação Difícil".
3De acordo com a metodologia actualmente em vigor em termos internacionais e que é validada pelo INE e o Eurostat. Recorde-se que o Governo resolveu alterar unilateralmente, aquando da apresentação do OE'2009, a forma de registo das "despesas com pessoal" e das "contribuições sociais", o que, não modificando o valor do défice, altera o valor daquelas rubricas e, bem entendido, dos agregados da receita e da despesa pública em que se inserem, inviabilizando comparações com o passado.
Economista
Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD
miguelfrasquilho@yahoo.com
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Está para nascer também um PM que tenha enfrentado uma crise igual, saloio, hipócrita.
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Re: Noticias de Portugal
SALAZAR
"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
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Re: Noticias de Portugal
Não é uma noticia de hoje, mas é uma boa imagem do maior partido da oposição.Perder o partido sem ganhar o País
Há um ano e meio, a elite que foi chamada a tomar conta do PSD tinha dois objectivos: salvar o partido do "populismo" e salvar o país de Sócrates. Se Passos Coelho vencer as directas, o balanço é simples: um falhanço em toda a linha.
Ricardo Costa (www.expresso.pt)
0:00 | Quinta-feira, 28 de Jan
Começo com uma ressalva: detesto a palavra 'elites'. Portugal é o que é porque tem as elites que tem. Gente que muitas vezes tem mérito, cultura e dinheiro (ou tudo isto) mas que outras tantas vezes é de um conservadorismo insuportável e de um imobilismo militante. Gente que olha com pavor para tudo o que não emerge do seu grupo, não frequenta os mesmos meios, não tem os mesmos 'valores' ou memória colectiva. Há elites destas em todo o lado, na esquerda e na direita, do PCP ao CDS. Mas não há partido que sofra mais com isto do que o PSD.
O PSD vive, desde a saída de Durão Barroso em 2004, uma clara tensão entre a sua elite e uma corrente mais basista ou populista. Santana Lopes e Luís Filipe Menezes viveram sempre debaixo do fogo das elites. Mesmo Marques Mendes nunca foi apoiado de uma forma clara: quando Mendes foi eleito líder do PSD, em 2005, o grupo de Ferreira Leite, Alexandre Relvas, António Borges, Rui Rio e Aguiar Branco disseram que o apoiavam "por agora".
O "por agora" de Mendes chegou ao fim e seguiu-se Menezes que, como disse Pacheco Pereira, teria que sair "nem que fosse à bomba". Não foi preciso tanto. Menezes regressou a Gaia pelo seu pé. Nesta altura as elites não tinham alternativa. A sua hora tinha chegado. Numa longa reunião, Rui Rio e Manuela Ferreira Leite acabaram por decidir quem avançava para "salvar o partido e o país".
Estão quase a passar dois anos sobre o momento em que este grupo conquistou o poder no PSD. Numa primeira fase, o PSD tornou-se um partido credível, com um discurso alternativo, valores claros e diferentes e alguns rostos estimulantes. Foi assim que venceu as europeias.
O que se passou depois da ida de Paulo Rangel para Bruxelas foi um desastre. O PSD desperdiçou de forma displicente os debates televisivos a que Sócrates se sujeitou. Depois fez a campanha mais redutora e obsessiva da nossa democracia, que culminou numa óbvia humilhação. Nesta altura, a elite agarrou-se a uma nova crença: a "asfixia democrática" deu lugar à certeza (ou à fé) de que Sócrates havia de cair pela via judicial. Com todo o respeito, isto é o mesmo que fazer política depois de consultar o professor Karamba.
Para concluir em beleza, a elite não arranja coragem para avançar contra Passos Coelho, apesar de o desprezar. E coliga-se a Jardim e a Santana Lopes, apesar os detestar. No fim do mandato, a elite arrisca-se a ver Sócrates em São Bento, Portas acima dos dez por cento e Passos Coelho no PSD. Não vale a pena dizer mais nada.
Texto publicado na edição do Expresso de 23 de Janeiro de 2010
A maioria dos Portugueses que por aqui anda apoia este partido, e depois põem-se a falar de lobys de "amigos" e de interesses. Neste aspectos ninguém aos calcanhares do Psd.
PS: Quem me dera que o Psd fosse uma alternativa credível com ideias fixas e um projecto coerente liderado por pessoas capazes. Mas está a anos luz disto.
Re: Noticias de Portugal
Uma das noticias ofuscadas pelo "Polvo" que tenta derrubar o governo. Mas não vão ter sucesso."Não há indício de plano do PM para controlar a imprensa"
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O procurador-geral da República (PGR) considerou hoje que "não há nenhum indício que mostre que exista um plano do primeiro ministro para controlar a imprensa" nas escutas telefónicas do processo F
"A resposta que eu dei, mantenho-a. Não há nenhum indício juridicamente relevante para a questão do crime do atentado ao Estado de Direito", disse Fernando Pinto Monteiro, acrescentando: "Não posso abrir inquéritos políticos".
O PGR falava à saída da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde foi ouvido sobre medidas de combate à corrupção.
Pinto Monteiro explicou aos jornalistas que as certidões das escutas que lhe foram enviadas, bem como ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça, só se destinavam à analise da questão de saber se na parte respeitante às conversas do primeiro-ministro contidas nas escutas havia o crime de atentado ao Estado de Direito, sendo a sua opinião a de que "não há nenhum indício juridicamente relevante".
Confrontado com o teor das escutas telefónicas divulgadas pelo semanário Sol, o PGR contrapôs que estas "valem o que valem", reiterando que "as escutas são nulas e de nenhum valor", conforme decisão do presidente do STJ, Noronha do Nascimento.
Pinto Monteiro desdramatizou também a questão dele e do presidente do STJ terem um "entendimento diferente" de um juiz ou de um procurador de um determinado processo, observando que se tratam de instâncias diversas, sendo tal divergência "absolutamente normal num Estado de Direito" com vários graus de jurisdição.
O PGR notou ainda que, uma vez declaradas "nulas e de nenhum valor" as escutas na parte respeitante ao primeiro-ministro, a "partir daí não existem".
"Não existem. São irrelevantes. Quanto ao resto, não é da competência do PGR", conclui Pinto Monteiro.
Quanto a perguntas feitas por jornalistas nos últimos dias sobre se sentia que tinha condições para continuar a exercer as funções de PGR, Pinto Monteiro quebrou também aqui o silêncio para dizer que "tem tantas condições para ser PGR como no dia em que tomou posse".
"Exactamente as mesmas (condições)", disse Pinto Monteiro, lembrando os seus 23 anos de carreira como magistrado judicial no cumprimento rigoroso da lei.
O ministro da Justiça, Alberto Martins, considerou hoje "descabidos", "inaceitáveis" e "um perigoso precedente" os "ataques" que considera estarem a ser feitos ao PGR e ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Alberto Martins afirmou também que a divulgação de matéria em segredo de justiça "foi e continua a ser utilizada para sustentar uma campanha de ataque ao primeiro ministro e ao Governo".
Na sexta feira, o semanário Sol transcreveu extractos do despacho do juiz de Aveiro responsável pelo caso Face Oculta em que este considera haver "indícios muito fortes da existência de um plano", envolvendo o primeiro ministro, José Sócrates, para controlar a estação de televisão TVI.
No âmbito deste processo, que investiga alegados casos de corrupção relacionados com empresas privadas e do sector empresarial do Estado, foram constituídos 18 arguidos, incluindo Armando Vara.
Nas escutas feitas durante a investigação, foram interceptadas conversas entre Vara e Sócrates, tendo o PGR considerado que o seu conteúdo não tinha relevância criminal. O presidente do STJ, por seu turno, considerou que as escutas não eram válidas, já que envolviam a figura do primeiro ministro e o juiz de instrução não tinha competências para as autorizar.
Lusa
Re: Noticias de Portugal
Eu também comprei.França e Reino Unido compram 40% da dívida portuguesa
Pedro Latoeiro
11/02/10 12:15
Franceses e ingleses gastaram 1,2 mil milhões de euros para comprar a dívida que foi vendida ontem pela República portuguesa.
Dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) mostram que a maior fatia, de 24%, ficou nas mãos da França que, juntamente com o Reino Unido, absorveu 40% da emissão.
De destacar ainda a participação de investidores portugueses, que adquiriram 17% dos títulos emitidos, e também a Alemanha e Áustria, que conjuntamente compararam 15%.
Numa percentagem mais pequena, de 5%, os investidores asiáticos também aderiram à emissão de Obrigações do Tesouro a 10 anos.
O IGCP e as Finanças realizaram há poucas semanas um ‘road show' no mercado asiático, pela primeira vez com uma passagem pela China.
Na distribuição por tipo de investidor, os dados do IGCP mostram que foram os gestores de activos a classe que mais aderiu à operação, tendo comprado 38% dos títulos.
Seguem-se os bancos (26%), as Seguradores e os Fundos de Pensões (24%) e os bancos centrais (11%).
O IGCP vendeu ontem no mercado 3 mil milhões de euros de obrigações a 10 anos, com a procura a chegar aos 13 mil milhões de euros. A obrigação foi vendida com um ‘spread' de 140 pontos base, o que resultou numa taxa de cupão de 4,80%.
Risco diminui
A percepção de risco da parte dos investidores para com a dívida portuguesa alivia pela terceira sessão consecutiva. O ‘spread' face às obrigações alemãs, a referência para o mercado, recua para 125 pontos, enquanto o preço dos ‘credit default swaps' sobre obrigações a cinco anos desce para 187 pontos.
Esta evolução reflecte o sucesso da emissão de Obrigações do Tesouro de ontem e, por outro lado, as declarações dos últimos dias das principais agências de ‘rating', que vieram dizer publicamente que Portugal não é comparável à Grécia.
A concertação europeia para apoiar o país helénico e assim evitar o contágio para outros países da zona euro está também a dar alguma tranquilidade aos investidores.
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Re: Noticias de Portugal
"Vocês podem enganar toda a gente parte do tempo, e algumas pessoas todo o tempo, mas nunca conseguirão enganar toda a gente todo o tempo"
-Lincoln
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http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... e%20OcultaFace Oculta
PT usada para lançar novo grupo de media
Por Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita
Segundo o MP de Aveiro, a compra da TVI pela PT era apenas o pontapé de saída para possibilitar a emergência de um grupo de comunicação social favorável ao Executivo,
O plano de controlo da comunicação social – que levou os magistrados do processo ‘Face Oculta’ a considerar existirem «indícios muito fortes» de que estava «directamente envolvido o Governo, nomeadamente o primeiro-ministro» – ia muito mais além da compra de 30% da TVI.
Pelas escutas interceptadas, percebe-se que, em simultâneo com a tomada da Media Capital, a estratégia passava pela compra de um grande grupo de comunicação social, que se tornaria parceiro estratégico da PT: numa primeira fase seria a Cofina (dona do Correio da Manhã) ou a Impresa, de Pinto Balsemão, e no fim surgiu a hipótese do grupo Controlinveste (DN/JN/TSF), de Joaquim Oliveira.
Nesta conjugação de interesses entre poder político e económico, surge, como ponta-de-lança apoiada pela PT, a Ongoing, liderada por Nuno Vasconcelos e Rafael Mora (presidente e vice-presidente, respectivamente), accionistas da PT e da Impresa (de Pinto Balsemão) e donos do Diário Económico.
«À PT interessa ter um accionista forte no campo dos media, ainda mais se se consubstanciar uma operação com a Media Capital» – diz o administrador executivo da PT, Fernando Soares Carneiro, numa conversa com Armando Vara, vice-presidente do BCP, na manhã de 24 de Junho de 2009, horas antes da verdadeira tempestade política causada pela revelação pública do negócio da TVI.
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Re: Noticias de Portugal
pelos vistos isto foi provocado por um Coronel do exército que se passou...
JN'Pirata do ar' provoca queda de aeronave
Coronel obriga ocupantes a saltar e mata-se após avião estar já no solo
00h21m
NUNO MIGUEL ROPIO, com CARLOS VARELA
Um antigo oficial do Exército provocou a queda de uma aeronave no aeródromo de Tires, após ameaçar o piloto e obrigado dois ocupantes a lançarem-se das alturas. O pirata do ar, um coronel na reforma, matou-se com um tiro depois de o avião se ter despenhado.
Todos a serem interrogados na Polícia Judiciária (PJ), em Lisboa: a responsável pela empresa de pára-quedismo Get High, o piloto da aeronave sequestrada e os dois pára-quedistas que seguiam a bordo. À hora de fecho desta edição, o objectivo dos inspectores passava por perceber o que terá levado, ontem à tarde, o septuagenário Coronel J. Valente de Oliveira a fretar a aeronave no aeródromo de Évora, pertencente àquela empresa, para as 15.30 horas, com destino a Ponte de Sor e, nem uma hora depois, forçar dois tripulantes a saltarem ainda em pleno voo e obrigar o piloto a projectar o avião PAC 750 XL para a pista de Tires, em Cascais.
Tendo acabado por se matar com um tiro na cabeça, pelas 16.57 horas, após a queda da aeronave, o antigo oficial deixou ainda no estacionamento do aeródromo de Évora um rasto de destruição, logo que levantou voo, pelas 16. 25 horas. Já se encontrava dentro do avião quando terá detonado dois engenhos explosivos, de fabrico artesanal, dentro de um Hyundai Matrix, com o qual se deslocou até ali. O veículo pertencente a uma empresa de leasing em Lisboa ficou em escombros.
Apresentou-se como fotógrafo
Segundo a responsável da empresa Get High, que não quis referir o nome, o septuagenário requisitou uma viagem para fotografar a paisagem alentejana - concretamente, "a zona de Ponte de Sor". [ver infografia], "exigindo passar por Cascais". "O senhor marcou às 15.30 horas. Chegou atrasado e esteve na conversa até ao voo, com o piloto e os pára-quedistas, que acompanham sempre as viagens", disse, ao JN, ao entrar nas instalações da PJ.
Antes do voo, J. Oliveira tirou um saco da viatura, que o piloto sueco Mikael Anderson e os pára-quedistas Hélder Sousa e Mário Astanass julgaram ser material fotográfico. Cinco minutos depois, a viatura do pirata do ar explodiu. "Ouvi três estrondos, pareciam de uma caçadeira. Como estava junto à rede da pista, percebi que era o carro dele que tinha explodido. Chamei logo os funcionários da empresa Agroar", explicou José Batista, instrutor em Évora. Extintas as chamas, estas revelaram duas bombas de fabrico artesanal na bagageira do carro.
Dali a 150 quilómetros, J. Oliveira terá ameaçado com uma arma de fogo os dois ocupantes, que aproveitaram os pára-quedas e lançaram-se quando sobrevoavam Tires. Já Mikael, apontou a aeronave para o aeródromo, tendo embatido no solo com a asa esquerda e perdido o trem de aterragem. Em plena relva, junto à pista 3.5 de Cascais, o piloto saltou e fugiu do pirata do ar. Quando os bombeiros da Parede chegaram ao local, o suspeito tinha disparado sobre si e acabado com uma tarde de pesadelo a bordo do PAC 750 XL.
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Re: Noticias de Portugal
pirou mesmo da cabeça!!!!!!!
parece filme de acção
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Re: Noticias de Portugal
Dos maus...
Primeiro foi aquela cena na minha unidade, agora este tipo (deve ser dos Comandos... ), o que vai ser a seguir? Aí a tropa...
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