Notícias Ferroviárias

[Pedro Gilberto]

O novo modelo de concessão ferroviária
09/02/2010 - 08:10

O modelo, em questão, obedece a um princípio que deveria ter sido utilizado desde o início. No caso dos setores de energia, telecomunicações e ferrovias, separar a chamada distribuição da operação. Na energia, a distribuição são as linhas de transmissão; nas telecomunicações, a infraestrutura de cabos; nas ferrovias, os trilhos.

Com isso, permite-se a competição na ponta, na oferta de serviços.


Folha de S.Paulo

Governo vai rever modelo de concessões ferroviárias – 09/02/2010
Plano prevê separar construção, manutenção e controle da operação nas linhas

Ministério diz que novo modelo eleva competição e quer aplicá-lo na concessão do tramo sul da ferrovia Norte-Sul ainda neste ano

AGNALDO BRITO
DA REPORTAGEM LOCAL

Instituições do governo federal preparam a revisão da modelagem de concessão ferroviária vigente hoje no país. Os estudos, em fase final de elaboração, preveem a exclusão dos operadores das ferrovias das novas licitações. Nada muda nas concessões vigentes.

Se a proposta for implantada de fato, as concessões incluirão no rol de atribuições do concessionário a construção da ferrovia, a manutenção da linha e o controle do tráfego de trens. Funcionará como uma concessão rodoviária, livre ao acesso de todos mediante o pagamento de um pedágio (no caso, o direito de passagem pela linha).

O governo tenta emular modelo adotado pela espanhola Adif (Administradora de Infraestruturas Ferroviárias).

O governo tem pressa. A ideia é aplicar a nova modelagem de concessão para leilões que irão ocorrer ainda neste ano, entre os quais: as subconcessões dos trechos da Ferrovia de Integração Oeste Leste, entre Ilhéus (BA) e Figueirópolis (TO), e as do tramo sul da Ferrovia Norte-Sul, entre Palmas (TO) e Estrela D’Oeste (SP).

“O governo vem estudando há algum tempo uma nova modelagem para os trechos de ferrovia que estão em construção, separando as responsabilidades pela construção e pela operação. Na prática, significa dizer que teremos ferrovias abertas e, com isso, um sistema mais eficiente e competitivo”, disse o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.

Pela proposta na mesa, os operadores ferroviários como a Vale, a ALL ou a MRS (entre outras) não poderão fazer parte da concessão, serão apenas usuários da infraestrutura com seus equipamentos e responsáveis pela prospecção de mercado para atração de cargas para os corredores.

O assunto é tratado de forma reservada por três instituições ligadas ao governo federal: o Ministério dos Transportes, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) -responsável pela concessão- e a Valec Engenharia (a estatal que projeta, constrói e detém os direitos sobre novos trechos a serem licitados no país).

A informação foi dada pelo superintendente de serviços de transporte da ANTT, Noboru Ofugi, durante uma mesa de discussões em Santos (litoral de São Paulo) sobre a expansão do porto da região.

“Vou dar aqui em primeira mão uma informação, que as concessionárias já devem saber. Estamos discutindo no âmbito do governo a mudança da modelagem de concessões ferroviárias no país”, disse, ao detalhar as iniciativas do governo para impulsionar o setor ferroviário.

Após o encontro, Ofugi afirmou à Folha que a proposta ainda está em fase de discussão no governo, mas que o objetivo é construir um modelo capaz de garantir mais competição entre as companhias ferroviárias que exploram os 29 mil quilômetros de linhas no país dedicadas ao transporte de carga. A disputa entre os operadores é ainda incipiente, o que, para o governo, retarda o avanço da ferrovia na matriz de transportes do país.

As operadoras ferroviárias somente agora assumem posições mais flexíveis ao permitir o acesso de concorrentes a suas linhas. A ANTT chegou a intervir em alguns momentos para que isso fosse garantido.

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... more-47984

[]´s

[Rui Elias Maltez]

Série 4700 CP (siemens), sistema BoBo, unidade de uma série de 25 exemplares exclusivamente atribuidas á CP Carga:




Fotos: Valério Santos e João Balseiro in Portugal Ferroviário

[Rui Elias Maltez]

Foto: Valério dos Santos, in Portugal Ferroviário

Vossloh AG/Electro Motive Division, série 6000 Takargo, para carga, sistema CoCo, interoperável (pode circular em Portugal e Espanha)

[Rui Elias Maltez]

English Electric, série 1400CP, com carruagens Sorefame, em marcha especial do PTG:




Fotos: João Balseiro e Carlos Loução in ParaFerroviário

EE 1427CP, afecta a manobras na Estação de Santa Apolónia (Lisboa)

[Rui Elias Maltez]

Alsthom série 1900CP (CP Carga):


Foto: Carlos loução, in ParaFerroviário

CP Longo Curso (Alsthom 1946):


1947

Fotos: André Ferreira e Vicente

[Rui Elias Maltez]

Grupo Oficinal do Barreiro (arredores de Lisboa):

Em primeiro plano, ALCO série 1500, desactivadas nos inícios dos anos 90 (as primeiras locomotivas a diesel em Portugal), adquiridas em 1947 à American Locomotive Company.
Em segundo plano, Alsthom série 1900CP aguardando manutenção:

[Al Zarqawi]

Adoro combóios.Excelente postagens.Meio eficientíssimo de locomoção quer de passageiros quer de carga.
Enviem mais,se não estou pedindo demais.

Abs,

[eu sou eu]

super distribuida subindo a serra de paranagua pr

[P44]

não são comboios mas achei curioso...

Antigos carros electricos da Carris(Lisboa)...na ARGENTINA



Ex-CCFL 343 - ;
Ext -
Int - ;
Int -

[Rui Elias Maltez]

Desconhecia que houvessem, antigos eléctricos da CARRIS na Argentina.

Quanto a comboios, aqui vão duas fotos do Mariano a uma English Electric (a 1440), já pintada com as cores da LSM, traccionando carruagens:





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Aqui, traccionando 5 carruagens Sorefame não renovadas, do segundo lote de material ferroviário portuga para a argentina:



http://www.porlosrielesdelsud.com.ar/1400d.jpg

[Rui Elias Maltez]

CP VENDEU LOCOMOTIVAS E CARRUAGENS À ARGENTINA
Foi em Janeiro de 2006 que a CP entrou em acordo com o Estado Argentino para a compra de algumas locomotivas English Electric, da série 1400. Para já, foram 7 loc. English Eléctric (série 1400) e 40 carruagens

Tratam-se das locomotivas mais numerosas ao serviço da CP desde sempre, tendo sido adquiridas 67 unidades, compondo a série de unidades numeradas desde a 1401 até 1467. Tratam-se de locomotivas de tipo Bo-Bo (dois eixos por boggie), motor diesel-eléctrico com 8 cilindros en V, 4 motores de tracção, 1.350 CV de potência, 11,5 mts de largo, 64 tons de peso, e que alcançam uma velocidade máxima de 105 km/hora, dependendo do estado da via. As primeiras 10, construidas ainda em Inglaterra e trazidas para Portugal, entrando ao serviço em 1967, e as seguintes, construidas nas instalações da SOREFAME, na Amadora, e colocadas ao serviço progressivamente a partir de 1969.



Com o aumento de linhas electrificadas (Ramais de Braga, Guimarães, Tomar, linha do Douro até Penafiel), e ainda das linhas da Beira Alta, da Beira Baixa (até Castelo Branco) e da linha do sul, de Lisboa a Faro, houve um decréscimo da procura de locomotivas diesel-eléctricas em Portugal. A CP vendeu cerca de 10 locomotivas da série 1400 à Argentina, tendo o transporte por navio dessas locomotivas e carruagens BUDD-SOREFAME, em caixa de alumínio inox, sido feito por navio, embarcadas no porto de Leixões. As locomotivas foram para a Argentina por um valor razoável, tendo em conta a idade das máquinas, entretanto revistas nas oficinas EMEF, ainda pintadas com a cores utilizadas ao serviço da CP e a quem apenas retiraram o logo da CP. Foto de uma das 1400, ao lado de uma outra loc. argentina:





Perspectiva do material circulante enviado "Rentabilizar es la palabra de orden" La idea anticuada de ferrocarril social, que empuja toneladas de prejucios fue abandonada. O es rentable o se baja en la primera estacion... La operadora de los ferrocarriles portugueses esta decidida a lucrar con los servicios suburbanos y viajes a las grandes ciudades, y la operacion regional solo sera asegurada si es compartida por el poder local" (Sergio Costa)





Recepção do material circulante português em Buenos Aires Como nota, constou numa publicação da especialidade (a TransporteXXI) que no acordo estaria ainda incluida a posterior venda de locomotivas francesas da série 1200, de algumas automotoras Nohab (de via larga), e que até há pouco anos serviram em linhas no Alentejo, e ainda algumas locomotivas diesel-eléctricas da série 1930, do início dos anos 80 (Altshom-Sorfame) Após a recepção das loc. 1400, procedeu-se à repintura das mesmas para poderem servir na Argentina ao serviço da empresa ferroviária local - a FERROCENTRAL:







Desembarque de Alsthom:

[Rui Elias Maltez]

CP exporta para a Argentina comboios no valor de 27 milhões Leonor Matias / http://dn.sapo.pt/2007/01/05/economia/ A CP realiza entre os dias 10 e 13 deste mês o segundo embarque de material circulante desactivado para a Argentina. A exportação está inserida num contrato de venda assinado em Junho de 2005, com o Governo argentino, no valor de 27 milhões de euros, revelou a CP. Parte do material que será exportado na próxima semana já se encontra no porto de Setúbal, enquanto o restante vai ficar parqueado nas linhas de acesso à Portucel até ao dia da partida. Esta encomenda contém onze unidades triplas eléctricas série 200, seis locomotivas Brissoneau, uma locomotiva EE 1400, três automotoras Nohab 100 e quatro carruagens. Até Novembro, a CP estima realizar mais dois embarques de material circulante. As oficinas da EMEF, empresa de manutenção da CP, no Barreiro, Entroncamento e de Contumil, foram as responsáveis pela reparações no material, que se encontrava fora de circulação devido à electrificação da rede nacional e também por desadequação comercial. O terceiro embarque tem data marcada para Maio, e no total serão exportadas 26 unidades. O quarto e último embarque previsto no contrato ocorrerá em Novembro, e está prevista a exportação de 22 unidades, entre as quais dez unidades triplas eléctricas, que já circularam na linha de Sintra. A primeira venda de material circulante à Argentina ocorreu em Junho de 2004. Na altura, o contrato ultrapassou os 3,8 milhões de euros. O material era então composto por 17 automotoras diesel-eléctricas, de via estreita, e tinha sido desactivado do serviço comercial da linha da Póvoa, com a transferência desta via para o Metro do Porto. Estas vendas integram-se na estratégia de internacionalização da CP, e poderão abrir novos mercados na reabilitação de veículos ferroviários e na assistência técnica a outros operadores ferroviários da América Latina. Técnicos da CP estudaram recentemente o mercado chileno. A América Latina, por utilizar a bitola (espaço entre os carris) ibérica, é considerado um mercado de oportunidade, sobretudo quando se estuda a migração da bitola utilizada em Portugal para a praticada na Europa. Com a passagem para uma nova bitola o material circulante irá sendo gradualmente modernizado, sublinham fontes do sector. O matreial a exportar nesta fase: As Unidades Triplas Eléctricas:



Já em Buenos Aires, recem-desembarcadas:





Loc. Brissoneau, série 1200 CP (anos 60)


Automotora Nohab, anos 50

[Rui Elias Maltez]

LANDSCAPE:


Foto: Pedro Sabino, in railpictures.net.

Alsthom 1900CP mais contentores

[Rui Elias Maltez]

Vossloh AG/EMD (6007 Takargo) em Vilar Formoso:


A 6002:

[nelson38899]