Portugal é incomparável com a Grécia e Bruxelas deve corrigir Almunia
Rita Paz
05/02/10 12:53
O Presidente da República afirmou hoje que "o caso português não se confunde de forma alguma com o caso grego" e disse esperar que a Comissão Europeia rectifique a comparação "infeliz" de Almunia.
"Portugal tem uma dívida pública e um défice muito inferior à Grécia", realçou Cavaco Silva salientando que "existe no país um consenso político relativamente alargado de que é preciso resolver os problemas", ao contrário do que acontece em Atenas.
E dito isto o Presidente da República enviou um recado aos observadores internacionais. "Eu, que sou professor de economia, posso dizer aos observadores externos que estão errados à análise que estão a fazer de Portugal" e instiga: "analisem com imparcialidade e rigor".
Sobre as declarações do comissário dos Assuntos Económicos europeus, que afirmou recentemente que Portugal, Espanha e Grécia partilham alguns problemas como a perda de competitividade e a dimensão do défice público, Cavaco diz que "foram infelizes e incorrectas".
"É uma questão não só de injustiça como de incorrecção", frisou o chefe de Estado. "Espero que [Bruxelas] o corrija", acrescentou.
No que diz respeito à lei das Finanças Regionais, o presidente da República foi parco em palavras e deixou claro que "agora, o importante, é a garantia de aprovação do Orçamento do Estado. A aprovação do OE é a que deve merecer a atenção dos observadores internacionais", concluiu.
Cavaco também se recusou a comentar a declaração de ontem à noite de Teixeira dos Santos.
Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
- Al Zarqawi
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Re: Noticias de Portugal
É capr e sem protaginismos políticos,mas está mais que claro o que uma colocação de uma alta figura da União Européia pode encadear.Esse tal de Sr.Almunia falou um monte de besteira que causou todo esse tumultuo no mercado bolsista português,com que fim não sei.O que sei é que a resposta foi dada e o PSI-20 reagiu positivamente,somos pequenos,periféricos,mas temos uma economia sólida e de betão,não é com sopro que nos derrubam.
Por vezes eramos ridicularizados por modelos económicos pretensamente evoluídos,mas que ruíram nas primeiras investidas casos de Irlanda e Islândia e até mesmo grega.
Ou seja, se não somos modelo para ninguém,também não somos o patinho feio da UE,isto é para refletir e pensar.
Sei que possivelmente os emissários do apolipse queriam que tudo desabasse,mas podem esperar e vão continuar esperando sentados pois desde 1128 que existimos,nem com terramotos sumimos.
Temos inúmeras deficiências estruturais (até por falta de recursos naturais abundantes)mas sabemos gerir e viver com o que temos.
Quanto ao FMI,que vá dar opiniões para quem lhes deve,não é o caso de Portugal.
O problema daí é o desemprego muito alto para padrões portugueses na casa dos 10% (nunca em nossa história tivemos isso)e nisso estamos deixando a desejar,espero que se invente algo para reverter o resto é o resto.Emprego para as pessoas (mesmo que com salários mais baixos),também não é com o fundo de rendimento minimo que se resolve, isso é eleitoralista e populista.
P.S.Por último e em forma de homenagem uma vez que tive essa fuñção no inicio de carreira um grande aplauso para os "bookmakers"operadores de bolsa de valores de Lisboa(geralmente nunca ninguém se lembra deles,por isso a minha homenagem)é coisa para gente neurótica e doida.É prejudicional à saúde,não recomendo.
Por vezes eramos ridicularizados por modelos económicos pretensamente evoluídos,mas que ruíram nas primeiras investidas casos de Irlanda e Islândia e até mesmo grega.
Ou seja, se não somos modelo para ninguém,também não somos o patinho feio da UE,isto é para refletir e pensar.
Sei que possivelmente os emissários do apolipse queriam que tudo desabasse,mas podem esperar e vão continuar esperando sentados pois desde 1128 que existimos,nem com terramotos sumimos.
Temos inúmeras deficiências estruturais (até por falta de recursos naturais abundantes)mas sabemos gerir e viver com o que temos.
Quanto ao FMI,que vá dar opiniões para quem lhes deve,não é o caso de Portugal.
O problema daí é o desemprego muito alto para padrões portugueses na casa dos 10% (nunca em nossa história tivemos isso)e nisso estamos deixando a desejar,espero que se invente algo para reverter o resto é o resto.Emprego para as pessoas (mesmo que com salários mais baixos),também não é com o fundo de rendimento minimo que se resolve, isso é eleitoralista e populista.
P.S.Por último e em forma de homenagem uma vez que tive essa fuñção no inicio de carreira um grande aplauso para os "bookmakers"operadores de bolsa de valores de Lisboa(geralmente nunca ninguém se lembra deles,por isso a minha homenagem)é coisa para gente neurótica e doida.É prejudicional à saúde,não recomendo.
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Re: Noticias de Portugal
A Irlanda e a Islândia tinham economias que só cresceram porque estavam completamente penduradas nos EUA. Ainda me lembra de ver reporteres de tv´s Portugueses a fazerem reportagens na Irlanda a mostrar o como eles eram melhores que nós. Viu-se a realidade quando a bengala deles caiu.
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Re: Noticias de Portugal
Sr. Al Zarqawi não diga coisas destas que ainda dá um enfarte a uns senhores que por aqui andam.Al Zarqawi escreveu:É capr e sem protaginismos políticos,mas está mais que claro o que uma colocação de uma alta figura da União Européia pode encadear.Esse tal de Sr.Almunia falou um monte de besteira que causou todo esse tumultuo no mercado bolsista português,com que fim não sei.O que sei é que a resposta foi dada e o PSI-20 reagiu positivamente,somos pequenos,periféricos,mas temos uma economia sólida e de betão,não é com sopro que nos derrubam.
Por vezes eramos ridicularizados por modelos económicos pretensamente evoluídos,mas que ruíram nas primeiras investidas casos de Irlanda e Islândia e até mesmo grega.
Ou seja, se não somos modelo para ninguém,também não somos o patinho feio da UE,isto é para refletir e pensar.
Sei que possivelmente os emissários do apolipse queriam que tudo desabasse,mas podem esperar e vão continuar esperando sentados pois desde 1128 que existimos,nem com terramotos sumimos.
Temos inúmeras deficiências estruturais (até por falta de recursos naturais abundantes)mas sabemos gerir e viver com o que temos.
Quanto ao FMI,que vá dar opiniões para quem lhes deve,não é o caso de Portugal.
O problema daí é o desemprego muito alto para padrões portugueses na casa dos 10% (nunca em nossa história tivemos isso)e nisso estamos deixando a desejar,espero que se invente algo para reverter o resto é o resto.Emprego para as pessoas (mesmo que com salários mais baixos),também não é com o fundo de rendimento minimo que se resolve, isso é eleitoralista e populista.
P.S.Por último e em forma de homenagem uma vez que tive essa fuñção no inicio de carreira um grande aplauso para os "bookmakers"operadores de bolsa de valores de Lisboa(geralmente nunca ninguém se lembra deles,por isso a minha homenagem)é coisa para gente neurótica e doida.É prejudicional à saúde,não recomendo.
Efectivamente a nossa resiliência é secular, é preciso muito mais que uma crise passageira para nos derrubar seja em que aspecto for.
Esta crise não ira durar muito mais, o problema do défice com certeza estará resolvido dentro de poucos anos, um dos grandes problemas estruturais da economia Portuguesa está quase resolvido, ou seja a energia, a nível eléctrico quase que podemos dizer está arrumado, já não precisamos de importar mais combustíveis fosseis para produção de electricidade e para os transportes, para o ano começam a ser comercializados os carros eléctricos com grandes ajudas do estado para quem os adquirir. Só temos razões para estarmos optimistas e confiantes no futuro do país.
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Re: Noticias de Portugal
http://www.noticiaslusofonas.com/view.p ... y=Manchete«Suspeitas de plano para controlo
dos média têm de ser esclarecidas»
- 5-Feb-2010 - 18:59
Suspeitas indicam uma conspiração inspirada pelo próprio primeiro-ministro de Portugal para controlar órgãos de informação
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) de Portugal exige uma averiguação urgente e até às últimas consequências das suspeitas de existência de um plano para controlar órgãos de informação, envolvendo o Governo e diversas personalidades.
O SJ, em comunicado distribuído hoje na sequência da divulgação pelo semanário “Sol” do conteúdo de despachos de magistrados e de escutas telefónicas a várias personalidades da área dos negócios e da política, considera que as suspeitas suscitadas pelos referidos documentos - uma conspiração inspirada pelo próprio primeiro-ministro para controlar órgãos de informação – é demasiado grave, pelo que exige a sua “averiguação urgente até às últimas consequências e a publicitação das respectivas conclusões sem ambiguidades”.
No documento, o SJ lamenta que o “Sol” não tenha respeitado o “dever deontológico de ouvir as pessoas objecto dos trabalhos” hoje publicados, sublinhando que, para além de isso “constituir um direito dos visados e do público”, a audição de todos eles “poderia contribuir para o esclarecimento cabal dos factos que se impõe”.
É o seguinte o texto, na íntegra, do Comunicado do SJ:
1. O semanário “Sol” divulgou hoje o conteúdo de despachos de magistrados e de escutas telefónicas tendo como alvos várias personalidades da área dos negócios e da política, que alegadamente fariam parte de uma conspiração inspirada pelo próprio primeiro-ministro para controlar órgãos de informação, cuja gravidade, a confirmar-se a veracidade dos factos subjacentes, não pode ser escamoteada, exigindo-se a sua averiguação urgente até às últimas consequências e a publicitação das respectivas conclusões sem ambiguidades.
2. Tal averiguação deve ser feita de forma transparente, desde logo pelas instâncias com competência para tal, nomeadamente a Entidade Reguladora para a Comunicação Social e a própria Assembleia da República.
3. As imputações alegadamente contidas nas referidas escutas e agora divulgadas pelo referido semanário são demasiado graves para fazermos de conta que não existem, sob pena de se alimentar a suspeita insustentável de que o Governo manipula órgãos de informação e jornalistas e de que estes não passam de serventuários à sua disposição.
4. Concretamente, importa esclarecer com urgência o país se o primeiro-ministro deu ou não deu instruções a alguém para que fosse desencadeada uma dupla operação de controlo editorial de empresas de comunicação social e de afastamento de jornalistas do seu eventual desagrado; ou se de alguma maneira consentiu na sua realização.
5. Concretamente, deve ficar cabalmente esclarecido se houve ou não intervenção das personalidades às quais são publicamente atribuídos actos e assacadas responsabilidades no alegado “plano” do Governo para controlar órgãos de informação e perseguir jornalistas.
6. É de lamentar que o “Sol” não tenha feito acompanhar o seu direito-dever de escrutínio de factos de relevante interesse público, mesmo depois de terem sido objecto de decisão judicial, do dever deontológico de ouvir as pessoas objecto dos trabalhos publicados hoje. Além de constituir um direito dos visados e do público, a audição de todos eles acrescentaria certamente muito ao desígnio essencial do jornalismo, que é informar, e poderia contribuir para o esclarecimento cabal dos factos que se impõe.
7. Este episódio é mais um a somar ao rol de incidentes nas relações entre o poder político e o poder económico com incidência na área da Comunicação Social e constitui mais um argumento a somar ao debate, recorrente no espaço público, sobre a crise de independência dos meios de informação e dos jornalistas.
8. Trata-se de um debate que o próprio Sindicato dos Jornalistas entende dever promover, pelo que se propõe organizar – tão breve quanto possível - uma conferência nacional para discutir as relações entre o poder económico e o poder político e os constrangimentos à liberdade de imprensa que delas possam derivar. O objectivo é realizar um fórum aberto a todos os jornalistas, responsáveis editoriais, gestores e actores políticos, bem como investigadores.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1487702Comunicado
SJ exige esclarecimento sobre controlo dos media
por DN com Lusa Ontem
SJ exige esclarecimento sobre controlo dos media
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) exige uma averiguação urgente e até às últimas consequências das suspeitas de existência de um plano para controlar órgãos de informação, envolvendo o Governo e diversas personalidades. O PSD também quer ouvir entidades ligadas aos media no Parlamento.
Em comunicado distribuído hoje na sequência da divulgação pelo semanário ?Sol? do conteúdo de despachos de magistrados e de escutas telefónicas a várias personalidades da área dos negócios e da política, o Sindicato dos Jornalistas considera que as suspeitas suscitadas pelos referidos documentos - uma conspiração inspirada pelo próprio primeiro-ministro para controlar órgãos de informação ? é demasiado grave, pelo que exige a sua ?averiguação urgente até às últimas consequências e a publicitação das respectivas conclusões sem ambiguidades?. (Comunicado na íntegra aqui.)
PSD quer jornalistas ouvidos no Parlamento
O grupo parlamentar do PSD também quer que o Sindicato dos Jornalistas, a entidade reguladora, os jornalistas e directores de órgãos de comunicação social sejam ouvidos na Comissão de Ética do Parlamento sobre o exercício da liberdade de expressão em Portugal.
A proposta foi feita ontem, mas a sua discussão e votação foram remetidas para a próxima semana, a pedido do PS, de acordo com os sociais-democratas.
Através de um requerimento, o PSD propôs "que seja promovido um conjunto de audições subordinado à temática do 'Exercício da liberdade de expressão em Portugal'" e que, na sequência dessas audições, seja elaborado um relatório.
No texto apresentado na Comissão de Ética, os sociais-democratas alegam que "o respeito absoluto pela liberdade de expressão" é um "princípio nuclear" da democracia que tem sido "ensombrado" nos últimos anos e que "ganha terreno um sentimento generalizado de condicionamento".
O PSD invoca que "é hoje comummente abordada - no espaço mediático e no quotidiano dos portugueses - a dificuldade de convivência, por parte de quem exerce o poder, designadamente no Governo com a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão". Os sociais-democratas invocam também "acontecimentos recentes que contribuem para o referido estado de condicionamento das liberdades de expressão", que não especificam, para justificar esta proposta de um conjunto de audições.
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=434146sexta-feira, 5 de Fevereiro de 2010 | 09:59
Gripe A está a ser menos mortal do que a gripe sazonal
Ao contrário do que à partida poderia ser previsível, a Gripe A está a ser menos mortífera do que a gripe sazonal.
A conclusão é avançada pelo Instituto Ricardo Jorge, depois de, em 2008-2009, durante o pico da época de gripe no Inverno passado, o Instituto Nacional de Saúde ter avançado a estimativa de 1960 óbitos em excesso, os quais poderão estar relacionados com a gripe sazonal. De resto, revela a TSF, durante cinco semanas, a mortalidade foi mesmo muito superior ao esperado pelo Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade.
Contudo, segundo avança a coordenadora Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica do departamento de Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Saúde «Doutor Ricardo Jorge», Cristina Furtado, este ano, nada disso aconteceu.
«Não há neste momento qualquer impacto na taxa de letalidade, que neste momento é baixíssima. Em Portugal estão declarados 104 casos associados à gripe pandémica, o que é um quadro completamente diferente», afirma.
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Re: Noticias de Portugal
Como o ppl não se sabe comportar no tópico do futebol, tenho que colocar esta nova:
Porrada, porrada, porrada...Queiroz e Jorge Baptista trocam agressões no aeroporto
O seleccionador nacional, Carlos Queiroz, e o comentador de televisão Jorge Baptista envolveram-se este sábado em agressões no aeroporto de Lisboa, informa o jornal Record.
Ao que o desportivo apurou, os dois estariam sentados próximos um do outro, tendo começado uma «azeda» troca de palavras.
Depois da «azeda» troca de palavras, seguiram-se insultos, e por fim, de acordo com o Record, Queiroz levantou-se e agrediu Baptista com dois socos. Os dois continuaram a agredir-se até que foram separados pelos passageiros que se encontravam na sala de embarque.
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Re: Noticias de Portugal
Eu estou a ver que o desporto nacional português não é o futebol. é o boxe ou o restling, isso de dar chutos na bola é para enganar os bifes.
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Re: Noticias de Portugal
Realmente é lamentável e ridiculo.Não aprovo nada disso.Mas não seriam as instituições (ou algo representativas)que estão-se stressando contra um jornalismo português sensacionalista e que quer facturar com a desgraça alheia,metidos em intelectuais e arautos da verdade.
O selecionador,durante as eliminatórias foi execrecado como todos seus antecessoras (pelos técnicos de bancada)agora jornalistas que querem dominar tudo.Não acham que a mídia em Portugal,também está passando dos limites e apenas ofendendo pessoas para vender jornais?
A mim me parece isso.Jornalismo para mim é outra actividade.
O selecionador,durante as eliminatórias foi execrecado como todos seus antecessoras (pelos técnicos de bancada)agora jornalistas que querem dominar tudo.Não acham que a mídia em Portugal,também está passando dos limites e apenas ofendendo pessoas para vender jornais?
A mim me parece isso.Jornalismo para mim é outra actividade.
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Re: Noticias de Portugal
PORRADA PORRADA PORRADA
e vão estes tristes ao mundial, para fazerem mais figura de palhaços...SÁ PINTO PARA SELECIONADORCaso no aeroporto
06 de Fevereiro de 2010 17:34h
Jorge Baptista confirma troca de agressões com Queiroz
Por SAPO Desporto c/ Lusa
O comentador desportivo da SIC Jorge Baptista reiterou hoje à Agência Lusa que "houve confrontos" físicos entre ele e Carlos Queiroz, desmentindo o seleccionador nacional de futebol, que à chegada a Varsóvia desvalorizou o incidente de Lisboa.
"Houve agressão física e confronto físico. Não foram meros empurrões. Foi ele (Carlos Queiroz) que provocou a situação", esclareceu à Agência Lusa Jorge Baptista, que também desmente ter havido uma conversa posterior que tenha ultrapassado o diferendo.
Segundo Jorge Baptista, "a única coisa que é verdade" é que os dois se conhecem "há mais de 20 anos" e assegura que não trocou palavra com o treinador português durante a viagem de avião para Varsóvia.
"Comigo não ficou nada ultrapassado. (Carlos Queiroz) veio comigo no mesmo voo, no lugar à minha frente e não trocou palavra", esclareceu o comentador desportivo da SIC.
No entanto, a situação está ultrapassada para Jorge Baptista "porque (o caso) morreu ali e não há mais conversa".
Na chegada a Varsóvia, palco domingo do sorteio da fase de apuramento para o Europeu2012, Carlos Queiroz desvalorizou o incidente, falando apenas em "troca de palavras azedas e empurrões".
"Houve uma troca de palavras azedas e uns empurrões, mas nada de especial. Foi apenas uma troca de palavras. Nada de mais. Já está tudo ultrapassado, até porque nos conhecemos há mais de 20 anos. Vamos falar do Europeu agora", disse Queiroz à chegada à capital da Polónia.
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Re: Noticias de Portugal
capr escreveu: Esta crise não ira durar muito mais, o problema do défice com certeza estará resolvido dentro de poucos anos, um dos grandes problemas estruturais da economia Portuguesa está quase resolvido, ou seja a energia, a nível eléctrico quase que podemos dizer está arrumado, já não precisamos de importar mais combustíveis fosseis para produção de electricidade e para os transportes, para o ano começam a ser comercializados os carros eléctricos com grandes ajudas do estado para quem os adquirir. Só temos razões para estarmos optimistas e confiantes no futuro do país.
Nada como uma concentração de piadas num fim de semana. A energia e dos carros eléctricos foi a melhor.
Fechem a central do Pego, de Sines e Estarreja. Cortem os cabos que vêm de Espanha, o nosso querido forista garante.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
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Re: Noticias de Portugal
Volta Scolari!!!!
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Re: Noticias de Portugal
O meu País está assim:
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Re: Noticias de Portugal
A entrevista é de Setembro de 2009,mas como achei interessante a posto aqui.Além do mais gosto das colocações do Economista Daniel Bessa.
Artigo publicado na edição de 10 de Setembro de 2009
© Nuno Brites
«O problema fundamental da economia portuguesa é não ter oferta. Não se produz aqui o número e volume suficiente de bens e serviços que possa ser vendido, que dê para criar rendimento e sustentar o nível de vida que temos hoje»
"O problema fundamental da economia portuguesa é não ter oferta"
Economista e director-geral da COTEC: crise e recuperação, o imperativo de exportar e o que de pior e de melhor o Governo tem feito em matéria de política económica, são alguns dos temas que mereceram o comentário de Daniel Bessa. Com longa experiência no ensino, o economista falou ainda do que tem mudado nas salas de aula nas últimas décadas e dos objectivos que tem para a COTEC.
O que mais o tem surpreendido na economia mundial nos últimos tempos?
Se quiser lançar sobre isso uma luz positiva, talvez a capacidade de regeneração. Há nove meses pensávamos estar perto da catástrofe e hoje imagina-se que pelo menos a economia dos Estados Unidos começará a recuperar no final deste ano. Sabe-se que continuarão a existir problemas sérios, mas aquele espectro de uma falência total do sistema financeiro, em que se pensava no último trimestre do ano passado, parece recuperado.
Não teremos mais surpresas a esse nível?
Penso que a fase mais ameaçadora passou. Falta saber se todas as perdas estão assumidas e à mostra, mas julgo que nos Estados Unidos uma boa parte das perdas é conhecida. Não é muito claro a que velocidade a economia vai recuperar, mas parece que o pior passou, e que se tem uma noção dos estragos.
E na economia portuguesa, o que o tem surpreendido?
Com esta crise internacional estamos a misturar as coisas. A economia portuguesa tem a sua própria crise. Desde a recessão anterior, em 2001/2002, cresceu pouquíssimo, menos de 1% ao ano, em média, quando a economia mundial teve o crescimento mais rápido de sempre, acima dos 5% ao ano, entre 2003 a 2007. A partir de 2008, as coisas misturaram-se e, quando a crise passar, nós continuaremos com a nossa. É outra questão e obriga a outros remédios. É importante que a crise mundial passe, para que possamos olhar para nós e não confundir os nossos problemas com os da economia global.
Quais são os principais problemas estruturais que identifica?
O problema fundamental da economia portuguesa é não ter oferta. Não se produz aqui um número e volume suficiente de bens e serviços que possa ser vendido, que dê para criar rendimento e sustentar o nível de vida que temos hoje. À entrada da crise, a economia portuguesa absorvia 10% mais do que produzia. Para viabilizar este nível de vida era preciso produzir mais dois milhões de euros por hora, que alguém comprasse por esse mundo. A nossa economia tem de ganhar alguma competitividade, ser capaz de vender mais alguma coisa.
Está a falar da iniciativa privada. Mas existe um enquadramento. Tem sido bem gerido?
Não é o Estado que vai produzir ou vender, mas temos de ver o que pode fazer para ajudar. Entramos nas questões regulamentares e fiscais. O que tem sido menos bem gerido é a ideia de que o Estado pode ajudar gastando dinheiro e comprando coisas, o que tem empurrado o Estado para um nível de despesa elevadíssimo e para um défice muito elevado. Quando o Estado gasta, ajuda pouco, porque a maior parte das coisas é importada. É muito mais importante reduzir os impostos sobre as empresas para criar um ambiente favorável ao investimento. Há quem pense que quanto mais infra-estruturas criar melhor. Não estou nada convencido disso. Não é por aí que as coisas vão mudar em termos de produção e emprego. Deve é baixar a carga fiscal sobre as empresas e premiar fiscalmente as que invistam, criando crédito fiscal sobre o investimento, por exemplo. Lucro reinvestido não pagaria imposto. Seria um incentivo para reinvestirem na actividade.
Que aspectos positivos salientaria na política económica nacional?
O aspecto mais positivo é a capacidade que o Estado tem revelado de reduzir pensões, sem que as pessoas se queixem muito. Tem sido distinguido internacionalmente pelas medidas que tomou em matéria de sustentabilidade de segurança social. É fundamental, porque é uma das áreas de despesa mais pesadas, em que está a gastar mais dinheiro, e o Estado, de uma forma inteligente, está a conseguir reduzi-las. É um exercício violento, mas tem de ser feito. Temos é de ver como é distribuído e como se poupam os mais pobres disso. A sustentabilidade da segurança social é uma frase simpática, cujo significado é reduzir pensões. Mas tenho de reconhecer que era indispensável. Na área da saúde, reduziu a despesa, reduzindo o preço dos medicamentos. A seguir tem de ser por via da redução do consumo, porque não pode continuar a descer o preço dos medicamentos. As empresas que vendem medicamentos em Portugal perderam 25 a 30% da receita. O passo seguinte passa por comparticipar menos. Até agora o utente não foi penalizado, a partir de agora vai ser, como foi o pensionista. Mas tudo isto é inevitável, porque se a economia não crescer, não consegue sustentar o nível de despesa que estava anunciado, resultado do envelhecimento da população.
© Nuno Brites
Que características reúnem as PME que sobreviverem ao impacto e se mantiverem no mercado durante a próxima década?
O que há de novo, e talvez de mais positivo na economia portuguesa, tem a ver com as PME, que têm crescido, algumas com pendor tecnológico muito forte. Não é dos grandes porta-aviões que tem vindo o crescimento. Das grandes empresas não surgem notícias muito boas. Quem tem criado mais emprego e exportado mais, são as PME. A Critical Software é um exemplo. O problema é que temos poucas destas empresas e já não estamos a falar dos têxteis, da madeira ou do calçado, nem sequer de automóveis, mas de actividades novas, de serviços, empresas muito mais sofisticadas. É outro campeonato, onde a economia portuguesa tem de entrar, e está a entrar, mas lentamente. A balança tecnológica, onde se registam sobretudo importações e exportações de serviços mais tecnológicos, tornou-se positiva em Portugal nos últimos anos, o que normalmente não é valorizado. O caminho está bem, falta é escala.
Segundo um inquérito realizado pela escola de negócios AESE, o turismo e restauração é o sector apontado como tendo maior potencial de crescimento na economia portuguesa. Concorda?
Estou completamente de acordo. Mas há turismo novo. Portugal tem um potencial enorme na área do turismo de saúde. O turismo de saúde é, por exemplo, alguém que é operado ao coração nos Estados Unidos e 24 horas depois está no avião a caminho da Costa Rica para fazer o pós-operatório, que exige outros cuidados. Portugal pode acolher serviços desse tipo em larga escala. Até porque a definição de turista é quem vem do exterior e dorme aqui, independentemente do que vem fazer. Temos um clima ameno, um nível segurança razoável, uma população simpática, que recebe bem. Refiro-me ao pós-operatório, à componente hoteleira. Portugal também tem hipóteses na parte mais sofisticada, tem excelentes hospitais, só que não é isso que distingue o País, mas a capacidade de fazer bem e barato a componente hoteleira.
Depois das tecnologias de informação, e do impacto que tiveram na actividade económica, antevê uma nova revolução tecnológica, noutra área?
À volta do Porto, por exemplo, desenvolveu-se um pólo de saúde muito interessante, onde estão empresas que produzem dispositivos médicos, que envolvem a indústria têxtil, do plástico e dos equipamentos metálicos. Camas articuladas, pequenos instrumentos para os hospitais. Há um cluster de empresas com bastante dimensão, em que Portugal tem condições excelentes de competitividade. Seria uma espécie de migração das Tecnologias de Informação para a componente mais Bio. Ainda dentro da componente Bio, existem indústrias alimentares que podem fazer um bom trabalho em Portugal. Áreas como o vinho, os cereais, o azeite, onde hoje a investigação e o desenvolvimento têm um peso importante e em que Portugal pode ter uma palavra a dizer. Hoje discutíamos aqui na COTEC, numa reunião, que com uma investigação mais aprofundada das castas de uvas se podia perceber quais resistem melhor no tempo. Numa área tradicional como o vinho, podemos caminhar para áreas de sofisticação. Estamos a falar de investigação ao nível do laboratório e de aliar a componente tecnológica aos sectores tradicionais.
Voltando um pouco atrás. Geralmente os economistas vêem na recuperação do consumo sinais de retoma económica. Não é um contra-senso, atendendo ao nível de endividamento que temos?
Do ponto de vista do curto prazo ter um pouco mais de despesa é bom para as empresas. Mas no longo prazo não é o consumo que nos vai salvar, mas as exportações. E o consumo vai crescer muito pouco em Portugal, porque as famílias estão muito endividadas. Não me admiraria que estagnasse nos próximos dez anos. Irá começar a crescer, mas quando tivermos mais exportações e mais pessoas com emprego nessa área. Com os recentes acontecimentos no mundo financeiro, começou a falar-se mais ainda em temas como ética, sustentabilidade e responsabilidade social, como sendo essenciais a um progresso económico que não comprometa as gerações futuras.
Faz sentido continuar a ter como objectivo principal o crescimento do PIB?
O crescimento do PIB provavelmente será sempre o grande objectivo, mas tem de ser acompanhado de outros. Hoje as empresas olham muito para a sustentabilidade do negócio e ambiental, e esses aspectos terão cada vez mais importância. Vamos trocar os automóveis a gasolina por carros eléctricos. Penso que vão surgir soluções que compatibilizem melhor esses objectivos.
É uma mudança do topo para as bases ou das bases para o topo?
Quem vai ganhar a economia do futuro é quem resolver melhor esses problemas. Temos um ambiente deteriorado, comemos coisas que nos fazem mal, estamos envolvidos em processos que nos destroem a saúde e muitas dessas questões vão ser esclarecidas. Vão ser esclarecidas. Quem mais depressa as esclarecer e resolver terá uma vantagem competitiva enorme e mercado garantido. Essas são as grandes batalhas do futuro. Desse ponto de vista, em nome do futuro, a opção pelas renováveis e a aposta nos carros eléctricos, parecem-me bem, mesmo custando muito dinheiro. Os carrinhos que vão ser vendidos vão ficar-nos muito caros, porque tanto a produção como o consumo vão ser subsidiados. Mas se nos colocarem na linha da frente para, no futuro, produzirmos às centenas de milhares ou aos milhões, é dinheiro bem gasto. A Autoeuropa também custou muito dinheiro.
© Nuno Brites
O preço do petróleo vai voltar a ser um problema a curto prazo?
O petróleo, os hidrocarbonetos têm o fim anunciado. Podem ser 20 ou 50 anos. Acabam no dia em que extrair uma tonelada de petróleo custar mais que o que ele rende. Um dos motivos de subida do preço, deriva de estar a ser extraído cada vez mais fundo, com custos mais elevados. É difícil fugir a essa tendência Se a procura diminuir, também não há preço que justifique a extracção. A solução mais simpática era a procura desviar-se o suficiente para o petróleo morrer sem chegar a ser muito caro. Se a procura não se desvia, vamos ter níveis de preços altíssimos. A construção de outras fontes está em curso, lentamente. Por exemplo, a Administração Obama tem um plano muito agressivo nesse sentido.
Quais são as suas expectativas relativamente à política económica do Obama?
Nunca percebi muito bem a proposta. Uma vaga ideia de cuidar melhor dos pobres, regressar a alguns serviços públicos na saúde e educação. Continuam metidos num problema muito sério, de endividamento, e espera-se que o défice do Estado se mantenha muito elevado nos próximos anos. É uma questão de ordem global, que tem de ter uma solução, e não é só nos Estados Unidos. A questão central é também saber o que vai fazer a China. Bastará que deixe crescer os níveis de consumo e passe a importar mais, para resolver parte dos problemas. Uma coisa é certa, os Estados Unidos, ou consomem menos, ou exportam mais. A solução mais simpática passa por exportar mais, o que obriga a China a ter uma política de maior consumo e de alargamento dos beneficiários do desenvolvimento.
Prevê alterações em termos geopolíticos?
Há quem diga que a solução é uma guerra, e essa é a única que gostaria que não acontecesse. Eu confio que um dia destes a China aumentará o consumo. A China hoje vende e não compra, criou o défice nos Estados Unidos, mas não é por acaso que existem encontros mundiais para onde chamam a China e os Estados Unidos. A China não está interessada em que os Estados Unidos afundem, porque tem dívida pública americana que nunca mais acaba.
A internacionalização das empresas está na ordem do dia. O que falta ainda dizer sobre a matéria, nomeadamente às PME?
Que não há alternativa. As empresas portuguesas que estão a fazer melhor estão viradas para fora. Todas. Não existem casos de sucesso virados para dentro. A nossa prioridade na COTEC são empresas que possam crescer e isso só é possível exportando. A Salsa, por exemplo, tem um crescimento assente nas exportações. É das poucas empresas têxteis que tem uma história de sucesso. Não há uma única empresa que não saiba que tem de exportar.
Aponte duas medidas que tomaria no sentido de estimular a internacionalização das empresas?
Maior disponibilização de capital de risco público para projectos empresariais de internacionalização; isenção de IRC sobre lucros reinvestidos em projectos de internacionalização. No que se refere a esta, não tenho a certeza de que a discriminação subjacente seja aceitável pelas regras da União Europeia.
Qual a sua opinião em relação ao pagamento especial por conta? Devia ser abolido?
Vejo no pagamento especial por conta uma medida de carácter predominantemente financeiro, permitindo ao Estado antecipar a cobrança de alguns impostos. Numa situação de sufoco financeiro, como a que ainda vivemos, poderíamos equacionar a sua suspensão temporária, com o que, naturalmente, agravaríamos a situação financeira do Tesouro.
Em 2008, o Pinhal Litoral registou um excedente comercial, o que não acontecia desde 1995. Como comenta?
O Pinhal Litoral é uma das regiões mais industrializadas e mais exportadoras do País. É um resultado que não me surpreende e que não deixará de ser potenciado pela sofisticação tecnológica e pela intensificação da vocação exportadora das empresas da região.
© Nuno Brites
Tem uma longa carreira académica. O que tem mudado nos alunos com quem se vai cruzando?
O acesso à informação é muito superior. São culturalmente mais abertos porque viajam mais. Os melhores são muito melhores do que nós éramos. O problema é que o sistema massificou-se e perdeu capacidade de controlo nos segmentos mais frágeis, e portanto, também há alunos que noutros tempos não estariam ali. O grau de exigência desceu muito. O sistema perdeu qualidade nas franjas e não se consegue impor um grau de exigência aceitável. É também por isso que há muitos que não encontram emprego. Não têm uma preparação adequada.
Teve uma rápida passagem pelo governo. É uma experiência que repetiria?
Há coisas que só se fazem uma vez na vida. Nunca aprendi tanto em tão pouco tempo, nos três anos que estive na política. Continuar tinha um preço que não paguei e na hora própria vim embora. Seria incapaz de pagar o preço que o Mário Lino paga. Há o mínimo de respeito por nós próprios e de credibilidade.
Qual foi a maior aprendizagem?
A política é uma arte, no sentido de fazer convergir pessoas em soluções em que não se entendiam. Resolver o problema da Palestina exige do Obama uma competência e capacidade enormes. Também nos ensina sobre as pessoas. É no poder que revelam o pior e o melhor.
O que significaria sair da COTEC com o sentimento de dever cumprido?
Vim da Escola de Negócios, onde existiam objectivos definidos e sabíamos o que era fazer bem e mal. Aqui o difícil é estabelecer uma métrica do que é o sucesso. Seria, por exemplo, o número de empresas criadas no COHiTEC, o investimento associado, o emprego gerado, o volume de exportações que fizerem. Temos a rede das PME Inovadoras e aqui importa saber qual o crescimento dessas empresas e comparar com o das que não pertencem à rede. A COTEC trouxe a inovação para a ordem do dia. No primeiro semestre deste ano, saíram 700 notícias da COTEC em que forçosamente se falou de inovação. Em Espanha, este tipo de redes pede alterações legislativas, mas nós temos uma visão mais obreira. Trabalhamos muito com as empresas, investigadores, fundos de capital de risco. Quando alguém numa universidade tem uma ideia, vem ter à COTEC, porque sabe que fazemos a mediação entre a inovação e o mercado. Temos investidores que colocam dinheiro nesses projectos e fundos de capital de risco a intervir em fases sucessivas. Temos 14 milhões de euros investidos no COHiTEC. Entre 60 projectos, foram criadas duas empresas, estão outras duas em vias de entrar no mercado. Só trabalhamos com empresas de grande potencial de crescimento.
E enquanto ser humano, o que significa para si passar pela vida com o sentimento de dever cumprido?
Não sei se sou um exemplo a seguir… Sou muito independente. Não defini um caminho à partida. Nunca pedi emprego a ninguém, e não sei se isso é uma grande coisa. Fui respondendo a oportunidades e não me dou por descontente. Não gostava de perder a credibilidade pessoal, que valorizo muito, e o respeito dos muitos alunos que passaram por mim, que também prezo muito. Não tenho como objectivo chegar a algum sítio, mas manter uma imagem que me trouxe até aqui. Não tenho objectivos de posto ou remuneração. Apenas manter as razões que levaram as pessoas a acreditar em mim.
Artigo originalmente publicado no Jornal de Leiria. Reproduzido com a devida autorização. Todos os direitos reservados.
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"A inveja é doce,o olho grande é que é uma merda"Autor desconhecido.
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Re: Noticias de Portugal
tflash escreveu:com a trapalhada financeira, esta noticia está a passar ao lado...
A polícia portuguesa detectou, em Óbidos, uma casa alegadamente abandonada por membros da ETA onde foi encontrado "abundante material explosivo".
(Vincent West/Reuters)
A informação foi dada à agência espanhola EFE por fontes da luta antiterrorista em Madrid. O PÚBLICO apurou entretanto que esta era a base que a organização basca tinha já montado em Portugal.
O PÚBLICO sabe ainda que a 1 de Fevereiro foi interceptada pelas autoridades portuguesas uma carrinha com material explosivo e matrículas falsas, na zona de Óbidos. O veículo foi interceptado numa operação de rotina contra acções de contrabando e no seu interior estavam dois suspeitos membros da ETA, que conseguiram fugir.
A operação que conduziu à identificação desta base da ETA foi realizada pela GNR e desencadeada pela dona da casa que estava alugada a suspeitos membros do grupo terrorista. Suspeitando de algo estranho, já que a casa se encontrava fechada há algum tempo, a proprietária resolveu contactar as autoridades, dando assim início a toda a operação.
Dentro do apartamento terão sido encontradas importantes quantidades de explosivos, nomeadamente nitrometano, bem como detonadores e bombas-lapa, entre outro tipo de materiais, revela o "El Mundo". Está neste momento a ser inventariado todo o material, numa operação em que participam responsáveis da Guardia Civil e da GNR.
A detecção dos explosivos parece assim confirmar as suspeitas da polícia espanhola, que acreditava que a ETA já se teria instalado em Portugal. Há poucas semanas, o próprio ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, considerou "razoável" que a organização terrorista basca estivesse a criar uma base no nosso país porque "é cada vez mais difícil aos etarras irem para França", disse então.
No passado dia 21 de Janeiro, Rubalcaba reuniu-se, em Toledo, com o ministro do Interior Rui Pereira a fim de trocarem impressões sobre a possbilidade de a ETA ter instalado uma base logística em Portugal. Durante o encontro, celebrado por ocasião do Conselho Informal dos Ministros do Interior e da Justiça da UE, Pérez Rubalcaba pediu igualmente a Rui Pereira que facilitasse a entrega a Espanha dos dois presumíveis etarras detidos em Portugal, Garikoitz García Arrieta e Iratxe Yáñez Ortiz de Barron, detidos em Janeiro.
Estou chocado, então nem uma palavra do colega capr????
Os homens vêm cá montar uma fabrica de bombas para exportar para Espanha e quiçá para o mundo e são tratados assim? Nem sequer lhes é atribuído o projecto PIN? Nem um tijolo na inauguração com ministros? Bolas, tinha de aparecer a justiça e acabar com tudo.
É assim que tratam o investimento estrangeiro? Depois queixam-se da deslocalização, que o capital foge de Portugal, pudera, né?
Reparem que era a fabrica e todo o centro logístico, estamos a falar de centenas de empregos, directos e indirectos perdidos, até poderiam-se fazer visitas guiadas capitalizando o turismo.
E perde a justiça tempo a investigar o socas...
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ