Ainda bem que o "Tifum" não está entre os escolhidos. Pois iriam apontar os fabricantes dos arrebites que causaram as tragédias dos Comets, e que hoje fornecem os adesivos de "danger" colados à fuselagem dos "Tifumdam-se".
O gentezinha perniciosa
Tudo, mas tudo mesmo, expõe uma nossa grande fragilidade na área de proteção a assuntos sensiveis.
Tudo bem que não podemos competir com a espantosa máquina de prospecção de informações de nossos "aliados" no Haiti. Mas a caixa d'água vazando sucessivamente e sempre do mesmo lado é demais.
A ABRINQ (associação dos fabricantes de brinquedos) demonstra uma inoperabilidade e imobilismos de um Everest. Já nem falo da associação afeta à instituição envolvida (preventa por suspeição), mas a ABRINQ... Caspita!
No mais, ruim, péssimo e de dar raiva, mas, ainda assim, a jornalista faz o seu papel. Bom ou não ela o faz. Aliás, acho mesmo que faz bem e é bom, pois passa por cima de marmanjos que deveriam estar fazendo o seu trabalho que seria o de proteger e velar sobre certos assuntos.
A imprensa livre faz bem à democracia, ainda que, particularmente, nos de engulhos com certas coisas que lemos. Um jornalista tem a facilidade de publicar coisas do tipo:
"um alta fonte informou...", "um militar da cúpula deixou passar que...", "segundo um funcionário ligado ao provesso que pediu para não ser identificado...". Essas coisas. Coisas vagas, sem a responsabilidade de apontamento, mas, que nos dão a idéia do que gira e quais são os interesses que ronda determinado processo. Há jornalistas que buscam mesmo fontes (que acham) seguras. Outros preferem que as fonte$ sejam depositadas em suas contas.
C'est La Vie!
O que interessa é que a responsabilidade em velar e proteger informações é do governo, delegando isto aos seus orgão responsáveis. E isto não está ocorrendo.
O resto é balela.
Vejam: quem argüiu os americanos quando chutaram a Embraer na escolha dos vetores de alerta? Os árabes foram chamados de pilantras quando carimbaram o passaporte do Osório?
Quanto ao fato de a Marinha ter emitido notas e a FAB não, aqui faço uma presunção.
Em uma força o discurso foi afinado, sintonizou-se. Por discíplina, coerência, aceitação, bom senso ou conveniência... sei lá! Já na outra deve estar faltando, pelo menos, um desses ítens.