CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Israel pune militares por ataque na Faixa de Gaza
AE-AP - Agencia Estado
JERUSALÉM - As Forças Armadas de Israel anunciaram hoje que dois altos oficiais foram advertidos por aprovar o disparo de artilharia em uma instalação das Nações Unidas, durante a ofensiva na Faixa de Gaza no ano passado. Trata-se da primeira admissão de qualquer erro entre as altas patentes israelenses, na ação militar de 2009.
Israel anunciou a punição dos militares em um documento enviado à ONU na sexta-feira, em resposta a um relatório da entidade que acusava os israelenses de cometerem crimes de guerra. Israel tenta impedir a ameaça central do relatório da ONU, que é lançar investigações sobre crimes de guerra, caso não haja uma apuração independente da conduta dos militares durante o confronto.
O ataque de artilharia, que ocorreu em um lugar onde mais de 700 civis palestinos estavam refugiados, destruiu o local que auxiliava mais de 1 milhão de moradores de Gaza. Além disso, foram destruídos milhares de quilos de comida e outros itens de auxílio. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estava visitando a região na época do ataque.
Israel afirma que militantes abriram fogo contra tropas israelenses do local, o que a ONU contesta. Apesar disso, os israelenses informaram que um general e um coronel "excederam sua autoridade de um modo que ameaçou as vidas de outros", ao autorizarem o disparo de artilharia na área.
Fósforo branco
Autoridades militares negaram uma reportagem do jornal "Haaretz", segundo a qual oficiais foram reprimidos por disparar fósforo branco, uma munição altamente incendiária. O fósforo branco pode ser usado legalmente em algumas situações no campo de batalha, mas sua utilização em áreas de Gaza levou às acusações de crimes de guerra. O relatório da ONU afirma que essa substância foi usada de modo impróprio nesse ataque.
"O mais importante e que quero enfatizar é que não temos absolutamente nada a esconder", afirmou um porta-voz militar, capitão Barak Raz. As Forças Armadas afirmaram que não irão identificar os oficiais que foram advertidos. Jornais e rádios israelenses, porém, identificaram a dupla como o comandante da divisão de Gaza, general Eyal Eisenberg, e o coronel Ilan Malka, então comandante da brigada de elite Givati. A ação disciplinar pode comprometer as chances deles de promoção.
Israel lançou a ofensiva com o objetivo declarado de encerrar os ataques com foguetes realizados por militantes palestinos, no sul israelense. Mais de 1.400 palestinos, incluindo mais de 900 civis, morreram na ação militar, além de 13 israelenses. Grandes áreas de Gaza foram destruídas e permanecem isoladas, por causa de um bloqueio israelense e egípcio que atrapalha a reconstrução.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4741,0.htm
AE-AP - Agencia Estado
JERUSALÉM - As Forças Armadas de Israel anunciaram hoje que dois altos oficiais foram advertidos por aprovar o disparo de artilharia em uma instalação das Nações Unidas, durante a ofensiva na Faixa de Gaza no ano passado. Trata-se da primeira admissão de qualquer erro entre as altas patentes israelenses, na ação militar de 2009.
Israel anunciou a punição dos militares em um documento enviado à ONU na sexta-feira, em resposta a um relatório da entidade que acusava os israelenses de cometerem crimes de guerra. Israel tenta impedir a ameaça central do relatório da ONU, que é lançar investigações sobre crimes de guerra, caso não haja uma apuração independente da conduta dos militares durante o confronto.
O ataque de artilharia, que ocorreu em um lugar onde mais de 700 civis palestinos estavam refugiados, destruiu o local que auxiliava mais de 1 milhão de moradores de Gaza. Além disso, foram destruídos milhares de quilos de comida e outros itens de auxílio. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estava visitando a região na época do ataque.
Israel afirma que militantes abriram fogo contra tropas israelenses do local, o que a ONU contesta. Apesar disso, os israelenses informaram que um general e um coronel "excederam sua autoridade de um modo que ameaçou as vidas de outros", ao autorizarem o disparo de artilharia na área.
Fósforo branco
Autoridades militares negaram uma reportagem do jornal "Haaretz", segundo a qual oficiais foram reprimidos por disparar fósforo branco, uma munição altamente incendiária. O fósforo branco pode ser usado legalmente em algumas situações no campo de batalha, mas sua utilização em áreas de Gaza levou às acusações de crimes de guerra. O relatório da ONU afirma que essa substância foi usada de modo impróprio nesse ataque.
"O mais importante e que quero enfatizar é que não temos absolutamente nada a esconder", afirmou um porta-voz militar, capitão Barak Raz. As Forças Armadas afirmaram que não irão identificar os oficiais que foram advertidos. Jornais e rádios israelenses, porém, identificaram a dupla como o comandante da divisão de Gaza, general Eyal Eisenberg, e o coronel Ilan Malka, então comandante da brigada de elite Givati. A ação disciplinar pode comprometer as chances deles de promoção.
Israel lançou a ofensiva com o objetivo declarado de encerrar os ataques com foguetes realizados por militantes palestinos, no sul israelense. Mais de 1.400 palestinos, incluindo mais de 900 civis, morreram na ação militar, além de 13 israelenses. Grandes áreas de Gaza foram destruídas e permanecem isoladas, por causa de um bloqueio israelense e egípcio que atrapalha a reconstrução.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4741,0.htm
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Israel admite uso de bomba de fósforo contra civis
Segundo o documento enviado à ONU pelo Exército israelense, um general de brigada e um comandante de divisão sofreram punição disciplinar por terem "arriscado vidas humanas" quando autorizaram a utilização de armamentos com fósforo branco para bombardear o bairro de Tel El Hawa, no dia 15 de janeiro de 2009, durante a ofensiva israelense à Faixa de Gaza.
Esta é a primeira vez que Israel admite a utilização de fósforo branco, armamento proibido pelas leis internacionais, contra civis na Faixa de Gaza.
Também é a primeira vez que o Exército israelense anuncia a punição de comandantes militares por atos cometidos durante a ofensiva, que deixou cerca de 1,3 mil mortos do lado palestino e 13 do lado israelense.
A comissão de investigação da ONU, dirigida pelo jurista sul-africano Richard Goldstone, acusou Israel de cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza e exigiu que o governo israelense investigue a atuação de suas tropas durante a ofensiva realizada no ano passado.
Em resposta, Israel enviou um relatório descrevendo as investigações que foram realizadas pelo Exército.
ONGs de defesa dos direitos humanos exigem que Israel nomeie uma comissão independente para investigar os atos do Exército e não consideram suficientes as investigações internas feitas pelo próprio Exército.
Antes do envio do documento à ONU, a versão do Exército israelense era de que o fósforo branco teria sido utilizado apenas para fins de "dificultar a visibilidade das tropas pelo inimigo" e não diretamente contra civis.
O armamento, que cria uma especie de "cortina de fumaça", é altamente perigoso quando atinge pessoas pois gera queimaduras profundas.
No caso mencionado no relatório do Exército israelense, projéteis com fósforo branco atingiram a sede da Agencia de Refugiados da ONU (UNRWA) na cidade de Gaza, deixando vários civis feridos e provocando um incêndio no local.
Segundo porta-vozes militares "o documento enviado à ONU demonstra que o Exército israelense não tem o que esconder". Os porta-vozes também afirmaram que o Exército "não esperou pelo relatório Goldstone para investigar irregularidades durante a operação".
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4631,0.htm
Segundo o documento enviado à ONU pelo Exército israelense, um general de brigada e um comandante de divisão sofreram punição disciplinar por terem "arriscado vidas humanas" quando autorizaram a utilização de armamentos com fósforo branco para bombardear o bairro de Tel El Hawa, no dia 15 de janeiro de 2009, durante a ofensiva israelense à Faixa de Gaza.
Esta é a primeira vez que Israel admite a utilização de fósforo branco, armamento proibido pelas leis internacionais, contra civis na Faixa de Gaza.
Também é a primeira vez que o Exército israelense anuncia a punição de comandantes militares por atos cometidos durante a ofensiva, que deixou cerca de 1,3 mil mortos do lado palestino e 13 do lado israelense.
A comissão de investigação da ONU, dirigida pelo jurista sul-africano Richard Goldstone, acusou Israel de cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza e exigiu que o governo israelense investigue a atuação de suas tropas durante a ofensiva realizada no ano passado.
Em resposta, Israel enviou um relatório descrevendo as investigações que foram realizadas pelo Exército.
ONGs de defesa dos direitos humanos exigem que Israel nomeie uma comissão independente para investigar os atos do Exército e não consideram suficientes as investigações internas feitas pelo próprio Exército.
Antes do envio do documento à ONU, a versão do Exército israelense era de que o fósforo branco teria sido utilizado apenas para fins de "dificultar a visibilidade das tropas pelo inimigo" e não diretamente contra civis.
O armamento, que cria uma especie de "cortina de fumaça", é altamente perigoso quando atinge pessoas pois gera queimaduras profundas.
No caso mencionado no relatório do Exército israelense, projéteis com fósforo branco atingiram a sede da Agencia de Refugiados da ONU (UNRWA) na cidade de Gaza, deixando vários civis feridos e provocando um incêndio no local.
Segundo porta-vozes militares "o documento enviado à ONU demonstra que o Exército israelense não tem o que esconder". Os porta-vozes também afirmaram que o Exército "não esperou pelo relatório Goldstone para investigar irregularidades durante a operação".
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Pois é Foxtrot, torna-se dificil identifica-los e ainda mais separa-los.FOXTROT escreveu:Quem são os terroristas mesmo?
Baikal escreveu:Esta é a primeira vez que Israel admite a utilização de fósforo branco, armamento proibido pelas leis internacionais, contra civis na Faixa de Gaza.
- Pablo Maica
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Acho que esse conflito será o mais longo da historia da humanidade!! Não vejo perspectiva de paz, e nem boa vontade de ambos os lados para que a mesma aconteça!!
Um abraço e t+
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- FOXTROT
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Exato Baikal, o problema é que a mídia sempre aponta os mesmos como sendo terroristas, já os outros, bom, esses são os mocinhos de hollywood...Baikal escreveu:Pois é Foxtrot, torna-se dificil identifica-los e ainda mais separa-los.FOXTROT escreveu:Quem são os terroristas mesmo?
Baikal escreveu:Esta é a primeira vez que Israel admite a utilização de fósforo branco, armamento proibido pelas leis internacionais, contra civis na Faixa de Gaza.
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- FOXTROT
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
terra.com.br
Irã culpa Israel pelo assassinato de líder palestino em Dubai
02 de fevereiro de 2010
O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, acusou Israel de ter matado, no último dia 20, o palestino Mahmoud al-Mabhuh, um dos principais comandantes das Brigadas de Ezzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas.
Em sua entrevista coletiva semanal, Mehmanparast disse que o assassinato de Mabhuh, ocorrido em Dubai, "é uma prova a mais de que existe um Estado terrorista sob a entidade sionista", forma como a República Islâmica se refere a Israel.
"Isso mostra como este regime viola a soberania de outros países", acrescentou o funcionário, que considerou "surpreendente" o silêncio que a comunidade internacional, principalmente os Estados islâmicos, manteve sobre o caso.
"O silêncio nos foros internacionais e de alguns outros países sobre este assassinato nos deixa atônitos... Os países islâmicos deveriam estar mais atentos e cuidar das ameaças desse regime ilegítimo", reiterou.
Mabhuh, de 50 anos e um dos fundadores do Hamas, foi achado morto em um hotel de Dubai. Antes de matá-lo, os executores penduraram na porta do quarto dele o aviso de "Não Perturbe".
Segundo a Polícia local, o assassinato pode ter sido obra de um grupo criminoso. Mas as autoridades não descartaram a possibilidade de o Mossad, o serviço secreto israelense, estar envolvido no caso, já que Israel apontava Mabhuh como intermediário na compra de armas para o Irã.
Irã culpa Israel pelo assassinato de líder palestino em Dubai
02 de fevereiro de 2010
O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, acusou Israel de ter matado, no último dia 20, o palestino Mahmoud al-Mabhuh, um dos principais comandantes das Brigadas de Ezzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas.
Em sua entrevista coletiva semanal, Mehmanparast disse que o assassinato de Mabhuh, ocorrido em Dubai, "é uma prova a mais de que existe um Estado terrorista sob a entidade sionista", forma como a República Islâmica se refere a Israel.
"Isso mostra como este regime viola a soberania de outros países", acrescentou o funcionário, que considerou "surpreendente" o silêncio que a comunidade internacional, principalmente os Estados islâmicos, manteve sobre o caso.
"O silêncio nos foros internacionais e de alguns outros países sobre este assassinato nos deixa atônitos... Os países islâmicos deveriam estar mais atentos e cuidar das ameaças desse regime ilegítimo", reiterou.
Mabhuh, de 50 anos e um dos fundadores do Hamas, foi achado morto em um hotel de Dubai. Antes de matá-lo, os executores penduraram na porta do quarto dele o aviso de "Não Perturbe".
Segundo a Polícia local, o assassinato pode ter sido obra de um grupo criminoso. Mas as autoridades não descartaram a possibilidade de o Mossad, o serviço secreto israelense, estar envolvido no caso, já que Israel apontava Mabhuh como intermediário na compra de armas para o Irã.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- Sterrius
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Acho que esse conflito será o mais longo da historia da humanidade!!
Ainda falta muito pra isso :p. Lembre-se da guerra dos 100 anos . Franceses e Ingleses ainda tem o recorde de odio.
- marcelo l.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Texto bem longo...
Robert Fisk: Israel feels under siege. Like a victim. An underdog
Anyone who is anyone in Israel will come to Herzliya this week for a conference about the state of the Jewish nation. Our correspondent joined them and found a climate of unprecedented insecurity – and paranoia
So the propaganda war is on. Forget Israel's invasion of Lebanon in 1982 and the 15,000 Lebanese and Palestinian dead. Forget the Sabra and Shatila massacre that same year by Israel's militia allies as their troops watched. Erase the Qana massacre of 1996 – 106 Lebanese killed by Israeli shellfire, more than half of them children – and delete the 1,500 in the 2006 Lebanon war. And forget, of course, the more than 1,300 Palestinians slaughtered by Israel in Gaza last year (and the 13 Israelis killed by Hamas at that time) after Hamas rockets fell on Sderot. Israel – if you believe the security elite of Israel's right wing here in Herzliya – is now under an even more dangerous, near-unprecedented attack.
Britain – this came yesterday from Israel's ambassador in London, no less – is "a battlefield" in which Israel's enemies wish to "de-legitimise" the 62-year-old Jewish state.
Even Israel's erstwhile friend, that fine Jewish judge Richard Goldstone, is now, in the words of one of Israel's staunchest American-Jewish supporters, Al Dershowitz, an "absolute traitor to the Jewish people" and "an evil, evil man". (Headlines for this, of course, in Israel yesterday.)
Israel under siege. That was the dreary, familiar, hopelessly misunderstood theme at the 10th annual Herzliya conference of diplomats, Israeli civil servants, military gold braid and government yesterday.
Israel the underdog. Israel the victim. Israel whose state-of-the-art, more-moral-than-any-other army was now in danger of seeing its generals arraigned on war crimes charges if they set foot in Europe.
Heaven forbid that Israeli officers should ever be accused of atrocities! The Jerusalem Post yesterday carried a photograph of Kadima leader Tzipi Livni looking at a Krakow poster abusing her as "wanted for war crimes in Gaza". Forget that she did nothing as Foreign Minister when the Israelis rained phosphorus on Gaza. This whole judicial attack on Israel was an abuse, a deliberate use of international law to de-legitimise the state of Israel – like all the other condemnation of Israel. Would that it was. This current identity crisis is indeed a tragedy for Israel – though not in the way that its right-wing government now suggests.
I remember all too well how, after the disastrous Israeli invasion of Lebanon in 1982, a huge London conference sought to find out how Israeli "propaganda" failed. Never mind the slaughter of the Lebanese and the growing Israeli military casualties. How come Israel's message didn't get across? How come the anti-Semitic press was allowed to get away with such calumny? It was an identikit forum to this week's Herzliya confab.
Today we must forget Operation Cast Lead against Gaza and its savage casualties. We must condemn the Goldstone Report for its unspeakable lies – that the army of good may have committed war crimes against the terrorists of evil – and realise that Israel only wanted peace.
In reality, Israel has made a series of terrible diplomatic mistakes. I'm not talking about the humiliation heaped on the Turkish ambassador by Deputy Foreign Minister Danny Ayalon – he, too, was at Herzliya. I'm not referring to the preposterous complaints by Ron Prossor, the Israeli ambassador to Britain, that in times of crisis there was "a cacophany of voices from Israel", rather than a single voice.
No, Israel's gravest mistake in recent years was to refuse to contribute to Goldstone's report on the 2008-09 slaughter in Gaza. A "foolish boycott", the daily Haaretz called it. A disaster, according to Israel's liberal left, who rightly spotted that it placed Israel on the level of Hamas.
I have sat through hours of the Herzliya conference – it ends with Prime Minister Benjamin Netanyahu's cheerleading for the masses tomorrow night – and the Goldstone Report and the fear of "de-legitimisation" has run like a thread through almost every debate.
I sat next to an Israeli PhD student yesterday who shook his head in despair. "I and my friends are filled with terrible disappointment when we hear these statements from our government. What can we say? What can we do?" It was an enlightening comment. Is this not what millions of British people said when Tony Blair took them to war on a sheaf of lies in 2003?
One of the most distressing moments at Herzliya came when Lorna Fitzsimons, former Labour MP and now head of Bicom, a British-based pro-Israeli think-tank, pointed out that "public opinion does not influence foreign policy in Britain. Foreign policy is an elite issue." Deal with the elite, and the proles will follow – that was the implication. "Our enemies are going out to international courts where we are not supreme," she said.
And that, in a sense, said it all. International legitimacy is what Israel demands. And as a state it is legitimate. It was voted into existence by the United Nations. And, as the Israeli historian Avi Shlaim has said, its creation may not have been just – but it was legitimate. Yet when an international juridical team invited Israel to participate in its inquiries, Mr Netanyahu smugly refused.
In this sense, the Gaza war proved what is so deeply troubling about the current Israeli body politic. It wants the world to recognise its democracy – however flawed this may be – but it will not join the world when asked to account for its behaviour in Gaza.It claims to be a light among the nations but will not let anyone look too closely at that light, to examine its fuel and to look precisely at what it illuminates.
Goldstone, Goldstone, Goldstone. The eminent lawyer who so bravely sought justice for the murdered and raped victims of the Serbs in the Bosnian war – and whose bravery inspired the world, including Israel, at that time – has been on the lips of every Israeli government apologist at Herzliya.
Tzipi Livni spoke of him. So did Yossi Gal, the Israeli foreign affairs ministry director-general. He spoke of the "attempt to use the Goldstone Report to push Israel to the margins of legitimacy". So did Malcolm Hoenlein of the Conference of Presidents of Major American Jewish Organisations. He noted that the US administration had been "overwhelmingly responsive" – ie dismissive – of the Goldstone Report. Even the mouse-like US ambassador to Israel, James Cunningham, suggested that the Goldstone Report might be used as an attempt to de-legitimise Israel.
What is this nonsense? After the 1982 massacre of Sabra and Shatila Palestinians, Israel appointed a government commission of inquiry. The Kahan Commission's report was not perfect – but what other Middle Eastern nation would examine its sins so courageously? It stated that the then Defence Minister Ariel Sharon's responsibility – he had sent in the Lebanese militias – was "personal". This report did not expunge Israel's guilt but it proved that it was a worthy state, one that was prepared to confront this slaughter with honesty rather than abuse.
Alas, no Kahan Commissions for Israel today. No judgment for Gaza. Just a slap on the wrist for a couple of officers who used phosphorus and a criminal charge against a soldier for stealing credit cards.
As it happens, I met Goldstone after he was appointed head of the war crimes tribunal for ex-Yugoslavia in The Hague. A palpably decent, honest man, he said that the world had grown tired of allowing governments to commit war crimes with impunity. He was talking, of course, about Milosevic. He wrote a book on the same lines, warmly praised by Israel. But now he is the earthquake beneath Israel's legitimacy.
I dropped by the eminently sensible Israeli army reserve colonel Shaul Arieli at his NGO's office in Tel Aviv yesterday afternoon and discussed the attempts to arrest Israeli military officers for war crimes if they visited Britain and other European countries.
"All this is much more disturbing to us today than it was a few years ago," he said. "We are afraid of this trend after Operation Cast Lead. It affects the image of Israel all over the world, not just for military officers. If they were charged, it would show that the state of Israel couldn't protect its soldiers. I am sure that the Goldstone Report affects these things."
All of which suggests that the real earthquake beneath Israel, the real danger to its image and standing and legitimacy, is a nation called Israel.
Robert Fisk: Israel feels under siege. Like a victim. An underdog
Anyone who is anyone in Israel will come to Herzliya this week for a conference about the state of the Jewish nation. Our correspondent joined them and found a climate of unprecedented insecurity – and paranoia
So the propaganda war is on. Forget Israel's invasion of Lebanon in 1982 and the 15,000 Lebanese and Palestinian dead. Forget the Sabra and Shatila massacre that same year by Israel's militia allies as their troops watched. Erase the Qana massacre of 1996 – 106 Lebanese killed by Israeli shellfire, more than half of them children – and delete the 1,500 in the 2006 Lebanon war. And forget, of course, the more than 1,300 Palestinians slaughtered by Israel in Gaza last year (and the 13 Israelis killed by Hamas at that time) after Hamas rockets fell on Sderot. Israel – if you believe the security elite of Israel's right wing here in Herzliya – is now under an even more dangerous, near-unprecedented attack.
Britain – this came yesterday from Israel's ambassador in London, no less – is "a battlefield" in which Israel's enemies wish to "de-legitimise" the 62-year-old Jewish state.
Even Israel's erstwhile friend, that fine Jewish judge Richard Goldstone, is now, in the words of one of Israel's staunchest American-Jewish supporters, Al Dershowitz, an "absolute traitor to the Jewish people" and "an evil, evil man". (Headlines for this, of course, in Israel yesterday.)
Israel under siege. That was the dreary, familiar, hopelessly misunderstood theme at the 10th annual Herzliya conference of diplomats, Israeli civil servants, military gold braid and government yesterday.
Israel the underdog. Israel the victim. Israel whose state-of-the-art, more-moral-than-any-other army was now in danger of seeing its generals arraigned on war crimes charges if they set foot in Europe.
Heaven forbid that Israeli officers should ever be accused of atrocities! The Jerusalem Post yesterday carried a photograph of Kadima leader Tzipi Livni looking at a Krakow poster abusing her as "wanted for war crimes in Gaza". Forget that she did nothing as Foreign Minister when the Israelis rained phosphorus on Gaza. This whole judicial attack on Israel was an abuse, a deliberate use of international law to de-legitimise the state of Israel – like all the other condemnation of Israel. Would that it was. This current identity crisis is indeed a tragedy for Israel – though not in the way that its right-wing government now suggests.
I remember all too well how, after the disastrous Israeli invasion of Lebanon in 1982, a huge London conference sought to find out how Israeli "propaganda" failed. Never mind the slaughter of the Lebanese and the growing Israeli military casualties. How come Israel's message didn't get across? How come the anti-Semitic press was allowed to get away with such calumny? It was an identikit forum to this week's Herzliya confab.
Today we must forget Operation Cast Lead against Gaza and its savage casualties. We must condemn the Goldstone Report for its unspeakable lies – that the army of good may have committed war crimes against the terrorists of evil – and realise that Israel only wanted peace.
In reality, Israel has made a series of terrible diplomatic mistakes. I'm not talking about the humiliation heaped on the Turkish ambassador by Deputy Foreign Minister Danny Ayalon – he, too, was at Herzliya. I'm not referring to the preposterous complaints by Ron Prossor, the Israeli ambassador to Britain, that in times of crisis there was "a cacophany of voices from Israel", rather than a single voice.
No, Israel's gravest mistake in recent years was to refuse to contribute to Goldstone's report on the 2008-09 slaughter in Gaza. A "foolish boycott", the daily Haaretz called it. A disaster, according to Israel's liberal left, who rightly spotted that it placed Israel on the level of Hamas.
I have sat through hours of the Herzliya conference – it ends with Prime Minister Benjamin Netanyahu's cheerleading for the masses tomorrow night – and the Goldstone Report and the fear of "de-legitimisation" has run like a thread through almost every debate.
I sat next to an Israeli PhD student yesterday who shook his head in despair. "I and my friends are filled with terrible disappointment when we hear these statements from our government. What can we say? What can we do?" It was an enlightening comment. Is this not what millions of British people said when Tony Blair took them to war on a sheaf of lies in 2003?
One of the most distressing moments at Herzliya came when Lorna Fitzsimons, former Labour MP and now head of Bicom, a British-based pro-Israeli think-tank, pointed out that "public opinion does not influence foreign policy in Britain. Foreign policy is an elite issue." Deal with the elite, and the proles will follow – that was the implication. "Our enemies are going out to international courts where we are not supreme," she said.
And that, in a sense, said it all. International legitimacy is what Israel demands. And as a state it is legitimate. It was voted into existence by the United Nations. And, as the Israeli historian Avi Shlaim has said, its creation may not have been just – but it was legitimate. Yet when an international juridical team invited Israel to participate in its inquiries, Mr Netanyahu smugly refused.
In this sense, the Gaza war proved what is so deeply troubling about the current Israeli body politic. It wants the world to recognise its democracy – however flawed this may be – but it will not join the world when asked to account for its behaviour in Gaza.It claims to be a light among the nations but will not let anyone look too closely at that light, to examine its fuel and to look precisely at what it illuminates.
Goldstone, Goldstone, Goldstone. The eminent lawyer who so bravely sought justice for the murdered and raped victims of the Serbs in the Bosnian war – and whose bravery inspired the world, including Israel, at that time – has been on the lips of every Israeli government apologist at Herzliya.
Tzipi Livni spoke of him. So did Yossi Gal, the Israeli foreign affairs ministry director-general. He spoke of the "attempt to use the Goldstone Report to push Israel to the margins of legitimacy". So did Malcolm Hoenlein of the Conference of Presidents of Major American Jewish Organisations. He noted that the US administration had been "overwhelmingly responsive" – ie dismissive – of the Goldstone Report. Even the mouse-like US ambassador to Israel, James Cunningham, suggested that the Goldstone Report might be used as an attempt to de-legitimise Israel.
What is this nonsense? After the 1982 massacre of Sabra and Shatila Palestinians, Israel appointed a government commission of inquiry. The Kahan Commission's report was not perfect – but what other Middle Eastern nation would examine its sins so courageously? It stated that the then Defence Minister Ariel Sharon's responsibility – he had sent in the Lebanese militias – was "personal". This report did not expunge Israel's guilt but it proved that it was a worthy state, one that was prepared to confront this slaughter with honesty rather than abuse.
Alas, no Kahan Commissions for Israel today. No judgment for Gaza. Just a slap on the wrist for a couple of officers who used phosphorus and a criminal charge against a soldier for stealing credit cards.
As it happens, I met Goldstone after he was appointed head of the war crimes tribunal for ex-Yugoslavia in The Hague. A palpably decent, honest man, he said that the world had grown tired of allowing governments to commit war crimes with impunity. He was talking, of course, about Milosevic. He wrote a book on the same lines, warmly praised by Israel. But now he is the earthquake beneath Israel's legitimacy.
I dropped by the eminently sensible Israeli army reserve colonel Shaul Arieli at his NGO's office in Tel Aviv yesterday afternoon and discussed the attempts to arrest Israeli military officers for war crimes if they visited Britain and other European countries.
"All this is much more disturbing to us today than it was a few years ago," he said. "We are afraid of this trend after Operation Cast Lead. It affects the image of Israel all over the world, not just for military officers. If they were charged, it would show that the state of Israel couldn't protect its soldiers. I am sure that the Goldstone Report affects these things."
All of which suggests that the real earthquake beneath Israel, the real danger to its image and standing and legitimacy, is a nation called Israel.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
É pois é. Concordo possivelmente esse conflito, desumano, vai se extender por dezenas de decadas. No entanto alem da falta de "boa vontade de "ambos" os lados" ainda existe a falta de interesse$ externos.Pablo Maica escreveu:Acho que esse conflito será o mais longo da historia da humanidade!! Não vejo perspectiva de paz, e nem boa vontade de ambos os lados para que a mesma aconteça!!
Paz? Isso da lucro? Pra quem?
Sds, Tricolores dos Pampas!
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
É verdade foxtrot.FOXTROT escreveu:Exato Baikal, o problema é que a mídia sempre aponta os mesmos como sendo terroristas, já os outros, bom, esses são os mocinhos de hollywood...
Tenho minhas duvidas. Devo ficar satisfeito por ver a midia expor de modo parcial, tendecioso & panfleteiro.
Considerando a verdade de que se quer ouvia falar disso! Tudo bem a maioria ta pouco ligando. Pois temos paredão no big brother!
Sds, Tricolores dos Pampas!
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!
marcelo l. escreveu:Texto bem longo...
Robert Fisk: Israel feels under siege. Like a victim. An underdog
Anyone who is anyone in Israel will come to Herzliya this week for a conference about the state of the Jewish nation. Our correspondent joined them and found a climate of unprecedented insecurity – and paranoia
So the propaganda war is on. Forget Israel's invasion of Lebanon in 1982 and the 15,000 Lebanese and Palestinian dead. Forget the Sabra and Shatila massacre that same year by Israel's militia allies as their troops watched. Erase the Qana massacre of 1996 – 106 Lebanese killed by Israeli shellfire, more than half of them children – and delete the 1,500 in the 2006 Lebanon war. And forget, of course, the more than 1,300 Palestinians slaughtered by Israel in Gaza last year (and the 13 Israelis killed by Hamas at that time) after Hamas rockets fell on Sderot. Israel – if you believe the security elite of Israel's right wing here in Herzliya – is now under an even more dangerous, near-unprecedented attack.
Britain – this came yesterday from Israel's ambassador in London, no less – is "a battlefield" in which Israel's enemies wish to "de-legitimise" the 62-year-old Jewish state.
Even Israel's erstwhile friend, that fine Jewish judge Richard Goldstone, is now, in the words of one of Israel's staunchest American-Jewish supporters, Al Dershowitz, an "absolute traitor to the Jewish people" and "an evil, evil man". (Headlines for this, of course, in Israel yesterday.)
Israel under siege. That was the dreary, familiar, hopelessly misunderstood theme at the 10th annual Herzliya conference of diplomats, Israeli civil servants, military gold braid and government yesterday.
Israel the underdog. Israel the victim. Israel whose state-of-the-art, more-moral-than-any-other army was now in danger of seeing its generals arraigned on war crimes charges if they set foot in Europe.
Heaven forbid that Israeli officers should ever be accused of atrocities! The Jerusalem Post yesterday carried a photograph of Kadima leader Tzipi Livni looking at a Krakow poster abusing her as "wanted for war crimes in Gaza". Forget that she did nothing as Foreign Minister when the Israelis rained phosphorus on Gaza. This whole judicial attack on Israel was an abuse, a deliberate use of international law to de-legitimise the state of Israel – like all the other condemnation of Israel. Would that it was. This current identity crisis is indeed a tragedy for Israel – though not in the way that its right-wing government now suggests.
I remember all too well how, after the disastrous Israeli invasion of Lebanon in 1982, a huge London conference sought to find out how Israeli "propaganda" failed. Never mind the slaughter of the Lebanese and the growing Israeli military casualties. How come Israel's message didn't get across? How come the anti-Semitic press was allowed to get away with such calumny? It was an identikit forum to this week's Herzliya confab.
Today we must forget Operation Cast Lead against Gaza and its savage casualties. We must condemn the Goldstone Report for its unspeakable lies – that the army of good may have committed war crimes against the terrorists of evil – and realise that Israel only wanted peace.
In reality, Israel has made a series of terrible diplomatic mistakes. I'm not talking about the humiliation heaped on the Turkish ambassador by Deputy Foreign Minister Danny Ayalon – he, too, was at Herzliya. I'm not referring to the preposterous complaints by Ron Prossor, the Israeli ambassador to Britain, that in times of crisis there was "a cacophany of voices from Israel", rather than a single voice.
No, Israel's gravest mistake in recent years was to refuse to contribute to Goldstone's report on the 2008-09 slaughter in Gaza. A "foolish boycott", the daily Haaretz called it. A disaster, according to Israel's liberal left, who rightly spotted that it placed Israel on the level of Hamas.
I have sat through hours of the Herzliya conference – it ends with Prime Minister Benjamin Netanyahu's cheerleading for the masses tomorrow night – and the Goldstone Report and the fear of "de-legitimisation" has run like a thread through almost every debate.
I sat next to an Israeli PhD student yesterday who shook his head in despair. "I and my friends are filled with terrible disappointment when we hear these statements from our government. What can we say? What can we do?" It was an enlightening comment. Is this not what millions of British people said when Tony Blair took them to war on a sheaf of lies in 2003?
One of the most distressing moments at Herzliya came when Lorna Fitzsimons, former Labour MP and now head of Bicom, a British-based pro-Israeli think-tank, pointed out that "public opinion does not influence foreign policy in Britain. Foreign policy is an elite issue." Deal with the elite, and the proles will follow – that was the implication. "Our enemies are going out to international courts where we are not supreme," she said.
And that, in a sense, said it all. International legitimacy is what Israel demands. And as a state it is legitimate. It was voted into existence by the United Nations. And, as the Israeli historian Avi Shlaim has said, its creation may not have been just – but it was legitimate. Yet when an international juridical team invited Israel to participate in its inquiries, Mr Netanyahu smugly refused.
In this sense, the Gaza war proved what is so deeply troubling about the current Israeli body politic. It wants the world to recognise its democracy – however flawed this may be – but it will not join the world when asked to account for its behaviour in Gaza.It claims to be a light among the nations but will not let anyone look too closely at that light, to examine its fuel and to look precisely at what it illuminates.
Goldstone, Goldstone, Goldstone. The eminent lawyer who so bravely sought justice for the murdered and raped victims of the Serbs in the Bosnian war – and whose bravery inspired the world, including Israel, at that time – has been on the lips of every Israeli government apologist at Herzliya.
Tzipi Livni spoke of him. So did Yossi Gal, the Israeli foreign affairs ministry director-general. He spoke of the "attempt to use the Goldstone Report to push Israel to the margins of legitimacy". So did Malcolm Hoenlein of the Conference of Presidents of Major American Jewish Organisations. He noted that the US administration had been "overwhelmingly responsive" – ie dismissive – of the Goldstone Report. Even the mouse-like US ambassador to Israel, James Cunningham, suggested that the Goldstone Report might be used as an attempt to de-legitimise Israel.
What is this nonsense? After the 1982 massacre of Sabra and Shatila Palestinians, Israel appointed a government commission of inquiry. The Kahan Commission's report was not perfect – but what other Middle Eastern nation would examine its sins so courageously? It stated that the then Defence Minister Ariel Sharon's responsibility – he had sent in the Lebanese militias – was "personal". This report did not expunge Israel's guilt but it proved that it was a worthy state, one that was prepared to confront this slaughter with honesty rather than abuse.
Alas, no Kahan Commissions for Israel today. No judgment for Gaza. Just a slap on the wrist for a couple of officers who used phosphorus and a criminal charge against a soldier for stealing credit cards.
As it happens, I met Goldstone after he was appointed head of the war crimes tribunal for ex-Yugoslavia in The Hague. A palpably decent, honest man, he said that the world had grown tired of allowing governments to commit war crimes with impunity. He was talking, of course, about Milosevic. He wrote a book on the same lines, warmly praised by Israel. But now he is the earthquake beneath Israel's legitimacy.
I dropped by the eminently sensible Israeli army reserve colonel Shaul Arieli at his NGO's office in Tel Aviv yesterday afternoon and discussed the attempts to arrest Israeli military officers for war crimes if they visited Britain and other European countries.
"All this is much more disturbing to us today than it was a few years ago," he said. "We are afraid of this trend after Operation Cast Lead. It affects the image of Israel all over the world, not just for military officers. If they were charged, it would show that the state of Israel couldn't protect its soldiers. I am sure that the Goldstone Report affects these things."
All of which suggests that the real earthquake beneath Israel, the real danger to its image and standing and legitimacy, is a nation called Israel.
Muito bom texto! Obrigado por tê-lo postado!
Triste sina ter nascido português
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Após relatório da ONU, Israel tenta reforçar relações públicas
Plantão | Publicada em 02/02/2010 às 17h59m
Reuters/Brasil Online
Por Alastair Macdonald
HERZLIYA, Israel (Reuters) - Para os israelenses, os debates na Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o chamado Relatório Goldstone e suas acusações de crimes de guerra em Gaza vão bem além da árida discussão jurídica. O governo local vê nisso uma batalha pela própria sobrevivência nacional.
Uma conferência sobre segurança nacional nesta semana deixou claro que Israel está cogitando várias armas na guerra de propaganda contra os palestinos e seus apoiadores, já que muitos israelenses temem que seu país vire um pátria internacional, a exemplo do que ocorreu com a África do Sul na época do apartheid.
Em dezembro, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu citou um "efeito Goldstone" -processos em tribunais internacionais que poderiam neutralizar a superioridade militar israelense- e o apontou como uma das três maiores ameaças contra Israel, junto ao programa nuclear iraniano e ao arsenal de foguetes de guerrilheiros palestinos e libaneses.
"As pessoas estão questionando se deveríamos existir", disse o marqueteiro Eyal Arad, ex-consultor do governo, na Conferência de Herzliya, que ocorre todos os anos. "Estamos (...) nos tornando a África do Sul do século 21. Precisamos de uma campanha política global", sugeriu.
Em seminários com nomes como "Vencendo a Batalha da Narrativa", membros do governo asseguraram à plateia que há esforços para conquistar corações e mentes no exterior.
Um desses funcionários revelou, inclusive, que o governo anterior havia discutido os efeitos de uma guerra em Gaza com assessores de relações públicas três meses antes de esse conflito efetivamente começar, em dezembro de 2008. A guerra durou até janeiro de 2009, e matou 1.400 palestinos e 13 israelenses.
Em uma investigação feita por ordem da ONU, e sem a colaboração de Israel, o juiz sul-africano Richard Goldstone disse que palestinos e israelenses cometeram abusos durante o conflito, mas que estes parecem ter sido mais graves no lado israelense.
Sob ameaça de ter o caso levado a uma corte internacional, Israel anunciou ter tomado medidas para punir alguns oficiais militares.
Mas críticos domésticos dizem que as recriminações internacionais só irão parar quando Israel adotar medidas concretas em relação aos palestinos, e não manobras de relações públicas. É uma opinião obviamente compartilhada pelos palestinos.
Mas houve um consenso nos seminários de Herzliya, um dos pontos altos do calendário político e diplomático israelense, que uma melhor explicação sobre as políticas em vigor e sobre as ameaças que Israel enfrenta poderia atenuar a pressão diplomática vinda do exterior.
Um embaixador israelense disse que o maior risco é de os governos europeus limitarem seu apoio a Israel se a opinião pública nesses países se inclinar ainda mais contra o Estado judeu.
"RELANÇAR A MARCA"
Para melhorar a imagem de Israel no exterior, foram lançadas em Herzliya propostas como aumentar significativamente os gastos nas embaixadas, promover a diplomacia "de base" em redes sociais da Internet ou mesmo "relançar a marca" de Israel totalmente.
Em artigo no jornal Haaretz, o publicitário e ex-diplomata David Admon sugeriu um "Ministério da Hasbara" ("explicação", em hebraico) para coordenar a mensagem transmitida pelo país. A mídia costuma usar o termo para se referir à diplomacia voltada à opinião pública.
Como Netanyahu, Admon salientou a cobertura positiva dada pela imprensa estrangeira ao envio de um hospital militar israelense para atender sobreviventes do terremoto no Haiti.
Muitos oradores em Herzliya apontaram uma campanha dos palestinos e de seus simpatizantes, especialmente o Irã, para "deslegitimar" Israel ou abalar o apoio ocidental ao país, o que seria uma alternativa ao uso da força.
"O objetivo deles é nos transformar em um Estado pária", disse o consultor Gidi Grinstein, que trabalha para o governo.
EXEMPLO BRITÂNICO
Muitos israelenses se sentem ameaçados por uma "aliança profana" entre o Islã radical, o antissemitismo europeu tradicional e o apoio liberal laico aos palestinos.
Ron Prosor, embaixador de Israel em Londres, apontou o risco de "demonização" de Israel entre a "esquerda liberal" na Grã-Bretanha e na Europa em geral, especialmente na imprensa e nas universidades.
Para ele, atualmente há uma divergência entre a postura dos governos europeus e da sua opinião pública. "Se essa divergência se fechar, se fechará contra nós", alertou.
A Grã-Bretanha, segundo especialistas, tem um papel especial, por ser sede de grandes organizações de imprensa, ter uma grande comunidade islâmica e receber muitos estudantes estrangeiros.
O governo britânico, disse Prosor, tem dado crescentes sinais de estar dando atenção à opinião pública anti-israelense.
Uma manobra judicial no ano passado para prender a ex-chanceler Tzipi Livni durante uma visita a Londres, por exemplo, estremeceu as relações. Prosor se disse preocupado de que a Grã-Bretanha estabeleça um precedente para campanhas contra Israel em universidades estrangeiras e outros ambientes, especialmente nos EUA.
Num recente debate em Jerusalém, o embaixador britânico, Tom Phillips, minimizou o grau de hostilidade em seu país contra Israel, mas admitiu uma "mudança narrativa" -que o apoio inicial ao "pequeno e bravo Israel" havia sumido depois de 1967, substituído por imagens do "ocupante intimidador" que conquistou a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Mas ele argumentou que a solução não é uma campanha de relações públicas, e sim a paz com os palestinos. Para ele, Israel "está evitando a questão (...) se acha que pode se livrar dela (mesmo) se este problema da ocupação persistir."
Os palestinos também argumentam que o problema da imagem de Israel deriva não da forma como sua mensagem é transmitida, mas das políticas adotadas. Um assessor do governo palestino citou, pedindo anonimato, as mortes de civis em Gaza, os assentamentos da Cisjordânia e outros atritos.
"Não é que os palestinos estejam vencendo algum tipo de guerra de relações públicas", disse ele à Reuters. "Tudo tem a ver com tentar acobertar o que é gritantemente óbvio a qualquer um que esteja no terreno."
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/ ... 766970.asp
o mundo está a acordar, os crimes do estado racista de israel terão de ser punidos!
Plantão | Publicada em 02/02/2010 às 17h59m
Reuters/Brasil Online
Por Alastair Macdonald
HERZLIYA, Israel (Reuters) - Para os israelenses, os debates na Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o chamado Relatório Goldstone e suas acusações de crimes de guerra em Gaza vão bem além da árida discussão jurídica. O governo local vê nisso uma batalha pela própria sobrevivência nacional.
Uma conferência sobre segurança nacional nesta semana deixou claro que Israel está cogitando várias armas na guerra de propaganda contra os palestinos e seus apoiadores, já que muitos israelenses temem que seu país vire um pátria internacional, a exemplo do que ocorreu com a África do Sul na época do apartheid.
Em dezembro, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu citou um "efeito Goldstone" -processos em tribunais internacionais que poderiam neutralizar a superioridade militar israelense- e o apontou como uma das três maiores ameaças contra Israel, junto ao programa nuclear iraniano e ao arsenal de foguetes de guerrilheiros palestinos e libaneses.
"As pessoas estão questionando se deveríamos existir", disse o marqueteiro Eyal Arad, ex-consultor do governo, na Conferência de Herzliya, que ocorre todos os anos. "Estamos (...) nos tornando a África do Sul do século 21. Precisamos de uma campanha política global", sugeriu.
Em seminários com nomes como "Vencendo a Batalha da Narrativa", membros do governo asseguraram à plateia que há esforços para conquistar corações e mentes no exterior.
Um desses funcionários revelou, inclusive, que o governo anterior havia discutido os efeitos de uma guerra em Gaza com assessores de relações públicas três meses antes de esse conflito efetivamente começar, em dezembro de 2008. A guerra durou até janeiro de 2009, e matou 1.400 palestinos e 13 israelenses.
Em uma investigação feita por ordem da ONU, e sem a colaboração de Israel, o juiz sul-africano Richard Goldstone disse que palestinos e israelenses cometeram abusos durante o conflito, mas que estes parecem ter sido mais graves no lado israelense.
Sob ameaça de ter o caso levado a uma corte internacional, Israel anunciou ter tomado medidas para punir alguns oficiais militares.
Mas críticos domésticos dizem que as recriminações internacionais só irão parar quando Israel adotar medidas concretas em relação aos palestinos, e não manobras de relações públicas. É uma opinião obviamente compartilhada pelos palestinos.
Mas houve um consenso nos seminários de Herzliya, um dos pontos altos do calendário político e diplomático israelense, que uma melhor explicação sobre as políticas em vigor e sobre as ameaças que Israel enfrenta poderia atenuar a pressão diplomática vinda do exterior.
Um embaixador israelense disse que o maior risco é de os governos europeus limitarem seu apoio a Israel se a opinião pública nesses países se inclinar ainda mais contra o Estado judeu.
"RELANÇAR A MARCA"
Para melhorar a imagem de Israel no exterior, foram lançadas em Herzliya propostas como aumentar significativamente os gastos nas embaixadas, promover a diplomacia "de base" em redes sociais da Internet ou mesmo "relançar a marca" de Israel totalmente.
Em artigo no jornal Haaretz, o publicitário e ex-diplomata David Admon sugeriu um "Ministério da Hasbara" ("explicação", em hebraico) para coordenar a mensagem transmitida pelo país. A mídia costuma usar o termo para se referir à diplomacia voltada à opinião pública.
Como Netanyahu, Admon salientou a cobertura positiva dada pela imprensa estrangeira ao envio de um hospital militar israelense para atender sobreviventes do terremoto no Haiti.
Muitos oradores em Herzliya apontaram uma campanha dos palestinos e de seus simpatizantes, especialmente o Irã, para "deslegitimar" Israel ou abalar o apoio ocidental ao país, o que seria uma alternativa ao uso da força.
"O objetivo deles é nos transformar em um Estado pária", disse o consultor Gidi Grinstein, que trabalha para o governo.
EXEMPLO BRITÂNICO
Muitos israelenses se sentem ameaçados por uma "aliança profana" entre o Islã radical, o antissemitismo europeu tradicional e o apoio liberal laico aos palestinos.
Ron Prosor, embaixador de Israel em Londres, apontou o risco de "demonização" de Israel entre a "esquerda liberal" na Grã-Bretanha e na Europa em geral, especialmente na imprensa e nas universidades.
Para ele, atualmente há uma divergência entre a postura dos governos europeus e da sua opinião pública. "Se essa divergência se fechar, se fechará contra nós", alertou.
A Grã-Bretanha, segundo especialistas, tem um papel especial, por ser sede de grandes organizações de imprensa, ter uma grande comunidade islâmica e receber muitos estudantes estrangeiros.
O governo britânico, disse Prosor, tem dado crescentes sinais de estar dando atenção à opinião pública anti-israelense.
Uma manobra judicial no ano passado para prender a ex-chanceler Tzipi Livni durante uma visita a Londres, por exemplo, estremeceu as relações. Prosor se disse preocupado de que a Grã-Bretanha estabeleça um precedente para campanhas contra Israel em universidades estrangeiras e outros ambientes, especialmente nos EUA.
Num recente debate em Jerusalém, o embaixador britânico, Tom Phillips, minimizou o grau de hostilidade em seu país contra Israel, mas admitiu uma "mudança narrativa" -que o apoio inicial ao "pequeno e bravo Israel" havia sumido depois de 1967, substituído por imagens do "ocupante intimidador" que conquistou a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Mas ele argumentou que a solução não é uma campanha de relações públicas, e sim a paz com os palestinos. Para ele, Israel "está evitando a questão (...) se acha que pode se livrar dela (mesmo) se este problema da ocupação persistir."
Os palestinos também argumentam que o problema da imagem de Israel deriva não da forma como sua mensagem é transmitida, mas das políticas adotadas. Um assessor do governo palestino citou, pedindo anonimato, as mortes de civis em Gaza, os assentamentos da Cisjordânia e outros atritos.
"Não é que os palestinos estejam vencendo algum tipo de guerra de relações públicas", disse ele à Reuters. "Tudo tem a ver com tentar acobertar o que é gritantemente óbvio a qualquer um que esteja no terreno."
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/ ... 766970.asp
o mundo está a acordar, os crimes do estado racista de israel terão de ser punidos!
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- Rui Elias Maltez
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
temo, e repito, temo que num futuro de médio prazo, o tempo esteja a correr contra Israel, e o mais chato é que por se tratar de um estado democrático, e que possa discutir esses coisas internamente, não aproveite essa potencialidade para uma reflexão profundoa sobre os topicos abertos e aflorados pelo texto acima.
Ali, ninguém quer paz, radicais de um e do outro lado unem-me pela vontade da mutua destruição.
O problema é que não são os palestinianos a ocuparem territórios de ninguém, nem a construir ilegalmente colonatos em Telaviv.
Ali, ninguém quer paz, radicais de um e do outro lado unem-me pela vontade da mutua destruição.
O problema é que não são os palestinianos a ocuparem territórios de ninguém, nem a construir ilegalmente colonatos em Telaviv.
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Junta a isso que o grande patrocinador de Israel (EUA) está gastando dinheiro demais e não está se dando bem em suas guerras contra povos de maioria muçulmana.Rui Elias Maltez escreveu:temo, e repito, temo que num futuro de médio prazo, o tempo esteja a correr contra Israel, e o mais chato é que por se tratar de um estado democrático, e que possa discutir esses coisas internamente, não aproveite essa potencialidade para uma reflexão profundoa sobre os topicos abertos e aflorados pelo texto acima.
Ali, ninguém quer paz, radicais de um e do outro lado unem-me pela vontade da mutua destruição.
O problema é que não são os palestinianos a ocuparem territórios de ninguém, nem a construir ilegalmente colonatos em Telaviv.
Israel está ficando num beco sem saída, vai precisar muito mais que apenas propaganda.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Marcelo I. belo texto, o autor foi muito feliz em suas considerações....
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.