ótimo comentário!!!gaitero escreveu:Gostaria de aproveitar a deixa para louvar novamente a postura de grande parte dos nossos colegas.Mapinguari escreveu: Concordo com o Gaitero. Ontem à noite eu escrevi um comentário elogiando a réplica do Justin ao texto atribuído ao Brigadeiro RR Quírico. Mas, ao tentar postá0lo, descobri que o tópico estava bloqueado, o que fez com que eu perdesse o post. Mas em linhas gerais eu parabenizava o Justin, que debate com elegância e apresenta suas razões e até diz que os argumentos do brig. são válidos, embora ele (Justin) defenda o Rafale para a FAB.
Queria que o PRick defendesse o Rafale como o Justin...
Realmente está ficando muito triste debater o F-X2 aqui neste tópico, pois basta discordar de qualquer coisa que envolva Rafale, para que caiam de pau e pedras em cima. Muitas vezes essa linha de argumentação não enxerga o óbvio: que o Gripen NG é um PUTA avião. Que se fosse o escolhido daria SIM, uma oportunidade única à indústria brasileira.
Não foi o escolhido, paciência. Vamos torcer para que a FAB tenha o melhor possível e que arranque dos franceses tudo o que puder e que o Rafale preencha todas as expectativas da FAB em relação ao seu novo caça e que, sobretudo, ela possa operá-lo a contento, sem restrições.
Mas não, basta falar que o Gripen NG poderia ser uma opção melhor que vem aquela resposta-padrão bobinha e infantil: "avião de papel", "avião de Photoshop", "usa motor coleira", etc.
Neste ponto o texto do brig. Quírico diz uma verdade que ninguém parece disposto a lembrar e que o Brig. aborda no texto: a FAB tem décadas de convivência com a logística americana e se dá muito bem com isso. Embroa a experiência do brigadeiro Danilo tenha que ser levada em conta, no que se refere ao Mirage III, não faltam exemplos em que os franceses roeram a corda. Houve problemas com os americanos como o caso das EGIR dos A-29/F-5M/A-1M? Sim, mas o próprio Brig. Venâncio diz, logo depois de citar o exemplo, que o problema foi depois resolvido com a intervenção do Ministério das Relações Exteriores. Nem tudo são flores com os americanos, é verdade. Não há santos nesse negócio. Mas não querem enxergar que os contatos com os suecos, no que se refere a trabalhos conjuntos, tem sido positivo. Como o exemplo da integração do EriEye. Aí, lembram do caso do Torpedo 2000, como se a culpa do problema ocorrido fosse dos suecos. Não foi. Já disse aqui várias vezes que quem roeu a corda foram os alemães, que não colaboraram em nada com a integração do torpedo ao sistema de tiro dos Tupi. No que ser refere à tecnologia do torpedo, os suecos permitiram ToT total, garantida em contrato. Como não foi possível a integração com os sistema dos submarinos, eles pagaram a multa e romperam o contrato. Fizeram a coisa de forma digna. Enquanto isso, os demais assinam contratos e não cumprem. E fica por isso mesmo.
Espero que essa fase realmente tenha passado, que os tempos sejam outros e que o que foi prometido em relação ao Rafale seja, efetivamente, cumprido. É o meu desejo sincero.
Vejo que muitos companheiros estão despreparados para aceitar o diferente, e isto vale não só para os companheiros que assim como eu preferem o Rafale, mas também a companheiros que pereferem o Gripen, o F/A-18, e outros caças já eliminados.
Ora, aqui nós temos gente do mais elevado nível, tempos militares, políticos, econômistas, jornalistase é claro, grandes entusiastas.
Se os debates fossem produtivos, hoje, não haveria discórdia sobre qualquer caça do F-X, porque são TODOS exelentes caças, com as suas limitações, aceitáveis e vantágens reais, frente a mais de 90% dos países do globo.
É que o amor incindicional esconde os ideais,e aflora o debate de intimidação, baseado em premissas, em argumentos de 5 categoria, em informações que, plantadas no vazio dão uma sensação copletamente fora da realidade. E pior, existem companheiros que mesmo desconhecendo a vida dos demais companheiros, insulta, ofende... Isto é muito triste, chega a ser deprimente contar uma novidade aqui.
Talvez, eu tenha demorado a aprender que a minha opção pelo Rafale tem pontos fracos incontornaveis. Mas de todo modo, quando tomei minha decisão por esta opção, eu antes de mais nada avaliei as possibilidades.
O Gripen é e sempre será um PUTA caça. Mas ele é e sempre será um caça dependente de terceiros. No meu ponto de vista, isto é prejudicial para uma potência que cedo ou tarde terá que confrontar outras potências. Isto é fato. E aos meus critérios de observação, que não tem relação alguma com os parametros da FAB, eu cheguei a conclusão de que, no cenário atual, os melhores parceiros para o Brasil são os Europeus, e que dentro deste contexto, dada a grande aproximação entre Brasil e França, aliado aos acordos recentemente assinados, e o grande comprometimento do governo Francês, que esta diretamente envolvido nos mesmos. A possibilidade de um fracasso contratual seria reduzida, muito abaixo das propostas concorrentes. E que para tal, além de um contrato bem feito, seria necessário analizar os interesses futuros tanto Brasileiros quanto Francêses/Suécos/Americanos, para criar um eventual centário de confrontação. E consatar que a França tem muito mais a ganhar tendo o Brasil como aliado, do que os EUA e a Suécia Juntos... Já que em breve, o interesse externo sobre o pedaço da Amazônia hoje em mãos de Francêses e Brasileiros, será ameaçado.
Depois, os critérios de cada caça, a possibilidade de padronizar os meios da FAB com os da MB, e a capacidade de desenvolvimento futuro dos mesmos culmiraram com a real superioridade do Rafale frente ao Gripen NG e F/A-18. Já que ambos são versões E/F de seus respectivos modelos.
Mas é claro, a possibilidade de desenvolvimento do gripen foi levada em consideração. Eu sempre tive a visãod e que a proposta suéca é sim a melhor neste ponto. Mas sobre tudo, é necessário compreender aonde estamos nos metendo, quais os reais benefícios, quais as possibilidades de atrazo, fracasso, qual a possibilidade de obter uma demanda mínima necessária para viabilizar o investimento que com certeza os sócios do projeto terão de desenbolsar no Brasil, e sobre tudo, quais seriam os equipamentos a serem desnevolvidos pelo Brasil e qual o uso destes fora do eixo do desnevolvimento. Eles poderiam ser aplicados em que gama de mercado, teriam a concorrência de quais equipamentos, seria viável?
A conclusão foi a de que hoje, talvez, seria mais interessante comprar apenas um caça, já em produção, com a demanda já estavel, e com a possibilidade de no futuro participar de um eventual caça substituto, ou de uma eventual modernização do mesmo.
Mas, eu respeito opiniões contrárias, porque cada qual, dá a cada ponto um peso maior ou menor, já que não cabe a nós decidir.
Quanto aos custos de operação e aquisição, tanto eu como o Orestes e o Marino já dissemos várias vezes que em breve estes serão viabilizados, tanto que daqui a pouco eles deve passar pelo senado...
Isto é só... Agora vou ao grupo dos leitores de varanda mode ON..
Também não gosto da ideia de desenvolver o Gripen pelo seguinte: vamos concentrar nossa energia em desenvolver um caça de 4ª Geração quando o mundo se prepara para voar a 5ª Geração?
Caças que vão estar voando quando o Gripen NG estiver pronto: F-22, F-35, Pak T-50, XXJ, ATD-X, KFX e sabe-se lá se não terão outros.
Prefiro que se compre o Rafale e concentremo-nos em desenvolver nosso caça de 5ª geração já.