A Índia já é operadora do MiG29K (do mesmo modo que a US Navy o é do SH). Então, esses são os custos das aeronaves, sem armas, treinamento, etc. Talvez venham alguns motores extras e um ou outro equipamento solicitado.Adriano escreveu:Isso dá US$ 41,4 mi a unidade... mas o que tá incluído?P44 escreveu:falando em $$$$$$
India, Russia close to $1.2 bln deal for 29 navy fighters
Russia and India are poised to sign a $1.2 billion contract for another 29 MiG-29K fighter jets for the Indian Navy,
http://en.rian.ru/business/20100118/157597280.html
É a seco ou "compreto com frutos do mar"?
Esses números são fod#...
O F-18 foi oferecido para a USN por US$ 49,9 mi/unidade... a seco.
Abs,
Adriano
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Mapinguari
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Já que estamos poéticos:
ACT I
SCENE I. A desert place.
Thunder and lightning. Enter three Witches
First Witch
When shall we three meet again
In thunder, lightning, or in rain?
Second Witch
When the hurlyburly's done,
When the battle's lost and won.
Third Witch
That will be ere the set of sun.
First Witch
Where the place?
Second Witch
Upon the heath.
Third Witch
There to meet with Macbeth.
First Witch
I come, Graymalkin!
Second Witch
Paddock calls.
Third Witch
Anon.
ALL
Fair is foul, and foul is fair:
Hover through the fog and filthy air.
Exeunt
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SCENE I. A desert place.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Por que cês tão implicando com o carrinho de mão? Ou acham que os mão de graxa bebe uma poção mágica e mexe no motor no braço.Mapinguari escreveu:A trapizonga é a mesma nos aviões de série, Enlil.Enlil escreveu:É um dos protótipos do Rafale, logo, também do equipamento utilizado para trocar o motor...
Além do mais os aviões são feitos quase artesanalmente e, portanto, a forma de mexer com o motor na linha produção e na manutenção tende a ser semelhante.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
CM, "The Killer Blues" ...Carlos Mathias escreveu:Santiago, o garimpeiro.
Vai me dar um trabalho do cacete, mas vamos lá desconstruir mais essa.
Que ministro é esse? Será o mesmo que vazou o relatório cabeça de bacalhau?NEW DELHI (AFP) — India has decided not to buy Rafale fighters from French firm Dassault Aviation as part of a 12-billion-dollar upgrade of its air force, an Indian defence ministry official said Thursday.
Onde está o comunicado oficial do governo indiano afirmando isso?
E Santiago, você me pede para achar que comunicados oficiais de governos e empresas são mentira e as notícias de imprensa sejam verdades.Você não desmentiu a FAB quando tiraram a Rússia do FX-2, lembra? Todos os azuis se penduraram no comunicado oficial da FAB e se penduram até hoje, quando certas coisas já boiaram e a obviedade é mais clara.Vc anda acreditando demais em notas "oficiais"
Afinal cara, vamos colocar nossa fé em quem? Nos jornais e revistas e seus "relatórios enterro de anão", ou nos governos, forças aéreas e empresas estabelecidas?
Qualquer semelhança nos métodos será mera coincidência?The official said Dassault, one of six contenders in the race for a share of the mammoth contract, had failed to meet India's technical requirements and the aircraft were too expensive.
Quem declarou então foi um oficial moita, né? Deve ser do mesmo grupo que vazou o relatório Monteiro Lobato."The Rafale is out of the race for the tender process, because during the technical evaluation the company did not meet all the user requirements," said the senior ministry official, who was speaking on condition he not be named.
Quem adivinhar a origem dessa "notícia" lendo essas linhas, ganha um frasco de ketichupi.He also cited "the relatively higher cost of the aircraft," adding: "The reasons will be officially communicated to the company very soon."
"Dassault cannot submit fresh proposals or offer any other variants for technical evaluation, and is permanently out of the race. We now have one less bidder in the process," the official told AFP.
Industry sources have said that US-based Lockheed Martin, offering the F-16, and Boeing with its F-18 "Superhornet" have emerged as front-runners in bidding for the 12-billion-dollar, 126-jet contract.
Seria até cômico se não fosse ridículo. Até as lesmas do meu jardim sabem que o favorito é o MIG-25.
Nem poderia, só se fosse numa sessão espírita com nota do além.A Dassault spokesman said the firm had not been informed it was out of the running.
Ou numa nota impressa no Paraguai, ou China, que é ali pertinho. Mas acho que a notícia teve origem beeeeeem longe dali.
Qualquer semelhança com outro processo também será mera coincidência?India, the biggest buyer of military hardware among emerging nations, is expected to select fighters from at least two different firms.
A fabricação de vontades da FAEr indiana é fantástica, né não? Os caras querem 126 caças para padronizar a parte leve da força, acabando com a miríade de caças que hoje operam; e o jornalista fala que eles vão escolher dois caças de diferentes fabricantes?
Outra lata de quétichupi se adivinhar a fonte.
Ué, mas se vão começar ainda os testes, como é que já eliminaram avião sem testar?????So-called "hot and cold" tests of the contenders -- involving the jets being put through their paces high in the Himalayas and also in desert conditions -- are due to start this month, defence officials said.
Testar coisa que não existe e dar resultado de teste que não aconteceu parece com alguma coisa familiar?
Ou então é só minha mente que vê semelhanças tênues e vaporosas...
A Rússia continua lá, firme e forte, apesar destas notícias dando conta de que os indianos odeiam a Rússia e seus horrorosos produtos.Former Cold War ally Russia has been the source of 70 percent of Indian military equipment, but late deliveries and commercial disagreements have pushed New Delhi towards other suppliers, including the United States, France, Britain and Israel.
O PA, mais uma penca de MIG-29K, SSNs, CCs, mais SU-30MKI, MLU dos MKI no padrão BM...
É, realmente as coisas agora estão de vento em popa para ... Para quem mesmo?
Ganha um Nº 1 no Mac Donald's quem adivinhar!!!!!
----------------------------------------X----------------------------------------
Sobre as outras notícias...
Mesmo estilo da FAB vazadora de relatórios.“Dassault was dropped as it did not meet user requirements but the decision to re-induct it into the bidding was taken after the company offered the missing answers,” the official told AFP, speaking on condition of anonymity.
O interessante é que só tem gente anônima dando notícia, ninguém assume puerra nenhuma lá?
E por aí vai.
Olha, se alguém tiver o saco e a paciência de Jó de procurar os comunicados do governo indiano e Dassault à época, por favor, prá ver se para essa ressaca de tranqueiras aqui no tópico.
Não bastassem os nossos, agora temos que ler os "relatórios secretos" de fora também.
Boa noite a todos!!!!!!
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Muito provavelmente seria mesmo; uma indicação de q essa aí funciona bem. Minha observação foi no no sentido de q se os aviões de série evoluem em relação aos protótipos o mesmo princípio é obviamente válido para o ferramental de manutenção. [], até mais...Mapinguari escreveu:Enlil escreveu: A trapizonga é a mesma nos aviões de série, Enlil.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Todo caça usa esses carrinhos e outros equipamentos de apoio no solo.Enlil escreveu:Muito provavelmente seria mesmo; uma indicação de q essa aí funciona bem. Minha observação foi no no sentido de q se os aviões de série evoluem em relação aos protótipos o mesmo princípio é obviamente válido para o ferramental de manutenção. [], até mais...Mapinguari escreveu:
Esse vídeo sobre a operação do JAS 39A Gripen em áreas remotas mostra várias carretas, carrinhos e outras trapizongas. A que eu acho mais interessante é uma para remuniciar o canhão.
Mapinguari
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Para quem ainda não tinha visto, caças Draken fazendo a manobra Cobra.
Os suecos já faziam isso quando o Pugachev ainda estava no ginásio.
E esses aviões já exploravam o conceito de datalink quando os pilotos da OTAN nem sabiam o que era isso.
Começa em 1:52min.
Os suecos já faziam isso quando o Pugachev ainda estava no ginásio.
E esses aviões já exploravam o conceito de datalink quando os pilotos da OTAN nem sabiam o que era isso.
Começa em 1:52min.
Mapinguari
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Mapinguari escreveu:Para quem ainda não tinha visto, caças Draken fazendo a manobra Cobra.
Os suecos já faziam isso quando o Pugachev ainda estava no ginásio.
E esses aviões já exploravam o conceito de datalink quando os pilotos da OTAN nem sabiam o que era isso.
Começa em 1:52min.
Pilotos excepcionais sempre extraíram de seus caças coisas diferentes, mesmo que esse tipo de manobra tenha sido feito, está muito longe de ser igual a executada pelos Su-27, por uma simples realidade, o hardaware é muito mais capaz.
Recentemente, vi uma manobra efetuada por um F-4 no Vietnã, nada mais que um giro de 360 graus no próprio eixo, a tal da cambalhota no ar, algo que somente caças com vetoramento de empuxo deveriam fazer, mas esse piloto fez isso com um F-4 no Vietnã.
[]´s
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
http://www.brasilwiki.com.br/noticia.ph ... icia=19908O elefante voador de Lula
Publicado em 22/01/2010
wiki repórter
flipe
belo horizonte-MG
Depois de muito tempo lendo notícias sobre o Projeto F-X2, que tem em sua concorrências três caças, o F-18 Super Hornet da Boeing, o Dassault Rafale F3 da Dassault, e o ainda em projeto Grippen NG da Saab, resolvi fazer uma compilação, com trechos de notícias sobre essa disputa. O que acontece é que vi por muito tempo pessoas postando opiniões próprias como se fossem opiniões oficiais, como por exemplo o tal relatório que a FAB teria feito, que colocou o Rafale em terceiro entre os três concorrentes. O que não corrigem é que a própria FAB desmentiu isso em nota posterior.
Sobre isso existem duas versões, a do jornal A Folha de S. Paulo, que afirma sobre o ranking, e a do O Estado de S. Paulo, para quem não há o tal ranking, e sim uma espécie de pontuação, usando as cores verde, amarelo e vermelho, definindo em cada um dos caças o que seria bom ou não para os interesses brasileiros.
Adianto que não sou especialista em industria bélica, apenas leio notícias nos dois lados da moeda, mas existem alguns aí, que andam escrevendo sobre o assunto como se fossem perítos mor no assunto. A idéia é crucificar o Rafale, para atingir o governo federal, colocando o Lula como corrupto e tendencioso, sem provas, e sem mostrar o outro lado da moeda.
A escolha do Rafale, diz o presidente, está além do valor das máquinas, tem também a parceria política com a França, a parceria econômica que poderá durar 20 anos ou até mais, a possibilidade do Brasil ser o revedendor dos caças na América Latina. Tem também a transferência de tecnologia total, o treinamento de brasileiros, o que gerará lucros na industria bélica brasileira, criando empregos, criando profissionais capacitados, acesso a tecnologia avançada pelo Brasil, e uma real iniciação na industria de produção de caças de ponta, o que seria muito difícil com os outros dois modelos.
O Grippen NG, da sueca Saab, nem sequer é um projeto concluído, ou seja, é um caça na prancheta ainda, e não existe portanto, números exatos para nada em relação a esse caça, já que ainda está em desenvolvimento. Ficam questões sobre quando ficará pronto, quando chegará no Brasil, qual será o preço final, quais garantias que temos que esse será um caça estável, como será a transferência de tecnologia para o Brasil, já que cerca de um terço do caça é de tecnologia estadonidense, inclusive o motor.
O F-18 Super Hornet, da estadonidense Boeing, é um caça muito poderoso, excelente para combate, mas em uma série de simulações realizadas entre 15 de novembro e 9 de dezembro de 2009, no Emirados Árabes Unidos, o "Air Tactical Leadership Course", apanhou feio do Rafale, até mesmo o F-22 perdeu para o Rafale, ficando 7x1 para o Rafale. Já a principal questão, que é a transferência de tecnologia, para que o Brasil se torne produtor de tal tecnologia, e não coloque em risco sua soberania, por causa de códigos de ativação do caça e armamento, é garantida pela Boeing. Porém, a Boeing está a mercê do Pentágono, o qual não faz tranferência total de tecnologia, ou seja, o que importa mesmo, não será transmitido para o Brasil, eles não negociam isso. Veja, por exemplo, como eles tratam aplicativos de criptografia criados em território estadonidense, mesmo este sendo aplicativo livre e de código aberto.
Outra coisa a ser ressaltada: o Brasil não quer caças para ir para guerras, todos sabemos que não é a política do Brasil participar de conflitos. A compra dos caças está sendo feita para resguardar a soberania do país, resguardar suas fronteiras, modernizar sua frota, provavelmente resguardo da Amazônia Legal, detenção de tecnologia bélica avançada, criação de uma industria nacional no setor, levar capacidade técnica aos brasileiros para que possam ser os desenvolvedores de sua própria tecnologia, criar seus próprios caças, podendo num futuro próximo estar vendendo caças, ao invés de estar comprando, como sempre fez. Fora a parceria econômica criada com a França, que irá perpetuar por bastante tempo, e irá trazer muito para ambos países.
Enfim, foi pela simples fator de ver textos e notícias totalmente tendenciosas, que nada tem de informação, tem sim muito de conveniência e partidarismo, uma grande vontade de convencer as pessoas que o atual governo está errando feio nas escolha do Rafale, que move muitas das informaçoes encontradas pela internet, e até mesmo em veículos de grande porte. Questionam sobre acontecimentos, sem mesmo saber se este é verdade, sem buscar os "porquês", as diferenças em contratos, o que será passado, o que as partes levam, lucram, perdem, nada, simplesmente despejam informação, como se essa fosse verdade, alguns acreditam, outos não, pra uns, um lado da moeda serve, para outros, deve de ser mostrado os dois. Como disse Cláudio Lembo, "Bom aluno não aprende lendo coisas que são vendidas em banca de jornal ou que são exibidas na TV entre comerciais de sabonete ou de reality shows". Não se deixe informar, procure se informar, vão direto a fonte, é melhor e mais seguro assim.
Foi isso que fiz aqui, fiz essa compilação, e deixei no final, algumas ligações para os mais interessados, buscarem mais a fundo informações sobre o projeto F-X2. Cuidado com quem te informa, alguns não querem mais do que te convencer, e só você sabe o que é melhor para você.
Preço
""Não criamos essa polêmica, mas tenho que admitir que ela serve ao nosso interesse de fazer com que os franceses façam uma proposta financeira melhor", acrescentou a fonte. São 36 caças na negociação atual - no valor estimado de 10 bilhões de reais -, dentro de um pacote que pode prever a aquisição de até 120 aeronaves."
"O Rafale, que os analistas estimam que custe mais de 100 milhões de dólares, apresenta uma desvantagem em relação ao preço quando comparado a aviões rivais, como o de fabricação sueca Gripen NG, da Saab, considerado cerca de 30 a 50 por cento mais barato."
"A redução de preços teria sido resultado de pressões do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que durante sua visita ao Brasil em setembro se comprometeu diante das autoridades brasileiras a oferecer um preço equivalente ao que as Forças Armadas francesas pagam pelos Rafale - quase 50 milhões de euros cada um."
"A francesa Dassault reagiu ontem aos recentes ataques das concorrentes - a norte-americana Boeing e a sueca Saab - ao preço dos jatos Rafale. Amarrada pelo sigilo sobre sua oferta, a companhia não dá indicações sobre o valor que propôs ao Brasil. Mas diante dos ataques quebrou o silêncio e agora assegura que dados divulgados e as comparações feitas pelas suas adversárias não fariam sentido."
"Um porta-voz da Dassault negou que o Rafale estivesse em desvantagem de preço, quando comparado a aviões "equivalentes", acrescentando que o Gripen não pode ser considerado equivalente, porque tem apenas um motor e pesa menos que o Rafale."
"A assessoria de imprensa da Dassault reiterou o compromisso do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de que o preço de venda do caça Rafale ao Brasil será compatível ao de entrega à Força Aérea da França."
"...e de que sua oferta de preço para a Índia seria quase a metade da apresentada ao Brasil... Por fim, a Dassault explicou que, em cada contrato de venda, a dimensão do estoque de peças de reposição e o período do apoio logístico variam, conforme os requisitos do comprador, e alteram o cálculo do preço final. De acordo com essa argumentação, comparações ligeiras não seriam confiáveis."
"O valor unitário do Rafale, dentro do pacote de especificações brasileiras, é desconhecido. A Dassault apenas repete, há meses, que o preço oferecido ao Brasil é compatível com o cobrado da Força Aérea francesa."
"A FAB nunca mencionou valores, e a estimativa preliminar, há um ano, era de um investimento total de US$ 2 bilhões, cifra reconhecidamente insuficiente para bancar a parceria com a França. Hoje, a avaliação geral é a de que o negócio pode chegar a US$ 5 bilhões. O governo brasileiro deve pagar uma entrada de cerca de 20%, e o restante será financiado. O único governo que não oferece o empréstimo é o dos EUA, o que a Boeing reconhece como uma fraqueza."
"Seu preço unitário sem armamentos e suporte era de 94 milhões de euros (US$ 136 milhões) quando começou a ser vendido, mas baixou depois para 54 milhões de euros (US$ 78 milhões). Esse é o valor oferecido ao Brasil na última proposta e o mesmo praticado pela Dassault com o governo francês."
Tecnologia
"No caso da opção sueca, cerca de um terço dos componentes do Gripen possui tecnologia dos EUA. O Brasil tem dúvidas sobre a transferência de tecnologia e vê riscos de veto do Pentágono à venda de aviões fabricados no Brasil a outros países."
"Para americanos e franceses, o fato de o Gripen NG ser um modelo ainda em fase de testes o torna uma incógnita em termos de custo."
"Air Tactical Leadership Course, EAU
The participation of six combat aircraft Rafale F3 to the recent Air Tactical Leadership Course (DPAC) held in United Arab Emirates from November 15 to December 9 was a "total success". "We scored full marks" ensures Lt. Colonel Fabrice Grandclaudon, commander of the squadron 1 / 7 Provence (Saint-Dizier).
"...In air to air fighting, the Rafale has "put a thumping" to the Typhoons from the Royal Air Force, assure the Lieutenant Colonel Grandclaudon.In degraded version, four against four, the Rafale has made scores of 4 to 0 and 3 to 1."
"...The French fighter aircraft also rubbed the F-22, the most modern fighter of the USAF. During a meeting, they were confronted six times, the F-22 putting only a single shot on goal."
"No cenário ar-ar, o Rafale deu mais provas de sua superioridade frente aos Typhoon britânicos, aeronaves muitas vezes consideradas superiores e uma das máquinas mais poderosas presentes no exercício. Nos confrontos 4 contra 4 os rafales levaram a vantagem em 7 x 1.
O mais importante, o confronto contra o "Temido" F22 Raptor ( a aeronave mais poderosa e moderna) da Força Aérea dos Estados Unidos teria acabado sem a esperada superioridade atribuída ao caçador stealth, segundo a nota, o caça francês teria "riscado a imagem" do F-22. As aeronves teriam se enfrentado em diversas ocasiões sendo que apenas em uma delas o Rafale teria ficado sobre a mira do predador furtivo."
"O RAFALE supera significativamente o concorrente de mesma classe quanto ao desempenho operacional. Tem maior raio de ação em todos os perfis críticos, mais capacidade de transportar e empregar armamento em longo alcance, assim como melhor capacidade de manobra e de interceptação a partir de alerta no solo. Assim, ele tem melhor capacidade de cumprir, a partir de bases no centro do Brasil, as novas missões de vigilância e proteção da Amazônia e da área do pré-sal, decorrentes da nova Estratégia Nacional de Defesa."
"O projeto RAFALE foi concebido para prover uma aeronave "omnirole", para ser utilizada como a única aeronave de caça existente nas forças armadas de um país (força aérea e aviação naval). Da mesma maneira, está programada a sua atualização frequente para manter a superioridade tecnológica requerida durante todo o ciclo de vida. Por ser um projeto novo, ele possui ainda 100% desta capacidade disponível, ao contrário de aviões que são decorrentes de projetos derivados de modelos já existentes."
"Essa capacidade de constante atualização será transferida para a indústria brasileira, que poderá optar por fazê-la autonomamente ou, para repartir custos recorrentes, em parcerias com outros operadores da aeronave, como já foi oficialmente oferecido pela Força Aérea Francesa."
"A tecnologia do RAFALE (100 % francesa) tem garantida sua transferência irrestrita para o Brasil quanto à aeronave, aos motores, aos sistemas aviônicos e aos armamentos, uma garantia reforçada pela parceria estratégica e pelo número de projetos de cooperação já iniciados. SEM RISCO."
"A França possui e domina todas as tecnologias envolvidas no desenvolvimento do RAFALE e, por decisão já oficializada pelo governo da França e pelas empresas do consórcio RAFALE, a transferência destas tecnologias associadas ao projeto, incluindo as críticas, já está ofertada e programada."
""Outro ponto importante na análise da FAB é o custo da hora-voo. Um avião que consome demais torna-se inviável a longo prazo. A hora-voo do F-18 está em US$ 11 mil, enquanto a do Rafale é de US$ 14 mil. Já a do Gripen, segundo a Saab, seria de US$ 4 mil. Mas a Comissão Técnica do FX- 2 (Copac), a partir de cálculos baseados em dados de manutenção extrapolados do Gripen C/D (versão anterior ao NG), encontrou um valor bem diferente: US$ 8 mil. Da mesma forma, a Noruega e a Holanda, ao avaliarem o caça sueco, chegaram ao valor de US$ 10 mil. A divergência de informações levou a FAB a marcar esse item do Gripen em amarelo, de atenção. O F-18 ganhou azul nesse quesito, mas avermelhou no item "assinatura-radar", que significa o rastreamento pelos radares inimigos. O Rafale, segundo dados oficiais, é o caça mais "invisível" dentre os concorrentes.
Em recente exercício simulado com a Marinha americana, os jatos franceses "derrubaram" seis caças F-18 e perderam só duas aeronaves. Os pilotos americanos disseram que só conseguiam ver o Rafale no radar quando já era tarde demais para reagir. Agora, quem precisa agir rápido é o governo brasileiro."
"Em termos de alcance, a Dassault anunciou em 1995 que o Rafale de desenvolvimento (muito mais ligeiro que os de produção) teria feito um voo de 3020 milhas náuticas (aprox. 5481 Km’s) em menos de 6 horas e meia, no entanto, estes valores serão diferentes no Rafale F3. Ainda assim, fica claro o seu grande alcance.
Quanto ao Super Hornet, este terá um alcance ferry de 3.330 Km’s, e bons alcances com cargas pesadas, devido às boas prestações do seu motor e asas com boa sustentação."
Política
"O primeiro já está sendo pressionado por deputados a defender a suposta orientação do Ministério da Aeronáutica em favor do Gripen NG, dentre os três aquele de menor preço, mas ainda na prancheta."
"Duas versões distintas foram divulgadas sem que as autoridades, civis e militares, tenham se dignado a esclarecer o contribuinte, que é quem vai pagar pelos aviões, qual delas é verdadeira. Segundo o jornal "Folha de S. Paulo" a Força Aérea encaminhou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, um parecer técnico no qual recomenda a compra do avião sueco Gripen NG, em primeiro lugar, seguido do caça americano F-18 E/F e, por último, do francês Rafale, declaradamente o preferido de Jobim e do presidente Lula em função de uma alegada parceria estratégica com a França. O jornal "O Estado de S. Paulo" apresenta uma versão diametralmente oposta."
"Uma fonte não identificada citada pelo jornal diz que a Dassault "aposta em uma escolha política do Brasil a favor dos Rafale para não diminuir tanto o preço, como Paris gostaria".
"E aí surge outro problema. A FAB quer receber os primeiros aviões em 2014. Quem garante entregar o pedido em tempo hábil? A Dassault está com a linha de produção do Rafale aquecida por novas encomendas do governo francês, o que dá segurança ao cumprimento dos prazos. A Boeing tradição de pontualidade nas vendas do F-18. Já a Saab deve levar oito anos para tornar seu caça operacional. Por exemplo: o radar que vai equipar o Gripen começou a ser desenvolvido só este ano."
"O relatório da FAB mostra os pontos positivos e negativos de cada avião usando um código de cores (azul, amarelo e vermelho), em vez de notas. Dos três, o jato francês apresenta o pacote tecnológico mais abrangente e o sueco aparece, à primeira vista, como o de melhor preço. Seu valor unitário, sem o pacote de armamentos e os custos de manutenção, é de US$ 50 milhões. Seria um bom negócio, não fosse o Gripen NG apenas um projeto em desenvolvimento. Isso torna impossível calcular seu custo real e garantir o cumprimento dos prazos de entrega. Apesar da expectativa de desenvolvimento conjunto com a Embraer, a cúpula da Defesa sabe que escolher o Gripen NG seria como assinar um cheque em branco."
"A FAB marcou esse item em vermelho. "Não dá para comprar o que está na prancheta", adverte Cavagnari. De fato, os registros históricos do setor aéreo no mundo atestam a precariedade de estimativas sobre um avião ainda não operacional. O F-18 Super Hornet, por exemplo, apresentou variação média de 100% entre o valor previsto inicialmente pelos fabricantes e seu custo final do projeto, que chegou a US$ 9,5 bilhões."
Lucros
"(Uma transação) teria como base um certo tipo de longo acordo político de 20 anos para fazer coisas diversas entre os dois países, ao contrário do que uma venda pura e simples", disse Doug McVitie, fundador da empresa de consultoria Arran Aerospace."
"A França terá de reduzir substancialmente o custo dos caças Rafale, e conceder ao Brasil exclusividade nas vendas do jato na América Latina, para que seja concretizada a anunciada compra dos aviões pela Força Aérea Brasileira (FAB). Esses foram alguns dos pontos acertados pelos governos brasileiro e francês, em reunião com a presença do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, em um hotel de Brasília, na madrugada de domingo. A discussão foi decisiva para que os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, abrissem oficialmente, no dia seguinte, a negociação para compra dos caças."
"Embora existam necessidades imediatas, na indústria aeroespacial brasileira, quanto ao recebimento de carga de trabalho que possa gerar empregos, é sabido que o fator que garante o sucesso empresarial não é apenas a possibilidade de estabelecer contrato para fornecimento de materiais e serviços. Deve-se considerar a importância da absorção de tecnologias críticas para os processos produtivos. Essas tecnologias têm ligação direta com a competitividade futura da empresa no seu ramo de atividade, a qual vai garantir o sucesso comercial duradouro, a crescente oferta de empregos qualificados e o alcance das metas governamentais quanto ao crescimento da capacidade da indústria aeroespacial.
O Projeto RAFALE prevê a realização, no Brasil, pela indústria nacional, da adequação da aeronave aos requisitos específicos da FAB (desenvolvimento, ensaios e produção). Também está programado o estabelecimento de uma linha de montagem do Rafale e a fabricação, no Brasil, de vários equipamentos, partes, sistemas e subsistemas. Outros projetos contemplam a participação de empresas brasileiras na fabricação das aeronaves Falcon, assim como a integração de elementos de concepção e fabricação brasileira a outros produtos aeronáuticos das empresas francesas."
"A indústria brasileira ampliará sua capacitação tecnológica e sua carga de produção, passando a dominar tecnologias críticas que impulsionarão futuros desenvolvimentos nacionais e contribuirão, ainda, a colocá-la num patamar compatível com o novo posicionamento internacional do País."
Desvantagens
"Se você compara a produção (do Rafale) com a do Eurofighter ou com a do F-35, claramente a Dassault produz muito, muito menos", disse Rupinder Vig, analista do Morgan Stanley. "A capacidade deles de vender mais barato será muito difícil."
"Existem experiências recentes de embargos para o fornecimento de tecnologias críticas e equipamentos de última geração requeridos para os projetos de modernização e fabricação de aeronaves militares brasileiras, por parte do Governo norte-americano. O outro concorrente europeu depende significativamente de tecnologias de terceiros países, inclusive dos EUA."
"Ao antecipar a preferência do Brasil pelo Rafale, Lula acabou enfraquecendo a posição brasileira nas negociações em torno de preço. Os franceses se valeram disso para endurecer."
Dassault Rafale F3
Ficha Técnica
Velocidade de cruzeiro: mach 1
Velocidade máxima: mach 2
Razão de subida: 18000 m/min
Potencia: 1.15
Fator de carga: 9 Gs
Taxa de giro: 30º/s
Taxa de rolamento: 270º/s
Raio de ação/ alcance: 1850km/ 3335km
Alcance do Radar: 130km
Empuxo: 2 X M-88-2 com 7439 kgf de empuxo máximo cada
Comprimento: 15,30 m
Envergadura: 10,90 m
Altura: 5,34 m
Peso vazio: 9060kg
Armamento Ar-Ar: míssil Mica com alcance de 60km, Magic 2 com alcance 5 km, Missil MBDA Meteor com 100 km de alcance
Armamento Ar-terra: Bombas guiadas a laser GBU 12 Paveway II, misseis AASM, mísseis apache, AS30. Missil Storm Shadow e SCAP-EG.
Interno: Canhão Nexter M-791 de 30 mm
http://www.aereo.jor.br/2010/01/21/razo ... -merialdo/
http://www.militaryphotos.net/forums/sh ... Course-EAU
http://defesabrasil.com/site/noticias/p ... f-x2-2.php
http://pbrasil.wordpress.com/2009/12/19 ... 22-raptor/
http://portalshake.com.br/artigos/aviac ... aca-rafale
http://zaapnet.com/posts/2009/09/24/qua ... ou-gripen/
http://www.istoe.com.br/reportagens/326 ... IANTAMENTO
Triste sina ter nascido português
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Eu acredito que com a MB ocorreu que os artigos sairam depois de concluido o programa, ou seja, eles já podiam afirmar livremente ponto por ponto.Gerson Victorio escreveu:Marino,Marino escreveu:Lima, esqueceu dos submarinos?
Na MINHA OPINIÃO, faltou a FAB/MD responderem nota por nota, artigo por artigo, como foi feito no caso dos subs.
Mas a gestão neste caso está sendo outra, que ainda não alcancei.
a FAB gosta de enigmas.
Gerson
No caso da FAB, a decisão ainda não foi tomada, então qualquer anuncio poderá repercutir em prol de um dos candidatos...
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Mapinguari escreveu:Gaitero:gaitero escreveu: Caro Mapi...
A MB nunca enviou um pedido a SAAB para saber sobre esta proposta. E nem o fará.
A India enviou um pedido a potênciais clientes, e dentro deste campo, como participante da concorrência e como exigência da India, a SAAB apresentou o Sea Gripen para concorrer com o Mig-35, que sem dúvida é o franco favorito ao lado do F/A-18.
O Rafale concorre também, mas na India, pela existência de caças como o Su-30, e o Pak-Fa, o caça escolhido poderá ter uma dedicação maior a missões de ataque, mesmo que a capacidade ar-ar, seja inferior. Lendo a proposta, observei que os caças mono-turbina terão dificuldades de vencer, dada a enorme exigência do vetor. Opção correta se pensar que a India já vai operar um caça menor, que é o Tejas.
Esta oferta da SAAB, alia-se a oferta da Eurofigther, que por esta mesma exigência criou o Sea Typhoon. Também com o intuito de concorrer contra o F/A-18/Mig-35/Rafale.
O projeto apresentado é de longe o ideal, e dada a demanda baixa, o custo das modificações mínimas para permitir uma boa manutenção e operação dentro do curto espaço de um PA, obrigará uma substituição complexa de toda a extrutura do avião. Sendo assim, acredito em um elevado custo de aquisição, comparado ao Mig-35, que além disso tem uma capacidade operacional comprovada, além de já ter sido encomendado pela India, o que inviabilizaria o seu desenvolvimento.
1) Nunca disse que o Brasil enviou qualquer pedido de RFI, RFP ou qualquer outro tipo de proposta à Saab. A Saab fez uma proposta à Índia. Somente isso. Releia meu post acima e o anterior.
Mapi disse: ''sei que isto depende do interesse da India e Brasil...'' ( Ou seja, agora só depende da India... )
2) Sobre Sea Typhon, Mig29K etc, Releia meu Post original em resposta ao artigo da Jane's. Em lugar algum disse é fácil desenvolver uma versão naval de um caça terrestre. Mas não é impossível. O cara disse que os suecos não tem experiência com caças navais e com a conversão de caças terrestres para navais. Os russos também não tinham, mas fizeram versões embarcadas do MiG29 e do Su27. Russo pode, mas sueco não? Tudo bem.
É viável? Não importa se é possivel, o que importa é a viabilidade. vão fazer por qual motivo? No caso do Mig-29k, existe uma compra anunciada por parte da India e Russia, que vão bancar tal desenvolvimento.
3) Demanda baixa também teve o Rafale naval, do qual serão construídos menos unidades do que do Super Etendard, se a MB não vier a adquirir os 48 planejados/desejado. Mas o Rafale M foi produzido e está em uso na MN.
O Rafale nasceu naval e por este motivo, seu desenvolvimento foi amortizado não apenas nos caças navais, mas em todas as aquisições. É complexo entender, mas o custo do desenvolvimento do rafale naval influênciou para o aumento do custo do Rafale terrestre, e por sua vez, reduziu o custo do Rafale naval... A Amortização do desenvolvimento do Rafale M, ocorreu com a aquisição de todos os Rafales da França...
4) Sobre o projeto ser longe do ideal, demanda baixa, etc. Você está especulando apenas. Entrou na onda do articulista da Jane's que já partiu do princípio que o avião é uma bosta e passou o artigo todo apenas procurando argumentos para justificar sua opinião. Podia ter escrito simplesmente em uma linha: "Sea Gripen sucks!". Pronto. Novamente, eu nunca disse que que a aeronave não precisa sofrer modificações e nem que elas não custariam grana. Por favor, releia meus posts.
Expeculando esta você com este tal Sea Gripen..
Eu afirmei o que eu vi dos discursos da SAAB. Eu não disse que o Caça é uma bosta, apenas disse que ele não foi feito para operar em um PA. E que para tal, não necessita apenas de reforços basicos, mas de uma mudança completa de extrutura.
Para operar em um PA não basta pousar e decolar, as exigências vão muito além disso.
Grande abraço e desculpe por discordar de você.
Sem problemas.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- Edu Lopes
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Caças: Índia usa mais rigor que o Brasil em licitação
Com regras mais rígidas que o Brasil, Índia compara caças e exige transferência de tecnologia das seis empresas concorrentes
Publicada em 23/01/2010 às 00h00m
Florência Costa - Correspondente
NOVA DÉLHI - O caça francês Rafale compete com outros cinco aviões na corrida pela maior licitação militar da história da Índia, para a compra de 126 caças que serão usados pela Força Aérea do país. O valor da licitação é de US$ 10,5 bilhões, segundo o Ministério da Defesa. Esse valor inclui não só os 126 aviões, mas também treinamento de pilotos, total transferência de tecnologia, e equipamentos bélicos dos aviões. A concorrência tem previsão de ser finalizada no fim de 2011 ou até meados de 2012.
No Brasil, o Rafale disputa com mais dois caças, o Gripen, da sueca Saab, e o F/A-18, da americana Boeing, a concorrência aberta pelo Ministério da Defesa. A proposta brasileira é comprar 36 caças - por um custo total que poderia chegar a US$ 5 bilhões, mas não foi oficialmente divulgado. O Rafale é o favorito do Planalto, mas o relatório da FAB dava preferência ao caça sueco .
Na Índia, o preço específico de cada aeronave das seis concorrentes - incluindo a francesa Dassault que fabrica o Rafale - não foi divulgado até agora. O preço de cada avião será conhecida quando começar a fase da coleta de preços, explicou uma fonte da Força Aérea Indiana.
Um dos capítulos mais importantes da maior licitação de Defesa da história indiana é o da total transferência de tecnologia. Pelos termos da licitação, a Índia vai receber os primeiros 18 jatos feitos no país-sede da empresa vencedora. Os 108 caças restantes serão totalmente fabricados por uma empresa indiana na Índia, através de uma licença dada pela vencedora. Assim como as outros concorrentes, a Dassault concordou com a cláusula de transferência total de tecnologia, condição obrigatória da Força Aérea Indiana.
Em licitações superiores a US$ 70 milhões, o governo indiano inclui a cláusula obrigatória segundo a qual a empresa vencedora deve investir pelo menos 30% do valor do contrato na indústria de defesa da Índia. Além do francês Rafale, concorrem a essa licitação os americanos F/A-18, e F-16; o russo MIG 35; o sueco Gripen; e o Eurofighter Typhoon (de um consórcio britânico, alemão, espanhol e italiano). Em abril do ano passado, a mídia indiana divulgou a notícia de que o Rafale teria sido excluído da licitação por não preencher todos os requisitos técnicos exigidos. Mas a notícia foi depois desmentida oficialmente pela Força Aérea.
Aeronaves são levadas ao extremo nos testes
A Índia divulgou o chamado Requerimento de Propostas para a compra dos 126 jatos em agosto de 2007 para as seis companhias que submeteram suas ofertas até abril de 2008. A licitação é dividida em duas partes: uma técnica e uma comercial.
Os testes dos seis jatos concorrentes começaram em julho do ano passado. Os testes são longos, complexos e feitos em condições climáticas extremas: testes em condição de humidade (em Bangalore); de extremo calor (no deserto de Jaisalmer, no estado do Rajastão); e de extremo frio, em Leh, na região do Himalaia indiano, extremo norte do país. A concorrência será aberta e comparada depois da escolha de três caças favoritos, após os testes. A previsão é que o processo termine em um ano e meio pelo menos.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/0 ... 689081.asp
Com regras mais rígidas que o Brasil, Índia compara caças e exige transferência de tecnologia das seis empresas concorrentes
Publicada em 23/01/2010 às 00h00m
Florência Costa - Correspondente
NOVA DÉLHI - O caça francês Rafale compete com outros cinco aviões na corrida pela maior licitação militar da história da Índia, para a compra de 126 caças que serão usados pela Força Aérea do país. O valor da licitação é de US$ 10,5 bilhões, segundo o Ministério da Defesa. Esse valor inclui não só os 126 aviões, mas também treinamento de pilotos, total transferência de tecnologia, e equipamentos bélicos dos aviões. A concorrência tem previsão de ser finalizada no fim de 2011 ou até meados de 2012.
No Brasil, o Rafale disputa com mais dois caças, o Gripen, da sueca Saab, e o F/A-18, da americana Boeing, a concorrência aberta pelo Ministério da Defesa. A proposta brasileira é comprar 36 caças - por um custo total que poderia chegar a US$ 5 bilhões, mas não foi oficialmente divulgado. O Rafale é o favorito do Planalto, mas o relatório da FAB dava preferência ao caça sueco .
Na Índia, o preço específico de cada aeronave das seis concorrentes - incluindo a francesa Dassault que fabrica o Rafale - não foi divulgado até agora. O preço de cada avião será conhecida quando começar a fase da coleta de preços, explicou uma fonte da Força Aérea Indiana.
Um dos capítulos mais importantes da maior licitação de Defesa da história indiana é o da total transferência de tecnologia. Pelos termos da licitação, a Índia vai receber os primeiros 18 jatos feitos no país-sede da empresa vencedora. Os 108 caças restantes serão totalmente fabricados por uma empresa indiana na Índia, através de uma licença dada pela vencedora. Assim como as outros concorrentes, a Dassault concordou com a cláusula de transferência total de tecnologia, condição obrigatória da Força Aérea Indiana.
Em licitações superiores a US$ 70 milhões, o governo indiano inclui a cláusula obrigatória segundo a qual a empresa vencedora deve investir pelo menos 30% do valor do contrato na indústria de defesa da Índia. Além do francês Rafale, concorrem a essa licitação os americanos F/A-18, e F-16; o russo MIG 35; o sueco Gripen; e o Eurofighter Typhoon (de um consórcio britânico, alemão, espanhol e italiano). Em abril do ano passado, a mídia indiana divulgou a notícia de que o Rafale teria sido excluído da licitação por não preencher todos os requisitos técnicos exigidos. Mas a notícia foi depois desmentida oficialmente pela Força Aérea.
Aeronaves são levadas ao extremo nos testes
A Índia divulgou o chamado Requerimento de Propostas para a compra dos 126 jatos em agosto de 2007 para as seis companhias que submeteram suas ofertas até abril de 2008. A licitação é dividida em duas partes: uma técnica e uma comercial.
Os testes dos seis jatos concorrentes começaram em julho do ano passado. Os testes são longos, complexos e feitos em condições climáticas extremas: testes em condição de humidade (em Bangalore); de extremo calor (no deserto de Jaisalmer, no estado do Rajastão); e de extremo frio, em Leh, na região do Himalaia indiano, extremo norte do país. A concorrência será aberta e comparada depois da escolha de três caças favoritos, após os testes. A previsão é que o processo termine em um ano e meio pelo menos.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/0 ... 689081.asp
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
O autor desse artigo "O elefante voador do Lula" gosta mesmo do Rafaleco, pois não se deu ao trabalho de pesquisar melhor as suas informações.
Há uma mistura de informações incorretas que ele deve ter peneirado nos fóruns da vida ou então na Isto É.
Só para ficar num exemplo.
O F-18 Super Hornet, da estadonidense Boeing, é um caça muito poderoso, excelente para combate, mas em uma série de simulações realizadas entre 15 de novembro e 9 de dezembro de 2009, no Emirados Árabes Unidos, o "Air Tactical Leadership Course", apanhou feio do Rafale, até mesmo o F-22 perdeu para o Rafale, ficando 7x1 para o Rafale.
Bem, para começar o F-18 não participou desse encontro, na verdade os únicos combates simulados entre o F-18 e o Rafale foram em manobras junto a porta-aviões americanos, que foram tão restritas que não se pode falar nada sobre quem levou a melhor.
Um outro ponto interessante é sobre embargos. Ele não deve saber que os franceses aplicaram contra Israel – embargo esse que deixou aquele país totalmente “vendido” logo após a Guerra dos Seis Dias. E não foi um embargo em sua forma tradicional. Afinal, os israelenses pagaram por 50 aviões Mirage 50J entre outros itens e o governo francês impediu que os respectivos fabricantes fizessem entrega desse material à Israel. Não só proibiu a entrega, mas ainda “embolsou” os valores, que só foram ressarcidos muitos anos depois.
Suponho que alguém dirá que isso foi uma iniciativa típica do presidente francês daquela época, Charles De Gaulle. No entanto, a ambivalência francesa é notória. Basta perguntar aos sul-africanos, que levaram uma “paulada” na cabeça graças ao Presidente da França, Valery Giscard Destaing. Ou então pergunte aos chineses de Taiwan, que no final de 2009 encontravam- se em uma sinuca de bico quanto a sua frota de caças Mirage 2000-5 Mk 1.
Há uma mistura de informações incorretas que ele deve ter peneirado nos fóruns da vida ou então na Isto É.
Só para ficar num exemplo.
O F-18 Super Hornet, da estadonidense Boeing, é um caça muito poderoso, excelente para combate, mas em uma série de simulações realizadas entre 15 de novembro e 9 de dezembro de 2009, no Emirados Árabes Unidos, o "Air Tactical Leadership Course", apanhou feio do Rafale, até mesmo o F-22 perdeu para o Rafale, ficando 7x1 para o Rafale.
Bem, para começar o F-18 não participou desse encontro, na verdade os únicos combates simulados entre o F-18 e o Rafale foram em manobras junto a porta-aviões americanos, que foram tão restritas que não se pode falar nada sobre quem levou a melhor.
Um outro ponto interessante é sobre embargos. Ele não deve saber que os franceses aplicaram contra Israel – embargo esse que deixou aquele país totalmente “vendido” logo após a Guerra dos Seis Dias. E não foi um embargo em sua forma tradicional. Afinal, os israelenses pagaram por 50 aviões Mirage 50J entre outros itens e o governo francês impediu que os respectivos fabricantes fizessem entrega desse material à Israel. Não só proibiu a entrega, mas ainda “embolsou” os valores, que só foram ressarcidos muitos anos depois.
Suponho que alguém dirá que isso foi uma iniciativa típica do presidente francês daquela época, Charles De Gaulle. No entanto, a ambivalência francesa é notória. Basta perguntar aos sul-africanos, que levaram uma “paulada” na cabeça graças ao Presidente da França, Valery Giscard Destaing. Ou então pergunte aos chineses de Taiwan, que no final de 2009 encontravam- se em uma sinuca de bico quanto a sua frota de caças Mirage 2000-5 Mk 1.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Lixo pró-Rafale!P44 escreveu:http://www.brasilwiki.com.br/noticia.ph ... icia=19908O elefante voador de Lula
Publicado em 22/01/2010
wiki repórter
flipe
belo horizonte-MG
Depois de muito tempo lendo notícias sobre o Projeto F-X2, que tem em sua concorrências três caças, o F-18 Super Hornet da Boeing, o Dassault Rafale F3 da Dassault, e o ainda em projeto Grippen NG da Saab, resolvi fazer uma compilação, com trechos de notícias sobre essa disputa. O que acontece é que vi por muito tempo pessoas postando opiniões próprias como se fossem opiniões oficiais, como por exemplo o tal relatório que a FAB teria feito, que colocou o Rafale em terceiro entre os três concorrentes. O que não corrigem é que a própria FAB desmentiu isso em nota posterior.
Sobre isso existem duas versões, a do jornal A Folha de S. Paulo, que afirma sobre o ranking, e a do O Estado de S. Paulo, para quem não há o tal ranking, e sim uma espécie de pontuação, usando as cores verde, amarelo e vermelho, definindo em cada um dos caças o que seria bom ou não para os interesses brasileiros.
Adianto que não sou especialista em industria bélica, apenas leio notícias nos dois lados da moeda, mas existem alguns aí, que andam escrevendo sobre o assunto como se fossem perítos mor no assunto. A idéia é crucificar o Rafale, para atingir o governo federal, colocando o Lula como corrupto e tendencioso, sem provas, e sem mostrar o outro lado da moeda.
A escolha do Rafale, diz o presidente, está além do valor das máquinas, tem também a parceria política com a França, a parceria econômica que poderá durar 20 anos ou até mais, a possibilidade do Brasil ser o revedendor dos caças na América Latina. Tem também a transferência de tecnologia total, o treinamento de brasileiros, o que gerará lucros na industria bélica brasileira, criando empregos, criando profissionais capacitados, acesso a tecnologia avançada pelo Brasil, e uma real iniciação na industria de produção de caças de ponta, o que seria muito difícil com os outros dois modelos.
O Grippen NG, da sueca Saab, nem sequer é um projeto concluído, ou seja, é um caça na prancheta ainda, e não existe portanto, números exatos para nada em relação a esse caça, já que ainda está em desenvolvimento. Ficam questões sobre quando ficará pronto, quando chegará no Brasil, qual será o preço final, quais garantias que temos que esse será um caça estável, como será a transferência de tecnologia para o Brasil, já que cerca de um terço do caça é de tecnologia estadonidense, inclusive o motor.
O F-18 Super Hornet, da estadonidense Boeing, é um caça muito poderoso, excelente para combate, mas em uma série de simulações realizadas entre 15 de novembro e 9 de dezembro de 2009, no Emirados Árabes Unidos, o "Air Tactical Leadership Course", apanhou feio do Rafale, até mesmo o F-22 perdeu para o Rafale, ficando 7x1 para o Rafale. Já a principal questão, que é a transferência de tecnologia, para que o Brasil se torne produtor de tal tecnologia, e não coloque em risco sua soberania, por causa de códigos de ativação do caça e armamento, é garantida pela Boeing. Porém, a Boeing está a mercê do Pentágono, o qual não faz tranferência total de tecnologia, ou seja, o que importa mesmo, não será transmitido para o Brasil, eles não negociam isso. Veja, por exemplo, como eles tratam aplicativos de criptografia criados em território estadonidense, mesmo este sendo aplicativo livre e de código aberto.
Outra coisa a ser ressaltada: o Brasil não quer caças para ir para guerras, todos sabemos que não é a política do Brasil participar de conflitos. A compra dos caças está sendo feita para resguardar a soberania do país, resguardar suas fronteiras, modernizar sua frota, provavelmente resguardo da Amazônia Legal, detenção de tecnologia bélica avançada, criação de uma industria nacional no setor, levar capacidade técnica aos brasileiros para que possam ser os desenvolvedores de sua própria tecnologia, criar seus próprios caças, podendo num futuro próximo estar vendendo caças, ao invés de estar comprando, como sempre fez. Fora a parceria econômica criada com a França, que irá perpetuar por bastante tempo, e irá trazer muito para ambos países.
Enfim, foi pela simples fator de ver textos e notícias totalmente tendenciosas, que nada tem de informação, tem sim muito de conveniência e partidarismo, uma grande vontade de convencer as pessoas que o atual governo está errando feio nas escolha do Rafale, que move muitas das informaçoes encontradas pela internet, e até mesmo em veículos de grande porte. Questionam sobre acontecimentos, sem mesmo saber se este é verdade, sem buscar os "porquês", as diferenças em contratos, o que será passado, o que as partes levam, lucram, perdem, nada, simplesmente despejam informação, como se essa fosse verdade, alguns acreditam, outos não, pra uns, um lado da moeda serve, para outros, deve de ser mostrado os dois. Como disse Cláudio Lembo, "Bom aluno não aprende lendo coisas que são vendidas em banca de jornal ou que são exibidas na TV entre comerciais de sabonete ou de reality shows". Não se deixe informar, procure se informar, vão direto a fonte, é melhor e mais seguro assim.
Foi isso que fiz aqui, fiz essa compilação, e deixei no final, algumas ligações para os mais interessados, buscarem mais a fundo informações sobre o projeto F-X2. Cuidado com quem te informa, alguns não querem mais do que te convencer, e só você sabe o que é melhor para você.
Preço
""Não criamos essa polêmica, mas tenho que admitir que ela serve ao nosso interesse de fazer com que os franceses façam uma proposta financeira melhor", acrescentou a fonte. São 36 caças na negociação atual - no valor estimado de 10 bilhões de reais -, dentro de um pacote que pode prever a aquisição de até 120 aeronaves."
"O Rafale, que os analistas estimam que custe mais de 100 milhões de dólares, apresenta uma desvantagem em relação ao preço quando comparado a aviões rivais, como o de fabricação sueca Gripen NG, da Saab, considerado cerca de 30 a 50 por cento mais barato."
"A redução de preços teria sido resultado de pressões do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que durante sua visita ao Brasil em setembro se comprometeu diante das autoridades brasileiras a oferecer um preço equivalente ao que as Forças Armadas francesas pagam pelos Rafale - quase 50 milhões de euros cada um."
"A francesa Dassault reagiu ontem aos recentes ataques das concorrentes - a norte-americana Boeing e a sueca Saab - ao preço dos jatos Rafale. Amarrada pelo sigilo sobre sua oferta, a companhia não dá indicações sobre o valor que propôs ao Brasil. Mas diante dos ataques quebrou o silêncio e agora assegura que dados divulgados e as comparações feitas pelas suas adversárias não fariam sentido."
"Um porta-voz da Dassault negou que o Rafale estivesse em desvantagem de preço, quando comparado a aviões "equivalentes", acrescentando que o Gripen não pode ser considerado equivalente, porque tem apenas um motor e pesa menos que o Rafale."
"A assessoria de imprensa da Dassault reiterou o compromisso do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de que o preço de venda do caça Rafale ao Brasil será compatível ao de entrega à Força Aérea da França."
"...e de que sua oferta de preço para a Índia seria quase a metade da apresentada ao Brasil... Por fim, a Dassault explicou que, em cada contrato de venda, a dimensão do estoque de peças de reposição e o período do apoio logístico variam, conforme os requisitos do comprador, e alteram o cálculo do preço final. De acordo com essa argumentação, comparações ligeiras não seriam confiáveis."
"O valor unitário do Rafale, dentro do pacote de especificações brasileiras, é desconhecido. A Dassault apenas repete, há meses, que o preço oferecido ao Brasil é compatível com o cobrado da Força Aérea francesa."
"A FAB nunca mencionou valores, e a estimativa preliminar, há um ano, era de um investimento total de US$ 2 bilhões, cifra reconhecidamente insuficiente para bancar a parceria com a França. Hoje, a avaliação geral é a de que o negócio pode chegar a US$ 5 bilhões. O governo brasileiro deve pagar uma entrada de cerca de 20%, e o restante será financiado. O único governo que não oferece o empréstimo é o dos EUA, o que a Boeing reconhece como uma fraqueza."
"Seu preço unitário sem armamentos e suporte era de 94 milhões de euros (US$ 136 milhões) quando começou a ser vendido, mas baixou depois para 54 milhões de euros (US$ 78 milhões). Esse é o valor oferecido ao Brasil na última proposta e o mesmo praticado pela Dassault com o governo francês."
Tecnologia
"No caso da opção sueca, cerca de um terço dos componentes do Gripen possui tecnologia dos EUA. O Brasil tem dúvidas sobre a transferência de tecnologia e vê riscos de veto do Pentágono à venda de aviões fabricados no Brasil a outros países."
"Para americanos e franceses, o fato de o Gripen NG ser um modelo ainda em fase de testes o torna uma incógnita em termos de custo."
"Air Tactical Leadership Course, EAU
The participation of six combat aircraft Rafale F3 to the recent Air Tactical Leadership Course (DPAC) held in United Arab Emirates from November 15 to December 9 was a "total success". "We scored full marks" ensures Lt. Colonel Fabrice Grandclaudon, commander of the squadron 1 / 7 Provence (Saint-Dizier).
"...In air to air fighting, the Rafale has "put a thumping" to the Typhoons from the Royal Air Force, assure the Lieutenant Colonel Grandclaudon.In degraded version, four against four, the Rafale has made scores of 4 to 0 and 3 to 1."
"...The French fighter aircraft also rubbed the F-22, the most modern fighter of the USAF. During a meeting, they were confronted six times, the F-22 putting only a single shot on goal."
"No cenário ar-ar, o Rafale deu mais provas de sua superioridade frente aos Typhoon britânicos, aeronaves muitas vezes consideradas superiores e uma das máquinas mais poderosas presentes no exercício. Nos confrontos 4 contra 4 os rafales levaram a vantagem em 7 x 1.
O mais importante, o confronto contra o "Temido" F22 Raptor ( a aeronave mais poderosa e moderna) da Força Aérea dos Estados Unidos teria acabado sem a esperada superioridade atribuída ao caçador stealth, segundo a nota, o caça francês teria "riscado a imagem" do F-22. As aeronves teriam se enfrentado em diversas ocasiões sendo que apenas em uma delas o Rafale teria ficado sobre a mira do predador furtivo."
"O RAFALE supera significativamente o concorrente de mesma classe quanto ao desempenho operacional. Tem maior raio de ação em todos os perfis críticos, mais capacidade de transportar e empregar armamento em longo alcance, assim como melhor capacidade de manobra e de interceptação a partir de alerta no solo. Assim, ele tem melhor capacidade de cumprir, a partir de bases no centro do Brasil, as novas missões de vigilância e proteção da Amazônia e da área do pré-sal, decorrentes da nova Estratégia Nacional de Defesa."
"O projeto RAFALE foi concebido para prover uma aeronave "omnirole", para ser utilizada como a única aeronave de caça existente nas forças armadas de um país (força aérea e aviação naval). Da mesma maneira, está programada a sua atualização frequente para manter a superioridade tecnológica requerida durante todo o ciclo de vida. Por ser um projeto novo, ele possui ainda 100% desta capacidade disponível, ao contrário de aviões que são decorrentes de projetos derivados de modelos já existentes."
"Essa capacidade de constante atualização será transferida para a indústria brasileira, que poderá optar por fazê-la autonomamente ou, para repartir custos recorrentes, em parcerias com outros operadores da aeronave, como já foi oficialmente oferecido pela Força Aérea Francesa."
"A tecnologia do RAFALE (100 % francesa) tem garantida sua transferência irrestrita para o Brasil quanto à aeronave, aos motores, aos sistemas aviônicos e aos armamentos, uma garantia reforçada pela parceria estratégica e pelo número de projetos de cooperação já iniciados. SEM RISCO."
"A França possui e domina todas as tecnologias envolvidas no desenvolvimento do RAFALE e, por decisão já oficializada pelo governo da França e pelas empresas do consórcio RAFALE, a transferência destas tecnologias associadas ao projeto, incluindo as críticas, já está ofertada e programada."
""Outro ponto importante na análise da FAB é o custo da hora-voo. Um avião que consome demais torna-se inviável a longo prazo. A hora-voo do F-18 está em US$ 11 mil, enquanto a do Rafale é de US$ 14 mil. Já a do Gripen, segundo a Saab, seria de US$ 4 mil. Mas a Comissão Técnica do FX- 2 (Copac), a partir de cálculos baseados em dados de manutenção extrapolados do Gripen C/D (versão anterior ao NG), encontrou um valor bem diferente: US$ 8 mil. Da mesma forma, a Noruega e a Holanda, ao avaliarem o caça sueco, chegaram ao valor de US$ 10 mil. A divergência de informações levou a FAB a marcar esse item do Gripen em amarelo, de atenção. O F-18 ganhou azul nesse quesito, mas avermelhou no item "assinatura-radar", que significa o rastreamento pelos radares inimigos. O Rafale, segundo dados oficiais, é o caça mais "invisível" dentre os concorrentes.
Em recente exercício simulado com a Marinha americana, os jatos franceses "derrubaram" seis caças F-18 e perderam só duas aeronaves. Os pilotos americanos disseram que só conseguiam ver o Rafale no radar quando já era tarde demais para reagir. Agora, quem precisa agir rápido é o governo brasileiro."
"Em termos de alcance, a Dassault anunciou em 1995 que o Rafale de desenvolvimento (muito mais ligeiro que os de produção) teria feito um voo de 3020 milhas náuticas (aprox. 5481 Km’s) em menos de 6 horas e meia, no entanto, estes valores serão diferentes no Rafale F3. Ainda assim, fica claro o seu grande alcance.
Quanto ao Super Hornet, este terá um alcance ferry de 3.330 Km’s, e bons alcances com cargas pesadas, devido às boas prestações do seu motor e asas com boa sustentação."
Política
"O primeiro já está sendo pressionado por deputados a defender a suposta orientação do Ministério da Aeronáutica em favor do Gripen NG, dentre os três aquele de menor preço, mas ainda na prancheta."
"Duas versões distintas foram divulgadas sem que as autoridades, civis e militares, tenham se dignado a esclarecer o contribuinte, que é quem vai pagar pelos aviões, qual delas é verdadeira. Segundo o jornal "Folha de S. Paulo" a Força Aérea encaminhou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, um parecer técnico no qual recomenda a compra do avião sueco Gripen NG, em primeiro lugar, seguido do caça americano F-18 E/F e, por último, do francês Rafale, declaradamente o preferido de Jobim e do presidente Lula em função de uma alegada parceria estratégica com a França. O jornal "O Estado de S. Paulo" apresenta uma versão diametralmente oposta."
"Uma fonte não identificada citada pelo jornal diz que a Dassault "aposta em uma escolha política do Brasil a favor dos Rafale para não diminuir tanto o preço, como Paris gostaria".
"E aí surge outro problema. A FAB quer receber os primeiros aviões em 2014. Quem garante entregar o pedido em tempo hábil? A Dassault está com a linha de produção do Rafale aquecida por novas encomendas do governo francês, o que dá segurança ao cumprimento dos prazos. A Boeing tradição de pontualidade nas vendas do F-18. Já a Saab deve levar oito anos para tornar seu caça operacional. Por exemplo: o radar que vai equipar o Gripen começou a ser desenvolvido só este ano."
"O relatório da FAB mostra os pontos positivos e negativos de cada avião usando um código de cores (azul, amarelo e vermelho), em vez de notas. Dos três, o jato francês apresenta o pacote tecnológico mais abrangente e o sueco aparece, à primeira vista, como o de melhor preço. Seu valor unitário, sem o pacote de armamentos e os custos de manutenção, é de US$ 50 milhões. Seria um bom negócio, não fosse o Gripen NG apenas um projeto em desenvolvimento. Isso torna impossível calcular seu custo real e garantir o cumprimento dos prazos de entrega. Apesar da expectativa de desenvolvimento conjunto com a Embraer, a cúpula da Defesa sabe que escolher o Gripen NG seria como assinar um cheque em branco."
"A FAB marcou esse item em vermelho. "Não dá para comprar o que está na prancheta", adverte Cavagnari. De fato, os registros históricos do setor aéreo no mundo atestam a precariedade de estimativas sobre um avião ainda não operacional. O F-18 Super Hornet, por exemplo, apresentou variação média de 100% entre o valor previsto inicialmente pelos fabricantes e seu custo final do projeto, que chegou a US$ 9,5 bilhões."
Lucros
"(Uma transação) teria como base um certo tipo de longo acordo político de 20 anos para fazer coisas diversas entre os dois países, ao contrário do que uma venda pura e simples", disse Doug McVitie, fundador da empresa de consultoria Arran Aerospace."
"A França terá de reduzir substancialmente o custo dos caças Rafale, e conceder ao Brasil exclusividade nas vendas do jato na América Latina, para que seja concretizada a anunciada compra dos aviões pela Força Aérea Brasileira (FAB). Esses foram alguns dos pontos acertados pelos governos brasileiro e francês, em reunião com a presença do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, em um hotel de Brasília, na madrugada de domingo. A discussão foi decisiva para que os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, abrissem oficialmente, no dia seguinte, a negociação para compra dos caças."
"Embora existam necessidades imediatas, na indústria aeroespacial brasileira, quanto ao recebimento de carga de trabalho que possa gerar empregos, é sabido que o fator que garante o sucesso empresarial não é apenas a possibilidade de estabelecer contrato para fornecimento de materiais e serviços. Deve-se considerar a importância da absorção de tecnologias críticas para os processos produtivos. Essas tecnologias têm ligação direta com a competitividade futura da empresa no seu ramo de atividade, a qual vai garantir o sucesso comercial duradouro, a crescente oferta de empregos qualificados e o alcance das metas governamentais quanto ao crescimento da capacidade da indústria aeroespacial.
O Projeto RAFALE prevê a realização, no Brasil, pela indústria nacional, da adequação da aeronave aos requisitos específicos da FAB (desenvolvimento, ensaios e produção). Também está programado o estabelecimento de uma linha de montagem do Rafale e a fabricação, no Brasil, de vários equipamentos, partes, sistemas e subsistemas. Outros projetos contemplam a participação de empresas brasileiras na fabricação das aeronaves Falcon, assim como a integração de elementos de concepção e fabricação brasileira a outros produtos aeronáuticos das empresas francesas."
"A indústria brasileira ampliará sua capacitação tecnológica e sua carga de produção, passando a dominar tecnologias críticas que impulsionarão futuros desenvolvimentos nacionais e contribuirão, ainda, a colocá-la num patamar compatível com o novo posicionamento internacional do País."
Desvantagens
"Se você compara a produção (do Rafale) com a do Eurofighter ou com a do F-35, claramente a Dassault produz muito, muito menos", disse Rupinder Vig, analista do Morgan Stanley. "A capacidade deles de vender mais barato será muito difícil."
"Existem experiências recentes de embargos para o fornecimento de tecnologias críticas e equipamentos de última geração requeridos para os projetos de modernização e fabricação de aeronaves militares brasileiras, por parte do Governo norte-americano. O outro concorrente europeu depende significativamente de tecnologias de terceiros países, inclusive dos EUA."
"Ao antecipar a preferência do Brasil pelo Rafale, Lula acabou enfraquecendo a posição brasileira nas negociações em torno de preço. Os franceses se valeram disso para endurecer."
Dassault Rafale F3
Ficha Técnica
Velocidade de cruzeiro: mach 1
Velocidade máxima: mach 2
Razão de subida: 18000 m/min
Potencia: 1.15
Fator de carga: 9 Gs
Taxa de giro: 30º/s
Taxa de rolamento: 270º/s
Raio de ação/ alcance: 1850km/ 3335km
Alcance do Radar: 130km
Empuxo: 2 X M-88-2 com 7439 kgf de empuxo máximo cada
Comprimento: 15,30 m
Envergadura: 10,90 m
Altura: 5,34 m
Peso vazio: 9060kg
Armamento Ar-Ar: míssil Mica com alcance de 60km, Magic 2 com alcance 5 km, Missil MBDA Meteor com 100 km de alcance
Armamento Ar-terra: Bombas guiadas a laser GBU 12 Paveway II, misseis AASM, mísseis apache, AS30. Missil Storm Shadow e SCAP-EG.
Interno: Canhão Nexter M-791 de 30 mm
http://www.aereo.jor.br/2010/01/21/razo ... -merialdo/
http://www.militaryphotos.net/forums/sh ... Course-EAU
http://defesabrasil.com/site/noticias/p ... f-x2-2.php
http://pbrasil.wordpress.com/2009/12/19 ... 22-raptor/
http://portalshake.com.br/artigos/aviac ... aca-rafale
http://zaapnet.com/posts/2009/09/24/qua ... ou-gripen/
http://www.istoe.com.br/reportagens/326 ... IANTAMENTO
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla