Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
Equipe resgata sobrevivente 10 dias após terremoto
19 minutos atrás
Uma equipe de resgate israelense retirou um homem de 22 anos dos escombros após 10 dias do terremoto de 7 graus que atingiu o Haiti. Imagens do resgate obtidas pela Associated Press mostram a equipe retirando o homem de uma rachadura dos escombros do que foi uma casa de três andares.
Um comunicado da Força de Defesa israelense diz que moradores locais levaram a equipe para o local nesta sexta-feira. O informe também diz que a condição do resgatado é estável e que ele está num hospital de campanha israelense em Porto Príncipe. Sem camisa e coberto de pó, o homem parecia semiconsciente ao ser colocado numa maca.
*Também foi resgatada uma senhora de 82 em uma outra notícia...
19 minutos atrás
Uma equipe de resgate israelense retirou um homem de 22 anos dos escombros após 10 dias do terremoto de 7 graus que atingiu o Haiti. Imagens do resgate obtidas pela Associated Press mostram a equipe retirando o homem de uma rachadura dos escombros do que foi uma casa de três andares.
Um comunicado da Força de Defesa israelense diz que moradores locais levaram a equipe para o local nesta sexta-feira. O informe também diz que a condição do resgatado é estável e que ele está num hospital de campanha israelense em Porto Príncipe. Sem camisa e coberto de pó, o homem parecia semiconsciente ao ser colocado numa maca.
*Também foi resgatada uma senhora de 82 em uma outra notícia...
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
Re: Missão de Paz no Haiti
Parabéns oh Brasileiros,
Já com garbo juvenil
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
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Re: Missão de Paz no Haiti
General diz que Brasil 'marca posição' com distribuição de comida no Haiti
Plantão | Publicada em 22/01/2010 às 22h47m
BBC
O general brasileiro Floriano Peixoto, chefe das tropas da missão de paz das Nações Unidas no Haiti (Minustah), afirmou que uma grande operação de distribuição de alimentos realizada nesta sexta-feira em Porto Príncipe foi uma forma de o Brasil "marcar posição" no país caribenho.
"Não podemos perder essa oportunidade para mostrar a importância do Brasil, lamentavelmente, nessa tragédia", disse o general durante a operação, que atraiu uma multidão de haitianos para a frente do palácio presidencial, que foi destruído pelo tremor do último dia 12.
A logística para a distribuição de alimentos nesta sexta-feira foi a maior já organizada no país desde o terremoto.
Um comboio com seis caminhões e onze carros blindados foi estacionado em frente à sede presidencial, formando uma espécie de corredor para a fila de haitianos que iam buscar comida.
"Esse evento é uma forma de marcar posição", disse o general, que, durante a operação, pedia a jornalistas que registrassem a ação com fotos.
As declarações do general foram feitas em um momento em que alguns setores brasileiros veem com desconfiança a maior interferência americana nas operações no país caribenho.
Conselho de Segurança
Peixoto disse ainda que o Brasil tem "um peso enorme" na intermediação de conflitos e que a participação brasileira no Haiti "contribui bastante" para a campanha do país por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A mensagem do militar contraria as declarações do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que afirmou, na quinta-feira, que não há "rivalidade" entre Brasil e Estados Unidos na recuperação do país.
Os EUA já têm o maior contingente militar no Haiti. Estima-se que, desde o terremoto, 10 mil americanos já tenham desembarcado no país do Caribe.
Já o Brasil tem 1.266 militares servindo no país. Este número, no entanto, pode ser aumentado, com a autorização do Congresso Nacional.
Plantão | Publicada em 22/01/2010 às 22h47m
BBC
O general brasileiro Floriano Peixoto, chefe das tropas da missão de paz das Nações Unidas no Haiti (Minustah), afirmou que uma grande operação de distribuição de alimentos realizada nesta sexta-feira em Porto Príncipe foi uma forma de o Brasil "marcar posição" no país caribenho.
"Não podemos perder essa oportunidade para mostrar a importância do Brasil, lamentavelmente, nessa tragédia", disse o general durante a operação, que atraiu uma multidão de haitianos para a frente do palácio presidencial, que foi destruído pelo tremor do último dia 12.
A logística para a distribuição de alimentos nesta sexta-feira foi a maior já organizada no país desde o terremoto.
Um comboio com seis caminhões e onze carros blindados foi estacionado em frente à sede presidencial, formando uma espécie de corredor para a fila de haitianos que iam buscar comida.
"Esse evento é uma forma de marcar posição", disse o general, que, durante a operação, pedia a jornalistas que registrassem a ação com fotos.
As declarações do general foram feitas em um momento em que alguns setores brasileiros veem com desconfiança a maior interferência americana nas operações no país caribenho.
Conselho de Segurança
Peixoto disse ainda que o Brasil tem "um peso enorme" na intermediação de conflitos e que a participação brasileira no Haiti "contribui bastante" para a campanha do país por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A mensagem do militar contraria as declarações do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que afirmou, na quinta-feira, que não há "rivalidade" entre Brasil e Estados Unidos na recuperação do país.
Os EUA já têm o maior contingente militar no Haiti. Estima-se que, desde o terremoto, 10 mil americanos já tenham desembarcado no país do Caribe.
Já o Brasil tem 1.266 militares servindo no país. Este número, no entanto, pode ser aumentado, com a autorização do Congresso Nacional.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Marino
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Re: Missão de Paz no Haiti
Se não estivesse acontecendo algo, esta chamada seria necessária?
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Lula e Obama desfazem mal-entendido entre militares brasileiros e norte-americanos no Haiti
Renata Giraldi
Da Agência Brasil
Em La Paz (Bolívia) O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para desfazer o mal-estar envolvendo militares norte-americanos e brasileiros no Haiti, devastado por um terremoto no último dia 12. Durante o telefonema, Obama afirmou que "tudo não passou de um mal-entendido" e que se houvesse algum problema era para Lula se comunicar com ele.
Os norte-americanos reforçaram a presença na região central de Porto Príncipe, capital do país, e no aeroporto, dificultando a ação dos brasileiros.
A informação sobre o telefonema de Obama para Lula foi dada à Agência Brasil pelo assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia. Segundo ele, a conversa telefônica foi tranquila e o impasse está solucionado.
De acordo com Garcia, Obama assegurou a Lula que os militares norte-americanos cuidarão exclusivamente da ajuda humanitária e deixarão a parte de segurança com os brasileiros, que comandam a Força de Paz da Organização das Nações Unidas no Haiti desde 2004.
"Não há mais problema algum. O que ocorreu foi uma ação isolada, provavelmente de algum oficial mais arrogante", disse Garcia. Nos bastidores, militares brasileiros teriam se queixado de uma suposta estratégia dos militares dos Estados Unidos de divulgar que houve aumento de violência no Haiti para desmoralizar o trabalho das Forças Armadas do Brasil.
O assessor especial da Presidência disse também que o governo brasileiro estuda a possibilidade de enviar nos próximos dias mais militares para o Haiti. Isso será definido durante reunião de Lula com os ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, e da Defesa, Nelson Jobim.
A ação dos militares brasileiros no Haiti, destacou Garcia, foi reconhecida internacionalmente. Isso, acrescentou, indica que as Forças Armadas do Brasil devem ser mantidas em Porto Príncipe e outras cidades. "Houve inúmeros elogios e reconhecimentos. Os militares brasileiros são respeitados e estimados. Isso é muito importante."
As Forças de Paz das Nações Unidas no Haiti reúnem 7 mil homens, de 16 países. O Brasil mantém 1.266 militares em Porto Príncipe e outras regiões do país.
Garcia representou o governo do Brasil na cerimônia da segunda posse do presidente da Bolívia, Evo Morales, hoje (22), em La Paz. Ele acompanhou a solenidade especial realizada nesta sexta-feira e a de ontem, na qual Morales foi consagrado líder espiritual dos bolivianos em uma cerimônia indígena.
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Lula e Obama desfazem mal-entendido entre militares brasileiros e norte-americanos no Haiti
Renata Giraldi
Da Agência Brasil
Em La Paz (Bolívia) O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para desfazer o mal-estar envolvendo militares norte-americanos e brasileiros no Haiti, devastado por um terremoto no último dia 12. Durante o telefonema, Obama afirmou que "tudo não passou de um mal-entendido" e que se houvesse algum problema era para Lula se comunicar com ele.
Os norte-americanos reforçaram a presença na região central de Porto Príncipe, capital do país, e no aeroporto, dificultando a ação dos brasileiros.
A informação sobre o telefonema de Obama para Lula foi dada à Agência Brasil pelo assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia. Segundo ele, a conversa telefônica foi tranquila e o impasse está solucionado.
De acordo com Garcia, Obama assegurou a Lula que os militares norte-americanos cuidarão exclusivamente da ajuda humanitária e deixarão a parte de segurança com os brasileiros, que comandam a Força de Paz da Organização das Nações Unidas no Haiti desde 2004.
"Não há mais problema algum. O que ocorreu foi uma ação isolada, provavelmente de algum oficial mais arrogante", disse Garcia. Nos bastidores, militares brasileiros teriam se queixado de uma suposta estratégia dos militares dos Estados Unidos de divulgar que houve aumento de violência no Haiti para desmoralizar o trabalho das Forças Armadas do Brasil.
O assessor especial da Presidência disse também que o governo brasileiro estuda a possibilidade de enviar nos próximos dias mais militares para o Haiti. Isso será definido durante reunião de Lula com os ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, e da Defesa, Nelson Jobim.
A ação dos militares brasileiros no Haiti, destacou Garcia, foi reconhecida internacionalmente. Isso, acrescentou, indica que as Forças Armadas do Brasil devem ser mantidas em Porto Príncipe e outras cidades. "Houve inúmeros elogios e reconhecimentos. Os militares brasileiros são respeitados e estimados. Isso é muito importante."
As Forças de Paz das Nações Unidas no Haiti reúnem 7 mil homens, de 16 países. O Brasil mantém 1.266 militares em Porto Príncipe e outras regiões do país.
Garcia representou o governo do Brasil na cerimônia da segunda posse do presidente da Bolívia, Evo Morales, hoje (22), em La Paz. Ele acompanhou a solenidade especial realizada nesta sexta-feira e a de ontem, na qual Morales foi consagrado líder espiritual dos bolivianos em uma cerimônia indígena.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Missão de Paz no Haiti
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010, 21:12 | Online
EUA assinam acordo com a ONU sobre papel no Haiti
Acordo concede função de apoio aos militares do EUA e mantém comando do país no espaço aéreo haitiano
AE-AP - Agencia Estado
WASHINGTON - Autoridades norte-americanas dizem que um novo acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) dá formalmente aos militares dos Estados Unidos um papel de apoio nas ações humanitárias no Haiti, mas mantém o país no comando do espaço aéreo, portos e estradas da nação caribenha.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, disse que o acordo de duas páginas assinado na sexta-feira no Haiti "formaliza o trabalho de relacionamento" e assegura a continuidade da cooperação.
As tropas norte-americanas vão permanecer sob seu próprio comando, mas as autoridades dos Estados Unidos vão estabelecer um força tarefa para dar apoio aos esforços humanitários internacionais.
A força policial haitiana, com o apoio de 1.650 capacetes azuis da ONU, mantém a responsabilidade por manter a lei e a ordem no país.
Diplomatas, trabalhadores humanitários e funcionários da ONU reclamaram sobre os atritos entre os militares norte-americanos e a ONU logo depois do terremoto de 12 de janeiro.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0164,0.htm
EUA assinam acordo com a ONU sobre papel no Haiti
Acordo concede função de apoio aos militares do EUA e mantém comando do país no espaço aéreo haitiano
AE-AP - Agencia Estado
WASHINGTON - Autoridades norte-americanas dizem que um novo acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) dá formalmente aos militares dos Estados Unidos um papel de apoio nas ações humanitárias no Haiti, mas mantém o país no comando do espaço aéreo, portos e estradas da nação caribenha.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, disse que o acordo de duas páginas assinado na sexta-feira no Haiti "formaliza o trabalho de relacionamento" e assegura a continuidade da cooperação.
As tropas norte-americanas vão permanecer sob seu próprio comando, mas as autoridades dos Estados Unidos vão estabelecer um força tarefa para dar apoio aos esforços humanitários internacionais.
A força policial haitiana, com o apoio de 1.650 capacetes azuis da ONU, mantém a responsabilidade por manter a lei e a ordem no país.
Diplomatas, trabalhadores humanitários e funcionários da ONU reclamaram sobre os atritos entre os militares norte-americanos e a ONU logo depois do terremoto de 12 de janeiro.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0164,0.htm
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Missão de Paz no Haiti
Isso eu acho cagada. Tinha que subordinar os americanos à Onu.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
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Cuidado com os sintomas.
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Re: Missão de Paz no Haiti
A famosa frescura/complexo dos americanos...Enlil escreveu:Isso nunca aconteceu... Pelos motivos já conhecidos...
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Re: Missão de Paz no Haiti
EUA fazem acordo: são apenas força de apoio. Ah, sim: também cuidam do espaço aéreo, portos e estradas…
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 | 22:07
Blog Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... -estradas/
Da AE, AP e Agencia Estado, no Estadão Online. Comento em seguida:
Autoridades norte-americanas dizem que um novo acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) dá formalmente aos militares dos Estados Unidos um papel de apoio nas ações humanitárias no Haiti, mas mantém o país no comando do espaço aéreo, portos e estradas da nação caribenha.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, disse que o acordo de duas páginas assinado nesta sexta-feira no Haiti “formaliza o trabalho de relacionamento” e assegura a continuidade da cooperação.
As tropas norte-americanas vão permanecer sob seu próprio comando, mas as autoridades dos Estados Unidos vão estabelecer um força tarefa para dar apoio aos esforços humanitários internacionais. A força policial haitiana, com o apoio de 1.650 capacetes azuis da ONU, mantém a responsabilidade por manter a lei e a ordem no país.
Diplomatas, trabalhadores humanitários e funcionários da ONU reclamaram sobre os atritos entre os militares norte-americanos e a ONU logo depois do terremoto de 12 de janeiro.
Conferência
O Canadá afirmou nesta sexta-feira, 22, que um dos objetivos da conferência internacional sobre o Haiti, no próximo dia 25, é conseguir uma melhor coordenação da entrega da ajuda humanitária a população.
O Ministro de Assuntos Exteriores canadense, Lawrence Cannon, que presidirá a reunião de ministros eorganizações internacionais, afirmou durante uma coletiva de imprensa por telefone que “uma melhor coordenação entre os países e com a Onu e as ONGs” é almejada.Os esforços para entregar ajuda humanitária às vítimas do terremoto do dia 12 foram rechaçados na última semana por críticas francesas ao controle dos Estados Unidos sobre os envios, assim como à lentidão com que alimentos, água e remédios estão chegando à população.
São esperados na conferência de Montreal os responsáveis da pasta de Assuntos Exteriores dos Estados Unidos, França, Brasil, México e Argentina, entre outros países, assim como secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.A reunião no Canadá também preparará a agenda de uma futura cúpula de líderes que podem aprovar um “Plano Marshall” para a reconstrução do Haiti, o país mais pobre do mundo.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 | 22:07
Blog Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... -estradas/
Da AE, AP e Agencia Estado, no Estadão Online. Comento em seguida:
Autoridades norte-americanas dizem que um novo acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) dá formalmente aos militares dos Estados Unidos um papel de apoio nas ações humanitárias no Haiti, mas mantém o país no comando do espaço aéreo, portos e estradas da nação caribenha.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, disse que o acordo de duas páginas assinado nesta sexta-feira no Haiti “formaliza o trabalho de relacionamento” e assegura a continuidade da cooperação.
As tropas norte-americanas vão permanecer sob seu próprio comando, mas as autoridades dos Estados Unidos vão estabelecer um força tarefa para dar apoio aos esforços humanitários internacionais. A força policial haitiana, com o apoio de 1.650 capacetes azuis da ONU, mantém a responsabilidade por manter a lei e a ordem no país.
Diplomatas, trabalhadores humanitários e funcionários da ONU reclamaram sobre os atritos entre os militares norte-americanos e a ONU logo depois do terremoto de 12 de janeiro.
Conferência
O Canadá afirmou nesta sexta-feira, 22, que um dos objetivos da conferência internacional sobre o Haiti, no próximo dia 25, é conseguir uma melhor coordenação da entrega da ajuda humanitária a população.
O Ministro de Assuntos Exteriores canadense, Lawrence Cannon, que presidirá a reunião de ministros eorganizações internacionais, afirmou durante uma coletiva de imprensa por telefone que “uma melhor coordenação entre os países e com a Onu e as ONGs” é almejada.Os esforços para entregar ajuda humanitária às vítimas do terremoto do dia 12 foram rechaçados na última semana por críticas francesas ao controle dos Estados Unidos sobre os envios, assim como à lentidão com que alimentos, água e remédios estão chegando à população.
São esperados na conferência de Montreal os responsáveis da pasta de Assuntos Exteriores dos Estados Unidos, França, Brasil, México e Argentina, entre outros países, assim como secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.A reunião no Canadá também preparará a agenda de uma futura cúpula de líderes que podem aprovar um “Plano Marshall” para a reconstrução do Haiti, o país mais pobre do mundo.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Missão de Paz no Haiti
HAITI EM RUÍNAS
Brasil "marca posição" em território dos EUA
País organiza megaoperação de entrega de alimentos em frente a palácio presidencial, que virou base de atuação americana
"É muito importante que haja a percepção do trabalho do Brasil", diz comandante da Minustah, que chefiou pessoalmente a distribuição
Shawn Thew/Efe
Com helicóptero americano sobrevoando palácio destruído ao fundo, soldados brasileiros fazem operação de distribuição de alimentos
FÁBIO ZANINI
ENVIADO ESPECIAL A PORTO PRÍNCIPE
Numa tentativa de responder à crescente visibilidade das tropas americanas no Haiti, o Brasil, que comanda militarmente a Minustah (missão de paz da ONU no país), montou ontem uma grande operação de distribuição de cestas básicas às vítimas do terremoto com objetivos assumidamente propagandísticos.
Pela manhã, 30 carros do contingente brasileiro da Minustah tomaram a avenida em frente ao principal símbolo da ruína do Estado haitiano, o palácio presidencial, em destroços desde o tremor.
É nos arredores do prédio que se reúne parte dos americanos. Helicópteros da Marinha dos EUA pousam e decolam do gramado do palácio a todo momento, recolhendo feridos e os encaminhando a um navio-hospital ancorado na costa de Porto Príncipe.
O Brasil planejava o evento havia alguns dias. Ontem, não economizou em estrutura. Ao amanhecer, nove blindados (sete Urutus, do Exército, e dois Piranhas, da Marinha) foram enfileirados ao longo de uma quadra, como se estivessem numa feira militar. Cerca de 220 militares brasileiros fortemente armados ajudavam na organização da interminável fila de haitianos que rapidamente se formou.
De dentro de caminhões, sacolas contendo leite em pó, açúcar, sardinha, presunto e biscoitos (doação do governo brasileiro) eram descarregadas pelos soldados e repassadas às mãos dos haitianos.
No total, dez toneladas de comida e 22 mil litros de água foram distribuídos durante cerca de duas horas.
Uma grande bandeira brasileira foi pendurada na caçamba do caminhão que distribuía as sacolas. Alguns metros adiante, um arame foi fixado num Urutu numa ponta e num caminhão na outra, formando uma espécie de varal. Ali foram estendidas, lado a lado, uma bandeira do Brasil e outra do Haiti.
Chefiando pessoalmente a operação, o comandante-geral da Minustah, o general brasileiro Floriano Peixoto, pedia a jornalistas para ser fotografado passando garrafas de água para as mãos de vítimas do terremoto. "Lamentavelmente, a imprensa tem dado pouco destaque à participação brasileira na ajuda humanitária", declarou. Segundo ele, o palácio foi escolhido por seu poder simbólico. "É uma forma de marcar posição. É muito importante que haja a percepção do trabalho do Brasil", afirmou.
Enquanto o general dava entrevista, um helicóptero americano lentamente se aproximou, vindo da região do porto, e deu um rasante sobre o gramado do palácio, levantando poeira. Depois, levantou voo de novo pouco antes de tocar o chão. Peixoto minimizou o gesto. "Não é nada, devem estar recolhendo algum ferido", disse.
Segundo ele, não há competição por espaço. Como exemplo, citou o fato de uma operação de distribuição de alimentos conjunta com os EUA estar marcada para hoje -mais tarde, no entanto, o evento acabaria sendo cancelado.
Se há alguns dias o tom dos brasileiros era diplomático, hoje há sinais crescentes de irritação com os EUA. "É preciso que vocês [jornalistas] coloquem no jornal que o comando da Minustah está sendo feito por um general brasileiro, que sou eu, general Floriano Peixoto. Mais do que isso, estou também fazendo um trabalho político", afirmou. A justificativa para a grande presença de equipamentos pesados, segundo ele, era a necessidade de organizar a distribuição.
Desde o terremoto, a praça em frente ao palácio presidencial virou um campo de refugiados improvisado. Centenas de tendas se armaram com vítimas em busca de ajuda ou pessoas que temem dormir debaixo de um teto -os tremores, a maioria de pequena intensidade, têm ocorrido todos os dias.
Pelo menos entre esse público, ontem enfrentando filas de mais de uma hora, o esforço do Brasil de mostrar quem é que manda surtiu efeito.
"Os americanos só querem achar mortos. Os brasileiros estão cuidando dos vivos", disse Rick Rabel, 17. Para Jacob Fleulanvil, os americanos não fazem nada pelos haitianos. "Estão primeiro ajudando quem tem passaporte americano."
Brasil "marca posição" em território dos EUA
País organiza megaoperação de entrega de alimentos em frente a palácio presidencial, que virou base de atuação americana
"É muito importante que haja a percepção do trabalho do Brasil", diz comandante da Minustah, que chefiou pessoalmente a distribuição
Shawn Thew/Efe
Com helicóptero americano sobrevoando palácio destruído ao fundo, soldados brasileiros fazem operação de distribuição de alimentos
FÁBIO ZANINI
ENVIADO ESPECIAL A PORTO PRÍNCIPE
Numa tentativa de responder à crescente visibilidade das tropas americanas no Haiti, o Brasil, que comanda militarmente a Minustah (missão de paz da ONU no país), montou ontem uma grande operação de distribuição de cestas básicas às vítimas do terremoto com objetivos assumidamente propagandísticos.
Pela manhã, 30 carros do contingente brasileiro da Minustah tomaram a avenida em frente ao principal símbolo da ruína do Estado haitiano, o palácio presidencial, em destroços desde o tremor.
É nos arredores do prédio que se reúne parte dos americanos. Helicópteros da Marinha dos EUA pousam e decolam do gramado do palácio a todo momento, recolhendo feridos e os encaminhando a um navio-hospital ancorado na costa de Porto Príncipe.
O Brasil planejava o evento havia alguns dias. Ontem, não economizou em estrutura. Ao amanhecer, nove blindados (sete Urutus, do Exército, e dois Piranhas, da Marinha) foram enfileirados ao longo de uma quadra, como se estivessem numa feira militar. Cerca de 220 militares brasileiros fortemente armados ajudavam na organização da interminável fila de haitianos que rapidamente se formou.
De dentro de caminhões, sacolas contendo leite em pó, açúcar, sardinha, presunto e biscoitos (doação do governo brasileiro) eram descarregadas pelos soldados e repassadas às mãos dos haitianos.
No total, dez toneladas de comida e 22 mil litros de água foram distribuídos durante cerca de duas horas.
Uma grande bandeira brasileira foi pendurada na caçamba do caminhão que distribuía as sacolas. Alguns metros adiante, um arame foi fixado num Urutu numa ponta e num caminhão na outra, formando uma espécie de varal. Ali foram estendidas, lado a lado, uma bandeira do Brasil e outra do Haiti.
Chefiando pessoalmente a operação, o comandante-geral da Minustah, o general brasileiro Floriano Peixoto, pedia a jornalistas para ser fotografado passando garrafas de água para as mãos de vítimas do terremoto. "Lamentavelmente, a imprensa tem dado pouco destaque à participação brasileira na ajuda humanitária", declarou. Segundo ele, o palácio foi escolhido por seu poder simbólico. "É uma forma de marcar posição. É muito importante que haja a percepção do trabalho do Brasil", afirmou.
Enquanto o general dava entrevista, um helicóptero americano lentamente se aproximou, vindo da região do porto, e deu um rasante sobre o gramado do palácio, levantando poeira. Depois, levantou voo de novo pouco antes de tocar o chão. Peixoto minimizou o gesto. "Não é nada, devem estar recolhendo algum ferido", disse.
Segundo ele, não há competição por espaço. Como exemplo, citou o fato de uma operação de distribuição de alimentos conjunta com os EUA estar marcada para hoje -mais tarde, no entanto, o evento acabaria sendo cancelado.
Se há alguns dias o tom dos brasileiros era diplomático, hoje há sinais crescentes de irritação com os EUA. "É preciso que vocês [jornalistas] coloquem no jornal que o comando da Minustah está sendo feito por um general brasileiro, que sou eu, general Floriano Peixoto. Mais do que isso, estou também fazendo um trabalho político", afirmou. A justificativa para a grande presença de equipamentos pesados, segundo ele, era a necessidade de organizar a distribuição.
Desde o terremoto, a praça em frente ao palácio presidencial virou um campo de refugiados improvisado. Centenas de tendas se armaram com vítimas em busca de ajuda ou pessoas que temem dormir debaixo de um teto -os tremores, a maioria de pequena intensidade, têm ocorrido todos os dias.
Pelo menos entre esse público, ontem enfrentando filas de mais de uma hora, o esforço do Brasil de mostrar quem é que manda surtiu efeito.
"Os americanos só querem achar mortos. Os brasileiros estão cuidando dos vivos", disse Rick Rabel, 17. Para Jacob Fleulanvil, os americanos não fazem nada pelos haitianos. "Estão primeiro ajudando quem tem passaporte americano."
Editado pela última vez por Penguin em Sáb Jan 23, 2010 9:15 am, em um total de 1 vez.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Coordenadora da ONU critica a operação
FABIANO MAISONNAVE
ENVIADO ESPECIAL A PORTO PRÍNCIPE
A megaoperação de distribuição de alimentos organizada ontem pelas Forças Armadas brasileiras foi criticada pela ONU, que realizou sua própria entrega de suprimentos na mesma região da capital haitiana.
"[O Brasil] tem de informar a ONU. O que estamos solicitando é que nos informem. Tem muita duplicação. Não temos ideia se a ração que entregam é suficiente nem por quanto tempo. Padronizar é muito importante do ponto de vista nutricional", disse a canadense Kim Bolduc, coordenadora da assistência humanitária da Minustah. "Não sabemos onde vão, onde distribuem nem por quanto tempo durará a comida."
Bolduc diz que o Programa Alimentar Mundial (PAM) realizou operação de entrega de alimentos na mesma região do palácio presidencial ontem.
Ela admite, porém, que a distribuição alcança poucas pessoas. "Ontem [anteontem], distribuímos apenas para 29 mil, e o nosso objetivo era 100 mil." Um dos principais problemas tem sido a recuperação da comida de três armazéns do PAM danificados pelo terremoto.
FABIANO MAISONNAVE
ENVIADO ESPECIAL A PORTO PRÍNCIPE
A megaoperação de distribuição de alimentos organizada ontem pelas Forças Armadas brasileiras foi criticada pela ONU, que realizou sua própria entrega de suprimentos na mesma região da capital haitiana.
"[O Brasil] tem de informar a ONU. O que estamos solicitando é que nos informem. Tem muita duplicação. Não temos ideia se a ração que entregam é suficiente nem por quanto tempo. Padronizar é muito importante do ponto de vista nutricional", disse a canadense Kim Bolduc, coordenadora da assistência humanitária da Minustah. "Não sabemos onde vão, onde distribuem nem por quanto tempo durará a comida."
Bolduc diz que o Programa Alimentar Mundial (PAM) realizou operação de entrega de alimentos na mesma região do palácio presidencial ontem.
Ela admite, porém, que a distribuição alcança poucas pessoas. "Ontem [anteontem], distribuímos apenas para 29 mil, e o nosso objetivo era 100 mil." Um dos principais problemas tem sido a recuperação da comida de três armazéns do PAM danificados pelo terremoto.
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Re: Missão de Paz no Haiti
o Brasil tem de informar, mas os EUA fazem o que querem
vão mas é para a pqp
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Triste sina ter nascido português
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Re: Missão de Paz no Haiti
EUA garantem que não desejam assumir a Minustah no Haiti
Secretário para América Latina diz que tropas estão focadas em distribuir a ajuda humanitária no país
Efe
WASHINGTON - O secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos para a América Latina, Arturo Valenzuela, disse hoje que seu país não quer assumir o controle da missão de estabilização da ONU no Haiti (Minustah), atualmente coordenada pelo Brasil.
Valenzuela disse ainda que as tropas americanas deslocadas ao Haiti estão focadas nas ajudas humanitárias, e pediu aos demais países que aumentem seus efetivos para ajudar na reconstrução do país caribenho e reforçar a Minustah.
As palavras vieram depois que o Conselho de Segurança da ONU aprovou o envio ao Haiti de outros 3.500 militares e policiais. O novo contingente vai se somar, durante seis meses, aos 9.000 homens que já estão no país.
Pouco antes, o governo brasileiro tinha solicitado ao Senado a autorização para o envio de outros 800 soldados, que se juntariam aos 1.266 brasileiros que já trabalham no Haiti.
Participam da Minustah, além dos brasileiros, militares de 18 países e policiais de outros 41. Entre os parceiros estão Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, El Salvador, Espanha, EUA, Equador, França, Guatemala, Peru e Uruguai.
Secretário para América Latina diz que tropas estão focadas em distribuir a ajuda humanitária no país
Efe
WASHINGTON - O secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos para a América Latina, Arturo Valenzuela, disse hoje que seu país não quer assumir o controle da missão de estabilização da ONU no Haiti (Minustah), atualmente coordenada pelo Brasil.
Valenzuela disse ainda que as tropas americanas deslocadas ao Haiti estão focadas nas ajudas humanitárias, e pediu aos demais países que aumentem seus efetivos para ajudar na reconstrução do país caribenho e reforçar a Minustah.
As palavras vieram depois que o Conselho de Segurança da ONU aprovou o envio ao Haiti de outros 3.500 militares e policiais. O novo contingente vai se somar, durante seis meses, aos 9.000 homens que já estão no país.
Pouco antes, o governo brasileiro tinha solicitado ao Senado a autorização para o envio de outros 800 soldados, que se juntariam aos 1.266 brasileiros que já trabalham no Haiti.
Participam da Minustah, além dos brasileiros, militares de 18 países e policiais de outros 41. Entre os parceiros estão Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, El Salvador, Espanha, EUA, Equador, França, Guatemala, Peru e Uruguai.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla