A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Bolovo
Sênior
Sênior
Mensagens: 28560
Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
Agradeceu: 547 vezes
Agradeceram: 442 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#301 Mensagem por Bolovo » Qui Jan 07, 2010 3:34 pm

Marino escreveu:Amorim admite dialogar com Hamas e leva pito de palestino

Ministro fala em 'contatos informais no passado' e ouve alerta de 'cuidado'

Jamil Chade, correspondente em Genebra

O chanceler Celso Amorim admitiu que o Brasil estaria disposto a estabelecer um diálogo com o grupo Hamas, alvo de boicote dos países ocidentais, e quer participar do monitoramento de eventual relançamento de um processo de paz no Oriente Médio. Mas recebeu ontem um duro recado do governo da Autoridade Palestina: uma aproximação com o Hamas pode dar a impressão ao grupo considerado como terrorista de estar ganhando legitimidade internacional.

"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso, os países devem ter cuidado", alertou o ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, que se reuniu ontem com Amorim.
O treco é tão doido que até a Autoridade Nacional Palestina está sem entender.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Avatar do usuário
suntsé
Sênior
Sênior
Mensagens: 3167
Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
Agradeceu: 232 vezes
Agradeceram: 154 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#302 Mensagem por suntsé » Qui Jan 07, 2010 4:48 pm

Bolovo escreveu:
Marino escreveu:Amorim admite dialogar com Hamas e leva pito de palestino

Ministro fala em 'contatos informais no passado' e ouve alerta de 'cuidado'

Jamil Chade, correspondente em Genebra

O chanceler Celso Amorim admitiu que o Brasil estaria disposto a estabelecer um diálogo com o grupo Hamas, alvo de boicote dos países ocidentais, e quer participar do monitoramento de eventual relançamento de um processo de paz no Oriente Médio. Mas recebeu ontem um duro recado do governo da Autoridade Palestina: uma aproximação com o Hamas pode dar a impressão ao grupo considerado como terrorista de estar ganhando legitimidade internacional.

"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso, os países devem ter cuidado", alertou o ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, que se reuniu ontem com Amorim.
O treco é tão doido que até a Autoridade Nacional Palestina está sem entender.
Ainda bem que o Ministro das relações Exteriores da autoridade palestina CONCIENTIZOU ESTE IDIOTA!




Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#303 Mensagem por Marino » Sex Jan 08, 2010 11:21 am

Opinião

A mão estendida ao Hamas



No governo do general Ernesto Geisel (1974-1979), o Itamaraty praticava o "pragmatismo responsável", na expressão cunhada pelo então chanceler Azeredo da Silveira, para designar as ações externas que deveriam respaldar o projeto do "Brasil Potência" acalentado pelo regime militar. Foi um fiasco, mas pelo menos era uma política. Já no governo do presidente Lula, pode-se dizer que impera a diplomacia do voluntarismo irresponsável - cujo mentor e principal protagonista, o chanceler Celso Amorim, parece incansável em exibir mundo afora. Soberbamente alheio aos danos que ela inflige ao respeito com que o País, a justo título, quer ser ouvido pela comunidade internacional, o ministro fala o que lhe dá na veneta, nas situações mais inconvenientes e diante dos interlocutores mais improváveis. Dá a impressão de tocar de ouvido um arremedo de marcha triunfal, provocando na plateia as reações adversas que, mais não fosse, ele tinha o dever de antecipar.

Foi o que se viu quarta-feira em Genebra, onde Amorim se reuniu com o chanceler da Autoridade Palestina (AP), Riad Malki, para tratar da oferecida participação brasileira no monitoramento do processo de paz com Israel - na duvidosa hipótese, acrescente-se, de que venha a ser descongelado em futuro próximo - e da visita que Lula fará em março a Israel, territórios palestinos e Jordânia. Quando anunciou a viagem, aliás, o presidente teve a desavisada ideia de propor que a seleção brasileira disputasse na ocasião uma partida com um imaginário combinado israelense-palestino. O amistoso, no sentido literal do termo, serviria para consagrar o pretendido engajamento do País na solução do inabalável conflito entre eles. Em Genebra, Malki recusou polidamente a oferta. "Por não haver processo de paz e ainda existir um impasse de ambos os lados", ponderou, "o momento pode não ser o certo para isso."

Mas o que deixou o palestino estomagado foi uma tirada incomparavelmente mais grave: a declaração de Amorim de que o Brasil poderia estabelecer um diálogo com o Hamas. Apoiado pelo Irã e a Síria, o movimento extremista não admite reconhecer a existência de Israel. Em 2007, assumiu o controle da Faixa de Gaza, expulsando os representantes do partido Fatah, pilar da Autoridade Palestina. Desde então, todas as tentativas árabes de reaproximá-los fracassaram. Além disso, o Hamas é considerado pelos países ocidentais uma organização terrorista. Os brutais ataques israelenses a Gaza, há um ano, que devastaram o lugar e mataram cerca de 1.400 pessoas, não alteraram a condição de pária do Hamas aos olhos do mundo. O único interlocutor palestino dotado de legitimidade é a AP do presidente Mahmoud Abbas. E nenhum dos projetos de paz entre árabes e judeus prevê o estabelecimento de duas Palestinas, uma na Cisjordânia, outra em Gaza. A troco do quê, portanto, a mão estendida de Amorim ao Hamas?

Sem entrar em detalhes, ele revelou ainda que o Brasil já manteve "contatos informais" com a entidade no passado. Seja lá o que tenha de fato ocorrido, a menção absolutamente desnecessária só serviu para agravar a rata do chanceler. "Acreditamos no poder da razão", filosofou, em um esforço heroico para justificar a possibilidade de o Itamaraty voltar a dialogar - formalmente, presume-se - com o movimento. "Talvez seja inocente", concedeu, "mas temos de conversar." Fosse apenas inocência, já seria inaceitável. Nenhum país que queira ser levado a sério pode ter um ministro de Relações Exteriores que admita ser ingênuo. Mas não é disso que se trata, evidentemente - e sim de uma leviandade motivada pela vontade de se dar fumaças de importância. O chanceler Malki, porém, tomou as suas palavras pelo valor de face e deu-lhe uma lição pública sobre as realidades políticas palestinas.

"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso os países devem ter cuidado", advertiu, mais contundente do que ao dispensar o "jogo da paz" proposto por Lula. Ao fim e ao cabo, só restou a Amorim concordar com Malki que as portas ao Hamas só poderão se abrir quando a entidade fizer parte do processo político palestino e aderir aos seus princípios básicos.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
suntsé
Sênior
Sênior
Mensagens: 3167
Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
Agradeceu: 232 vezes
Agradeceram: 154 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#304 Mensagem por suntsé » Sex Jan 08, 2010 2:54 pm

Este ulktimo artigo é muito bom.

Meus parabéns amigo Marino pelo seu exelente trabalho no DB.




Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#305 Mensagem por Marino » Seg Jan 11, 2010 11:55 am

Negociações com o Irã devem separar programa nuclear e direitos humanos
De Brasília

A negociação com o Irã para evitar o uso militar do programa de energia nuclear iraniano tem de ser "separada" das pressões contra as violações de direitos humanos daquele país, defendeu o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim. Ele disse acreditar ainda ser possível um acordo do Irã com a comunidade internacional que permita uma fiscalização do programa nuclear iraniano, afastando os temores de desenvolvimento de armas atômicas no país. Juntar essa negociação à discussão sobre direitos humanos não ajudaria a resolver nenhum d os dois problemas, argumenta.
"São duas questões importantes, mas não devem ser misturadas; não se resolve tudo de uma vez", argumenta Amorim, que garante ter tratado também do tema direitos humanos, como a defesa de liberdades religiosas de comunidades como a Baha"i, com os iranianos durante a visita do presidente Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, no ano passado. Nas discussões sobre o programa nuclear, Amorim sugeriu ao mandatário iraniano que fosse mais flexível na decisão anunciada em Teerã, de que o país iria começar a enriquecer urânio no país, a 20%, para uso terapêutico, contra as resoluções da comunidade internacional.
"Tudo que se discutia antes era a possibilidade de que eles entregassem uma parte do urânio deles enriquecido a 3%, para ser enriquecido a 20% no Ocidente, e eles receberiam de volta, via Rússia ou França", lembrou o ministro. Houve impasse nas negociações sobre o controle e volume dessas operações, seguido de acusações ao programa nucelar iraniano por parte da Agência Internacional de Energia Atômica, que levaram o Irã a anunciar que, contra as advertências da comunidade internacional, passaria a enriquecer o urânio em altos teores, no país.
"Sugeri que o Irã desse um prazo dois meses, antes de qualquer decisão sobre o assunto", contou Amorim. O Irã, de fato, adiou sua decisão por dois meses, mas anunciou o prazo como ultimato. No Teerã Times, após o anúncio do prazo pelo governo, publicou comentário de Ahmadinejad dizendo estar seguindo "sugestão de uma potência imparcial".
"A verdade é que a negociação com o Irã chegou muito perto, e, por motivos internos, de um lado ou outro, acabou não fechando", comentou Amorim. "Eles acertaram o conceito e os números, em termos gerais; mas não acertaram os prazos e a maneira de fazer o intercâmbio", rememorou o ministro. "Não sou ingênuo, sei que isso não é irrelevante, mas é muito próximo de um acordo; seria uma pena passar logo para um ciclo de sanções ao país".
Diplomatas brasileiros lembram que, na questão nuclear, durante a polêmica campanha eleitoral iraniana, o opositor Mirhossein Mousavi chegou a fazer afirmativas ainda mais enfáticas que Ahmadinejad em defesa do programa nuclear iraniano. Amorim não comenta essa comparação, mas garante que as sanções econômica para coibir o programa nuclear podem ter efeito oposto ao desejado. "Se você quer unir todo no Irã, faz as sanções, e aí vai se ver todo mundo unidinho, contra as sanções", previu. "Já vimos esse filme".
O tema deve ser tratado no início do ano pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, no qual, desde janeiro, o Brasil voltou a ter um assento temporário. O ministro insistiu que separar os debates não significa deixar direitos humanos em segundo plano. "O presidente Lula já discutiu até longamente sobre Holocausto com o presidente Ahmadinejad; ele deu as explicações dele, disse haver mal entendido; não quer dizer que concordemos". (SL).




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Kratos
Sênior
Sênior
Mensagens: 4462
Registrado em: Dom Fev 18, 2007 12:11 am

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#306 Mensagem por Kratos » Ter Jan 12, 2010 5:18 pm

Cheguei a uma conclusão brilhante, enquanto a SNDH é a casa da esquerda subversiva e golpista, o Itamaraty é a casa da esquerda com sérios problemas de retardo mental.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#307 Mensagem por Marino » Qui Jan 21, 2010 11:32 am

Israel lança alerta a planos do Brasil de atuar pela paz

Premiê Netanyahu cobra que Brasília se afaste do Irã e rejeite diálogo com Hamas

Presidente Lula fará visita ao Oriente Médio em março para tentar inserir Itamaraty nas negociações entre os palestinos e os israelenses

MARCELO NINIO

DE JERUSALÉM



Israel considera "perfeitamente possível" que o Brasil venha a ter um papel nas negociações com os palestinos, mas alerta: se quer promover a paz na região, o governo brasileiro deve se afastar do Irã e desistir da ideia de dialogar com o grupo islâmico Hamas.

Para o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, "o Brasil é uma grande potência" e poderia tomar parte das comissões temáticas sobre o conflito quando as negociações forem retomadas.

O governo brasileiro tem demonstrado crescente interesse em participar do processo de paz da região. O chanceler Celso Amorim revelou recentemente que o Itamaraty está estudando ideias que facilitem as negociações e que uma iniciativa poderá ser apresentada durante a visita do presidente Lula a Israel e territórios palestinos, no meio de março.

Questionado pela Folha sobre a pretensão brasileira de ter parte no processo de paz, durante uma entrevista coletiva em Jerusalém, Netanyahu primeiro reagiu com humor, propondo "compartilhar também o território e a água". Após arrancar gargalhadas dos jornalistas, respondeu:

"Como o Brasil pode ter um papel aqui? Acho que se conseguirmos relançar as negociações de paz, serão formadas comissões para discutir os vários problemas, como água, meio ambiente, energia, refugiados e muitos outros. Acho perfeitamente possível contemplar um papel para o Brasil em mais de um tema desses. Eu estaria disposto a considerar isso".

O diálogo entre Israel e os palestinos está parado desde dezembro de 2008, quando começou a ofensiva israelense contra o Hamas na faixa de Gaza. Ontem à noite, o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, desembarcou em Israel para uma nova tentativa de destravar o processo, mas as chances parecem remotas.

Na entrevista de 33 minutos a representantes da imprensa estrangeira, Netanyahu dedicou boa parte de seu discurso a ataques ao Irã. "Bibi", como o premiê é conhecido em Israel, também criticou a aproximação do Brasil com o governo iraniano e a declaração de Amorim de que não exclui um diálogo direto com o Hamas.

"O princípio sempre lembrado de que a paz é feita com inimigos é absolutamente verdadeiro. Mas a paz é feita com inimigos que querem deixar de ser inimigos. Um inimigo que só quer cortar você em pedaços e não tem intenção de permitir que você viva não é um parceiro para a paz. Essa distinção é crucial", disse Netanyahu.



Fazer escolhas

O premiê israelense acredita que há um um grande potencial para o aumento da cooperação entre Israel e o Brasil em áreas como tecnologia e meio ambiente. Para ele, contudo, o governo brasileiro precisa fazer escolhas que estimulem a paz.

"O Hamas e seu padrinho, o Irã, dizem abertamente que seu objetivo é nos destruir", disse Bibi. "Eu sei que as intenções do Brasil são de paz, mas peço que [o governo] olhe mais de perto para essa distinção, que é vital. Se queremos a paz, precisamos encorajar os que querem a paz, não aqueles que querem o contrário da paz."

Preocupado em reforçar a mensagem, o premiê israelense fez questão de voltar ao assunto quando um jornalista francês já fazia outra pergunta: "Em outras palavras, não negociem com o Hamas e não convidem Ahmadinejad. Não é uma boa ideia para a paz".




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
DELTA22
Sênior
Sênior
Mensagens: 5726
Registrado em: Qui Jun 26, 2008 8:49 pm

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#308 Mensagem por DELTA22 » Qui Jan 21, 2010 11:45 am

Essa postura israelense me incomoda muito. Como o Brasil vai propor a paz e o diálogo entre os diferentes se quem o faz está afastado de um dos atores principais daquela região, que bem o mal é o Irã? É contraditório, no mínimo.
Quanto ao Hamas, creio que é um erro qualquer tipo de aproximação com este grupo. Só isso!

[]'s a todos.




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#309 Mensagem por Marino » Qui Jan 21, 2010 2:20 pm

Do Blog das Forças Terrestres:
Está saindo cara a disputa do Brasil para vaga no CS da ONU

0.Brasil perdoa 95% da dívida de Moçambique. Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, assinaram na terça-feira (31) em Brasília um acordo em que o Brasil perdoa 95% da dívida do país africano – no valor de US$ 315 milhões.

0.Brasil perdoa mais da metade de dívida da Nigéria (????? País exportador de petróleo). O Brasil vai receber apenas US$ 67,3 milhões da dívida de US$ 150,4 milhões que a Nigéria contraiu com o país, há mais de 20 anos, em financiamentos e seguros de exportações. Os outros R$ 83,1 milhões serão cancelados, conforme acordo assinado

0.Brasil perdoa dívida de US$ 52 mi da Bolívia (Ideologice bovina com o índio Zacarias Cocaleiro). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira o perdão de uma dívida de US$ 52 milhões que a Bolívia tinha com Brasil.

0.Brasil perdoa dívida de 4 milhões de dólares a Cabo Verde.

0.Brasil perdoa dívida da Nicarágua (Ideologice bovina com os mano). O presidente nicaraguense agradeceu a decisão do Brasil de perdoar 95% da dívida nicaraguense com esse país, estimada em 141 milhões de dólares.

0.Brasil vai perdoar a dívida de Cuba (e as doações continuam com os mano). Brasil e Cuba devem assinar acordo para amortizar a dívida do governo cubano com o governo brasileiro, que já chega aos 40 milhões Euros.

0.Brasil perdoa a dívida do Gabão. O presidente em exercício do Conselho Federal da OAB criticou a decisão do presidente Lula de perdoar a dívida do Gabão com o Brasil, calculada em US$ 36 milhões.

FONTE: Ex-Blog do Cesar Maia




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceu: 115 vezes
Agradeceram: 323 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#310 Mensagem por Sterrius » Qui Jan 21, 2010 3:26 pm

Eu nao teria nada contra em facilitar o pagamento da divida e tornar possivel que esses paises as paguem. Tb não vo nem reclamar de perdoar 4 milhões do gabão, isso é troco em relações internacionais.

Mas o dos outros paises a quantidade perdoada é dose! Basicamente diz que basta vc pedir emprestimo e aguentar 20-30 anos que vc é perdoado.

Eu teria feito acordos pra deixar os juros em quantidades simbolicas. (Ou mesmo 0% obrigando a pagar X% da divida por ano, podendo ser valor tb simbolico).

Ok que na pratica tb é perdoar a divida, mas vc ao menos recebe o que gasto sem prejuizo!




Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12891
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#311 Mensagem por rodrigo » Qui Jan 21, 2010 3:42 pm

"Como o Brasil pode ter um papel aqui? Acho que se conseguirmos relançar as negociações de paz, serão formadas comissões para discutir os vários problemas, como água, meio ambiente, energia, refugiados e muitos outros. Acho perfeitamente possível contemplar um papel para o Brasil em mais de um tema desses. Eu estaria disposto a considerar isso".
Chutou no saco!




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Avatar do usuário
lelobh
Sênior
Sênior
Mensagens: 1294
Registrado em: Qua Set 21, 2005 11:48 am
Localização: Belo Horizonte
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 14 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#312 Mensagem por lelobh » Qui Jan 21, 2010 10:36 pm

rodrigo escreveu:
"Como o Brasil pode ter um papel aqui? Acho que se conseguirmos relançar as negociações de paz, serão formadas comissões para discutir os vários problemas, como água, meio ambiente, energia, refugiados e muitos outros. Acho perfeitamente possível contemplar um papel para o Brasil em mais de um tema desses. Eu estaria disposto a considerar isso".


Bem se nota o quanto Israel respeita o Estado Brasileiro. :roll:




Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.

Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Avatar do usuário
suntsé
Sênior
Sênior
Mensagens: 3167
Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
Agradeceu: 232 vezes
Agradeceram: 154 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#313 Mensagem por suntsé » Sex Jan 22, 2010 12:30 am

lelobh escreveu:
rodrigo escreveu:


Bem se nota o quanto Israel respeita o Estado Brasileiro. :roll:

Infelismente os nossos politicos não se dão o respeito.

O Brasil deveria se manter neutro em questões relativas as estes conflitos do Oriente médio....A Posiçãom mais sensata para o Brasil é "Só iremos parcicipar das negociações pela paz se formos convidados a sentar a mesa", caso o contrário o Brasil deve fixar quietinho cuidando da sua vida.

Fazer negócio com os arabes e israelenses tudo bem...mais mais tomar partido de um dos lados é algo irresponsavel...




Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceu: 115 vezes
Agradeceram: 323 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#314 Mensagem por Sterrius » Sex Jan 22, 2010 2:09 am

Eu particulamente considero errado o Brasil tentar se meter no caso palestino! Ao menos como ator principal como anda querendo.

O hamas anda dando sinais de reconhecimento internacional . Eles hoje reconheceram o direito de existir de israel oficialmente!

mas ainda sim falta um pouco mais de tempo pra merecerem serem considerados um organização que realmente queira dialogo.




Avatar do usuário
Bolovo
Sênior
Sênior
Mensagens: 28560
Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
Agradeceu: 547 vezes
Agradeceram: 442 vezes

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#315 Mensagem por Bolovo » Sex Jan 22, 2010 7:40 am

O que eu estou vendo é o inexistente Estado Palestina se separando em dois pedaços ainda mais inexistentes. :?




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Responder