Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 2980.shtmlFamílias de militares brasileiros mortos no Haiti receberão R$ 500 mil
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje projeto de lei que libera R$ 500 mil em indenização para cada família dos 18 militares brasileiros mortos no terremoto no Haiti. O projeto também prevê o pagamento de uma "Bolsa Educação" para os filhos dos militares que tenham até 24 anos, no valor de R$ 510 mensais.
O valor da bolsa será pago a cada um dos filhos dos militares vítimas do terreno que estejam em idade escolar. O projeto será encaminhado para votação no Congresso Nacional, que retoma suas atividades no dia 2 de fevereiro --após o recesso legislativo.
Lula havia anunciado a decisão de indenizar as famílias dos militares e conceder o auxílio-educação durante a reunião ministerial realizada nesta quinta-feira, na Granja do Torto, em Brasília. O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) anunciou a intenção de Lula em conceder as indenizações, mas não confirmou os valores --que foram divulgados posteriormente pelo Palácio do Planalto.
A expectativa é que o Congresso vote a proposta logo após o recesso, já que o tema não deve dividir os parlamentares do governo e da oposição.
Além do benefício às famílias dos militares, o governo brasileiro decidiu liberar o total de R$ 375 milhões para ações no Haiti, incluindo os US$ 15 milhões que serão doados pelo Brasil ao país caribenho. Do total dos novos recursos, R$ 205 milhões serão destinados para o Ministério da Defesa, R$ 35,3 milhões para o Ministério de Relações Exteriores e R$ 135 milhões para o Ministério da Saúde.
Lula determinou ao ministro José Gomes Temporão (Saúde) a instalação de dez UPAS (Unidades de Pronto-Atendimento de Saúde) no Haiti. As unidades serão usadas para ajudar no socorro às vítimas do terremoto, assim como na reconstrução do sistema de saúde pública do país.
Os recursos destinados ao Ministério da Defesa vão ser usados para manter as tropas brasileiras que estão no Haiti, além dos novos homens que serão enviados pelo governo para o país caribenho.
Já o dinheiro reservado para o Ministério das Relações Exteriores será utilizado para reforçar a embaixada brasileira em Porto Príncipe, capital haitiana, atingida pelo terremoto. A liberação dos recursos será feita por Medida Provisória, que teve o texto finalizado pelo Ministério do Planejamento no início desta noite.
A expectativa é que a MP seja publicada amanhã no Diário Oficial.
Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
Tai um dinheiro que eu não queria que meus filhos recebessem
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Re: Missão de Paz no Haiti
Justa idenização por quem perdeu a vida servindo o país.
Para mim deveria ser o dobro do anunciado.
Drusus
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Re: Missão de Paz no Haiti
Comentário: Determinação em meio às ruínas
2 horas, 40 minutos atrás
© 2010 New York Times News Service No Haiti, o apocalipse parece ser norma.
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Lá, o sofrimento parece nunca ter fim.
Uma noite, muitos anos atrás, quando eu fui enviado para o Haiti pelo The New York Daily News, um homem me levou para a caçamba de uma camionete e apontou para seus dois filhos pequenos.
Estava óbvio que eles estavam doentes.
Ambos tremiam, embora a noite estivesse até quente.
O homem implorou que eu levasse os jovens e os introduzisse ilegalmente nos Estados Unidos.
"Eles vão morrer aqui", disse o pai, enquanto nos Estados Unidos eles estariam a salvo e ficariam mais fortes.
Tentei explicar por que aquilo era impossível, que eu não podia levar seus filhos.
O homem ouviu educadamente, depois agradeceu discretamente, e com uma expressão desespero mais profundo subiu no compartimento do motorista da camionete e saiu dirigindo.
Escravidão, opressão colonial massacrante, invasões por parte de exércitos estrangeiros poderosos, tiranos domésticos grotescos, desastres naturais - é só esperar um pouco para que a próxima catástrofe atinja o Haiti.
No dia 12 de janeiro, foi um terremoto que arrasou a capital Porto Príncipe e grande parte de seus arredores e aumentou o nível de sofrimento e morte a alturas que desafiam a compreensão.
"O mundo está acabando", chorava uma mulher, no meio dos cadáveres.
Pooja Bhatia, jornalista que mora no Haiti, contou ao The New York Times: "Estava aqui durante os furacões de 2008 que deixaram milhares de mortos e outros milhares de desalojados, e achei que aquilo era o apocalipse.
Mas aquilo não é nada em comparação a hoje".
Quando achamos que a coisa mais absurda já aconteceu, o pior, algo ainda mais horrível acontece.
Mesmo assim, não importa o quanto a tragédia seja devastadora, o quanto a perspectiva seja desoladora, não importa que forças malévolas o destino achou certo lançar sobre essa pequena, sitiada, montanhosa e ensolarada região do planeta, o povo do Haiti não desiste.
Eles se rebelaram contra os franceses e venceram as forças de Napoleão para se tornar o único país a se originar de uma revolta de escravos.
Eles se rebelaram contra o tirânico Jean-Claude "Baby Doc" Duvalier e o mandaram embora.
Apesar da exploração cruel por parte de países mais poderosos, incluindo os Estados Unidos, e muitos anos de conflitos civis incapacitantes, corrupção, terror e pobreza crônica, o povo haitiano resistiu.
Eles não serão vencidos por esse terremoto.
No dia 15 de janeiro, falei com Ruthzee Louijeune, que trabalha na Posse Foundation aqui em Nova York e esperava, como muitas outras pessoas, por notícias sobre parentes no Haiti.
No fim, ela soube que seu tio, Michelet Philippe, 43 anos, tinha morrido e que vários familiares, incluindo seus avós, estavam morando num carro em Porto Príncipe.
Ela falava chorando.
"Estamos gratos por termos um corpo para enterrar", disse ela.
"Tantas pessoas nem isso têm.
Mas no momento não há meio de transporte para levá-lo à vila onde ele nasceu, então meus parentes estão procurando um local decente para enterrá-lo.
É tão difícil.
Ele tinha uma esposa e três filhos".
No entanto, mesmo de luto, Louijeune falou com vigor sobre a resistência de sua família e do que ela se referia como "seu povo".
"Minha família sempre me ensinou a ter orgulho do Haiti", disse ela, "não importa o que os outros digam.
Eles me ensinaram a ler sozinha e a aprender a verdadeira história do país.
Somos fortes e, apesar da fome, apesar da pobreza, apesar de todos os problemas, nós vamos superar".
Se existe um lado positivo numa tragédia tão grande, ele está no espírito das pessoas que cavam através de concreto, entulho e metal, algumas vezes com as mãos sangrando, para confortar e resgatar sobreviventes e recuperar corpos.
Ele está na forma poderosamente humana pela qual tantas pessoas, no Haiti e fora do país, reagiram a esse desastre devastador - de forma espontânea, generosa e em muitos, muitos casos heróica.
Não há explicações satisfatórias para o motivo pelo qual esse evento possa ter ocorrido.
Porém, nós podemos controlar a forma como reagimos.
Faulkner nos diz: "Acredito que o homem não irá simplesmente resistir, ele vencerá.
Ele é imortal, não porque ele sozinho, entre as criaturas, tem uma voz inexaurível, mas porque ele tem alma, um espírito capaz de sentir compaixão, de se sacrificar e de resistir".
Nos momentos mais sombrios, Plutarco também nos traz conforto.
"A boa sorte", ele disse, "eleva até as mentes mais mesquinhas, e lhes dá a aparência de certa grandeza e dignidade, enquanto de seu pedestal eles menosprezam o mundo; mas o espírito verdadeiramente nobre e determinado se eleva e se torna mais notável em épocas de desastre e má sorte".
Tradução: Gabriela d'Avila
2 horas, 40 minutos atrás
© 2010 New York Times News Service No Haiti, o apocalipse parece ser norma.
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Lá, o sofrimento parece nunca ter fim.
Uma noite, muitos anos atrás, quando eu fui enviado para o Haiti pelo The New York Daily News, um homem me levou para a caçamba de uma camionete e apontou para seus dois filhos pequenos.
Estava óbvio que eles estavam doentes.
Ambos tremiam, embora a noite estivesse até quente.
O homem implorou que eu levasse os jovens e os introduzisse ilegalmente nos Estados Unidos.
"Eles vão morrer aqui", disse o pai, enquanto nos Estados Unidos eles estariam a salvo e ficariam mais fortes.
Tentei explicar por que aquilo era impossível, que eu não podia levar seus filhos.
O homem ouviu educadamente, depois agradeceu discretamente, e com uma expressão desespero mais profundo subiu no compartimento do motorista da camionete e saiu dirigindo.
Escravidão, opressão colonial massacrante, invasões por parte de exércitos estrangeiros poderosos, tiranos domésticos grotescos, desastres naturais - é só esperar um pouco para que a próxima catástrofe atinja o Haiti.
No dia 12 de janeiro, foi um terremoto que arrasou a capital Porto Príncipe e grande parte de seus arredores e aumentou o nível de sofrimento e morte a alturas que desafiam a compreensão.
"O mundo está acabando", chorava uma mulher, no meio dos cadáveres.
Pooja Bhatia, jornalista que mora no Haiti, contou ao The New York Times: "Estava aqui durante os furacões de 2008 que deixaram milhares de mortos e outros milhares de desalojados, e achei que aquilo era o apocalipse.
Mas aquilo não é nada em comparação a hoje".
Quando achamos que a coisa mais absurda já aconteceu, o pior, algo ainda mais horrível acontece.
Mesmo assim, não importa o quanto a tragédia seja devastadora, o quanto a perspectiva seja desoladora, não importa que forças malévolas o destino achou certo lançar sobre essa pequena, sitiada, montanhosa e ensolarada região do planeta, o povo do Haiti não desiste.
Eles se rebelaram contra os franceses e venceram as forças de Napoleão para se tornar o único país a se originar de uma revolta de escravos.
Eles se rebelaram contra o tirânico Jean-Claude "Baby Doc" Duvalier e o mandaram embora.
Apesar da exploração cruel por parte de países mais poderosos, incluindo os Estados Unidos, e muitos anos de conflitos civis incapacitantes, corrupção, terror e pobreza crônica, o povo haitiano resistiu.
Eles não serão vencidos por esse terremoto.
No dia 15 de janeiro, falei com Ruthzee Louijeune, que trabalha na Posse Foundation aqui em Nova York e esperava, como muitas outras pessoas, por notícias sobre parentes no Haiti.
No fim, ela soube que seu tio, Michelet Philippe, 43 anos, tinha morrido e que vários familiares, incluindo seus avós, estavam morando num carro em Porto Príncipe.
Ela falava chorando.
"Estamos gratos por termos um corpo para enterrar", disse ela.
"Tantas pessoas nem isso têm.
Mas no momento não há meio de transporte para levá-lo à vila onde ele nasceu, então meus parentes estão procurando um local decente para enterrá-lo.
É tão difícil.
Ele tinha uma esposa e três filhos".
No entanto, mesmo de luto, Louijeune falou com vigor sobre a resistência de sua família e do que ela se referia como "seu povo".
"Minha família sempre me ensinou a ter orgulho do Haiti", disse ela, "não importa o que os outros digam.
Eles me ensinaram a ler sozinha e a aprender a verdadeira história do país.
Somos fortes e, apesar da fome, apesar da pobreza, apesar de todos os problemas, nós vamos superar".
Se existe um lado positivo numa tragédia tão grande, ele está no espírito das pessoas que cavam através de concreto, entulho e metal, algumas vezes com as mãos sangrando, para confortar e resgatar sobreviventes e recuperar corpos.
Ele está na forma poderosamente humana pela qual tantas pessoas, no Haiti e fora do país, reagiram a esse desastre devastador - de forma espontânea, generosa e em muitos, muitos casos heróica.
Não há explicações satisfatórias para o motivo pelo qual esse evento possa ter ocorrido.
Porém, nós podemos controlar a forma como reagimos.
Faulkner nos diz: "Acredito que o homem não irá simplesmente resistir, ele vencerá.
Ele é imortal, não porque ele sozinho, entre as criaturas, tem uma voz inexaurível, mas porque ele tem alma, um espírito capaz de sentir compaixão, de se sacrificar e de resistir".
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Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- Moccelin
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Re: Missão de Paz no Haiti
Pra quem paga mais que isso pra ex-terroristas é até pouco, só acho que isso declarado assim pode criar um problema. Primeiramente pode acabar não saindo, ou saindo um valor bem menor, e segundo é o que vai acontecer quando as famílias dos outros militares, que morreram em acidentes, mas executando a missão ficarem sabendo disso? Não fiquei sabendo de nenhuma indenização para essas famílias.
The cake is a lie...
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Re: Missão de Paz no Haiti
Eu também estou com a pulga atrás da orelha Guerra. Todo dia que passa, aparece um novo teto d efetivo(maior do que o divulgado no dia anterior) americano a ser desdobrado para lá...Guerra escreveu:P44 escreveu:
é triste é que foi preciso um Terramoto para os EUA descobrirem o Haiti... se não tem havido um terramoto bem podiam estar na miséria que os EUA não queriam saber o minimo deles
Sei não, hein. Acho que a motivação americana no Haiti não é o altruismo. os EUA tem planos para o Haiti.
Aí tem...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
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Re: Missão de Paz no Haiti
O que me deixa intrigado é que não tem dinheiro lá, tipo, mesmo com a ajuda de todo mundo não dá nem cócegas pra terem o quesito "reconstrução" na pauta.
As únicas explicações que eu consigo ver é o terreno propício pra "cana-de-álcool" (pra suprir as necessidades americanas de redução de emissão de CO2) e impedir a invasão em massa de haitianos nos EUA, mas é só...
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Re: Missão de Paz no Haiti
Bem.., os americanos estão desativando Guantánamo... os presos lá terão que ir para algum lugar...Moccelin escreveu:O que me deixa intrigado é que não tem dinheiro lá, tipo, mesmo com a ajuda de todo mundo não dá nem cócegas pra terem o quesito "reconstrução" na pauta.
As únicas explicações que eu consigo ver é o terreno propício pra "cana-de-álcool" (pra suprir as necessidades americanas de redução de emissão de CO2) e impedir a invasão em massa de haitianos nos EUA, mas é só...
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Re: Missão de Paz no Haiti
Os caras tão cercando o Chavez, não que o Chapolin seja um grande adversário militar, mas o baixinho já ta sendo encoxado de todos os lados. O problema é que os caras tão minando a atuação brasileira.
Re: Missão de Paz no Haiti
X3!WalterGaudério escreveu:Eu também estou com a pulga atrás da orelha Guerra. Todo dia que passa, aparece um novo teto d efetivo(maior do que o divulgado no dia anterior) americano a ser desdobrado para lá...Guerra escreveu:
Sei não, hein. Acho que a motivação americana no Haiti não é o altruismo. os EUA tem planos para o Haiti.
Aí tem...
20000 cabeças para dar um "rolé"??? Obvio que a situação é grave, mas a resposta está me parecendo desmedida.
Eles sabem que a tendencia é o país entrar em um colapso, eles têm estudos sobre isso, e quando ocorrer estarão lá e vão "botar para quebrar" e dar um "see you in a later day" para a ONU.
[]'s.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Missão de Paz no Haiti
Hohoho os caras literalmente invadiram o Haiti
Matéria do Jornal da Globo: http://jornalnacional.globo.com/Telejor ... 06,00.html
Meios empregados da "Operation Unified Response"
http://en.wikipedia.org/wiki/Operation_Unified_Response
É muita coisa. Os caras mobilizaram praticamente todas as suas "Forças de ação rápida" e expedicionárias num estalar de dedos.
O que mandaram só de Marines é mais o que temos de brasileiros por lá!
Aeroporto de Toussaint Louverture, Porto Príncipe, 16 de janeiro de 2010.
18 de janeiro
http://en.wikipedia.org/wiki/Toussaint_ ... al_Airport
Matéria do Jornal da Globo: http://jornalnacional.globo.com/Telejor ... 06,00.html
Meios empregados da "Operation Unified Response"
http://en.wikipedia.org/wiki/Operation_Unified_Response
É muita coisa. Os caras mobilizaram praticamente todas as suas "Forças de ação rápida" e expedicionárias num estalar de dedos.
O que mandaram só de Marines é mais o que temos de brasileiros por lá!
Aeroporto de Toussaint Louverture, Porto Príncipe, 16 de janeiro de 2010.
18 de janeiro
http://en.wikipedia.org/wiki/Toussaint_ ... al_Airport
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Missão de Paz no Haiti
Bolovo escreveu:Hohoho os caras literalmente invadiram o Haiti
Isto para mim não é novidade, é o que se espera da unica força armada domundo com capacidade de operação em ambito global
- Sterrius
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Re: Missão de Paz no Haiti
A questão é que 20mil na verdade é pouco!
Estamos falando de uma cidade de 9 milhões de habitantes, que vista do céu é comparavel em tamanho a Sâo Paulo. (A unica diferença que SP tem predios pra acomodar 3x mais pessoas na mesma area).
Não são 30mil soldados da ONU e EUA que vão trazer segurança a uma cidade desse tamanho! E nem todos estão ajudando a oferecer segurança, varios estão cuidando de outras areas pra tentar fazer o país funcionar ou distribuir alimentos etc.
Vale lembrar que a policia do Haiti praticamente nao existe mais tb! Eles ajudam mas é obvio que estão sem recursos e apeans um pouco melhores que o cidadão comum!
Estamos falando de uma cidade de 9 milhões de habitantes, que vista do céu é comparavel em tamanho a Sâo Paulo. (A unica diferença que SP tem predios pra acomodar 3x mais pessoas na mesma area).
Não são 30mil soldados da ONU e EUA que vão trazer segurança a uma cidade desse tamanho! E nem todos estão ajudando a oferecer segurança, varios estão cuidando de outras areas pra tentar fazer o país funcionar ou distribuir alimentos etc.
Vale lembrar que a policia do Haiti praticamente nao existe mais tb! Eles ajudam mas é obvio que estão sem recursos e apeans um pouco melhores que o cidadão comum!
- Bourne
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Re: Missão de Paz no Haiti
As empreiteiras..... vão adorar reconstruir ou, melhor, construir o Haiti.Moccelin escreveu:O que me deixa intrigado é que não tem dinheiro lá, tipo, mesmo com a ajuda de todo mundo não dá nem cócegas pra terem o quesito "reconstrução" na pauta.
As únicas explicações que eu consigo ver é o terreno propício pra "cana-de-álcool" (pra suprir as necessidades americanas de redução de emissão de CO2) e impedir a invasão em massa de haitianos nos EUA, mas é só...
Depois é um bom lugar para várias coisas.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Bourne escreveu:As empreiteiras..... vão adorar reconstruir ou, melhor, construir o Haiti.Moccelin escreveu:O que me deixa intrigado é que não tem dinheiro lá, tipo, mesmo com a ajuda de todo mundo não dá nem cócegas pra terem o quesito "reconstrução" na pauta.
As únicas explicações que eu consigo ver é o terreno propício pra "cana-de-álcool" (pra suprir as necessidades americanas de redução de emissão de CO2) e impedir a invasão em massa de haitianos nos EUA, mas é só...
Depois é um bom lugar para várias coisas.
Tipo, mais uma base americana?
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!