O treco é tão doido que até a Autoridade Nacional Palestina está sem entender.Marino escreveu:Amorim admite dialogar com Hamas e leva pito de palestino
Ministro fala em 'contatos informais no passado' e ouve alerta de 'cuidado'
Jamil Chade, correspondente em Genebra
O chanceler Celso Amorim admitiu que o Brasil estaria disposto a estabelecer um diálogo com o grupo Hamas, alvo de boicote dos países ocidentais, e quer participar do monitoramento de eventual relançamento de um processo de paz no Oriente Médio. Mas recebeu ontem um duro recado do governo da Autoridade Palestina: uma aproximação com o Hamas pode dar a impressão ao grupo considerado como terrorista de estar ganhando legitimidade internacional.
"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso, os países devem ter cuidado", alertou o ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, que se reuniu ontem com Amorim.
A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Ainda bem que o Ministro das relações Exteriores da autoridade palestina CONCIENTIZOU ESTE IDIOTA!Bolovo escreveu:O treco é tão doido que até a Autoridade Nacional Palestina está sem entender.Marino escreveu:Amorim admite dialogar com Hamas e leva pito de palestino
Ministro fala em 'contatos informais no passado' e ouve alerta de 'cuidado'
Jamil Chade, correspondente em Genebra
O chanceler Celso Amorim admitiu que o Brasil estaria disposto a estabelecer um diálogo com o grupo Hamas, alvo de boicote dos países ocidentais, e quer participar do monitoramento de eventual relançamento de um processo de paz no Oriente Médio. Mas recebeu ontem um duro recado do governo da Autoridade Palestina: uma aproximação com o Hamas pode dar a impressão ao grupo considerado como terrorista de estar ganhando legitimidade internacional.
"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso, os países devem ter cuidado", alertou o ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, que se reuniu ontem com Amorim.
- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Opinião
A mão estendida ao Hamas
No governo do general Ernesto Geisel (1974-1979), o Itamaraty praticava o "pragmatismo responsável", na expressão cunhada pelo então chanceler Azeredo da Silveira, para designar as ações externas que deveriam respaldar o projeto do "Brasil Potência" acalentado pelo regime militar. Foi um fiasco, mas pelo menos era uma política. Já no governo do presidente Lula, pode-se dizer que impera a diplomacia do voluntarismo irresponsável - cujo mentor e principal protagonista, o chanceler Celso Amorim, parece incansável em exibir mundo afora. Soberbamente alheio aos danos que ela inflige ao respeito com que o País, a justo título, quer ser ouvido pela comunidade internacional, o ministro fala o que lhe dá na veneta, nas situações mais inconvenientes e diante dos interlocutores mais improváveis. Dá a impressão de tocar de ouvido um arremedo de marcha triunfal, provocando na plateia as reações adversas que, mais não fosse, ele tinha o dever de antecipar.
Foi o que se viu quarta-feira em Genebra, onde Amorim se reuniu com o chanceler da Autoridade Palestina (AP), Riad Malki, para tratar da oferecida participação brasileira no monitoramento do processo de paz com Israel - na duvidosa hipótese, acrescente-se, de que venha a ser descongelado em futuro próximo - e da visita que Lula fará em março a Israel, territórios palestinos e Jordânia. Quando anunciou a viagem, aliás, o presidente teve a desavisada ideia de propor que a seleção brasileira disputasse na ocasião uma partida com um imaginário combinado israelense-palestino. O amistoso, no sentido literal do termo, serviria para consagrar o pretendido engajamento do País na solução do inabalável conflito entre eles. Em Genebra, Malki recusou polidamente a oferta. "Por não haver processo de paz e ainda existir um impasse de ambos os lados", ponderou, "o momento pode não ser o certo para isso."
Mas o que deixou o palestino estomagado foi uma tirada incomparavelmente mais grave: a declaração de Amorim de que o Brasil poderia estabelecer um diálogo com o Hamas. Apoiado pelo Irã e a Síria, o movimento extremista não admite reconhecer a existência de Israel. Em 2007, assumiu o controle da Faixa de Gaza, expulsando os representantes do partido Fatah, pilar da Autoridade Palestina. Desde então, todas as tentativas árabes de reaproximá-los fracassaram. Além disso, o Hamas é considerado pelos países ocidentais uma organização terrorista. Os brutais ataques israelenses a Gaza, há um ano, que devastaram o lugar e mataram cerca de 1.400 pessoas, não alteraram a condição de pária do Hamas aos olhos do mundo. O único interlocutor palestino dotado de legitimidade é a AP do presidente Mahmoud Abbas. E nenhum dos projetos de paz entre árabes e judeus prevê o estabelecimento de duas Palestinas, uma na Cisjordânia, outra em Gaza. A troco do quê, portanto, a mão estendida de Amorim ao Hamas?
Sem entrar em detalhes, ele revelou ainda que o Brasil já manteve "contatos informais" com a entidade no passado. Seja lá o que tenha de fato ocorrido, a menção absolutamente desnecessária só serviu para agravar a rata do chanceler. "Acreditamos no poder da razão", filosofou, em um esforço heroico para justificar a possibilidade de o Itamaraty voltar a dialogar - formalmente, presume-se - com o movimento. "Talvez seja inocente", concedeu, "mas temos de conversar." Fosse apenas inocência, já seria inaceitável. Nenhum país que queira ser levado a sério pode ter um ministro de Relações Exteriores que admita ser ingênuo. Mas não é disso que se trata, evidentemente - e sim de uma leviandade motivada pela vontade de se dar fumaças de importância. O chanceler Malki, porém, tomou as suas palavras pelo valor de face e deu-lhe uma lição pública sobre as realidades políticas palestinas.
"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso os países devem ter cuidado", advertiu, mais contundente do que ao dispensar o "jogo da paz" proposto por Lula. Ao fim e ao cabo, só restou a Amorim concordar com Malki que as portas ao Hamas só poderão se abrir quando a entidade fizer parte do processo político palestino e aderir aos seus princípios básicos.
A mão estendida ao Hamas
No governo do general Ernesto Geisel (1974-1979), o Itamaraty praticava o "pragmatismo responsável", na expressão cunhada pelo então chanceler Azeredo da Silveira, para designar as ações externas que deveriam respaldar o projeto do "Brasil Potência" acalentado pelo regime militar. Foi um fiasco, mas pelo menos era uma política. Já no governo do presidente Lula, pode-se dizer que impera a diplomacia do voluntarismo irresponsável - cujo mentor e principal protagonista, o chanceler Celso Amorim, parece incansável em exibir mundo afora. Soberbamente alheio aos danos que ela inflige ao respeito com que o País, a justo título, quer ser ouvido pela comunidade internacional, o ministro fala o que lhe dá na veneta, nas situações mais inconvenientes e diante dos interlocutores mais improváveis. Dá a impressão de tocar de ouvido um arremedo de marcha triunfal, provocando na plateia as reações adversas que, mais não fosse, ele tinha o dever de antecipar.
Foi o que se viu quarta-feira em Genebra, onde Amorim se reuniu com o chanceler da Autoridade Palestina (AP), Riad Malki, para tratar da oferecida participação brasileira no monitoramento do processo de paz com Israel - na duvidosa hipótese, acrescente-se, de que venha a ser descongelado em futuro próximo - e da visita que Lula fará em março a Israel, territórios palestinos e Jordânia. Quando anunciou a viagem, aliás, o presidente teve a desavisada ideia de propor que a seleção brasileira disputasse na ocasião uma partida com um imaginário combinado israelense-palestino. O amistoso, no sentido literal do termo, serviria para consagrar o pretendido engajamento do País na solução do inabalável conflito entre eles. Em Genebra, Malki recusou polidamente a oferta. "Por não haver processo de paz e ainda existir um impasse de ambos os lados", ponderou, "o momento pode não ser o certo para isso."
Mas o que deixou o palestino estomagado foi uma tirada incomparavelmente mais grave: a declaração de Amorim de que o Brasil poderia estabelecer um diálogo com o Hamas. Apoiado pelo Irã e a Síria, o movimento extremista não admite reconhecer a existência de Israel. Em 2007, assumiu o controle da Faixa de Gaza, expulsando os representantes do partido Fatah, pilar da Autoridade Palestina. Desde então, todas as tentativas árabes de reaproximá-los fracassaram. Além disso, o Hamas é considerado pelos países ocidentais uma organização terrorista. Os brutais ataques israelenses a Gaza, há um ano, que devastaram o lugar e mataram cerca de 1.400 pessoas, não alteraram a condição de pária do Hamas aos olhos do mundo. O único interlocutor palestino dotado de legitimidade é a AP do presidente Mahmoud Abbas. E nenhum dos projetos de paz entre árabes e judeus prevê o estabelecimento de duas Palestinas, uma na Cisjordânia, outra em Gaza. A troco do quê, portanto, a mão estendida de Amorim ao Hamas?
Sem entrar em detalhes, ele revelou ainda que o Brasil já manteve "contatos informais" com a entidade no passado. Seja lá o que tenha de fato ocorrido, a menção absolutamente desnecessária só serviu para agravar a rata do chanceler. "Acreditamos no poder da razão", filosofou, em um esforço heroico para justificar a possibilidade de o Itamaraty voltar a dialogar - formalmente, presume-se - com o movimento. "Talvez seja inocente", concedeu, "mas temos de conversar." Fosse apenas inocência, já seria inaceitável. Nenhum país que queira ser levado a sério pode ter um ministro de Relações Exteriores que admita ser ingênuo. Mas não é disso que se trata, evidentemente - e sim de uma leviandade motivada pela vontade de se dar fumaças de importância. O chanceler Malki, porém, tomou as suas palavras pelo valor de face e deu-lhe uma lição pública sobre as realidades políticas palestinas.
"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso os países devem ter cuidado", advertiu, mais contundente do que ao dispensar o "jogo da paz" proposto por Lula. Ao fim e ao cabo, só restou a Amorim concordar com Malki que as portas ao Hamas só poderão se abrir quando a entidade fizer parte do processo político palestino e aderir aos seus princípios básicos.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Este ulktimo artigo é muito bom.
Meus parabéns amigo Marino pelo seu exelente trabalho no DB.
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- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Negociações com o Irã devem separar programa nuclear e direitos humanos
De Brasília
A negociação com o Irã para evitar o uso militar do programa de energia nuclear iraniano tem de ser "separada" das pressões contra as violações de direitos humanos daquele país, defendeu o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim. Ele disse acreditar ainda ser possível um acordo do Irã com a comunidade internacional que permita uma fiscalização do programa nuclear iraniano, afastando os temores de desenvolvimento de armas atômicas no país. Juntar essa negociação à discussão sobre direitos humanos não ajudaria a resolver nenhum d os dois problemas, argumenta.
"São duas questões importantes, mas não devem ser misturadas; não se resolve tudo de uma vez", argumenta Amorim, que garante ter tratado também do tema direitos humanos, como a defesa de liberdades religiosas de comunidades como a Baha"i, com os iranianos durante a visita do presidente Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, no ano passado. Nas discussões sobre o programa nuclear, Amorim sugeriu ao mandatário iraniano que fosse mais flexível na decisão anunciada em Teerã, de que o país iria começar a enriquecer urânio no país, a 20%, para uso terapêutico, contra as resoluções da comunidade internacional.
"Tudo que se discutia antes era a possibilidade de que eles entregassem uma parte do urânio deles enriquecido a 3%, para ser enriquecido a 20% no Ocidente, e eles receberiam de volta, via Rússia ou França", lembrou o ministro. Houve impasse nas negociações sobre o controle e volume dessas operações, seguido de acusações ao programa nucelar iraniano por parte da Agência Internacional de Energia Atômica, que levaram o Irã a anunciar que, contra as advertências da comunidade internacional, passaria a enriquecer o urânio em altos teores, no país.
"Sugeri que o Irã desse um prazo dois meses, antes de qualquer decisão sobre o assunto", contou Amorim. O Irã, de fato, adiou sua decisão por dois meses, mas anunciou o prazo como ultimato. No Teerã Times, após o anúncio do prazo pelo governo, publicou comentário de Ahmadinejad dizendo estar seguindo "sugestão de uma potência imparcial".
"A verdade é que a negociação com o Irã chegou muito perto, e, por motivos internos, de um lado ou outro, acabou não fechando", comentou Amorim. "Eles acertaram o conceito e os números, em termos gerais; mas não acertaram os prazos e a maneira de fazer o intercâmbio", rememorou o ministro. "Não sou ingênuo, sei que isso não é irrelevante, mas é muito próximo de um acordo; seria uma pena passar logo para um ciclo de sanções ao país".
Diplomatas brasileiros lembram que, na questão nuclear, durante a polêmica campanha eleitoral iraniana, o opositor Mirhossein Mousavi chegou a fazer afirmativas ainda mais enfáticas que Ahmadinejad em defesa do programa nuclear iraniano. Amorim não comenta essa comparação, mas garante que as sanções econômica para coibir o programa nuclear podem ter efeito oposto ao desejado. "Se você quer unir todo no Irã, faz as sanções, e aí vai se ver todo mundo unidinho, contra as sanções", previu. "Já vimos esse filme".
O tema deve ser tratado no início do ano pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, no qual, desde janeiro, o Brasil voltou a ter um assento temporário. O ministro insistiu que separar os debates não significa deixar direitos humanos em segundo plano. "O presidente Lula já discutiu até longamente sobre Holocausto com o presidente Ahmadinejad; ele deu as explicações dele, disse haver mal entendido; não quer dizer que concordemos". (SL).
De Brasília
A negociação com o Irã para evitar o uso militar do programa de energia nuclear iraniano tem de ser "separada" das pressões contra as violações de direitos humanos daquele país, defendeu o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim. Ele disse acreditar ainda ser possível um acordo do Irã com a comunidade internacional que permita uma fiscalização do programa nuclear iraniano, afastando os temores de desenvolvimento de armas atômicas no país. Juntar essa negociação à discussão sobre direitos humanos não ajudaria a resolver nenhum d os dois problemas, argumenta.
"São duas questões importantes, mas não devem ser misturadas; não se resolve tudo de uma vez", argumenta Amorim, que garante ter tratado também do tema direitos humanos, como a defesa de liberdades religiosas de comunidades como a Baha"i, com os iranianos durante a visita do presidente Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, no ano passado. Nas discussões sobre o programa nuclear, Amorim sugeriu ao mandatário iraniano que fosse mais flexível na decisão anunciada em Teerã, de que o país iria começar a enriquecer urânio no país, a 20%, para uso terapêutico, contra as resoluções da comunidade internacional.
"Tudo que se discutia antes era a possibilidade de que eles entregassem uma parte do urânio deles enriquecido a 3%, para ser enriquecido a 20% no Ocidente, e eles receberiam de volta, via Rússia ou França", lembrou o ministro. Houve impasse nas negociações sobre o controle e volume dessas operações, seguido de acusações ao programa nucelar iraniano por parte da Agência Internacional de Energia Atômica, que levaram o Irã a anunciar que, contra as advertências da comunidade internacional, passaria a enriquecer o urânio em altos teores, no país.
"Sugeri que o Irã desse um prazo dois meses, antes de qualquer decisão sobre o assunto", contou Amorim. O Irã, de fato, adiou sua decisão por dois meses, mas anunciou o prazo como ultimato. No Teerã Times, após o anúncio do prazo pelo governo, publicou comentário de Ahmadinejad dizendo estar seguindo "sugestão de uma potência imparcial".
"A verdade é que a negociação com o Irã chegou muito perto, e, por motivos internos, de um lado ou outro, acabou não fechando", comentou Amorim. "Eles acertaram o conceito e os números, em termos gerais; mas não acertaram os prazos e a maneira de fazer o intercâmbio", rememorou o ministro. "Não sou ingênuo, sei que isso não é irrelevante, mas é muito próximo de um acordo; seria uma pena passar logo para um ciclo de sanções ao país".
Diplomatas brasileiros lembram que, na questão nuclear, durante a polêmica campanha eleitoral iraniana, o opositor Mirhossein Mousavi chegou a fazer afirmativas ainda mais enfáticas que Ahmadinejad em defesa do programa nuclear iraniano. Amorim não comenta essa comparação, mas garante que as sanções econômica para coibir o programa nuclear podem ter efeito oposto ao desejado. "Se você quer unir todo no Irã, faz as sanções, e aí vai se ver todo mundo unidinho, contra as sanções", previu. "Já vimos esse filme".
O tema deve ser tratado no início do ano pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, no qual, desde janeiro, o Brasil voltou a ter um assento temporário. O ministro insistiu que separar os debates não significa deixar direitos humanos em segundo plano. "O presidente Lula já discutiu até longamente sobre Holocausto com o presidente Ahmadinejad; ele deu as explicações dele, disse haver mal entendido; não quer dizer que concordemos". (SL).
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Cheguei a uma conclusão brilhante, enquanto a SNDH é a casa da esquerda subversiva e golpista, o Itamaraty é a casa da esquerda com sérios problemas de retardo mental.
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Israel lança alerta a planos do Brasil de atuar pela paz
Premiê Netanyahu cobra que Brasília se afaste do Irã e rejeite diálogo com Hamas
Presidente Lula fará visita ao Oriente Médio em março para tentar inserir Itamaraty nas negociações entre os palestinos e os israelenses
MARCELO NINIO
DE JERUSALÉM
Israel considera "perfeitamente possível" que o Brasil venha a ter um papel nas negociações com os palestinos, mas alerta: se quer promover a paz na região, o governo brasileiro deve se afastar do Irã e desistir da ideia de dialogar com o grupo islâmico Hamas.
Para o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, "o Brasil é uma grande potência" e poderia tomar parte das comissões temáticas sobre o conflito quando as negociações forem retomadas.
O governo brasileiro tem demonstrado crescente interesse em participar do processo de paz da região. O chanceler Celso Amorim revelou recentemente que o Itamaraty está estudando ideias que facilitem as negociações e que uma iniciativa poderá ser apresentada durante a visita do presidente Lula a Israel e territórios palestinos, no meio de março.
Questionado pela Folha sobre a pretensão brasileira de ter parte no processo de paz, durante uma entrevista coletiva em Jerusalém, Netanyahu primeiro reagiu com humor, propondo "compartilhar também o território e a água". Após arrancar gargalhadas dos jornalistas, respondeu:
"Como o Brasil pode ter um papel aqui? Acho que se conseguirmos relançar as negociações de paz, serão formadas comissões para discutir os vários problemas, como água, meio ambiente, energia, refugiados e muitos outros. Acho perfeitamente possível contemplar um papel para o Brasil em mais de um tema desses. Eu estaria disposto a considerar isso".
O diálogo entre Israel e os palestinos está parado desde dezembro de 2008, quando começou a ofensiva israelense contra o Hamas na faixa de Gaza. Ontem à noite, o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, desembarcou em Israel para uma nova tentativa de destravar o processo, mas as chances parecem remotas.
Na entrevista de 33 minutos a representantes da imprensa estrangeira, Netanyahu dedicou boa parte de seu discurso a ataques ao Irã. "Bibi", como o premiê é conhecido em Israel, também criticou a aproximação do Brasil com o governo iraniano e a declaração de Amorim de que não exclui um diálogo direto com o Hamas.
"O princípio sempre lembrado de que a paz é feita com inimigos é absolutamente verdadeiro. Mas a paz é feita com inimigos que querem deixar de ser inimigos. Um inimigo que só quer cortar você em pedaços e não tem intenção de permitir que você viva não é um parceiro para a paz. Essa distinção é crucial", disse Netanyahu.
Fazer escolhas
O premiê israelense acredita que há um um grande potencial para o aumento da cooperação entre Israel e o Brasil em áreas como tecnologia e meio ambiente. Para ele, contudo, o governo brasileiro precisa fazer escolhas que estimulem a paz.
"O Hamas e seu padrinho, o Irã, dizem abertamente que seu objetivo é nos destruir", disse Bibi. "Eu sei que as intenções do Brasil são de paz, mas peço que [o governo] olhe mais de perto para essa distinção, que é vital. Se queremos a paz, precisamos encorajar os que querem a paz, não aqueles que querem o contrário da paz."
Preocupado em reforçar a mensagem, o premiê israelense fez questão de voltar ao assunto quando um jornalista francês já fazia outra pergunta: "Em outras palavras, não negociem com o Hamas e não convidem Ahmadinejad. Não é uma boa ideia para a paz".
Premiê Netanyahu cobra que Brasília se afaste do Irã e rejeite diálogo com Hamas
Presidente Lula fará visita ao Oriente Médio em março para tentar inserir Itamaraty nas negociações entre os palestinos e os israelenses
MARCELO NINIO
DE JERUSALÉM
Israel considera "perfeitamente possível" que o Brasil venha a ter um papel nas negociações com os palestinos, mas alerta: se quer promover a paz na região, o governo brasileiro deve se afastar do Irã e desistir da ideia de dialogar com o grupo islâmico Hamas.
Para o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, "o Brasil é uma grande potência" e poderia tomar parte das comissões temáticas sobre o conflito quando as negociações forem retomadas.
O governo brasileiro tem demonstrado crescente interesse em participar do processo de paz da região. O chanceler Celso Amorim revelou recentemente que o Itamaraty está estudando ideias que facilitem as negociações e que uma iniciativa poderá ser apresentada durante a visita do presidente Lula a Israel e territórios palestinos, no meio de março.
Questionado pela Folha sobre a pretensão brasileira de ter parte no processo de paz, durante uma entrevista coletiva em Jerusalém, Netanyahu primeiro reagiu com humor, propondo "compartilhar também o território e a água". Após arrancar gargalhadas dos jornalistas, respondeu:
"Como o Brasil pode ter um papel aqui? Acho que se conseguirmos relançar as negociações de paz, serão formadas comissões para discutir os vários problemas, como água, meio ambiente, energia, refugiados e muitos outros. Acho perfeitamente possível contemplar um papel para o Brasil em mais de um tema desses. Eu estaria disposto a considerar isso".
O diálogo entre Israel e os palestinos está parado desde dezembro de 2008, quando começou a ofensiva israelense contra o Hamas na faixa de Gaza. Ontem à noite, o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, desembarcou em Israel para uma nova tentativa de destravar o processo, mas as chances parecem remotas.
Na entrevista de 33 minutos a representantes da imprensa estrangeira, Netanyahu dedicou boa parte de seu discurso a ataques ao Irã. "Bibi", como o premiê é conhecido em Israel, também criticou a aproximação do Brasil com o governo iraniano e a declaração de Amorim de que não exclui um diálogo direto com o Hamas.
"O princípio sempre lembrado de que a paz é feita com inimigos é absolutamente verdadeiro. Mas a paz é feita com inimigos que querem deixar de ser inimigos. Um inimigo que só quer cortar você em pedaços e não tem intenção de permitir que você viva não é um parceiro para a paz. Essa distinção é crucial", disse Netanyahu.
Fazer escolhas
O premiê israelense acredita que há um um grande potencial para o aumento da cooperação entre Israel e o Brasil em áreas como tecnologia e meio ambiente. Para ele, contudo, o governo brasileiro precisa fazer escolhas que estimulem a paz.
"O Hamas e seu padrinho, o Irã, dizem abertamente que seu objetivo é nos destruir", disse Bibi. "Eu sei que as intenções do Brasil são de paz, mas peço que [o governo] olhe mais de perto para essa distinção, que é vital. Se queremos a paz, precisamos encorajar os que querem a paz, não aqueles que querem o contrário da paz."
Preocupado em reforçar a mensagem, o premiê israelense fez questão de voltar ao assunto quando um jornalista francês já fazia outra pergunta: "Em outras palavras, não negociem com o Hamas e não convidem Ahmadinejad. Não é uma boa ideia para a paz".
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Essa postura israelense me incomoda muito. Como o Brasil vai propor a paz e o diálogo entre os diferentes se quem o faz está afastado de um dos atores principais daquela região, que bem o mal é o Irã? É contraditório, no mínimo.
Quanto ao Hamas, creio que é um erro qualquer tipo de aproximação com este grupo. Só isso!
[]'s a todos.
Quanto ao Hamas, creio que é um erro qualquer tipo de aproximação com este grupo. Só isso!
[]'s a todos.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Do Blog das Forças Terrestres:
Está saindo cara a disputa do Brasil para vaga no CS da ONU
0.Brasil perdoa 95% da dívida de Moçambique. Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, assinaram na terça-feira (31) em Brasília um acordo em que o Brasil perdoa 95% da dívida do país africano – no valor de US$ 315 milhões.
0.Brasil perdoa mais da metade de dívida da Nigéria (????? País exportador de petróleo). O Brasil vai receber apenas US$ 67,3 milhões da dívida de US$ 150,4 milhões que a Nigéria contraiu com o país, há mais de 20 anos, em financiamentos e seguros de exportações. Os outros R$ 83,1 milhões serão cancelados, conforme acordo assinado
0.Brasil perdoa dívida de US$ 52 mi da Bolívia (Ideologice bovina com o índio Zacarias Cocaleiro). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira o perdão de uma dívida de US$ 52 milhões que a Bolívia tinha com Brasil.
0.Brasil perdoa dívida de 4 milhões de dólares a Cabo Verde.
0.Brasil perdoa dívida da Nicarágua (Ideologice bovina com os mano). O presidente nicaraguense agradeceu a decisão do Brasil de perdoar 95% da dívida nicaraguense com esse país, estimada em 141 milhões de dólares.
0.Brasil vai perdoar a dívida de Cuba (e as doações continuam com os mano). Brasil e Cuba devem assinar acordo para amortizar a dívida do governo cubano com o governo brasileiro, que já chega aos 40 milhões Euros.
0.Brasil perdoa a dívida do Gabão. O presidente em exercício do Conselho Federal da OAB criticou a decisão do presidente Lula de perdoar a dívida do Gabão com o Brasil, calculada em US$ 36 milhões.
FONTE: Ex-Blog do Cesar Maia
Está saindo cara a disputa do Brasil para vaga no CS da ONU
0.Brasil perdoa 95% da dívida de Moçambique. Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, assinaram na terça-feira (31) em Brasília um acordo em que o Brasil perdoa 95% da dívida do país africano – no valor de US$ 315 milhões.
0.Brasil perdoa mais da metade de dívida da Nigéria (????? País exportador de petróleo). O Brasil vai receber apenas US$ 67,3 milhões da dívida de US$ 150,4 milhões que a Nigéria contraiu com o país, há mais de 20 anos, em financiamentos e seguros de exportações. Os outros R$ 83,1 milhões serão cancelados, conforme acordo assinado
0.Brasil perdoa dívida de US$ 52 mi da Bolívia (Ideologice bovina com o índio Zacarias Cocaleiro). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira o perdão de uma dívida de US$ 52 milhões que a Bolívia tinha com Brasil.
0.Brasil perdoa dívida de 4 milhões de dólares a Cabo Verde.
0.Brasil perdoa dívida da Nicarágua (Ideologice bovina com os mano). O presidente nicaraguense agradeceu a decisão do Brasil de perdoar 95% da dívida nicaraguense com esse país, estimada em 141 milhões de dólares.
0.Brasil vai perdoar a dívida de Cuba (e as doações continuam com os mano). Brasil e Cuba devem assinar acordo para amortizar a dívida do governo cubano com o governo brasileiro, que já chega aos 40 milhões Euros.
0.Brasil perdoa a dívida do Gabão. O presidente em exercício do Conselho Federal da OAB criticou a decisão do presidente Lula de perdoar a dívida do Gabão com o Brasil, calculada em US$ 36 milhões.
FONTE: Ex-Blog do Cesar Maia
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Eu nao teria nada contra em facilitar o pagamento da divida e tornar possivel que esses paises as paguem. Tb não vo nem reclamar de perdoar 4 milhões do gabão, isso é troco em relações internacionais.
Mas o dos outros paises a quantidade perdoada é dose! Basicamente diz que basta vc pedir emprestimo e aguentar 20-30 anos que vc é perdoado.
Eu teria feito acordos pra deixar os juros em quantidades simbolicas. (Ou mesmo 0% obrigando a pagar X% da divida por ano, podendo ser valor tb simbolico).
Ok que na pratica tb é perdoar a divida, mas vc ao menos recebe o que gasto sem prejuizo!
Mas o dos outros paises a quantidade perdoada é dose! Basicamente diz que basta vc pedir emprestimo e aguentar 20-30 anos que vc é perdoado.
Eu teria feito acordos pra deixar os juros em quantidades simbolicas. (Ou mesmo 0% obrigando a pagar X% da divida por ano, podendo ser valor tb simbolico).
Ok que na pratica tb é perdoar a divida, mas vc ao menos recebe o que gasto sem prejuizo!
- rodrigo
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Chutou no saco!"Como o Brasil pode ter um papel aqui? Acho que se conseguirmos relançar as negociações de paz, serão formadas comissões para discutir os vários problemas, como água, meio ambiente, energia, refugiados e muitos outros. Acho perfeitamente possível contemplar um papel para o Brasil em mais de um tema desses. Eu estaria disposto a considerar isso".
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- lelobh
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
rodrigo escreveu:"Como o Brasil pode ter um papel aqui? Acho que se conseguirmos relançar as negociações de paz, serão formadas comissões para discutir os vários problemas, como água, meio ambiente, energia, refugiados e muitos outros. Acho perfeitamente possível contemplar um papel para o Brasil em mais de um tema desses. Eu estaria disposto a considerar isso".
Bem se nota o quanto Israel respeita o Estado Brasileiro.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
- suntsé
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
lelobh escreveu:rodrigo escreveu:
Bem se nota o quanto Israel respeita o Estado Brasileiro.
Infelismente os nossos politicos não se dão o respeito.
O Brasil deveria se manter neutro em questões relativas as estes conflitos do Oriente médio....A Posiçãom mais sensata para o Brasil é "Só iremos parcicipar das negociações pela paz se formos convidados a sentar a mesa", caso o contrário o Brasil deve fixar quietinho cuidando da sua vida.
Fazer negócio com os arabes e israelenses tudo bem...mais mais tomar partido de um dos lados é algo irresponsavel...
- Sterrius
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Eu particulamente considero errado o Brasil tentar se meter no caso palestino! Ao menos como ator principal como anda querendo.
O hamas anda dando sinais de reconhecimento internacional . Eles hoje reconheceram o direito de existir de israel oficialmente!
mas ainda sim falta um pouco mais de tempo pra merecerem serem considerados um organização que realmente queira dialogo.
O hamas anda dando sinais de reconhecimento internacional . Eles hoje reconheceram o direito de existir de israel oficialmente!
mas ainda sim falta um pouco mais de tempo pra merecerem serem considerados um organização que realmente queira dialogo.
- Bolovo
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
O que eu estou vendo é o inexistente Estado Palestina se separando em dois pedaços ainda mais inexistentes.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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