É isso que eu estou dizendo. Não é invadir o Haiti. Agora temos apoio da ONU, precisam de sei lá quantas mil tropas a mais e ainda estamos "estudando o caso".DELTA22 escreveu:Estava discordando de alguns colegas aqui que propunham enviar tropas em carater de emergencia para o Haiti sem a aprovação da ONU. Agora, que a janela de oportunidade se abriu para, no meu ponto de vista, fazer a coisa certa, com o apoio da ONU, dentro dos conformes, vamos desperdiçar... Eta nozes, é FODA!
[]'s a todos.
Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
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Re: Re:
O que que tem o Bourne?Bolovo escreveu:São todos.DELTA22 escreveu:O pedido foi feito pelo ministério da defesa, não pelo Itamaraty.
Desta fez, pelo jeito, o é outro, ou os dois!!
[]'s.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Francoorp escreveu:General de divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz parte para o Haiti
Coluna de Luis Carlos Azedo
Quem pode, pode
O Ministério da Defesa resolveu avaliar melhor a situação das tropas brasileiras no Haiti e despachou para lá, no domingo, o general de divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz, comandante da 2º Divisão de Exército, com sede em São Paulo. Ele chefiou as forças de paz da ONU (Minustah) de 2007 a 2009. O Brasil tem o comando dos 7 mil homens que integram a força internacional, sendo 1.266 militares brasileiros do Exército e do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha. Os Estados Unidos, porém, despacharam 10 mil homens para o Haiti, porta-aviões, navios etc. E o presidente Barack Obama convocou reservistas para enviar mais gente. O país foi praticamente ocupado pelas tropas norte-americanas.
A atual force commander da Minustah, general de brigada Floriano Peixoto, não gostou, mas terá que se conformar com a chegada de Santos Cruz. Não estava no posto no dia do terremoto, havia viajado para Miami (EUA). Se estivesse em Porto Príncipe, poderia ter morrido em ação, como outros militares brasileiros. Voltou às pressas, mas isso não vem ao caso. Na presença de um repórter do IG, após uma entrevista, Floriano chegou a reclamar por telefone do envio do ex-comandante da Minustah, a quem substituiu em junho passado.
Retrocesso
O grande problema de Floriano Peixoto é que o principal trabalho realizado pelas tropas brasileiras — desarmar as gangues, prender seus líderes e manter a ordem pública no país — quase voltou à estaca zero com a fuga de 3 mil presos. Os bandidos levaram todas as armas dos guardas e reassumiram o controle das favelas. Enquanto a Minustah faz o que pode para socorrer os sobreviventes do terremoto, prioridade imposta pela tragédia, a violência já recrudesce no Haiti.
Reforço
Santos Cruz (foto) ganhou a confiança da ONU e dos norte-americanos porque foi excelente force commander. Controlou as favelas de Porto Príncipe, principalmente Cité Soleil, e conquistou o apoio da população Haitiana. Precisa negociar com os militares americanos como as coisas funcionarão doravante.
A hegemonia militar brasileira no Haiti foi suplantada pela maciça presença norte-americana. Para manter o comando, o Brasil precisará enviar mais homens para o Haiti e, talvez, um general mais graduado.
Nota do Blog
As suposições do autor são questionáveis, principalmente no que se refere à conduta do General Floriano Peixoto e na hegemonia Americana no Haiti, os EUA não ocuparam o Haiti como a matéria leva entender.
A presença maciça das forças Norte Americanas se deve muito mais pela sua capacidade de resposta (efetiva e contundente) comparativamente a falácia e promessas de outras nações como o Bloco europeu e a OEA por exemplo, que nada ou quase nada tem feito.
A resposta européia vem uma semana após a catástrofe, embora a ajuda finaceira tenha sido mais expressiva( 500 milhões de euros em comparação aos 2 milhões declarados no começo da semana) a ajuda emergencial de socorrer as vítimas dos escombros e prover-lhes alimentos e segurança só tem sido garantida pelas forças norte americanas e brasileiras, além das forças da MINUSTAH que já se encontram no terreno.
Igualmente inerte, a OEA sequer se manifesta para apoiar aquele estado devastado e esquecido pelo resto do mundo, as declarações de Hugo Chavez, praticamente a única figura política da Amercia do sul a se manifestar são nada menos que patéticas…
Os EUA chegaram e ocuparam o aeroporto, restringiram áreas uma vez que sãos seus equipamentos militares que estão em uso, e por questões de segurança nacional devem ser preservados, o que é seu direito.
Porém sem a interferência dos EUA não seria possível pousos e decolagens uma vez que o caos em terra seria repetido no ar, com a chegada de cerca de mais 200 voos diários vindo de todas as partes do mundo. Sem a capacidade de coordenação o comando da MINSTAH seria forçado a delegar a eles esta tarefa, pelo menos até que se estabelecesse a ordem.
O que é correto é afirmar, bem como o fez a diplomacia brasileira de que os voos do Brasil tenham prioridade, o que segundo li ultimamente tem sido atendido e o problema já foi resolvido.
Embora hajam embaraços e problemas, ambos os países tem trabalhado arduamente para resolvê-los, e conforme as autoridades tem declarado estão em parceria.
A situação lá é de caos e é normal que hajam problemas, por isso não adianta caçar bruxas, motins, saques e violações são esperados uma vez que a população está deseperada sem água e comida e tendo 200 mil mortos e 75% das construções da capital reduzidas à entulhos… não se pode querer que os haitianos esperem sentados e comportados em fila indiana pela chegada da ajuda, que seria muito mais efetiva se houvesse colaboração mais efetiva dos demais países.
Apesar do brilhante trabalho dos EUA e Brasil, nada garante que não haverão incidentes, nem mesmo que estes não se agravem para violência extrema, pois ninguém estava ou está preparado para a gravidade do incidente.
No meu ver, o problema da presença amerciana se deve muito mais a morosidade da Nações Unidas em responder efetivamente a casos como este, pendências e birrinhas internas e entre países tem sido postas a público como por exemplo o quanto cada país tem que contribuir… reforço mais uma vez que as primeiras contribuções vieram dos EUA e Brasil, ambos 100 e 15 milhões de dólares inicialmente, quantia esta que será aumentada significativamente tanto por um quanto pelo outro segundo as suas autoridades.
Entretanto, o autor acerta na afirmação de que a presença do General Santos Cruz agrada ao comando americano, inclusive em nota a imprensa, um alto general do comando miltar do sul havia afirmado que os EUA estariam dispostos a se submeter ao comando Brasileiro desde que o General Santos Cruz fosse o comandante, isto demonstra a notoriedade que o General brasilerio alcançou devido ao seu exímio trabalho.
Mas isto quem decidirá será não o Brasil nem tão pouco os EUA, e sim a ONU, uma vez que o comando da MINUSTAH não é do Brasil de fato e sim da ONU, porém delegado ao Brasil…
Quanto ao envio do General Santos Cruz, na minha humilde opinião, foi mais do que acertada.
Por ter sido comandante ao longo dos anos, contribuirá para um reforço moral na tropa presente no terreno. É mais um general de gabarito à a poiar as decisões no terreno, conhece muito bem a situação e as condicionantes, tem o respeito diferenciado dos seus subordinados por ser considerado um exemplo de sucesso (não que General Floriano Peixoto não o tenha) e, acima de tudo, tem um diferencial, seu gabarito e notoriedade internacional podem torná-lo um ponto de convergência aos demais países participantes da operação, inibindo percalços e problemas que derivariam em atritos ou discordências diplomáticas.
Boa sorte aos comandantes… e aos homens e mulheres que se dedicam volutariamente ao serviço das Nações Unidas na MINUSTAH
E.M.Pinto
Fonte Plano Brasil:
http://pbrasil.wordpress.com/2010/01/19 ... a-o-haiti/
POWs ninguém viu este post importantissisisisismo, graças ao Plano Brasil.
Re: Missão de Paz no Haiti
Jobim pediu mais 1.300 militares para enviar ao Haiti
Apesar de comandar a missão de paz, o Brasil tem 1.266 militares contra 15 mil americanos
Do R7, com a Reuters e a France Presse.Texto: ..
Foto por Luis Acosta/AFP
Veja imagens da tragédiaMilitares brasileiros a serviço da ONU têm a tarefa de manter a ordem no país devastado pela tragédia e à beira da convulsão social.
.O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta quarta-feira (20) que enviou à Comissão Representativa do Congresso Nacional um pedido de aprovação para envio de mais 1.300 militares para integrar a força de paz da ONU no Haiti, país devastado por um terremoto na semana passada.
Jobim falou com a reportagem da agência Reuters:
- Conversei com o senador [José] Sarney pelo telefone e enviei um pedido ao Senado de 1.300 militares. Inicialmente, seriam 900 militares, sendo 750 de Infantaria e 150 policiais de Exército.
O Brasil lidera a missão de paz da ONU (Minustah), com 1.266 de seus 7.000 homens. Nesta terça-feria (19) as Nações Unidas aprovaram o envio de mais 3.500 militares à área.
EUA dão o comando na prática
Fontes militares dos EUA disseram nesta quarta que mais 4.000 homens serão enviados ao país devastado pela tragédia, elevando para 15 mil o contingente americano no Haiti.
Confira também
EUA vão mandar mais 4.000 militares
Lula e Sarkozy farão dobradinha pelo Haiti
Brasil abraça desafio de garantir a paz no Haiti
..Os EUA já possuem 11 mil homens trabalhando no Haiti ou esperando em navios na região à espera para ajudar as vítimas do terremoto.
A superioridade numérica dos americanos diante dos 7.000 homens das forças de paz da ONU (Minustah), sendo 1.266 brasileiros, causou inicialmente desconforto em outros países que participam da ajuda.
No domingo, o chanceler Celso Amorim negou desconforto com os EUA após conversar com a secretária de Estado americana Hillary Clinton. Mas nos bastidores falou-se de um jogo de forças entre os dois países. Por fim, o Brasil, que lidera a Minustah, comandará a segurança do país, seriamente comprometida, enquanto os americanos têm como prioridade a ajuda humanitária.
Na última semana, os EUA assumiram o controle do aeroporto do Haiti e agora controlam a maior parte das operações. O desembarque de soldados nas ruínas do palácio presidencial também suscitou comentários, já que os EUA ocuparam o Haiti de 1915 a 1937 e sempre tiveram muita influência sobre o país.
Apesar de comandar a missão de paz, o Brasil tem 1.266 militares contra 15 mil americanos
Do R7, com a Reuters e a France Presse.Texto: ..
Foto por Luis Acosta/AFP
Veja imagens da tragédiaMilitares brasileiros a serviço da ONU têm a tarefa de manter a ordem no país devastado pela tragédia e à beira da convulsão social.
.O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta quarta-feira (20) que enviou à Comissão Representativa do Congresso Nacional um pedido de aprovação para envio de mais 1.300 militares para integrar a força de paz da ONU no Haiti, país devastado por um terremoto na semana passada.
Jobim falou com a reportagem da agência Reuters:
- Conversei com o senador [José] Sarney pelo telefone e enviei um pedido ao Senado de 1.300 militares. Inicialmente, seriam 900 militares, sendo 750 de Infantaria e 150 policiais de Exército.
O Brasil lidera a missão de paz da ONU (Minustah), com 1.266 de seus 7.000 homens. Nesta terça-feria (19) as Nações Unidas aprovaram o envio de mais 3.500 militares à área.
EUA dão o comando na prática
Fontes militares dos EUA disseram nesta quarta que mais 4.000 homens serão enviados ao país devastado pela tragédia, elevando para 15 mil o contingente americano no Haiti.
Confira também
EUA vão mandar mais 4.000 militares
Lula e Sarkozy farão dobradinha pelo Haiti
Brasil abraça desafio de garantir a paz no Haiti
..Os EUA já possuem 11 mil homens trabalhando no Haiti ou esperando em navios na região à espera para ajudar as vítimas do terremoto.
A superioridade numérica dos americanos diante dos 7.000 homens das forças de paz da ONU (Minustah), sendo 1.266 brasileiros, causou inicialmente desconforto em outros países que participam da ajuda.
No domingo, o chanceler Celso Amorim negou desconforto com os EUA após conversar com a secretária de Estado americana Hillary Clinton. Mas nos bastidores falou-se de um jogo de forças entre os dois países. Por fim, o Brasil, que lidera a Minustah, comandará a segurança do país, seriamente comprometida, enquanto os americanos têm como prioridade a ajuda humanitária.
Na última semana, os EUA assumiram o controle do aeroporto do Haiti e agora controlam a maior parte das operações. O desembarque de soldados nas ruínas do palácio presidencial também suscitou comentários, já que os EUA ocuparam o Haiti de 1915 a 1937 e sempre tiveram muita influência sobre o país.
Re: Missão de Paz no Haiti
Ministro, é pra ontem.Zanako escreveu:Jobim pediu mais 1.300 militares para enviar ao Haiti
Apesar de comandar a missão de paz, o Brasil tem 1.266 militares contra 15 mil americanos
...
Jobim falou com a reportagem da agência Reuters:
- Conversei com o senador [José] Sarney pelo telefone e enviei um pedido ao Senado de 1.300 militares. Inicialmente, seriam 900 militares, sendo 750 de Infantaria e 150 policiais de Exército.
...
Não dá para enviar os 1300 de uma vez só??
Ainda é pouco... tinha que ser, só para a saída, 1500!!
[]'s a todos.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: Missão de Paz no Haiti
E as reclamações continuam... os "salvadores da humanidade" estão levando porrada de todos os lados:
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20/01/10 - 17h43
Médicos Sem Fronteiras acusam EUA por atrasos na ajuda ao Haiti após terremoto
EUA controlam o aeroporto da capital, Porto Príncipe.
Entidade afirma ter perdido três dias por conta de tráfego militar.
Da Reuters, em Paris
Uma das principais organizações humanitárias da França acusou nesta quarta-feira (20) os Estados Unidos de prejudicarem as operações de auxílio no Haiti e de causarem graves atrasos para os médicos que tentam levar ajuda vital às vítimas do terremoto que destruiu o país centro-americano no último dia 12.
Françoise Saulnier, diretora jurídica dos Médicos Sem Fronteiras, disse que vários dias foram perdidos porque o principal aeroporto de Porto Príncipe, agora sob controle dos EUA, foi bloqueado para o tráfego militar.
"Perdemos três dias", afirmou ela à TV Reuters. "E esses três dias criaram um enorme problema de infecções e gangrenas, com amputações que agora são necessárias, enquanto poderíamos realmente ter poupado isso a essa gente".
A entidade, criada em 1971 por um grupo de jornalistas e médicos, entre os quais o atual chanceler francês Bernard Kouchner, queixou-se de que cinco aeronaves levando 85 toneladas de medicamentos e suprimentos cirúrgicos foram barradas no aeroporto de Porto Príncipe desde domingo à noite.
O secretário francês da Cooperação Internacional, Alain Joyandet, queixou-se no fim de semana às autoridades dos EUA depois que um avião da França com ajuda humanitária foi impedido de pousar na capital haitiana. Mas a presidência francesa minimizou o incidente, dizendo que o governo estava satisfeito com o grau de cooperação com os EUA.
Os EUA levaram ou estão levando cerca de 12 mil soldados ao Haiti por causa do terremoto do dia 12, que matou até 200 mil pessoas e deixou cerca de 3 milhões de feridos e desabrigados.
Saulnier declarou que a situação dos cirurgiões que atuam no Haiti está extremamente difícil, e que as equipes de auxílio foram obrigadas a comprar equipamentos improvisados nos mercados locais para serrar ossos.
"Está simplesmente apocalíptico no momento, com pessoas em péssima situação e uma condição em deterioração", disse ela, acreditando que houve uma "verdadeira má gestão de questões vitais".
"Você tem os primeiros três dias para tentar tirar as pessoas dos (escombros de) edifícios, outros três para lhes dar atenção médica e cirúrgica, e então todo o resto, emergências, comida, abrigo, água - tudo vem depois disso", afirmou.
"E, agora, tudo foi misturado e a atenção urgente e vital ao povo foi adiada (por causa da) logística militar, que é útil, mas não no terceiro dia, não no quarto dia, mas talvez no oitavo dia. Esta logística militar realmente congestionou o aeroporto e levou a esta má gestão".
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20/01/10 - 17h43
Médicos Sem Fronteiras acusam EUA por atrasos na ajuda ao Haiti após terremoto
EUA controlam o aeroporto da capital, Porto Príncipe.
Entidade afirma ter perdido três dias por conta de tráfego militar.
Da Reuters, em Paris
Uma das principais organizações humanitárias da França acusou nesta quarta-feira (20) os Estados Unidos de prejudicarem as operações de auxílio no Haiti e de causarem graves atrasos para os médicos que tentam levar ajuda vital às vítimas do terremoto que destruiu o país centro-americano no último dia 12.
Françoise Saulnier, diretora jurídica dos Médicos Sem Fronteiras, disse que vários dias foram perdidos porque o principal aeroporto de Porto Príncipe, agora sob controle dos EUA, foi bloqueado para o tráfego militar.
"Perdemos três dias", afirmou ela à TV Reuters. "E esses três dias criaram um enorme problema de infecções e gangrenas, com amputações que agora são necessárias, enquanto poderíamos realmente ter poupado isso a essa gente".
A entidade, criada em 1971 por um grupo de jornalistas e médicos, entre os quais o atual chanceler francês Bernard Kouchner, queixou-se de que cinco aeronaves levando 85 toneladas de medicamentos e suprimentos cirúrgicos foram barradas no aeroporto de Porto Príncipe desde domingo à noite.
O secretário francês da Cooperação Internacional, Alain Joyandet, queixou-se no fim de semana às autoridades dos EUA depois que um avião da França com ajuda humanitária foi impedido de pousar na capital haitiana. Mas a presidência francesa minimizou o incidente, dizendo que o governo estava satisfeito com o grau de cooperação com os EUA.
Os EUA levaram ou estão levando cerca de 12 mil soldados ao Haiti por causa do terremoto do dia 12, que matou até 200 mil pessoas e deixou cerca de 3 milhões de feridos e desabrigados.
Saulnier declarou que a situação dos cirurgiões que atuam no Haiti está extremamente difícil, e que as equipes de auxílio foram obrigadas a comprar equipamentos improvisados nos mercados locais para serrar ossos.
"Está simplesmente apocalíptico no momento, com pessoas em péssima situação e uma condição em deterioração", disse ela, acreditando que houve uma "verdadeira má gestão de questões vitais".
"Você tem os primeiros três dias para tentar tirar as pessoas dos (escombros de) edifícios, outros três para lhes dar atenção médica e cirúrgica, e então todo o resto, emergências, comida, abrigo, água - tudo vem depois disso", afirmou.
"E, agora, tudo foi misturado e a atenção urgente e vital ao povo foi adiada (por causa da) logística militar, que é útil, mas não no terceiro dia, não no quarto dia, mas talvez no oitavo dia. Esta logística militar realmente congestionou o aeroporto e levou a esta má gestão".
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Re: Missão de Paz no Haiti
Ação agressiva dos EUA causa atrito com a ONU
Ocupação de aeroporto e forte presença americana no Haiti provocam críticas sobre falta de coordenação na distribuição de ajuda humanitária
Jamil Chade,
correspondente em Genebra
Oficialmente, panos quentes. Nos bastidores, uma guerra. A operação americana no Haiti causa mal-estar na ONU e a entidade é obrigada a declarar que o país ainda é "um Estado soberano". Os EUA controlam o aeroporto, definiram quem tem o direito de pousar e já têm no país mais soldados do que a missão de paz da ONU.
Quase 70% do orçamento da ONU para o Haiti vêm de Washington e é a bandeira americana que está hasteada no aeroporto de Porto Príncipe. Já a ONU, numa ofensiva midiática, tentou garantir ontem que a situação no Haiti está "sob controle". A organização e o governo americano assinaram um acordo determinando a prioridade para pouso de aviões com alimentos e remédios. Agências ligadas à ONU e outros governos vinham criticando Washington por dar prioridade a aviões militares.
A ONU tentou ontem apagar a imagem de que há falta de coordenação. "Sem os EUA, não temos operação", afirmou Elizabeth Byrs, porta-voz da organização. "Estamos trabalhando numa situação difícil. A coordenação humanitária é da ONU e todos reconhecem que ela tem o comando da operação. Mas a logística é americana e estamos trabalhando em cooperação. Graças a eles, a torre de controle do aeroporto funciona", disse Byrs.
Ela também negou que haja uma falta de coordenação entre forças da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), lideradas pelo Brasil, a polícia haitiana e as tropas americanas. "As autoridades francesas estão muito satisfeitas com essa cooperação", afirmou, em referência às críticas vindas de Paris.
Um dia antes, o ministro da Cooperação do presidente Nicolas Sarkozy, Alain Joyandet, protestou na ONU e exigiu que os EUA esclarecessem seu papel no Haiti. "Precisamos ajudar o Haiti, não ocupá-lo", disse. A forma de trabalhar dos americanos deixou a cúpula da ONU irritada, já que estão atuando como se estivessem em um local em guerra.
A ação mais criticada foi a decisão americana de lançar alimentos de helicópteros em algumas regiões, como se o desembarque fosse perigoso. Para a ONU, a imagem que isso passa é a de que a ajuda internacional não tem coragem de ir ao encontro das vítimas.
Da parte do governo haitiano, a ordem dada foi a de que todo os seus diplomatas pelo mundo insistissem que o governo existe e não há conflito diante da presença militar americana. "Muita gente falou que o governo desapareceu. Não é verdade. Claro, muitos funcionários de alto escalão foram vitimas, alguns morreram e alguns estão de luto. Mas governo existe", afirmou ao Estado o embaixador do Haiti na ONU, Jean Claude Pierre.
Sobre a bandeira americana que tremula no aeroporto da capital, Pierre tem uma explicação. "Isso foi um acordo entre nosso governo e os americanos. Não temos Exército e precisamos de soldados", disse. "Seis mil delinquentes fugiram da prisão após do terremoto. Precisamos de ajuda e é isso que os EUA estão fazendo."
Ocupação de aeroporto e forte presença americana no Haiti provocam críticas sobre falta de coordenação na distribuição de ajuda humanitária
Jamil Chade,
correspondente em Genebra
Oficialmente, panos quentes. Nos bastidores, uma guerra. A operação americana no Haiti causa mal-estar na ONU e a entidade é obrigada a declarar que o país ainda é "um Estado soberano". Os EUA controlam o aeroporto, definiram quem tem o direito de pousar e já têm no país mais soldados do que a missão de paz da ONU.
Quase 70% do orçamento da ONU para o Haiti vêm de Washington e é a bandeira americana que está hasteada no aeroporto de Porto Príncipe. Já a ONU, numa ofensiva midiática, tentou garantir ontem que a situação no Haiti está "sob controle". A organização e o governo americano assinaram um acordo determinando a prioridade para pouso de aviões com alimentos e remédios. Agências ligadas à ONU e outros governos vinham criticando Washington por dar prioridade a aviões militares.
A ONU tentou ontem apagar a imagem de que há falta de coordenação. "Sem os EUA, não temos operação", afirmou Elizabeth Byrs, porta-voz da organização. "Estamos trabalhando numa situação difícil. A coordenação humanitária é da ONU e todos reconhecem que ela tem o comando da operação. Mas a logística é americana e estamos trabalhando em cooperação. Graças a eles, a torre de controle do aeroporto funciona", disse Byrs.
Ela também negou que haja uma falta de coordenação entre forças da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), lideradas pelo Brasil, a polícia haitiana e as tropas americanas. "As autoridades francesas estão muito satisfeitas com essa cooperação", afirmou, em referência às críticas vindas de Paris.
Um dia antes, o ministro da Cooperação do presidente Nicolas Sarkozy, Alain Joyandet, protestou na ONU e exigiu que os EUA esclarecessem seu papel no Haiti. "Precisamos ajudar o Haiti, não ocupá-lo", disse. A forma de trabalhar dos americanos deixou a cúpula da ONU irritada, já que estão atuando como se estivessem em um local em guerra.
A ação mais criticada foi a decisão americana de lançar alimentos de helicópteros em algumas regiões, como se o desembarque fosse perigoso. Para a ONU, a imagem que isso passa é a de que a ajuda internacional não tem coragem de ir ao encontro das vítimas.
Da parte do governo haitiano, a ordem dada foi a de que todo os seus diplomatas pelo mundo insistissem que o governo existe e não há conflito diante da presença militar americana. "Muita gente falou que o governo desapareceu. Não é verdade. Claro, muitos funcionários de alto escalão foram vitimas, alguns morreram e alguns estão de luto. Mas governo existe", afirmou ao Estado o embaixador do Haiti na ONU, Jean Claude Pierre.
Sobre a bandeira americana que tremula no aeroporto da capital, Pierre tem uma explicação. "Isso foi um acordo entre nosso governo e os americanos. Não temos Exército e precisamos de soldados", disse. "Seis mil delinquentes fugiram da prisão após do terremoto. Precisamos de ajuda e é isso que os EUA estão fazendo."
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Re: Missão de Paz no Haiti
BRASIL-FRANÇA
Nem terremoto abala o antiamericanismo
terça-feira, 19 de janeiro de 2010 | 19:36
Nicolas Sarkozy, finalmente, deu um basta à cantilena mais recente do coro formado por integrantes do seu governo. Em uma bizarra parceria estratégica com os colegas brasileiros, autoridades francesas vinham intercalando declarações contra a ação dos Estados Unidos na missão humanitária em favor do Haiti, depois do terremoto, responsável pela morte de, no mínimo, 100.000 pessoas e devastação sem precedente na capital da miséria nas Américas.
Se Celso Amorim sugeriu que o controle do espaço aéreo pelos americanos estava dificultando os pousos de aviões militares brasileiros em Porto Príncipe, o francês Alain Joyandet, secretário de estado encarregado da Cooperação Internacional e Francofonia, achou mais adequado admoestar o governo Barack Obama. “A missão é para ajudar e não ocupar o Haiti”, contribuiu no vasto sermonário francês que obstina em balizar a diplomacia mundial.
Até esta manhã, Sarkozy fez como quem não viu uma da mais inoportunas e enciumadas manifestações de antiamericanismo oficial. Sua mudança de curso materializou-se durante viagem à ilha da Reunião, território ultramarino francês. O presidente da França enalteceu a “excepcional mobilização pelo Haiti” do governo Obama, o “papel essencial” das tropas americanas e declarou sem perder a medida que imagina ter a sua estatura: “Estou inteiramente satisfeito com a cooperação de Washington.”
O antiamericanismo francês, muitas vezes, de traços caricatos, não explica tudo. Sob o ponto de vista diplomático, qualquer país que tentar sobrepor a França em matéria de ajuda humanitária - imensa reserva moral - será considerado concorrente direto ao brilho gálico. Já há muito que a França não tem condições de impor-se como potência militar e econômica no cenário mundial. Restou a “nobreza” de converter-se em uma de espécie de Cruz Vermelha avantajada pelo formidável apoio do estado, das finanças e do dispositivo militar.
Quando os Estado Unidos empenham-se em policiar o planeta, não estão fazendo nada além da sua obrigação, pensam os franceses. Segundo o juízo local, quando o governo Bush demora no socorro às vítimas do furacão Katrina, até se admite. Afinal, os americanos são insensíveis. Desbloquear 100 milhões de dólares para as vítimas e reconstrução do terremoto? Vá lá, eles são ricos. O problema é enviar 10.000 soldados com objetivo de não dar sequer um tiro. Inadmissível a chegada de um porta-aviões com 20 helicópteros para não lançar um mísero míssil. Que diabo de comportamento é este?
Mas as explicações começam a emergir à beira do Sena. A 1.200 quilômetros de distância da Flórida, o efeito do terremoto poderá causar uma onda de refugiados, dizem. Os EUA estariam no Haiti para conter a debandada dos aflitos. Outra razão seria a incontida compulsão intervencionista americana nos momentos de instabilidade na Hispaniola. Destino preferencial da diáspora insular, os EUA estariam agindo sob a pressão dos 300.000 eleitores americanos de origem haitiana e de eventual revolta dos mais de 150.000 ilegais. Por último - não poderia faltar - trata-se de excelente oportunidade de se colocar em prática a “doutrina Obama”. Pronto.
Definitivamente, Asterix tem razão: “Os romanos são uns neuróticos”
Por Antonio Ribeiro
Nem terremoto abala o antiamericanismo
terça-feira, 19 de janeiro de 2010 | 19:36
Nicolas Sarkozy, finalmente, deu um basta à cantilena mais recente do coro formado por integrantes do seu governo. Em uma bizarra parceria estratégica com os colegas brasileiros, autoridades francesas vinham intercalando declarações contra a ação dos Estados Unidos na missão humanitária em favor do Haiti, depois do terremoto, responsável pela morte de, no mínimo, 100.000 pessoas e devastação sem precedente na capital da miséria nas Américas.
Se Celso Amorim sugeriu que o controle do espaço aéreo pelos americanos estava dificultando os pousos de aviões militares brasileiros em Porto Príncipe, o francês Alain Joyandet, secretário de estado encarregado da Cooperação Internacional e Francofonia, achou mais adequado admoestar o governo Barack Obama. “A missão é para ajudar e não ocupar o Haiti”, contribuiu no vasto sermonário francês que obstina em balizar a diplomacia mundial.
Até esta manhã, Sarkozy fez como quem não viu uma da mais inoportunas e enciumadas manifestações de antiamericanismo oficial. Sua mudança de curso materializou-se durante viagem à ilha da Reunião, território ultramarino francês. O presidente da França enalteceu a “excepcional mobilização pelo Haiti” do governo Obama, o “papel essencial” das tropas americanas e declarou sem perder a medida que imagina ter a sua estatura: “Estou inteiramente satisfeito com a cooperação de Washington.”
O antiamericanismo francês, muitas vezes, de traços caricatos, não explica tudo. Sob o ponto de vista diplomático, qualquer país que tentar sobrepor a França em matéria de ajuda humanitária - imensa reserva moral - será considerado concorrente direto ao brilho gálico. Já há muito que a França não tem condições de impor-se como potência militar e econômica no cenário mundial. Restou a “nobreza” de converter-se em uma de espécie de Cruz Vermelha avantajada pelo formidável apoio do estado, das finanças e do dispositivo militar.
Quando os Estado Unidos empenham-se em policiar o planeta, não estão fazendo nada além da sua obrigação, pensam os franceses. Segundo o juízo local, quando o governo Bush demora no socorro às vítimas do furacão Katrina, até se admite. Afinal, os americanos são insensíveis. Desbloquear 100 milhões de dólares para as vítimas e reconstrução do terremoto? Vá lá, eles são ricos. O problema é enviar 10.000 soldados com objetivo de não dar sequer um tiro. Inadmissível a chegada de um porta-aviões com 20 helicópteros para não lançar um mísero míssil. Que diabo de comportamento é este?
Mas as explicações começam a emergir à beira do Sena. A 1.200 quilômetros de distância da Flórida, o efeito do terremoto poderá causar uma onda de refugiados, dizem. Os EUA estariam no Haiti para conter a debandada dos aflitos. Outra razão seria a incontida compulsão intervencionista americana nos momentos de instabilidade na Hispaniola. Destino preferencial da diáspora insular, os EUA estariam agindo sob a pressão dos 300.000 eleitores americanos de origem haitiana e de eventual revolta dos mais de 150.000 ilegais. Por último - não poderia faltar - trata-se de excelente oportunidade de se colocar em prática a “doutrina Obama”. Pronto.
Definitivamente, Asterix tem razão: “Os romanos são uns neuróticos”
Por Antonio Ribeiro
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Carlo M. Cipolla
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Re: Missão de Paz no Haiti
Agora que eu vi, 900 agora e 400 na reserva, porém precisa de autorização do congresso, coisa que talvez só ocorre segunda-feira!!!DELTA22 escreveu:Ministro, é pra ontem.
Não dá para enviar os 1300 de uma vez só??
Ainda é pouco... tinha que ser, só para a saída, 1500!!
[]'s a todos.
Assim num dá, pô, até segunda-feira, o Haiti vai ser outro planeta...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Missão de Paz no Haiti
Hummm..... muito cedo para sair "disparando" ironias desse tipo.Santiago escreveu:BRASIL-FRANÇA
Nem terremoto abala o antiamericanismo
terça-feira, 19 de janeiro de 2010 | 19:36
....
Por Antonio Ribeiro
Eu fico daqui só observando os "movimentos" do "Tio". Sabe como é... gato escaldado tem medo de água fria!!
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Re: Missão de Paz no Haiti
Bem, se os americanos estivessem mandando dinheiro apenas e sem mover uma lancha que fosse de sua marinha para auxiliar, estariam todos reclamando, dizendo que no Haiti não tem petróleo, não tem minérios, etc etc etc; Se os EUA tivessem mandado um PA e tivessem deixado o aeroporto la para que a ONU e o BRASIL se virassem; bem, ai estariam dizendo que os americanos são uns idiotas que só pensam em dinheiro e que estão tentando capitalizar politicamente a questão.
Como os americannos estão la fazendo aquilo que nem a ONU, nem o Brasil nem a França tem condições de fazer então, vamos todos dizer que eles estão la para ocupar o Haiti, pq talvez la tenha petróleo, ou pq talvez tenha água ou uma magia muito loca de vodoo sem a qual os eleitores de New Orleans não irão votar em Obama.
Ora, cacete, nos estavamos la fazendo um bom trabalho, fomos massacrados e vencidos por uma força da natureza, não precisamos ficar cheios de dedos e melindrados em aceitar o apoio e até mesmo ceder a liderança da missão para os EUA que tem muito mais recursos e dinheiro para botar a coisa em ordem, não é vergonha alguma admitir isso, não tem problema algum nisso, ora, os caras tem mais dinheiro para suas forças armadas do que o mundo inteiro junto cacete, não acho que entre os militares esteja acontecendo problemas mas o nosso governo esta claramente tentando capitalizar com a desgraça alheia, basta compararmos com a ação do governo com as nossas próprias desgraças, quando nossos militares mais uma vezes vão em auxilio ao povo mas Lula e Dilma ficam distantes em PACmissios.
Como os americannos estão la fazendo aquilo que nem a ONU, nem o Brasil nem a França tem condições de fazer então, vamos todos dizer que eles estão la para ocupar o Haiti, pq talvez la tenha petróleo, ou pq talvez tenha água ou uma magia muito loca de vodoo sem a qual os eleitores de New Orleans não irão votar em Obama.
Ora, cacete, nos estavamos la fazendo um bom trabalho, fomos massacrados e vencidos por uma força da natureza, não precisamos ficar cheios de dedos e melindrados em aceitar o apoio e até mesmo ceder a liderança da missão para os EUA que tem muito mais recursos e dinheiro para botar a coisa em ordem, não é vergonha alguma admitir isso, não tem problema algum nisso, ora, os caras tem mais dinheiro para suas forças armadas do que o mundo inteiro junto cacete, não acho que entre os militares esteja acontecendo problemas mas o nosso governo esta claramente tentando capitalizar com a desgraça alheia, basta compararmos com a ação do governo com as nossas próprias desgraças, quando nossos militares mais uma vezes vão em auxilio ao povo mas Lula e Dilma ficam distantes em PACmissios.
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Re: Missão de Paz no Haiti
O general Paul Cruz que selecionou o próximo contigente do HaitiCross escreveu:
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Missão de Paz no Haiti
O comando é nosso porque o BRABAT é nosso. Até onde eu sei tem um pelotão paraguaio no Btl, mas até o numero de homens que define é o Brasil.Francoorp escreveu:rodrigo escreveu:para ajudar os que estão escrevendo sem saber do que falam, segue a lista com os países que contribuem com pessoal na MINUSTAH:
Country contributors
Military personnel
Argentina, Bolivia, Brazil, Canada, Chile, Ecuador, France, Guatemala, Jordan, Nepal, Paraguay, Peru, Phillipines, Republic of Korea, Sri Lanka, United States and Uruguay.
Police personnel
Argentina, Bangladesh, Benin, Brazil, Burkina Faso, Cameroon, Canada, Central African Republic, Chad, Chile, China, Columbia, Côte d'Ivoire, Croatia, Egypt, El Salvador, France, Guinea, India, Jamaica, Jordan, Madagascar, Mali, Nepal, Niger, Nigeria, Pakistan, Philippines, Romania, Russian Federation, Rwanda, Senegal, Serbia, Spain, Sri Lanka, Switzerland, Togo, Turkey, United States, Uruguay and Yemen.
http://www.un.org/en/peacekeeping/missi ... acts.shtml
Temos tropas nos dois... então o comando é nosso!!!
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Missão de Paz no Haiti
Como assim? Ele falou quero esse, esse aqui e esse outro e boas??Guerra escreveu:O general Paul Cruz que selecionou o próximo contigente do HaitiCross escreveu:
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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