O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1396 Mensagem por ZeRo4 » Seg Jan 18, 2010 9:13 am

adriano de paulo geraldo escreveu:Deveriamos ter pelo menos mais uma camada de defesa....umas duas baterias de Buk seria satisfatório.....
Qual motivo técnico nos obriga a ter mais uma ou duas baterias de Buk ou qualquer outro sistema de médio alcance?

Levando em consideração as principais ameaças, prováveis agressores na AL e fora além de outros fatores, chegaremos a conclusão que a aquisição de sistemas como BUK e S-300/400 são um enorme desperdício de dinheiro.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1397 Mensagem por Moccelin » Seg Jan 18, 2010 12:09 pm

Talvez não 04... Afinal seria uma forma de cirar e posteriormente manter doutrina, e claro, ter uma proteção maior para certas regiões críticas, como o cérebro do país (não vamos questionar o QI desse cérebro, ok :lol: ), e talvez o RJ (principais bases da Marinha, e de extrema importância para o EB e a FAB).

Sacou?

Mas obviamente tudo isso dependeria da quantidade de sistemas de alcance menor, porque de nada adianta ter um sistema superior nesses pontos críticos se o guarda chuva encurtar no nível inferior. Se for pra optar entre um e outro realmente é melhor ter mais Tor, porém, se o número de Tor for o suficiente pensando estrategicamente, aí seria interessante sim ter umas duas baterias de um sistema superior.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1398 Mensagem por ZeRo4 » Seg Jan 18, 2010 8:32 pm

Moccellin, mas é bem por ai msm... concordo com o que você disse, mas infelizmente o pessoal aqui do fórum mantém o mesmo pensamento de sempre! "Alcance! Alcance! Alcance!". Já foi falado, não só por mim, que o alcance não é um fator preponderante para aquisição de um sistema. Apenas a título de curiosidade, o Alcance "máximo" do sistema S-300/S-400 é de "apenas" 120km!

Qualquer kit do tipo SPICE ou Umbani equipado com asas e motores dá a bombas "burras" esse alcance! Note que não estou falando nem em mísseis Cruise do tipo Tomahawk. S-300/S-400 a muito tempo deixaram de ser sistemas projetados com ênfase em abater Aeronaves.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1399 Mensagem por PRick » Seg Jan 18, 2010 8:41 pm

ZeRo4 escreveu:Moccellin, mas é bem por ai msm... concordo com o que você disse, mas infelizmente o pessoal aqui do fórum mantém o mesmo pensamento de sempre! "Alcance! Alcance! Alcance!". Já foi falado, não só por mim, que o alcance não é um fator preponderante para aquisição de um sistema. Apenas a título de curiosidade, o Alcance "máximo" do sistema S-300/S-400 é de "apenas" 120km!

Qualquer kit do tipo SPICE ou Umbani equipado com asas e motores dá a bombas "burras" esse alcance! Note que não estou falando nem em mísseis Cruise do tipo Tomahawk. S-300/S-400 a muito tempo deixaram de ser sistemas projetados com ênfase em abater Aeronaves.

Ou seja, a melhor defesa aérea contra aviões de longa distância, capaz de abater a plataforma, são os caças de defesa aérea.

Assim, me parece que o complemento dos caças seriam AAé de no máximo média distância.

[]´s




Carlos Mathias

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1400 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Jan 18, 2010 10:54 pm

Nem tanto, nem tanto.
Os S-300 gregos abateram todos os caças israelenses na simulação feita por lá, antes mesmo de lançarem suas armas.
O governo da Turquia pediu para a Grécia tirar seus S-300 de perto deles, estavam travando caças lá do outro lado do mar que separa os dois países.
The S-300PM/PMU1 introduced the 48N6 which has much better kinematics - cited range against aerial targets is 81 nautical miles (145 Km), ballistic missile targets 21.5 nautical miles, with a minimum engagement range of 1.6 to 2.7 nautical miles. Low altitude engagement capabilities were improved - down to 20 - 30 ft AGL. The missile speed peaks at 2,100 metres/sec or cca Mach 6. The missiles can be fired at 3 second intervals, and Russian sources claim a single shot kill probability of 80% to 93% for aerial targets, 40% to 85% for cruise missiles and 50% to 77% for TBMs.
Further evolution of the S-300P design took place between 1995 and 1997, yielding the S-300PMU2/SA-10E Favorit system, later redesignated SA-20 Gargoyle, intended to compete directly against the Antey S-300V and Patriot PAC-2/3 systems as an Anti-Ballistic Missile system. The Favorit incorporates incrementally upgraded 30N6E2 Tomb Stone, 64N6E2 Big Bird radars and a 54K6E2 command post, and the 96L6E as its early warning and primary acquisition system. While the system retains compatibility with earlier 48N6 missiles, a new extended 108 nautical mile range (194 Km) 46N6E2 missile was added.
Complementando...
The S-300V/S-300VM/Antey-2500 is the world's only truly mobile Anti Ballistic Missile system, and later variants are claimed to be capable of intercepting 4.5 km/sec reentry speed targets. The large size of the Grill Pan phased array and TELAR command link and illuminator antennas is evident. The system provides the capability to engage very low RCS aircraft at ranges in excess of 100 nautical miles. Below: 9M82 Giant round
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1401 Mensagem por Luís Henrique » Seg Jan 18, 2010 11:59 pm

Também acho.

Existem versões do S-300 cujos mísseis são mais rápidos. Creio que seja a orientação para a defesa contra mísseis balísticos, etc.

Porém, o sistema continua sendo MUITO eficiente contra aeronaves.
As aeronaves modernas voam rápido e utilizam armamento de longo alcance. Uma bateria aérea como o TOR é ótimo para acompannhar os blindados. Para proteger centros estratégicos eu não acho desperdício o uso de algo maior como o Buk ou ainda o S-300.

Os iranianos que o digam. Querem estas belezinhas de todo jeito e os EUA e Israel fazem de tudo para que esse dia não chegue. E não acho que planejam atacar o Irã com mísseis balísticos. O alvo são as aeronaves israelenses, creio eu.




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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1402 Mensagem por Enlil » Ter Jan 19, 2010 12:16 am

Carlos Mathias escreveu:Nem tanto, nem tanto.
Os S-300 gregos abateram todos os caças israelenses na simulação feita por lá, antes mesmo de lançarem suas armas.
O governo da Turquia pediu para a Grécia tirar seus S-300 de perto deles, estavam travando caças lá do outro lado do mar que separa os dois países.
The S-300PM/PMU1 introduced the 48N6 which has much better kinematics - cited range against aerial targets is 81 nautical miles (145 Km), ballistic missile targets 21.5 nautical miles, with a minimum engagement range of 1.6 to 2.7 nautical miles. Low altitude engagement capabilities were improved - down to 20 - 30 ft AGL. The missile speed peaks at 2,100 metres/sec or cca Mach 6. The missiles can be fired at 3 second intervals, and Russian sources claim a single shot kill probability of 80% to 93% for aerial targets, 40% to 85% for cruise missiles and 50% to 77% for TBMs.
Further evolution of the S-300P design took place between 1995 and 1997, yielding the S-300PMU2/SA-10E Favorit system, later redesignated SA-20 Gargoyle, intended to compete directly against the Antey S-300V and Patriot PAC-2/3 systems as an Anti-Ballistic Missile system. The Favorit incorporates incrementally upgraded 30N6E2 Tomb Stone, 64N6E2 Big Bird radars and a 54K6E2 command post, and the 96L6E as its early warning and primary acquisition system. While the system retains compatibility with earlier 48N6 missiles, a new extended 108 nautical mile range (194 Km) 46N6E2 missile was added.
Complementando...
The S-300V/S-300VM/Antey-2500 is the world's only truly mobile Anti Ballistic Missile system, and later variants are claimed to be capable of intercepting 4.5 km/sec reentry speed targets. The large size of the Grill Pan phased array and TELAR command link and illuminator antennas is evident. The system provides the capability to engage very low RCS aircraft at ranges in excess of 100 nautical miles. Below: 9M82 Giant round
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1403 Mensagem por ZeRo4 » Ter Jan 19, 2010 12:26 am

Em nenhum momento foi dito algo sobre a incacapacidade do S-300 abater Aeronaves. O que foi dito é que as principais ameaças hoje não são as aeronaves e sim as armas que esses carregam e que sistemas como S-300PMU-2, S-400 e Antey 2500 estão sendo projetados primariamente para interceptar mísseis balísticos.

Os mísseis citados por você existem sim, embora tenham sido substituídos por mísseis menores e mais modernos! Desses o de maior alcance tem 120km e é guiado por ARH do contrário da série "48" que é guiada por TVM.

Terminando, a minha idéia não é jogar super-trunfo por aqui e ficar postando dados de site A ou B, para relembrar o que eu falei acima:

"Levando em consideração as principais ameaças, prováveis agressores na AL e fora além de outros fatores, chegaremos a conclusão que a aquisição de sistemas como BUK e S-300/400 são um enorme desperdício de dinheiro."

O que eu quis dizer é o seguinte:

Dos Países que compõe a AL, qual deles tem mísseis balísticos?

Dos Países que compõe a AL, qual deles tem mísseis do tipo cruise com grande alcance?

Isso justifica o investimento na compra de um sistema complexo e caro como sistemas de médio e longo alcance? Na minha opinião não!

São sistemas complexos de se operar, seus mísseis são complexos o que não nos possibilitaria construí-los por aqui ou mesmo fazer engenharia reversa, significando que estaríamos escravizados praticamente para sempre aos produtores.

Continuando...

Dos Países que não compõe a AL, mas que tem capacidade de projetar suas forças aqui (Navios e Porta-Aviões), todos tem mísseis balísticos, mas lembro que mísseis balísticos não foram utilizados nem contra países do chamado "eixo do mal".

Do contrário, esses países tem PGMs e mísseis cruises para "queimar" durante muuuito tempo! Contra esse tipo de ameaça, o que seria mais produtivo? ter um sistema simples e eficiente, em grande número, que custa pouco e que os mísseis podem ser construídos aqui ou um sistema demasiadamente complexo, caro e com poucos mísseis no estoque?

Façam suas apostas...

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1404 Mensagem por Enlil » Ter Jan 19, 2010 12:31 am

Nossa dissuasão não está sendo criada visando a AL. Ou o colega acha q os SSNs são para inibir que tipo de potencial?... O buranco da END é muito mais embaixo...




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1405 Mensagem por ZeRo4 » Ter Jan 19, 2010 12:32 am

PRick escreveu:
ZeRo4 escreveu:Moccellin, mas é bem por ai msm... concordo com o que você disse, mas infelizmente o pessoal aqui do fórum mantém o mesmo pensamento de sempre! "Alcance! Alcance! Alcance!". Já foi falado, não só por mim, que o alcance não é um fator preponderante para aquisição de um sistema. Apenas a título de curiosidade, o Alcance "máximo" do sistema S-300/S-400 é de "apenas" 120km!

Qualquer kit do tipo SPICE ou Umbani equipado com asas e motores dá a bombas "burras" esse alcance! Note que não estou falando nem em mísseis Cruise do tipo Tomahawk. S-300/S-400 a muito tempo deixaram de ser sistemas projetados com ênfase em abater Aeronaves.

Ou seja, a melhor defesa aérea contra aviões de longa distância, capaz de abater a plataforma, são os caças de defesa aérea.

Assim, me parece que o complemento dos caças seriam AAé de no máximo média distância.

[]´s
PRick, com certeza absoluta! alguém já tinha dito isso aqui...

AAAe é um jogo de gato e rato, sendo que o avião tem a faca e o queijo na mão, o avião tem a iniciativo, então o sistema no solo sempre estará em desvantagem e a melhor maneira de equilibrar essa balança é gastando menos para se defender do que o atacante vai gastar para atacar.

Por isso que eu falo... para ter 01 S-300 ou 01 BUK com 05 TOR, é melhor lotar tudo e ter por volta de 20 ou 30 TOR com o mesmo dinheiro gasto no S-300 ou BUK.

Creio que para o Brasil um sistema como o TOR é o ideal, sendo mais tarde a aquisição de um sistema como BUK algo a se pensar mais tarde, dependendo de como andar a América Latina e o mundo como um todo, já que aliados e inimigos são temporários. Já o S-300/400 eu acho que é jogar dinheiro fora.

É claro que tudo são... tendências!!! como falei anteriormente, se tiver dinheiro para queimar, que se compre um monte de baterias do porte do S-300/400, mas acho difícil essa opção um dia virar realidade... ainda sim eu apostaria em gastar dinheiro com mais caças, pois são mais versáteis.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1406 Mensagem por ZeRo4 » Ter Jan 19, 2010 12:34 am

Enlil escreveu:Nossa dissuasão não está sendo criada visando a AL. Ou o colega acha q os SSNs são para inibir que tipo de potencial?... O buranco da END é muito mais embaixo...
Se você não leu logo após eu coloquei bem claro: "Dos Países que não compõe a AL...". O fato é que muitos TOR M2 podem fazer a diferença caso enfretemos alguma potência capaz de projetar forças no Atlântico trazendo Navios, Porta-Aviões e Submarinos. Já uma ou duas baterias de S-300/400 com poucos mísseis serão presas fáceis e ficaram inoperantes nas primeiras horas de um eventual conflito.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1407 Mensagem por Enlil » Ter Jan 19, 2010 12:40 am

Zero4, entendi seu raciocínio e concordo contigo e com os colegas q salientam q devemos PRIMEIRO implantar uma efetiva defesa antiáerea de baixa e média altura. DEPOIS, quiçá, pensemos em alguns baterias de S-300/S-400 para pontos específicos.

Obs.: Os S-300/S-400 têm VÁRIAS VERSÕES. Não foram feitos vizando apenas mísseis balistiscos mas TAMBÉM mísseis do tipo SRAM (Short Range Attack Missile - AGM-69A) e CRUISE (AGM-86B Air Launched Cruise Missile); apenas um exemplo, de uma das primeiras versões do S-300:

Almaz S-300P/PT Volkhov-M6 / SA-10A Grumble A

The design aims of the original S-300P were to produce a strategic area defence SAM system, intended to protect fixed targets such as government precincts, industrial facilities, command posts and headquarters, military bases, strategic and tactical airfields and nuclear sites. This weapon system was to initially defeat SAC's SRAM firing FB-111As, B-52Hs and then anticipated B-1As, and later the Boeing AGM-86B Air Launched Cruise Missile. The deployment model of the first generation systems was based on the existing S-75/SA-2, S-125/SA-3 and S-200/SA-5 systems, with a semi-mobile package of towed trailer mounted radars and missile Transporter Erector Launchers (TEL).

http://www.ausairpower.net/APA-Grumble-Gargoyle.html

Sugiro q o colega de uma olhada geral no artigo e tire suas conclusões...




Carlos Mathias

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1408 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 19, 2010 1:04 am

Em nenhum momento foi dito algo sobre a incacapacidade do S-300 abater Aeronaves. O que foi dito é que as principais ameaças hoje não são as aeronaves e sim as armas que esses carregam e que sistemas como S-300PMU-2, S-400 e Antey 2500 estão sendo projetados primariamente para interceptar mísseis balísticos.
Quem disse que você falou isso?
Falaste que o sistema tem alcance máximo de 100Km, eu mostrei que é mais.
Os mísseis citados por você existem sim, embora tenham sido substituídos por mísseis menores e mais modernos! Desses o de maior alcance tem 120km e é guiado por ARH do contrário da série "48" que é guiada por TVM.
Não houve substituição, os mísseis ficam no mesmo lançador nos tubos comuns aos dois tipos de mísseis. São complementares.
Terminando, a minha idéia não é jogar super-trunfo por aqui e ficar postando dados de site A ou B, para relembrar o que eu falei acima:
Bem, quem citou alcance e errado foi você, então posso sim colocar o alcance correto, que não se trata em absoluto de super nada. Essa conversa de dizer que tudo é super-trunfo é uma ótima saída pela direita.
"Levando em consideração as principais ameaças, prováveis agressores na AL e fora além de outros fatores, chegaremos a conclusão que a aquisição de sistemas como BUK e S-300/400 são um enorme desperdício de dinheiro."
Se houver grana suficiente, não é não. A Grécia não enfrenta nada muito pior que nós aqui na região,e nós podemos ter algo bem pior nas costas no futuro. Mas o efeito dissuasório do S-300 já valeu à pena para a Grécia.
Dos Países que compõe a AL, qual deles tem mísseis balísticos?

Dos Países que compõe a AL, qual deles tem mísseis do tipo cruise com grande alcance?

Isso justifica o investimento na compra de um sistema complexo e caro como sistemas de médio e longo alcance? Na minha opinião não!

São sistemas complexos de se operar, seus mísseis são complexos o que não nos possibilitaria construí-los por aqui ou mesmo fazer engenharia reversa, significando que estaríamos escravizados praticamente para sempre aos produtores.
Se pensarmos apenas nos vizinhos, umas atiradeiras com um bom elástico sobram. Nosso alvos estão todos perto da praia, a bem mais de 1000Km deles.
Mas o objetivo não são os nosso vizinhos.
Mas ainda que fossem, qualquer alvo defendido por essas baterias liberam os caças para outras missões ou para defender outros alvos, ou ainda fazer o que fazem melhor, atacar alvos lá dentro do país inimigo.
Não faz sentido prender um monte de caças em volta de um objetivo.
Continuando...

Dos Países que não compõe a AL, mas que tem capacidade de projetar suas forças aqui (Navios e Porta-Aviões), todos tem mísseis balísticos, mas lembro que mísseis balísticos não foram utilizados nem contra países do chamado "eixo do mal".

Do contrário, esses países tem PGMs e mísseis cruises para "queimar" durante muuuito tempo! Contra esse tipo de ameaça, o que seria mais produtivo? ter um sistema simples e eficiente, em grande número, que custa pouco e que os mísseis podem ser construídos aqui ou um sistema demasiadamente complexo, caro e com poucos mísseis no estoque?

Façam suas apostas...
PGMs e mísseis cruise => TOR e canhões radio (radar) controlados.
Aviões lançadores a até 400Km do alvo defendido => S-300/400.
Se eu derrubo um caça (que acha que está seguro), eu mato um piloto que não tem substituto imediato, um caça de 100 milhões de dólares (preço de uma bateria de S-300?), uma penca de PGMs, BVR e WVR, tudo numa pancada só.
Acabo com a missão antes de começar.
The US$220 million package included 32 truck-towed 5P85T (KrAZ-260V) transporter-erector-launchers (TEL), each with four ready-to-launch semi-active radar homing 5V55U missiles and 4~8 spare missiles, totalling 256~384 missiles in the package. Some additional 120 spare missiles were ordered from Russia in 1994 to replace those fired in exercises.
E finalmente, não é ter um ou outro, mas ambos, complementando-se.

Porque as marinhas nucleadas em PAs não aboliram a AAAer de longo alcance dos navios de escolta e PAs?
Afinal, eles tem os caças...
Porque os melhores exércitos ainda mantém os Patriot PAC-II/III?

Eu não aposto, pé jogar dinheiro no bolso do bicheiro. :mrgreen:




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Carlos Mathias

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1409 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 19, 2010 1:27 am

Já uma ou duas baterias de S-300/400 com poucos mísseis serão presas fáceis e ficaram inoperantes nas primeiras horas de um eventual conflito.
Quem é o ninja que vai lá?
48 mísseis de longo alcance em cada bateria é pouco? E os TOR de complementação ????
A bateria entra e sai de operação, dependendo do modelo, em ~5 minutos.
The engagement envelope of the baseline Gladiator is between 80 ft AGL to 80 kft, and ranges of 3.2 to 40 nautical miles, the Giant between 3,200 ft AGL to 100 kft, and ranges of 7 to 54 nautical miles. The system can launch the missiles at 1.5 second intervals, and a battalion with four batteries can engage 24 targets concurrently, with 2 missiles per target, and has a complement of between 96 and 192 missiles available for launch on TELAR/TELs. A TELAR can arm a missile for launch in 15 seconds, with a 40 second time to prepare a TELAR for an engagement, and 5 minute deploy and stow times - a genuine shoot and scoot capability.
Isso quer dizer que o inimigo só pode planejar um ataque com uns 15 minutos de antecedência, praticamente em tempo real. Do momento da decolagem do PA até o ponto de lançamento, esse tempo já seria suficiente para deslocar a bateria, e com isso, as armas por GPS assim como armas guiadas por sistemas inerciais e TERCOM estão neutralizadas, pois atacam alvos fixos.
Restam as eletro-ópticas, que vão necessariamente expor os lançadores ao fogo da bateria.

São 48 tiros contra alvos aéreos que deverão se aproximar do alvo protegido para ter visão e iluminar os alvos com laser, ou ter uma imagem clara para travar os mísseis e bombas guiadas por TV.
Perder 24 caças numa única missão de ataque maciço , considerando um PK baixo de 50%, é um custo que atualmente nenhuma marinha pode se dar ao luxo sem expor a própria força tarefa a ataques aéreos inimigos.
Poucos aviões seriam trabalho fácil para uma bateria destas.

Como os mísseis voam a até 2.600m/s = 156Km/minuto, mesmo em fuga os aviões lançadores podem ser alcançados e abatidos, se chegarem à distância de lançamento de armas eletro-ópticas.




Editado pela última vez por Carlos Mathias em Ter Jan 19, 2010 1:32 am, em um total de 1 vez.
Carlos Mathias

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#1410 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 19, 2010 1:29 am

Turkey is planning to buy elements of S-300 systems from Ukraine and Belarus to deploy them in its electronic combat simulation center, to be used for evaluation of the EW systems operational with TUAF F-16 fighters
Olha aí a conseqüência em termos de dissuasão. Comprar baterias antigas para tentar estudar o que fazer contra elas.




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