Missão de Paz no Haiti

[Enlil]

Não contesto o controle do aeroporto pelos EUA, contesto a "prioridade" com que eles estão controlando cada voo. Até agora, não estou sabendo de nenhum voo americano que teve que desviar para a República Dominicana por "congestionamento" do aeroporto... mas, enfim, vamos esperar para ver como eles reagem depois de meio mundo reclamar!!

[]'s a todos.

Exato.

[FOXTROT]

Meu caro, não é uma questão de ser pró ou contra os Norte Americanos, basta analisar os fatos, se não fossem os Norte Americanos a controlar o aeroporto seria outro país, ou o pessoal da ONU que lá se encontra.

Então você não sabe que o pessoal da ONU morreu esmagado na base!

Que os soldados da força de paz assumissem, e os Norte Americanos se não sabem trabalhar em equipe que não o façam, ou façam sozinhos...

[rodrigo]

USS CARL VINSON
Navy choppers fly in much-needed aid
Water and medical supplies were dropped into Haiti one chopper at a time in a relief mission launched from a U.S. aircraft carrier in the bay of Port-au-Prince.

ABOARD THE USS CARL VINSON -- Desperate to get supplies into Haiti, the crew of the aircraft carrier USS Carl Vinson, off the coast of the quake-ravaged nation, pulled the bottled water and Gatorade from the vending machines and ship stores.

The water, along with medical supplies, was loaded onto helicopters and delivered into the country on Friday.

By day's end, the ship was out of goods to deliver.

Getting more supplies to the ship is the biggest challenge, said Rear Adm. Ted Branch.

``We have lift, we have communications, we have command and control, but we don't have much relief supplies to offer,'' Branch said.

The aircraft carrier in the bay of Port-au-Prince a few miles off the coast is the frontline of the American relief effort here.

About 15 helicopter flights launched from the carrier's deck on Friday, dropping goods into Haiti. Helicopters were also making trips back and forth to Guantánamo Bay to pick up people and supplies. They took hundreds of cases of water and Gatorade the 10-mile hop to Port-au-Prince.

Branch said the choppers took supplies to six different sites on Friday. But he said the overall coordination isn't what it needs to be.

``Everyone is trying to help, everyone is trying to do their part,'' he said. ``I think it's fair to say the coordination hasn't come as far as it needs to do make this as efficient as possible.''

The Navy has distributed all of its supplies at the Port-au-Prince airport. Other groups have supplies, but have faced difficulties moving them into Haiti because of the destruction.

``There are supplies there under the control of other agencies who want to deliver those supplies themselves and they are stymied by lack of transportation on the ground,'' Branch said. ``Unless we can get that coordination to work, to allow the most efficient distribution to happen, we'll continue to have problems.''

More supplies were expected to be flown in from Guantánamo Bay on Saturday.

The carrier was off the coast of Norfolk, Va., when it got orders at around midnight Tuesday to head to the ravaged country. It had been at dry dock for the past four years getting a complete overhaul.

Traveling at about 32 knots, the nuclear-powered carrier slowed off the coast of Mayport, Fla., to pick up additional helicopters, and now has 19 onboard.

The Vinson was the first American naval ship to arrive in Haiti.

On Friday, three other amphibious ships were ordered to head to the region. A cruiser and two frigates were ordered to stand by at their homeports.

The carrier, which normally has a crew of 2,800 and has added a further 700 for this mission, arrived in Haiti early Friday morning. Its landing strips served as the logistical hub of operations.

On Friday, the first flight, surveying potential drop points for relief supplies, left the carrier at around 6 a.m.

During the day, the ship doesn't anchor, instead moving as the winds change so the helicopters can land. At about 3:30 p.m., Branch briefed reporters from the flight bridge.

Below, the last helicopters of the day were readied to leave. On the flight deck, rotors whirred as the choppers, an MH-53 and an SH-60, waited to make the last flights of the day. The helicopters are not flying after dark because there are no lights to mark power lines and towers.

A medevac helicopter also launched from the ship to help with the rescue of an American citizen found in the rubble of a hotel. At least one of his limbs had to be amputated and he was brought onboard to be treated.

To deliver supplies, the command must also figure out the best way to drop supplies. The big helicopters, like the MH-53, kick up a lot of debris and Branch said they might instead break the supplies into smaller loads.

The 82nd Airborne is on the ground helping provide security for supply drops. On Friday, Branch said the crowds were ``pretty well behaved. We might have surprised them.''

But he cautioned: ``No one knows what will happen in the coming days.''

http://www.miamiherald.com/haiti/relief ... 28367.html

[rodrigo]

Que os soldados da força de paz assumissem, e os Norte Americanos se não sabem trabalhar em equipe que não o façam, ou façam sozinhos...

Soldados da força de paz? Acho que você não entendeu, talvez obcecado por criticar os americanos. Depois do terremoto, todos na ilha necessitavam de ajuda, e o máximo que as forças de paz tinham condições de fazer era garantir a própria segurança e salvar os seus. Não havia nenhuma capacidade de planejar e executar nada. Logo após a chegada do auxílio internacional, é que o socorro começou a ser viabilizado.

[Marino]

PQP, ainda não aprenderam NADA:

Entrega de alimentos em helicóptero gera tumultos no Haiti

A distribuição de alimentos a partir de um helicóptero militar dos Estados Unidos neste sábado em Porto Príncipe provocou um tumulto na multidão de haitianos famintos. O helicóptero se aproximava lentamente do Estádio Delmas da capital haitiana quando centenas de crianças e jovens começaram a correr atrás da aeronave.

Um soldado que estava a bordo do helicóptero que sobrevoou o estádio por alguns segundos lançou algumas caixas pequenas, cada uma contendo alimentos, que caíram no alto de uma construção parcialmente destruída. Centenas de pessoas brigaram pelas caixas, em um tumulto indescritível.

A chefe da diplomacia norte-americana, Hillary Clinton, disse neste sábado de manhã a caminho do Haiti, que os soldados norte-americanos tinham tentado abrir áreas de aterrissagem para que os helicópteros pudessem deixar a ajuda, mas que tiveram que suspender a missão, já que os haitianos ocupavam os locais antes que as aeronaves aterrizassem.

As autoridades do Departamento de Estado perguntaram aos militares norte-americanos se a ajuda para os haitianos podia ser enviada com paraquedas, mas estes responderam que era algo "muito mais perigoso".

[DELTA22]

16/01/2010 - 20h27
Brasileiro chefe de missão da ONU é encontrado morto no Haiti

da Folha Online

O brasileiro Luiz Carlos da Costa, chefe-adjunto civil da missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, foi encontrado morto neste sábado entre os escombros da sede da organização, na capital Porto Príncipe. O corpo do chefe dele na Minustah, o tunisiano Hedi Annabi, também foi encontrado.

Em pronunciamento, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o brasileiro era uma "lenda em operações de paz da ONU". Ele disse ainda que Annabi era um "verdadeiro cidadão do mundo" e um "ícone dos esforços de paz da ONU".

O corpo de um terceiro importante funcionário da Minustah, o chefe de polícia, Doug Coates, também foi encontrado hoje. Integrante da Polícia Montada Real do Canadá, Coates era um "membro da comunidade de policiamento internacional", disse Ban.

Ontem (15), quando chegou ao Brasil depois de visita a Porto Príncipe, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, já havia confirmado a morte do brasileiro, mesmo sem a localização do corpo. "Ele está naquele hotel em que funcionava a Minustah. Estão todos soterrados", declarou.
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Mais um herói brasileiro morto à serviço da Paz.
Que todos assim sejam lembrados!
QEPD

[]'s a todos.

[Enlil]

Potências como Gabão, Guiana e Trinidad e Tobago doaram US$ 1 milhão... Assim como as pequenas Repúblicas da China, India... Guiné Equatorial: US$ 2 milhões, a pobre Alemanha 2,2... O paupérrimo Japão e a miserável União Européia 5 ...

É... toda ajuda é bem vinda, no entanto, digamos que a ajuda do dito "primeiro mundo" ainda seja um tanto quanto tímida. Mas isso agente vê sempre, os mais pobres são os mais solidários! Lição para todos. Soco no estômago de muitos!

[]'s.

O pior de tudo é isso por enquanto foi o prometido... Me lembro dos terríveis terremotos na Turquia (década de 90) e Ban (Irã, no começo dos anos 2000), menos da metade chegou a ser doado de fato....

[FOXTROT]

Que os soldados da força de paz assumissem, e os Norte Americanos se não sabem trabalhar em equipe que não o façam, ou façam sozinhos...

Soldados da força de paz? Acho que você não entendeu, talvez obcecado por criticar os americanos. Depois do terremoto, todos na ilha necessitavam de ajuda, e o máximo que as forças de paz tinham condições de fazer era garantir a própria segurança e salvar os seus. Não havia nenhuma capacidade de planejar e executar nada. Logo após a chegada do auxílio internacional, é que o socorro começou a ser viabilizado.

O Brasil e a França fizeram as criticas aos Norte Americanos e você me vem com essa "talvez obcecado por criticar os americanos".

Por que será que esses países criticaram os EUA?

Você sempre apela para o antiamericanismo e anti-semitismo, quando na verdade são apenas criticas a atuação desses países.

[DELTA22]

PQP, ainda não aprenderam NADA:

Entrega de alimentos em helicóptero gera tumultos no Haiti

A distribuição de alimentos a partir de um helicóptero militar dos Estados Unidos neste sábado em Porto Príncipe provocou um tumulto na multidão de haitianos famintos. O helicóptero se aproximava lentamente do Estádio Delmas da capital haitiana quando centenas de crianças e jovens começaram a correr atrás da aeronave.

Um soldado que estava a bordo do helicóptero que sobrevoou o estádio por alguns segundos lançou algumas caixas pequenas, cada uma contendo alimentos, que caíram no alto de uma construção parcialmente destruída. Centenas de pessoas brigaram pelas caixas, em um tumulto indescritível.

(...)

Devem estar pensando que estão jogando panfleto pedindo rendição de tropas, igual no Iraque... é o "jeitinho americano"
[]'s.

[Ilya Ehrenburg]

Que os soldados da força de paz assumissem, e os Norte Americanos se não sabem trabalhar em equipe que não o façam, ou façam sozinhos...

Soldados da força de paz? Acho que você não entendeu, talvez obcecado por criticar os americanos. Depois do terremoto, todos na ilha necessitavam de ajuda, e o máximo que as forças de paz tinham condições de fazer era garantir a própria segurança e salvar os seus. Não havia nenhuma capacidade de planejar e executar nada. Logo após a chegada do auxílio internacional, é que o socorro começou a ser viabilizado.

Rodrigo leia com atenção as notícias. Os americanos tomaram para si o controle do aeroporto, o número de pousos aumentou, mas apenas de aeronaves norte-americanas.
O Brasil não foi o único país e emitir um desconforto.

No aeroporto os alimentos se empilham, não são distribuídos...
Foram distribuir alimentos com helicópteros, apenas para gerar tumulto. Ou seja, pela arrogância com que se lançaram, não conseguem envidar seus esforços, que não foram poucos. Houvessem entrado em contato com a MINUSTAH, e ouvido como se portar frente às dificuldades e costumes locais, melhor seria a ajuda.

Daí, que ninguém aqui está obcecado em criticar os americanos, mesmo porque se assim fosse, também haveria de dizer que há quem esteja obcecado em defender os yankees, o que seria extremamente ridículo.
Concorda?

[Marino]

IDIOTAS, não aprenderam nada, vai dar merda, outra vez, para nossos soldados resolverem depois que forem expulsos, de novo.
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Hillary Clinton chega ao Haiti e defende mais poderes para o presidente René Préval

RIO e PORTO PRÍNCIPE - A secretária de Estado americana Hillary Clinton chegou neste sábado ao Haiti a bordo de um avião que transportava ajuda humanitária. Em conversa com jornalistas durante o voo, ela ressaltou que o socorro às vítimas do terremoto. poderia chegar de forma mais rápida se o Parlamento haitiano aprovasse um decreto dando mais poderes a ao presidente René Préval, alguns dos quais poderiam ser delegados aos Estados Unidos, como a possibilidade de declarar toque de recolher.

Hillary e o diretor da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, Rajiv Shah, se reunirão com o presidente haitiano e com equipes de ajuda americanas.


A secretária partiu dos Estados Unidos para uma estação da Guarda Costeira de Porto Rio, onde trocou de aeronave. Funcionários americanos informaram que o avião em que Hillary viajou levava milhares de dólares em alimentos e provisões para os 140 membros da embaixada de Washington no Haiti, além de 100 caixas de rações de emergência e 100 galões de água.

Durante a conversa com os jornalistas, Hillary repetiu que o esforço de ajuda de seu país estava sendo coordenado com o Governo do Haiti e com a ONU.

- Estamos trabalhando para lhes dar respaldo, não para substituí-los, ressaltou a secretária, que destacou que a força da ONU liderada pelo Brasil está mais familiarizada com a situação.

De acordo com ela, o governo haitiano, que também busca se recuperar do terremoto, deu aos Estados Unidos liberdade de ação para trabalhar com base nas necessidades surgidas após o terremoto.

- O governo sustenta que a prioridade número um é salvar vidas, ressaltou Hillary, acrescentou.

Ao ser questionada sobre se há um prazo limite para que o governo local esteja completamente operacional, respondeu: "Ontem, mas devemos ser realistas".

Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os dois ex-presidentes George W. Bush e Bill Clinton anunciaram uma campanha nacional para arrecadar dinheiro para ajudar as vítimas do terremoto no Haiti.

No fim da tarde, novos tremores secundários foram sentidos no país. Na base brasileira em Porto Príncipe, duraram cerca de 10 minutos, mas o mais forte durou em torno de 10 segundos.

[Centurião]

Agora está começando a ficar intenso o jogo. Os americanos parecem estar passando pelo mandato da Minustah. Isso vai ficar ruim para o Brasil. Arrogância ou ignorância deles?

[WalterGaudério]

O Haiti só possue esse aeroporto?

Com algum equipamento sim. O que a MINUSTAH, ou mesmo o Brasil deveriam ter feito era ter construído uma base aérea de fato em outro local. Além de ter ampliado o porto. Agora ficar nas mãos do CTA dos EUA é phoda.

[Bolovo]

Potências como Gabão, Guiana e Trinidad e Tobago doaram US$ 1 milhão... Assim como as pequenas Repúblicas da China, India... Guiné Equatorial: US$ 2 milhões, a pobre Alemanha 2,2... O paupérrimo Japão e a miserável União Européia 5 ...

Eu também fiquei pensando nisso. Mas o que Gabão e Guiana poderão oferecer além de dinheiro? Mais nada. Aí que está a diferença. Dinheiro não vai resolver muita coisa AGORA, isso vai ajudar bastante numa fase posterior, a reconstrução do país. Os países que tem condições, além de doação em dinheiro, estão doando alimentos, bens materiais e o mais importante: enviando equipes de resgate, sejam bombeiros, soldados, o que for, é bem vindo.

[Ilya Ehrenburg]

Agora está começando a ficar intenso o jogo. Os americanos parecem estar passando pelo mandato da Minustah. Isso vai ficar ruim para o Brasil. Arrogância ou ignorância deles?

Oportunidade.

É natural, que aquele que envida os maiores esforços, tenha o comando. Sempre foi assim. Isto se dá tanto em termos militares, quanto em ajuda humanitária.
A magnitude da tragédia implica em um voluntarismo intenso e imediato. As necessidades enormes e a sua premência, não permitem discussões sobre organização e trâmites burocráticos, afinal, isso seria um contra-senso. Daí, serem todas as soluções pensadas e colocadas em ação no momento, da forma que for.

Os EUA aplicam o seu potencial, pela proximidade geográfica e pujança econômica e retoma, desta maneira, o comando de fato sobre as ações da comunidade internacional, que se dão no Haiti. Observe que as aeronaves desviadas eram justamente, aquelas que levavam equipes de ajuda do Brasil e da França, incluindo um Hospital de Campanha da FAB...

O "jogo" é permanente, até nas piores catástrofes...

Antes desta tragédia, planejávamos a construção de uma Hidroelétrica, do renascimento da agricultura haitiana com ajuda da Embrapa, e possibilidade de instalação, de plantações de cana-de-açúcar em conjunto com usinas de Álcool... Isto poderia estar soando de forma aversiva, para o ouvido do "Tio Sam"...

Por fim, um detalhe da política interna norte-americana não pode passar despercebido: veja a diferença da capacidade de mobilização da atual liderança dos EUA, frente ao terremoto do Haiti, e o compare com o desempenho da anterior, frente aos danos do furacão Katrina em New Orleans; entendes o que digo?

Abs.