orestespf escreveu:jp escreveu:Cabôclo, tenho insistido tenaz, mas sem alarde, quanto a isto.
Viável existir alguns, da azul baratéia, que são "espanhóis" (tipo: "hay gobierno soy contra"). Quer dizer, nunca se chegará a unânimidade quando o assunto é "caças".
Opinam, caçadores, ex-caçadores, engenheiros, especialistas, os da ativa e os pijamados.
Viável existir um grupo entre esta heterogeneidade que é contra (seja lá qual caça for) e, "dentro do dentro", há os que são contra o Rafale.
Coontudo, o grupo que é contra tudo (posto que concordância geral nunca haverá) é pequeno e também não se entendem. Pode ser barulhento, ser alimentado por interesses de lobistas, de modo ingênuo ou não, pode mesmo usar a deslealdade de "vazar" notas do tipo: "um oficial do alto escalão que pediu para não ser identificado..." (essas tolices). Mas não fará a mínima diferença quanto à decisão hierárquica e verticalizada na razão do do alto comando, do comandante da força e do presidente.
O resto é pirraça por verem escolhas pessoais e, quiçá, interesses outros contrariados.
O que mais temo, JP, são as pirraças (ou seria picardia?). Ou se prega o desequilíbrio ou se é desequilibrado.
Segundo o Aurélio (só pra constar
):
Pirraça: coisa feita de propósito com o intuito de contrariar, agastar, aborrecer, amolar.
Picardia: ação de pícaro; desfeita, desconsideração.
A pluralidade sempre é positiva, mas nunca é bem usada por aqueles que desconhecem sua prática, sempre a defende, porém a prática corre o risco de ser de forma despótica. O que mais me espanta é a prática da pluralidade vulgar em ambiente onde a dialética sempre é verticalizada. Inovação tupiniquim?
Sua colocação é deveras contundente - por certo - tem raízes profundas. Nossas história é feita de estórias - e aí não há como não dicotomizar - de pirraças e picardias. A nau dos revoltosos sem causa sempre aportava em cais propício a atracar interesses outros.
Mas, atualmente não temo isto, Sabem que perderiam muito mais do que poderiam auferir. Porém, aí é o elo de meu termo e o de sua ilação, pirraça e picardia se entrelaçam.
Porque?
Pelo fato da perda de prestígio, poder, e poder influir.
Um episódio que não foi devidamente esmiuçado pela patuléia aqui, não aqui no foum propriamente, mas que merecia uma meticulosa lua (inclusive sobre a insistência do Lula em lutar contra - que muitos atacam) é o ocorrido em Honduras. O efeito sistêmico, de transmissão cinética de tudo o que lá houve e, muito importante, a reação (não reação) americana é de uma influência enorme em futuras gestões mais intrincadas na composição de poder em toda a AS.
Tornando aos caças, creia-me, há pressões que infletem-se no comando por erros de interpretação da "camaradagem.
Mas, preste bem atenção a movimentos antes das eleições, estrelas já estão cadentes, e sabem disto.
Lembra-se quando eu disse que aquele que falou o certo no lugar errado (a respeito da demarcação) não foi defenestrado porque se acordou ficar em silêncio? Não torrou a carreira, poderia mesmo virar candidato (só que não há espaço). Ele entendeu que nãopode misturar fala e função, ainda mais púlpito equivocado, Foi mesmo premiado, porém sem comando de tropa. Mas foi premiado.
Por outro lado, tem um que estrila e poderia ser o chefe. Não vai, já está indo à Hering escolhendo a cor do pijama de bolinhas.
Extrapola também as cabanas cefálicas deste caboclo a permissibilidade
ad natura no microcosmo, caracterizando algo parciário ou "coniose". Perde-se a qualidade pelo excesso de consumo metílico (não etílico!!) arraigado pelo arramalhar de crenças individuais que contagiam o popular.
O que falta? Atitude séria em todas as esferas, penso.