Ataque a brasileiros no Suriname
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- Marino
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
ESP:
DIPLOMACIA
Brasil impediu ação americana no Suriname
Roberto Godoy, Jornalista
Em uma tarde de abril de 1983, o então presidente João Figueiredo recebeu o embaixador dos
Estados Unidos, Anthony Motley, para uma visita fora da agenda do Palácio do Planalto. Más notícias.
Motley, acompanhado de um assessor da Casa Branca, levava ao conhecimento do governo brasileiro a
intenção do presidente Ronald Reagan de determinar uma intervenção militar no Suriname. O diplomata
sustentava sua argumentação com fotos aéreas e informações da inteligência americana comprovando a
presença crescente de soldados de Cuba no país. Seriam cerca de 400 deles - o equivalente a um terço
do contingente das Forças Armadas surinamesas - em instalações próprias, fechadas e com
características de centros de treinamento.
A presença de um núcleo multiplicador da revolução socialista cubana no continente era
inaceitável. Figueiredo reagiu depressa. Despachou para Paramaribo, no avião presidencial, o general
Danilo Venturini, secretário do Conselho de Segurança Nacional. A missão de Venturini era oferecer ao
líder surinamês, Desi Bouterse, suporte técnico em setores estratégicos, linhas de crédito e parceria em
programas de infraestrutura - com o compromisso de afastamento rápido e inequívoco de Havana. Deu
certo. No dia 26 de outubro o embaixador cubano, Oscar Cardenas, deixou o país. Seis dias mais tarde
só o zelador permanecia na representação diplomática.
O episódio implicou uma certa tutela brasileira sobre o Suriname nos 20 anos seguintes. Foi
aberta uma linha de crédito de emergência de US$ 10 milhões e entregues seis blindados Cascavel,
armados com canhão de 90 milímetros.
Essa frota foi seguida de outra, composta por 15 blindados Urutu para transporte de tropas.
Oficiais passaram a ser preparados nas escolas de comando brasileiras. Do pessoal das três forças do
Suriname, 1.840 militares, aproximadamente 300 falam português, aprendido na escola criada
por uma equipe do extinto Serviço
Nacional de Informações, o SNI, em 1984, e ainda em funcionamento. O general Octávio
Medeiros, chefe do SNI em 1983, morto em 2005, lembrou, em depoimento para sua biografia
profissional, que o Exército do Brasil auxiliou, "muito diretamente", o esforço de Desi Bouterse para
contermercenários "pagos e equipados por empresários europeus" que, segundo ele, pretendiam
derrubar o governo. O sistema de comunicações e telefonia do Suriname foi projetado, financiado e
instalado por empresas brasileiras. O governo do atual presidente, Ronald Venetiaan, mantém ativos
todos os compromissos de cooperação bilateral.
DIPLOMACIA
Brasil impediu ação americana no Suriname
Roberto Godoy, Jornalista
Em uma tarde de abril de 1983, o então presidente João Figueiredo recebeu o embaixador dos
Estados Unidos, Anthony Motley, para uma visita fora da agenda do Palácio do Planalto. Más notícias.
Motley, acompanhado de um assessor da Casa Branca, levava ao conhecimento do governo brasileiro a
intenção do presidente Ronald Reagan de determinar uma intervenção militar no Suriname. O diplomata
sustentava sua argumentação com fotos aéreas e informações da inteligência americana comprovando a
presença crescente de soldados de Cuba no país. Seriam cerca de 400 deles - o equivalente a um terço
do contingente das Forças Armadas surinamesas - em instalações próprias, fechadas e com
características de centros de treinamento.
A presença de um núcleo multiplicador da revolução socialista cubana no continente era
inaceitável. Figueiredo reagiu depressa. Despachou para Paramaribo, no avião presidencial, o general
Danilo Venturini, secretário do Conselho de Segurança Nacional. A missão de Venturini era oferecer ao
líder surinamês, Desi Bouterse, suporte técnico em setores estratégicos, linhas de crédito e parceria em
programas de infraestrutura - com o compromisso de afastamento rápido e inequívoco de Havana. Deu
certo. No dia 26 de outubro o embaixador cubano, Oscar Cardenas, deixou o país. Seis dias mais tarde
só o zelador permanecia na representação diplomática.
O episódio implicou uma certa tutela brasileira sobre o Suriname nos 20 anos seguintes. Foi
aberta uma linha de crédito de emergência de US$ 10 milhões e entregues seis blindados Cascavel,
armados com canhão de 90 milímetros.
Essa frota foi seguida de outra, composta por 15 blindados Urutu para transporte de tropas.
Oficiais passaram a ser preparados nas escolas de comando brasileiras. Do pessoal das três forças do
Suriname, 1.840 militares, aproximadamente 300 falam português, aprendido na escola criada
por uma equipe do extinto Serviço
Nacional de Informações, o SNI, em 1984, e ainda em funcionamento. O general Octávio
Medeiros, chefe do SNI em 1983, morto em 2005, lembrou, em depoimento para sua biografia
profissional, que o Exército do Brasil auxiliou, "muito diretamente", o esforço de Desi Bouterse para
contermercenários "pagos e equipados por empresários europeus" que, segundo ele, pretendiam
derrubar o governo. O sistema de comunicações e telefonia do Suriname foi projetado, financiado e
instalado por empresas brasileiras. O governo do atual presidente, Ronald Venetiaan, mantém ativos
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Sávio Ricardo
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Ahhh... Só falta bater o martelo, mas Suriname já é o mais novo estado do norte brasileiro.
Rs
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Clermont,E quem comandaria a invasão do Jânio Quadros?
O general "Johnnie Walker"?
Nada de mercenários! Seria o bom e confiável General Velho Barreiro
Roberto
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Avião da FAB depende de autorização do Suriname para decolar
Hércules que irá buscar brasileiros feridos está em Brasília aguardando posição do governo surinamês
Rosana de Cassia, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O avião Hércules da FAB que vai buscar brasileiros feridos no Suriname ainda não decolou da base aérea de Brasília. Depende de autorização do governo surinamês para sobrevoar o país. A informação é do Comando da Aeronáutica. O avião saiu na terça-feira à noite do Rio de Janeiro, pernoitou em Brasília, e levará 11 pessoas, além da tripulação: dois médicos, dois enfermeiros e um representante da Secretaria Especial de Atenção a Mulher, do Itamaraty e do Gabinete de Segurança Institucional.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, dos 25 brasileiros feridos no ataque de quilombolas surinameses, na semana passada, na cidade de Albina, 20 já receberam alta. Cinco permanecem internados e deverão ser levados para Belém, nesta quarta-feira, 30, no voo da FAB. Outros 17 brasileiros manifestaram interesse de voltar ao Brasil e retornarão no mesmo voo.
Em nota de terça-feira, o Ministério reafirmou que não há notícias de brasileiros mortos no conflito, porque como trabalham em garimpos no interior do Suriname e da Guiana Francesa, costumam passar semanas na floresta, incomunicáveis. "Por esse motivo, é necessário aguardar antes de considerar "desaparecido" qualquer desses cidadãos", afirma a nota do Ministério. O ataque de quilombolas ocorreu na última quinta-feira, 24, véspera de Natal, depois que um brasileiro matou um dos quilombolas
Hércules que irá buscar brasileiros feridos está em Brasília aguardando posição do governo surinamês
Rosana de Cassia, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O avião Hércules da FAB que vai buscar brasileiros feridos no Suriname ainda não decolou da base aérea de Brasília. Depende de autorização do governo surinamês para sobrevoar o país. A informação é do Comando da Aeronáutica. O avião saiu na terça-feira à noite do Rio de Janeiro, pernoitou em Brasília, e levará 11 pessoas, além da tripulação: dois médicos, dois enfermeiros e um representante da Secretaria Especial de Atenção a Mulher, do Itamaraty e do Gabinete de Segurança Institucional.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, dos 25 brasileiros feridos no ataque de quilombolas surinameses, na semana passada, na cidade de Albina, 20 já receberam alta. Cinco permanecem internados e deverão ser levados para Belém, nesta quarta-feira, 30, no voo da FAB. Outros 17 brasileiros manifestaram interesse de voltar ao Brasil e retornarão no mesmo voo.
Em nota de terça-feira, o Ministério reafirmou que não há notícias de brasileiros mortos no conflito, porque como trabalham em garimpos no interior do Suriname e da Guiana Francesa, costumam passar semanas na floresta, incomunicáveis. "Por esse motivo, é necessário aguardar antes de considerar "desaparecido" qualquer desses cidadãos", afirma a nota do Ministério. O ataque de quilombolas ocorreu na última quinta-feira, 24, véspera de Natal, depois que um brasileiro matou um dos quilombolas
- Sávio Ricardo
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Vão com Hercules e mais dois elementos de F-5M e ninguem no Suriname se atravera a se meter...
- U-27
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
dai poderiamos mandar o a-12 com os a 4 no mar do caribe tambem para pressionar um teco
"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
- dissuadir uma potência como o Suriname deve ser um coisa de dar orgulho ...
Daqui a pouco só falta sugerirem ações unilaterais contra o Império de Trinidad e Tobago...
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- Francoorp
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
U-27 escreveu:acho que se voltar a ocorrer devemos brincar de russia
Apoiado!!!
- U-27
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
claro eles tem gas!
e devemos dissuadir o temivel togo antes que este ameace nossa soberania
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- Bourne
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
E fazer o que com o gás natural?
O pessoal da governo, Petrobras e outras empresas está com dificuldade para descobrir o que fazer com o gás natural do Pré-Sal. Pois lá tem mais gás que na casinha do toto.
O pessoal da governo, Petrobras e outras empresas está com dificuldade para descobrir o que fazer com o gás natural do Pré-Sal. Pois lá tem mais gás que na casinha do toto.
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Obrigado por potar isso aí Marino. Estava atrás disso. Foi por isso que havia dito que o Governo do Suriname "comia na mão" dos brasileiros a algum tempo.Marino escreveu:ESP:
DIPLOMACIA
Brasil impediu ação americana no Suriname
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Em uma tarde de abril de 1983, o então presidente João Figueiredo recebeu o embaixador dos
Estados Unidos, Anthony Motley, para uma visita fora da agenda do Palácio do Planalto. Más notícias.
Motley, acompanhado de um assessor da Casa Branca, levava ao conhecimento do governo brasileiro a
intenção do presidente Ronald Reagan de determinar uma intervenção militar no Suriname. O diplomata
sustentava sua argumentação com fotos aéreas e informações da inteligência americana comprovando a
presença crescente de soldados de Cuba no país. Seriam cerca de 400 deles - o equivalente a um terço
do contingente das Forças Armadas surinamesas - em instalações próprias, fechadas e com
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A presença de um núcleo multiplicador da revolução socialista cubana no continente era
inaceitável. Figueiredo reagiu depressa. Despachou para Paramaribo, no avião presidencial, o general
Danilo Venturini, secretário do Conselho de Segurança Nacional. A missão de Venturini era oferecer ao
líder surinamês, Desi Bouterse, suporte técnico em setores estratégicos, linhas de crédito e parceria em
programas de infraestrutura - com o compromisso de afastamento rápido e inequívoco de Havana. Deu
certo. No dia 26 de outubro o embaixador cubano, Oscar Cardenas, deixou o país. Seis dias mais tarde
só o zelador permanecia na representação diplomática.
O episódio implicou uma certa tutela brasileira sobre o Suriname nos 20 anos seguintes. Foi
aberta uma linha de crédito de emergência de US$ 10 milhões e entregues seis blindados Cascavel,
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Essa frota foi seguida de outra, composta por 15 blindados Urutu para transporte de tropas.
Oficiais passaram a ser preparados nas escolas de comando brasileiras. Do pessoal das três forças do
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profissional, que o Exército do Brasil auxiliou, "muito diretamente", o esforço de Desi Bouterse para
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derrubar o governo. O sistema de comunicações e telefonia do Suriname foi projetado, financiado e
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Na ´decada de oitenta flagrei uma visita de cadetes(do exército) do Suriname a EsPCEx/AMAN e não sei porque ao CIAW. haviam vários surinameses na AMAN e AFA. Se vacilar o Alcmartin cruzou com alguns deles por lá.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
É melhor treinar primeiro com Burkina Faso.Enlil escreveu: - dissuadir uma potência como o Suriname deve ser um coisa de dar orgulho ...
Daqui a pouco só falta sugerirem ações unilaterais contra o Império de Trinidad e Tobago...
Mas aproveitando a penetração grande que nós tínhamos na década de oitenta com o Bourtese, que era o ditador com maior resistência ao tabaco que a raça humana já viu nascer, não seria de má idéia mandar um grupo de peritos forenses em apoio a investigação. principalmente para esclarecer e incriminar os culpados pelos estupros coletivos que foram relatados.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
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Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Sem dúvida poderíamos mandar peritos já q o acontecimento é caso de polícia e ponto.
- Marino
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
Da FSP:
Controle aéreo
FAB e Itamaraty se estranharam sobre o envio de aeronave para resgatar brasileiros no Suriname. A FAB queria levar jornalistas no voo. Mas o secretário-geral e chanceler interino, Antonio Patriota, vetou.
========================
Vetou por qual motivo? Que os jornalistas não descobrissem o massacre perpetrado contra brasileiros? Que não entrevistassem as vítimas?
De novo o itamaraty das calcinhas cor de rosa.
Controle aéreo
FAB e Itamaraty se estranharam sobre o envio de aeronave para resgatar brasileiros no Suriname. A FAB queria levar jornalistas no voo. Mas o secretário-geral e chanceler interino, Antonio Patriota, vetou.
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Vetou por qual motivo? Que os jornalistas não descobrissem o massacre perpetrado contra brasileiros? Que não entrevistassem as vítimas?
De novo o itamaraty das calcinhas cor de rosa.
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Re: Ataque a brasileiros no Suriname
ai ai
governo bunda mole
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