P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1126 Mensagem por alcmartin » Sáb Dez 26, 2009 4:11 pm

Sem dúvida, Lord. Entrando na seara do mestre Walter, some nas suas reservas que as modernas aeronaves a jato para ASW operam com eficiencia somente se inseridas em todo um contexto, em que não sào elas os atores principais, mas o "atirador" que vem rápido, de longe, para dar o tiro final. Alguém anteriormente já teve que detectar, rastrear e cercar o "bicho"! :mrgreen:
O jato não é nem de longe o vetor adequado para emprego a baixa altura. Tanto que apelaram para o P8 soltar o torpedo láaaa de cima... :mrgreen:
Eu, que em outras oportunidades critico o emprego dos helis como patrulha e ASuW, por outro lado, acho que como ASW ele foi e é o combatente ideal. A versatilidade de "escutar" aqui e ali, pairar e ainda poder atirar não tem preço. E se sua velocidade é baixa em relação a outras aeronaves, em relação ao inimigo, o sub, é 4, 5 x maior.
O heli, baseado em embarcaçào de superfície, na minha humilde opinião, só perde mesmo para outro sub. Interessante seria saber se os ianques não pensaram no V22 nessa funçào... :)

Abs!




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1127 Mensagem por Skyway » Sáb Dez 26, 2009 6:49 pm

Alcantara escreveu:
Skyway escreveu:E?
Temos médicos, advogados, administradores, economistas, engenheiros e mais uma paulada de pessoas formadas nos mais diversos cursos dando opiniões e sabendo muito bem do que falam aqui no Brasil... :wink:
Não leve a mal a opinião do Brisa, Sky... acho que ele estava apenas complementando a minha citação sobre o glmm. :wink:


Abraços!!
Ok, tinha interpretado de outra forma... :wink: :D




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1128 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Dez 26, 2009 7:02 pm

Esqueceu dos ex-ricos e poderoso, pô!? :x :roll: :lol:




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1129 Mensagem por Alcantara » Sáb Dez 26, 2009 10:52 pm

Carlos Mathias escreveu:Esqueceu dos ex-ricos e poderoso, pô!? :x :roll: :lol:
Boiei... :|




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1130 Mensagem por Skyway » Sáb Dez 26, 2009 11:10 pm

Carlos Mathias escreveu:Esqueceu dos ex-ricos e poderoso, pô!? :x :roll: :lol:
Nããããã, eu tava falando de quem sabe do que fala POWS! :lol:

To brincando. :P

Os Ex-ricos e poderosos também têm vez, mas frequentemente são mandados pra vala, pro mangue...Mas liga não, soube que agora o mangue vai receber um nome mais "xique", vai se chamar Xurume! :mrgreen:

Como eu também to no mang....digo....xurume toda hora, então tanto faz pra mim o nome da bosta! :P :mrgreen:




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1131 Mensagem por Skyway » Sáb Dez 26, 2009 11:13 pm

Alcantara escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Esqueceu dos ex-ricos e poderoso, pô!? :x :roll: :lol:
Boiei... :|
CM te explica.... :lol:

Só digo que o CM nasceu com vocação pra ser "viúva"... :mrgreen:




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1132 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Dez 26, 2009 11:24 pm

BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ´!!!!!!!! [081]




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1133 Mensagem por Alcantara » Dom Dez 27, 2009 12:55 am

Skyway escreveu:
Alcantara escreveu: Boiei... :|
CM te explica.... :lol:

Só digo que o CM nasceu com vocação pra ser "viúva"... :mrgreen:
Enigma Reloaded versão 2.1.3? Continuo na mesma, rsrsrrs... :lol:




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1134 Mensagem por Booz » Dom Dez 27, 2009 8:27 pm

alcmartin, Citação (parcial): O heli, baseado em embarcaçào de superfície, na minha humilde opinião, só perde mesmo para outro sub. Interessante seria saber se os ianques não pensaram no V22 nessa funçào...

Os Osprey já foram atuar no Afeganistão, mas, sei lá, eles são mesmo confiáveis? O que houve de acidentes com eles... e os custos para operar como ASW, compensaria? (apesar dos americanos nãoligarem tanto assim para custos).




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1135 Mensagem por Marino » Dom Dez 27, 2009 10:47 pm

Extrato de um artigo do Enfoque Estratégico:
BRASIL

Brasil está en el proceso de recibir nueve P-3A adquiridos de segunda mano pero sometidos a un profundo y extenso programa de extensión de vida y modernización. Pero su interés en esta aeronave también es de larga data. En 1998 el gobierno solicitó a las autoridades estadounidenses autorización para adquirir quince ejemplares de segunda mano de la versión Charlie del Orión. Tras meses de dilación, Washington finalmente rechazó esa solicitud, ofreciendo a cambio la transferencia de ocho P-3 A para uso operacional, más cuatro fuselajes destinados a ser empleados como fuente de repuestos. La oferta fue aceptada por el gobierno brasileño, y se anunció de inmediato que los aparatos irían a equipar a la 4/7 GAV, con sede en la base aérea de Santa Cruz en Rio de Janeiro.

Las tripulaciones brasileñas destinadas a operar los P-3 comenzaron a ser entrenadas por la fuerza aérea de Portugal en la base aérea de Montijo en 1999, pero problemas de orden presupuestario forzaron la cancelación del proyecto en el 2000. En el 2001 se iniciaron nuevos estudios orientados la reanudación del plan, pero este fue finalmente relanzado en una forma mucho más ambiciosa en el 2002. En Noviembre de ese año se subscribió un contrato con el fabricante español EADS CASA –hoy MILITARY AIRBUS- para la modernización de ocho P-3 A que serían adquiridos de entre los aparatos excedentes almacenados por AMARG. La modernización sería desarrollada en base al sistema táctico Fully Integrated Tactical System (FITS) de ese fabricante, que ha había sido integrado y probado en los P-3AM del Ejército del Aire español y algunas variantes especializadas de exportación de los aviones CN-235 y C-295.

Consecuentemente, Brasil adquirió en el 2005 doce P-3A, con la idea de someter ocho de esas aeronaves a un programa de extensión de vida y modernización por parte de EADS CASA en España, siguiendo la misma línea de los trabajos realizados por ese fabricante europeo en los P-3AM del Ejército del Aire español. El contrato confirmado en Mayo del 2005 incluyó la opción de modernizar un noveno aparato al nuevo estándar. El plan consideraba la entrada en servicio del primer aparato a fines del 2008, pero la decisión de proceder con una completa revisión y renovación estructural de los aviones, incluyendo el reemplazo de los largueros de ala, dilató el proceso. Así, la entrada en servicio del primer P-3BR está ahora prevista para el primer trimestre del 2010.

Tras la selección de los aparatos a adquirir, que fue realizada en los depósitos de AMARG en Davis Montan conjuntamente por una comisión de la Fuerza Aérea Brasileña (FAB) y un equipo técnico de MILITARY AIRBUS, se contrató a la empresa estadounidense AERO UNION para reactivar los doce aparatos, poniéndolos en condición de vuelo básica y trasladándolos después a Brasil y España. Tres de los aviones fueron enviados directamente a Brasil, donde quedaron almacenados para ser usados como fuente de repuestos, mientras que las nueve maquinas restantes fueron trasladadas en vuelo hasta España, para ser refaccionados y modernizados.

Los trabajos que EADS CASA está realizando en sus instalaciones de Getafe, en las afueras de Madrid, son parte de un paquete contratado por el gobierno brasileño a un costo reportado de USD 460 millones, que probable no es el costo total del proyecto sino una fracción del mismo. De acuerdo a la información disponible, cada uno de los P-3 adquiridos por Brasil tuvo un valor de compra marginalmente despreciable, frente al costo de los trabajos de extensión de vida y modernización a que están siendo sometidos. Los trabajos que está desarrollando MILITARY AIRBUS comprenden una completa revisión, recuperación y modernización de estos aparatos en los aspectos estructural, motriz, aviónica, instrumentos y sistemas de misión.

En el aspecto estructural, se están cambiando las vigas de las alas, lo que extenderá la vida útil de cada avión inicialmente en 15 años. El motor ALLISON T56-A-10 está siendo recuperado y transformado mediante reemplazo de partes en un T-56-A-14. En total, el proceso completo, incluyendo la instalación del sistema táctico FITS, que incluirá componentes como un radar ELTA 2022, un procesador acústico SPAS con capacidad de manejar sonoboyas a través de 99 canales separados; demandará cerca de 3 años de trabajo en cada avión, aunque se trabaja en varios aparatos a la vez. Distintos observadores coinciden en que el costo total de una completa restauración de este tipo podría fácilmente alcanzar los USD 100 millones.

Los P-3BR reequiparán al reactivado 4° Escuadrón del 7° Grupo de Aviación (4°/7° GAV), unidad que originalmente operó los S-2 Tracker de lucha ASW embarcados en el portaaviones “Minas Gerais” de la marina brasileña. El 4°/7° GAV, que actualmente opera transitoriamente con aviones EMBRAER P-95 Bandeirulha, operará sus P-3BR como parte de la 2da. Fuerza Aérea (II FAE) desde la base aérea de Santa Cruz, situada al Oeste de Rio de Janeiro.

La gran inversión que Brasil está haciendo en el Proyecto P-3BR, cuyo costo podría ser en realidad superior a los USD 460 millones comprometidos al momento de la firma del contrato, se entiende políticamente en el interés de ese país en jugar un rol mayor a nivel regional y mundial. En la práctica, eso implica disponer de medios navales y aeronavales capaces de ejercer vigilancia y control no sólo de su ZEE y aguas territoriales, sino de la casi totalidad de Atlántico Sur hasta las costas de África. En la dimensión industrial, esta gran inversión está también ligada a la transferencia de tecnología a empresas locales por un valor equivalente al monto total del contrato mismo. Ello ha resultado en la incorporación al proyecto de firmas brasileñas como VARIG, ATECH, AEROELECTRONICA y el grupo de micro-empresas HTA de Sao José.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1136 Mensagem por Booz » Dom Dez 27, 2009 11:04 pm

Assim que entrarem em operação, os P3, imporão parâmetros superlativos entre nosso poder de vigilância, detecção e combate na AL.
Um salto e tanto, mesmo sendo aviões de concepção antiga, estarão muito bem equipados e no "estado da arte"
Valerão cada cent investido.
Uma pergunta: a intenção da MB, em relação aos "Tracker", arrefeceu, ou foi suspensa, em face dos problemas do radar? Com eles seria um complemento e tanto.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1137 Mensagem por Marino » Dom Dez 27, 2009 11:07 pm

É só ouvir as palavras do Comte da MB nas "navais".
Lá ele confirma as negociações para a aquisição de 6 S-2.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1138 Mensagem por Bolovo » Seg Dez 28, 2009 12:01 am

Tenho uma pergunta que sempre quis saber. Tirando os fatores como decretos, custos e tudo mais o que impedem o feito, a Marinha tem interesse em possuir aviação patrulha/ASW, hoje de domínio da FAB? Por mim, isso deveria ser uma das principais metas da marujada para os próximos anos. Abraços




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1139 Mensagem por Carlos Lima » Seg Dez 28, 2009 8:16 am

Bolovo escreveu:Tenho uma pergunta que sempre quis saber. Tirando os fatores como decretos, custos e tudo mais o que impedem o feito, a Marinha tem interesse em possuir aviação patrulha/ASW, hoje de domínio da FAB? Por mim, isso deveria ser uma das principais metas da marujada para os próximos anos. Abraços

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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#1140 Mensagem por Juliano Lisboa » Qui Jan 14, 2010 3:25 pm

Fontes revelaram ao Poder Aéreo que as aeronaves P-3AM da FAB, atualmente em processo de modernização pela EADS na Espanha, estariam com problemas de rachaduras nas asas.
O problema, já conhecido por outros usuários do avião, poderá obrigar a FAB a substituir as asas dos P-3AM, o que atrasará o cronograma da entrada em operação.
O Poder Naval Online já havia adiantado em 2008 que os Orion da FAB poderiam voar com restrições. Estas restrições eram agravadas principalmente pela não participação da FAB no programa ASLEP (Aircraft Service Life Extension Program) da Lockheed Martin, que visa substituir grandes componentes estruturais, incluindo as asas do P-3.
Aeronaves como o P-3 precisam vez por outra voar rasante sobre o mar para usarem seu sistema magnético de detecção de submarinos (MAD) e para lançar torpedos e as constantes mudanças de altitude forçam a estrutura.
Caso os P-3AM realmente estejam com o problema, eles estariam limitados inicialmente a voos de esclarecimento e ataque marítimo, com a função ASW degradada, até que se faça a troca das asas.


http://www.aereo.jor.br/2010/01/14/p-3a ... -nas-asas/




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