AFEGANISTÃO

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Re: Notícias de Afeganistão

#1096 Mensagem por kurgan » Ter Dez 08, 2009 8:18 am

08/12/2009 - 08h09
Karzai: Afeganistão incapaz de financiar Exército nos próximos 15 a 20 anos

CABUL, 8 dez 2009 (AFP) - O presidente afegão, Hamid Karzai, afirmou nesta terça-feira que o país não terá recursos para financiar as próprias forças de segurança nos próximos 15 a 20 anos."Para os próximos 15 a 20 anos, o Afeganistão não será capaz de financiar por seus próprios meios uma força de tal natureza", declarou Karzai em uma entrevista coletiva conjunta em Cabul com o secretário de Defesa americano, Robert Gates.

"Esperamos que a comunidade internacional e os Estados Unidos, nosso primeiro aliado, ajudem o Afeganistão a financiar esta força de segurança", disse."O Afeganistão desejaria ter a responsabilidade de financiar suas próprias forças, mas isto não será possível nos próximos 15 anos", destacou.

Karzai reiterou o objetivo de assumir o controle da segurança do país em cinco anos.Gates desembarcou nesta terça-feira em Cabul para conversar com Karzai sobre a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de enviar 30.000 soldados a mais como reforço - somando no total 100.000 homens - para combater a insurgência islamita.

Esta é a primeira visita oficial ao Afeganistão de um funcionário do governo americano desde o anúncio feito por Obama há uma semana.

O ministro britânico da Defesa, Bob Ainsworth, também chegou nesta terça-feira ao Afeganistão para uma visita surpresa, horas depois do anúncio de que o número de soldados britânicos mortos no país em 2009 chegou a 100.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 28372.jhtm




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Re: Notícias de Afeganistão

#1097 Mensagem por kurgan » Qua Dez 09, 2009 9:07 am

suntsé escreveu:Eu tinha duvida se os EUA venceriam a Guerra....MAS COM A ENTRADA DA ARMENIA NA PARADA EU NÂO TENHO DUVIDAS!

OS EUA JAGANHARM!!! kkkkkk
Fica tranquilo, seguem palavras do General McChrytal;

"Estoy seguro de tendremos éxito", ha dicho McChrystal a los congresistas. "El próximo año por estas fechas la ofensiva talibán habrá cesado", ha dicho. "Y para el verano de 2011, el pueblo afgano sabrá que la insurgencia nunca ganará". 8-]

http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_1/Tes




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Re: Notícias de Afeganistão

#1098 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Dez 12, 2009 10:06 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Notícias de Afeganistão

#1099 Mensagem por FOXTROT » Seg Dez 14, 2009 1:31 pm

terra.com.br

Bispo elogia Talibã e causa polêmica no Reino Unido
14 de dezembro de 2009

O novo bispo anglicano para as Forças Armadas britânicas, Stephen Venner, causou polêmica ao declarar em uma entrevista que os militantes do Talibã poderiam "talvez ser admirados por sua convicção à fé e seu senso de lealdade uns com os outros".

Em uma entrevista ao jornal britânico Daily Telegraph publicada nesta segunda-feira, Venner afirmou que ninguém nos países ocidentais poderia aprovar o que o Talibã defende, mas a atitude em relação ao movimento é muito "simplista".

"Existe um grande número de coisas que o Talibã defende e que nenhum de nós no Ocidente poderíamos aprovar, mas simplesmente afirmar que tudo o que eles fazem é ruim não está ajudando na situação", disse.

As declarações de Venner levaram um parlamentar britânico, o liberal democrata Bob Russell, a acusar o bispo anglicano de oferecer "consolo e auxílio ao inimigo".

Russel acrescentou que o bispo deveria se concentrar em "melhorar o moral de nossas Forças Armadas ao invés de melhorar o moral do nosso inimigo".

Já o bispo disse em entrevista à BBC que suas afirmações foram tiradas do contexto pelo Daily Telegraph. "Não estou tentando apoiar o Talibã. No momento, o que eles estão fazendo é maligno", disse.

Venner afirmou que ficaria "profundamente angustiado" se alguém se sentisse ofendido e esperava não ter ameaçado seu trabalho.

"Ingênuo"
Na entrevista à BBC, Venner admitiu que pode ter sido ingênuo ao fazer os comentários para o Daily Telegraph. "Não estou tentando apoiar o Talibã. Longe disso. Apoio muito nossas forças", disse.

"E se o que eu disse e a forma como foi divulgado ofendeu alguém, então, é claro, estou profundamente angustiado e muito arrependido, e se a isto se aplica o rótulo de ingenuidade, então eu meu considero culpado", afirmou.

O bispo afirma que a forma com que a entrevista foi escrita, fez com que seus comentários parecessem "incrivelmente insensíveis".

Venner também defendeu a afirmação que fez, durante a entrevista, da necessidade de trabalhar com o Talibã quando a operação militar no Afeganistão for encerrada.

"Foi uma pequena frase em uma entrevista muito longa, e uma frase que simplesmente afirmava que você não pode descrever todo mundo do Talebã como igualmente sombrio, igualmente mau", disse.

"Estes (militantes) são seres humanos e existem alguns entre eles que podem - não sabemos - que poderiam talvez ser as pessoas com quem, no final das contas, poderíamos negociar."

Venner também divulgou uma declaração condenando as ações do Talibã. "A forma como o Talibã está lutando no Afeganistão é má, tanto com as mortes indiscriminadas de civis como com a forma com que eles aterrorizam a população. Nenhuma religião pode tolerar suas ações."

"Dou apoio total aos soldados britânicos e aliados que estão no país, tentando trabalhar com o governo afegão para trazer a estabilidade, democracia e uma paz duradoura", acrescentou.

O bispo anglicano Stephen Venner foi apontado para o cargo nas Forças Armadas em julho de 2009.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão

#1100 Mensagem por P44 » Ter Dez 15, 2009 7:23 pm

Afghan Insurgency More Pervasive, Mullen Says


(Source: US Department of Defense; issued Dec. 14, 2009)



KABUL --- The insurgency in Afghanistan has become more pervasive, more sophisticated and more violent, said the chairman of the Joint Chiefs of Staff here today. Navy Adm. Mike Mullen said during a news conference with Afghan and American reporters that the insurgents “have a dominant influence in 11 of Afghanistan’s 34 provinces.”

The insurgents are becoming more effective at using improvised explosive devices and small-unit tactics, Mullen said. “I remain deeply concerned by the growing level of collusion between the Afghan Taliban and al-Qaida and other extremist groups taking refuge across the border in Pakistan,” he said. Getting at this network is key to success in the country, the chairman added.

Mullen said he will discuss with Afghan and Pakistani leaders how all can better cooperate and coordinate activities against the terror network, and that he’ll meet with Pakistani Gen. Asfaq Kiyani later this week. The Pakistani offensive in South Waziristan is going well, he said, and the Pakistani military is meeting its objectives.

“The Pakistani military, while taking a significant number of casualties, is taking the fight to this most dangerous enemy of their state,” he said.

Consolidating military gains by ensuring a safe environment for building and governance is the most difficult part of counterinsurgency operations, Mullen said.

During visits with troops at Fort Campbell, Ky., and Camp Lejeune, N.C., last week, the chairman said, he told the troops to “steel themselves for more combat and more casualties, even as I told them to use the time before deployment to learn all they can about the Afghan culture.”

American forces coming into Afghanistan will be familiar with local dialects, the ways of the population and their customs, Mullen said. “The Afghan people -- their needs, their perceptions, and, above all, their actions -- must remain the center of gravity in this conflict,” he added.

The mission here is to defeat al-Qaida and prevent Afghanistan from succumbing to Taliban rule again, Mullen said, and the Afghan people are the key. They must feel safe to stand up to Taliban intimidation and brutality, he explained.

American forces will continue to work with and through Afghan national security forces and will continue to train Afghan forces leading up to July 2011, when American forces will begin to thin out, Mullen said.

“We must quickly reverse the momentum of this insurgency, and build the capacity of the Afghan army and police to provide for the security of their own country,” he said.

Mullen said he is encouraged by Afghan President Hamid Karzai’s stated intent to combat corruption and bring governance to all levels of government.

-ends-




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Re: Notícias de Afeganistão

#1101 Mensagem por P44 » Qui Dez 17, 2009 8:16 am

República Checa
Generais afastados por escândalo de símbolos nazis

17 | 12 | 2009 09.14H

Dois generais vão deixar o Exército checo no fim deste mês, devido ao escândalo provocado pelo uso de símbolos nazis por dois oficiais numa missão no Afeganistão, revelou quarta-feira uma porta-voz.
Destak/Lusa | destak@destak.pt

Os generais Jiri Halaska e Josef Proks, ambos adjuntos do chefe do Estado Maior do Exército checo saiem "a seu próprio pedido", afirmou Jana Ruzickova, sem revelar mais detalhes.

Responsável pelas missões no estrangeiro, o general Halaska tinha já sido afastado do serviço em Novembro, devido ao caso de dois militares checos que usavam, no Afeganistão, capacetes com símbolos nazis.

Segundo o jornal Dnes, o capitão Jan Cermak de uma brigada de intervenção rápida que integrava a equipa de reconstrução provincial na Província de Logar, usava no capacete o emblema da divisão SS Hohenstaufen, com o 'H' cruzado por uma espada.

Um outro oficial, o ajudante Hynek Matonoha, usava no capacete o emblema da divisão dos SS "Dirlewanger", conhecida pela violência perpetrada contra civis, durante a insurreição nacional eslovaca, segundo o Dnes.

Pouco depois do assunto ter sido conhecido, o comandante da missão checa em Logar, o coronel Petr Prochazka, foi afastado apesar de ter mandado queimar as insígnias nazis e fotos comprometoras, segundo o jornal.




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Re: Notícias de Afeganistão

#1102 Mensagem por P44 » Qui Dez 17, 2009 8:51 am

NATO seeks more Russian help in Afghanistan :twisted: :twisted:

16:55 16/12/2009

NATO Secretary General Anders Fogh Rasmussen said on Wednesday the Western military bloc is seeking greater Russian assistance for international operations in Afghanistan.

Speaking to reporters after talks with President Dmitry Medvedev, Rasmussen said he was inviting Russia to step up its assistance in Afghanistan, including by supplying helicopters, spare parts and fuel, and by training pilots.

This is the first official visit to Russia by the Danish NATO chief, who took office in August.

Relations between the military bloc and Moscow have improved in recent months after being frozen in the wake of the August 2008 Russia-Georgia war. Russia has been unhappy about NATO's eastward expansion.

"I do believe that it's also essential for Russia that we succeed in Afghanistan," the NATO chief said after talks in the Kremlin. "If Afghanistan once again becomes a safe haven for terrorists, then Russia would be among the victims, as terrorists could easily spread from Afghanistan through Central Asia to Russia."

Foreign Minister Sergei Lavrov said the president had instructed the government to study the NATO chief's proposals and respond.

At a meeting earlier on Tuesday, Rasmussen and Lavrov acknowledged differences in relations between NATO and Russia, but said they should not affect their common interests.

Rasmussen also said the alliance seeks to expand its military transits to the war-torn country via Russia and suggested Moscow do more to train Afghanistan's police force.

NATO was reported to be looking to supply lethal cargoes by railroad across Russia to Afghanistan. Russia currently allows the transit of nonlethal supplies for NATO and U.S. troops in Afghanistan.

Lavrov said Moscow hopes NATO will step up it efforts against drug trafficking in Afghanistan and reiterated a proposal the bloc join efforts with the post-Soviet security group CSTO.

"We would like to hear the response to our proposals," Lavrov said.

Russia's antidrug committee said earlier this week that illicit drug flows into Russia, mainly from Afghanistan, have almost doubled in the past year.

MOSCOW, December 16 (RIA Novosti)



http://www.en.rian.ru/russia/20091216/157258159.html




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Re: Notícias de Afeganistão

#1103 Mensagem por kurgan » Qui Dez 17, 2009 8:58 am

17/12/2009 - 08h29
Ex-chefe adjunto da ONU no Afeganistão planejava derrubar Karzai

da Folha Online

O ex-chefe adjunto da ONU (Organização das Nações Unidas) no Afeganistão Peter Galbraith propôs à Casa Branca substituir o presidente reeleito do país, Hamid Karzai, informa nesta quinta-feira o jornal "The New York Times".

Galbraith foi demitido em setembro passado, antes da confirmação da reeleição de Karzai, por declarações consideradas agressivas sobre as denúncias de fraude no primeiro turno das eleições presidenciais afegãs, em 20 de agosto.

O jornal, que cita dois funcionários da ONU, diz que Karzai descobriu o plano e ficou enfurecido.

Galbraith foi escolhido para o cargo com o apoio de Richard C. Holbrooke, o principal enviado dos Estados Unidos para o Afeganistão e que também discutiu com o presidente Karzai sobre as denúncias de fraude extensiva no pleito.

Ele irritou seu chefe norueguês Kai Eide ao criticar a maneira como administrou as acusações de fraude durante as eleições no país. Segundo as fontes do "NYT", Galbraith chegou a acusar Eide de beneficiar Karzai ao ignorar a extensão das fraudes.

As fraudes, confirmadas pelas autoridades eleitorais, levaram à anulação de milhares de votos e a convocação de um segundo turno, cancelado diante da desistência do segundo colocado, Abdullah Abdullah. Candidato único, Karzai foi declarado vencedor e assumiu sob dura pressão dos ocidentais para combater a corrupção.

O "NYT" afirma que a proposta estava em uma carta escrita por Eide que descreve o diálogo com Galbraith --e cujo conteúdo foi confirmado por funcionários americanos e da ONU.

Eide, que já anunciou que deixará o cargo no começo do próximo ano, disse ao seu então assessor que o plano era "inconstitucional e representava uma interferência do pior tipo". "Se realizado, provocaria não apenas forte reação internacional, mas insurreição civil", disse.

Nesta conversa, relatada por Eide, Galbraith propôs levar o plano ao governo americano. A proposta começaria com uma "missão secreta em Washington" --um encontro com o vice-presidente Joe Biden. Se ele concordasse, afirma o jornal, o plano seria então apresentado para o presidente Barack Obama, que forçaria Karzai a renunciar.

O novo governo seria formado pelo ex-ministro de Finanças Ashraf Ghani ou pelo ex-ministro de Interior Ali A. Jalali, ambos bem vistos pelos americanos.

Galbraith disse ao jornal ter discutido, mas nunca defendido ativamente, a ideia de convencer Karzai a deixar a Presidência. "E não reflete de maneira alguma a ideia de que a secretária [de Estado, Hillary] Clinton ou qualquer um no Departamento de Estado teria considerado a ideia", completou.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 7761.shtml




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Re: Notícias de Afeganistão

#1104 Mensagem por P44 » Qui Dez 17, 2009 9:02 am

Isto é uma anedota, seria hilário se não fosse trágico :roll: :roll:

e andamos nós a pagar para isto, é deixá-los lá estar, matem-se uns aos outros!




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Re: Notícias de Afeganistão

#1105 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Dez 17, 2009 11:07 am

Justificação para continuar no Afeganistão?
por Miguel Silva Machado*

Até ao início do mês, os líderes dos EUA e da NATO falaram sempre em "terminar o trabalho" que haviam iniciado no Afeganistão. Leia-se, derrotar os talibãs. Agora, Obama vem dizer que isso não está feito, mas vai fazer-se até 2011. Mesmo os que dizem que acreditam, devem duvidar.

E Portugal? Qual é, agora, a justificação para lá continuar?

Se a resposta for solidariedade com os Aliados, aceita-se e certamente estamos, como até aqui, capazes de assumir as nossas responsabilidades.

As Forças Armadas Portuguesas são constituídas hoje por profissionais e contratados; pagos de modo aceitável quando em operações - cá nem por isso; razoavelmente equipados - embora com lacunas potencialmente graves; no Afeganistão, têm cumprido todas as missões atribuídas - embora tal não seja mostrado parecendo hoje que o "jornalismo de guerra" nacional se limita a acompanhar visitas VIP; o nível de empenhamento português naquele teatro de operações tem sido reduzido - talvez o País não tenha capacidade para mais; e inconstante - é estranho o "sobe e desce" de efectivos e tipologia de forças; não há falta de voluntários nem mesmo para as missões mais difíceis e perigosas - bem antes pelo contrário;

Pode-se então afirmar, do ponto de vista "técnico", que estão reunidas condições no mínimo razoáveis.

Não devemos no entanto alimentar ilusões, o impacto da participação portuguesa no combate ao terrorismo no Afeganistão é reduzida. Somos 100 dos 70 000, seremos, em Janeiro, 250 dos mais de 100 000 sob comando NATO.

Do Iraque onde mantínhamos uma presença simbólica na Missão da NATO, saímos, sorrateiramente, alegando questões de segurança enquanto os Aliados, também simbolicamente diga-se, lá permanecem, hoje.

Aquilo que Portugal é hoje no mundo e o modo como os outros povos nos consideram, deve-se também àquilo que os militares portugueses fazem "no terreno". E eles cumprem ordens! Se o poder político os manda avançar, avançam, se manda retirar, retiram. Independentemente de perigos, provações e até vergonhas.

No mínimo por solidariedade com os Aliados devemos cumprir a missão no Afeganistão até à data que vier a ser definida pela NATO. Para lá como para o Iraque marchamos em nome das alianças e não de qualquer outro interesse nacional, vital, como gostam de referir os teóricos das relações internacionais.

Convém não esquecer que no passado já necessitámos da solidariedade internacional para suportar os nossos objectivos políticos - em Timor-Leste, por exemplo. Isso foi alcançado, muito, graças ao empenhamento militar português na Bósnia nos anos anteriores, onde também não tínhamos, nem temos, qualquer interesse vital. Ali éramos, em 1996, 1000 dos 60 000 militares sob comando NATO.

Se para consumo interno, e bem, os dirigentes nacionais não poupam elogios aos militares que cumprem missões internacionais, é bom que saibam que para os outros países, o que conta são as acções e não a retórica.

Sair, precipitadamente, não deve ser opção.

Enviar um batalhão (600/700 efectivos do Exército e Marinha rotativamente) seria razoável para a nossa dimensão e capacidades. Em alternativa, caso a NATO tenha também esta lacuna, enviar um Destacamento Aéreo F-16 para aquele teatro de operações em concreto, significaria a demonstração de um novo patamar de sofisticação das Forças Armadas Portuguesas.

*Tenente-coronel pára-quedista
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Re: Notícias de Afeganistão

#1106 Mensagem por kurgan » Qui Dez 17, 2009 11:24 am

cabeça de martelo escreveu:
Justificação para continuar no Afeganistão?
por Miguel Silva Machado*

Até ao início do mês, os líderes dos EUA e da NATO falaram sempre em "terminar o trabalho" que haviam iniciado no Afeganistão. Leia-se, derrotar os talibãs. Agora, Obama vem dizer que isso não está feito, mas vai fazer-se até 2011. Mesmo os que dizem que acreditam, devem duvidar.

E Portugal? Qual é, agora, a justificação para lá continuar?

Se a resposta for solidariedade com os Aliados, aceita-se e certamente estamos, como até aqui, capazes de assumir as nossas responsabilidades.

As Forças Armadas Portuguesas são constituídas hoje por profissionais e contratados; pagos de modo aceitável quando em operações - cá nem por isso; razoavelmente equipados - embora com lacunas potencialmente graves; no Afeganistão, têm cumprido todas as missões atribuídas - embora tal não seja mostrado parecendo hoje que o "jornalismo de guerra" nacional se limita a acompanhar visitas VIP; o nível de empenhamento português naquele teatro de operações tem sido reduzido - talvez o País não tenha capacidade para mais; e inconstante - é estranho o "sobe e desce" de efectivos e tipologia de forças; não há falta de voluntários nem mesmo para as missões mais difíceis e perigosas - bem antes pelo contrário;

Pode-se então afirmar, do ponto de vista "técnico", que estão reunidas condições no mínimo razoáveis.

Não devemos no entanto alimentar ilusões, o impacto da participação portuguesa no combate ao terrorismo no Afeganistão é reduzida. Somos 100 dos 70 000, seremos, em Janeiro, 250 dos mais de 100 000 sob comando NATO.

Do Iraque onde mantínhamos uma presença simbólica na Missão da NATO, saímos, sorrateiramente, alegando questões de segurança enquanto os Aliados, também simbolicamente diga-se, lá permanecem, hoje.

Aquilo que Portugal é hoje no mundo e o modo como os outros povos nos consideram, deve-se também àquilo que os militares portugueses fazem "no terreno". E eles cumprem ordens! Se o poder político os manda avançar, avançam, se manda retirar, retiram. Independentemente de perigos, provações e até vergonhas.

No mínimo por solidariedade com os Aliados devemos cumprir a missão no Afeganistão até à data que vier a ser definida pela NATO. Para lá como para o Iraque marchamos em nome das alianças e não de qualquer outro interesse nacional, vital, como gostam de referir os teóricos das relações internacionais.

Convém não esquecer que no passado já necessitámos da solidariedade internacional para suportar os nossos objectivos políticos - em Timor-Leste, por exemplo. Isso foi alcançado, muito, graças ao empenhamento militar português na Bósnia nos anos anteriores, onde também não tínhamos, nem temos, qualquer interesse vital. Ali éramos, em 1996, 1000 dos 60 000 militares sob comando NATO.

Se para consumo interno, e bem, os dirigentes nacionais não poupam elogios aos militares que cumprem missões internacionais, é bom que saibam que para os outros países, o que conta são as acções e não a retórica.

Sair, precipitadamente, não deve ser opção.

Enviar um batalhão (600/700 efectivos do Exército e Marinha rotativamente) seria razoável para a nossa dimensão e capacidades. Em alternativa, caso a NATO tenha também esta lacuna, enviar um Destacamento Aéreo F-16 para aquele teatro de operações em concreto, significaria a demonstração de um novo patamar de sofisticação das Forças Armadas Portuguesas.

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Isso me parece uma boa brincadeira.Ora, 9 anos no Afeganistão, dizem que estão perdendo e que a derrota já é vista aos olhos, e... até 2011 vai ficar tudo bem, pelo menos em partes, transformando a derrota numa vitória.Não dá para entender...




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Re: Notícias de Afeganistão

#1107 Mensagem por P44 » Qui Dez 17, 2009 12:51 pm

já lá dizia o lincoln "podem enganar algumas pessoas todo o tempo , e todas as pessoas algum tempo, mas nunca poderão enganar todas as pessoas todo o tempo!"




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Re: Notícias de Afeganistão

#1108 Mensagem por P44 » Qui Dez 17, 2009 4:29 pm

efeitos da "aventura":::

UK MoD Details $2.4B in Cuts

By andrew chuter, LONDON
Published: 15 Dec 2009 15:38


Fast jets, surveillance aircraft, naval vessels, and an air base are among the casualties of the U.K. Ministry of Defence's new effort to make room for purchases of equipment for Afghanistan and balance its budget in 2010 and beyond. The cuts are expected to save the MoD around 1.5 billion pounds ($2.4 billion), although no official figures have been released.
detalhes:
http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =EUR&s=TOP




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Re: Notícias de Afeganistão

#1109 Mensagem por kurgan » Sex Dez 18, 2009 8:18 am

¿La guerra de Bush o la de Obama?

SANTIAGO CARRILLO 18/12/2009

No parece aventurado pensar que detrás del discurso de Obama sobre la nueva estrategia en Afganistán hay varias semanas de duro contraste entre el presidente y el Pentágono, en las que se ha llegado a un compromiso cargado de riesgos.

¿En qué se diferencia esta nueva estrategia de la de Bush? Es más probable que una nueva escalada en la guerra, con miles de muertos civiles, en vez de atraer a la población afgana, fortalezca a los talibanes y multiplique la participación de musulmanes de otros países. La implicación mayor de Pakistán al lado de Estados Unidos, ¿no compromete gravemente la estabilidad del Gobierno de este país, ya muy frágil?

En realidad, la nueva estrategia está construida sobre una simulación, un espejismo: que las tropas estadounidenses están en Afganistán apoyando a un Gobierno afgano. En esto reside la simulación porque, aunque Karzai sea originario de aquellas tierras, la verdad es que era un emigrante que vino en los furgones del Ejército norteamericano y que su Gobierno fue instalado por Estados Unidos.

EE UU acusa a Karzai y a sus auxiliares de ser corruptos. Pero, ¿de qué extrañarse? El ciudadano de un país ocupado que se pone al servicio del invasor no lo hace nunca por patriotismo, lo hace por dinero y cuanto más, mejor. La corrupción está en la naturaleza de ese tipo de gobierno, que no es afgano sino impuesto por EE UU. Es ese Gobierno de mercenarios el que está apoyando a EE UU aunque lo haga mal. La pantomima de elecciones representada en ese país bajo la ocupación, es parte del simulacro.

Mi impresión es que Obama ha sido forzado a aceptar la continuación de la guerra de Bush, que, a los ojos de muchos, empieza a ser la suya. Así, la lucha contra el terrorismo sigue siendo una guerra, como quería Bush, en la que cada día pueden apuntarse más países. Obama trata de que se impliquen más los de Occidente. Pero por Oriente también se extiende. Pakistán, que ya está implicado, corre el peligro de dar un vuelco que le sitúe enfrente. Y, atención a lo que puede pasar con Irán.

¿Hasta dónde puede llevar esta estrategia? Porque una nueva escalada en Afganistán para "terminar la guerra en 18 meses" va a hacerse procurando que la pérdida de vidas norteamericanas sea mínima, lo que significa que los daños colaterales, es decir, la pérdida de vidas de la población musulmana, incluidos mujeres, niños y ancianos, puede ser enorme. Esto provocará una reacción muy fuerte en todo el mundo musulmán y más allá, incluso en Estados Unidos y en Europa. La reciente crisis del Gobierno alemán es prueba de ello.

Obama puede perder así el apoyo de la izquierda americana y, si a esto se une el odio cerval de la derecha que está llegando ya a extremos delirantes, las formidables ilusiones despertadas en su país y en el mundo entero habrían sido sólo eso: ilusiones, sueños.

El golpe de timón que Obama se proponía dar a la política de Estados Unidos y, como consecuencia, a toda la política mundial corre el peligro de quedar sin efecto. Reconozco que cambiar profundamente el rumbo de una potencia como ésta, orientada largos años hacia un objetivo, la dominación mundial, es una tarea muy difícil. Se han ido creando poderes fácticos, ajenos a principios democráticos, muy potentes. Eisenhower, al abandonar la presidencia, llamó ya la atención sobre el "complejo militar-industrial": el Pentágono, los lobbies financieros e industriales, los múltiples servicios secretos habituados a la impunidad, los grandes medios de comunicación controlados por las finanzas. Todo esto constituye un poder enorme que puede anular los resultados de la voluntad popular.

Una estrategia militar salida de una transación entre dos criterios opuestos, como es ahora el caso de Afganistán, no suele dar resultado. Una guerra no suele conducirse así. Pero si además se basa en una simulación de la realidad, en la esperanza de que el sistema que corona Karzai deje de ser corrupto y pueda sustituir al Ejército de ocupación, y todo esto además en el plazo de un año, parece más bien una quimera. Si el Pentágono la ha aceptado, lo más probable es que piense obtener más refuerzos en 2011, cuando se compruebe que la nueva estrategia no ha modificado el panorama militar. Por cierto, que el panglosiano secretario general de la OTAN, más cerca del Pentágono que de Obama, advierte ya -corrigiendo a éste- que "transición no quiere decir estrategia de salida".

Treinta mil o 40.000 soldados no van a evitar un nuevo Vietnam. Hay que recordar que hace unas semanas 20.000 soldados paquistaníes iniciaban una ofensiva para limpiar de talibanes la frontera, operación que se consideraba muy importante. A los dos días ya no se ha vuelto a hablar más de ella ni de los 20.000 soldados.

¿Qué va a hacer Europa? En nuestro continente parece que muy pocos Gobiernos están encantados con la solución que se propone y la mayoría de los ciudadanos son contrarios a ella. Pero hay una inercia que consiste en respaldar siempre las iniciativas americanas, inercia que podría imponerse en la reunión prevista para el próximo 25 de enero. Sería un error en el que el Gobierno español no debería incurrir. Ya ha muerto demasiada gente en guerras sucias e injustas. Hay que evitar que la lucha contra el terrorismo sea la tercera guerra mundial como imaginaba Bush.

Santiago Carrillo, ex secretario general del PCE, es comentarista político.


http://www.elpais.com/articulo/opinion/ ... iopi_5/Tes




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Re: Notícias de Afeganistão

#1110 Mensagem por P44 » Sex Dez 18, 2009 10:30 am

Not Just Drones: Militants Can Snoop on Most U.S. Warplanes (Updated)

* By Noah Shachtman Email Author
* December 17, 2009 |
* 6:10 pm |
* Categories: Air Force

Tapping into drones’ video feeds was just the start. The U.S. military’s primary system for bringing overhead surveillance down to soldiers and Marines on the ground is also vulnerable to electronic interception, multiple military sources tell Danger Room. That means militants have the ability to see through the eyes of all kinds of combat aircraft — from traditional fighters and bombers to unmanned spy planes. The problem is in the process of being addressed. But for now, an enormous security breach is even larger than previously thought.

The military initially developed the Remotely Operated Video Enhanced Receiver, or ROVER, in 2002. The idea was let troops on the ground download footage from Predator drones and AC-130 gunships as it was being taken. Since then, nearly every airplane in the American fleet — from F-16 and F/A-18 fighters to A-10 attack planes to Harrier jump jets to B-1B bombers has been outfitted with equipment that lets them transmit to ROVERs. Thousands of ROVER terminals have been distributed to troops in Afghanistan and Iraq.

But those early units were “fielded so fast that it was done with an unencrypted signal. It could be both intercepted (e.g. hacked into) and jammed,” e-mails an Air Force officer with knowledge of the program. In a presentation last month before a conference of the Army Aviation Association of America, a military official noted that the current ROVER terminal “receives only unencrypted L, C, S, Ku [satellite] bands.”

So the same security breach that allowed insurgent to use satellite dishes and $26 software to intercept drone feeds can be used the tap into the video transmissions of any plane.

The military is working to plug the hole — introducing new ROVER models that communicate without spilling its secrets. “Recognizing the potential for future exploitation the Air Force has been working aggressively to encrypt these ROVER downlink signals. It is my understanding that we have already developed the technical encryption solutions and are fielding them,” the Air Force officer notes.

But it won’t be easy. An unnamed Pentagon official tells reporters that “this is an old issue that’s been addressed.” Air Force officers contacted by Danger Room disagree, strongly.

“This is not a trivial solution,” one officer observes. “Almost every fighter/bomber/ISR [intelligence surveillance reconnaissance] platform we have in theater has a ROVER downlink. All of our Tactical Air Control Parties and most ground TOCs [tactical operations centers] have ROVER receivers. We need to essentially fix all of the capabilities before a full transition can occur and in the transition most capabilities need to be dual-capable (encrypted and unencrypted).”

Which presents all sorts of problems. Let’s say a drone or an A-10 is sent to cover soldiers under fire. If the aircraft has an encrypted transmitter and the troops have an unencrypted ROVER receiver, that surveillance footage can’t be passed down to the soldiers who need it most.

“Can these feeds be encrypted with 99.5 percent chance of no compromise? Absolutely! Can you guarantee that all the encryption keys make it down to the lowest levels in the Army or USMC [United States Marine Corps]? No way,” adds a second Air Force officer, familiar with the ROVER issue. “Do they trust their soldiers/Marines with these encryption keys? Don’t know that.”

Since the top commander in Afghanistan, General Stanley McChrystal, issued strict new guidelines on the use of airstrikes, the United States has turned nearly every plane in its inventory into an eye in the sky. Sending video down to those ROVER terminals has become job No. 1 for most American air crews flying today.

And U.S. troops fighting in Iraq and Afghanistan have come to depend on the feeds. “For sure,” Lt. Col. Greg Harbin told the Los Angeles Times, “I would be dead without this technology.”

Still, some Air Force officers downplayed the significance of the ROVER’s security hole. “If you’re an insurgent, you need to know when and where [aircraft] are flying and then be within the line-of-sight footprint of the feed for any chance of successfully using the information real-time,” one officer writes. “This is much to do about nothing. You have bigger fish to fry.”

“The ranges on these signals is not very great, they are low-power and intended for line-of sight communications. A risk has been identified, [but] it poses limited immediate operational or tactical risk, and certainly does not outweigh the value of thee capabilities,” a second notes.

I have immense respect for both of these officers. But I’m not sure I buy their arguments. If real-time video feeds are valuable to U.S. troops, then it stands to reason that the footage is valuable to insurgent forces, as well. Either this is important data — and worth protecting — or it isn’t.

UPDATE: Some military drones are “particularly susceptible” to having their video tapped, a senior military officer tells Danger Room. That’s because these smaller unmanned aircraft — like the Shadow, Hunter, and Raven — broadcast their surveillance footage constantly and in every direction. All you have to do, basically, is stand within “line of sight” of the drone, and you can tap in. “It’s like criminals using radio scanners to pick up police communications,” the senior officer says.

Larger aircraft — both manned and unmanned — are a little less vulnerable. They can shut off their video feeds if no friendly forces are watching at the time. And they can “neck down” those omnidirectional signals a bit. So it’s more difficult to intercept the transmission. The officer contends that there have “not been any significant — not any impact — on operations as a result of this.”

Still, systems like the ROVER (and the Predator, for that matter) were “built to be cheap. They used commercial off-the-shelf hardware. We wanted to get stuff out there. So it’s not gonna be perfect,” the officer adds. “So yeah, if we’re broadcasting in the electromagnetic spectrum and you’re underneath the footprint, you can receive it. Duh-uhhhh.”

– Noah Shachtman, with Nathan Hodge
http://www.wired.com/dangerroom/2009/12 ... =Google+UK




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